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Gabriela Polidoro Lima
UX Designer & Content Writer

Não é novidade para ninguém que a internet transformou a forma como as marcas se comunicam com os seus clientes e, por conta disso, novas ferramentas e meios de potencializar essa relação vem surgindo a todo o momento. Mais e mais empresas recorrem a estratégias avançadas de Marketing a fim de gerar melhores resultados para os seus negócios.

Apostar numa aplicação própria tem sido um dos caminhos adotados por diversas marcas que, com essa ferramenta, procuram aprimorar a fidelização do cliente e aumentar o seu valor de presença na web. Se diferenciar em meio à avalanche de informações disponíveis e ainda gerar renda não é uma tarefa fácil e por isso é importante estar atento às tendências do mercado para escolher a melhor estratégia para a sua marca e o seu público.

Gabriela Polidoro Lima
UX Designer & Content Writer

Não é novidade para ninguém que a internet transformou a forma como as marcas se comunicam com os seus clientes e, por conta disso, novas ferramentas e meios de potencializar essa relação vem surgindo a todo o momento. Mais e mais empresas recorrem a estratégias avançadas de Marketing a fim de gerar melhores resultados para os seus negócios.

Apostar numa aplicação própria tem sido um dos caminhos adotados por diversas marcas que, com essa ferramenta, procuram aprimorar a fidelização do cliente e aumentar o seu valor de presença na web. Se diferenciar em meio à avalanche de informações disponíveis e ainda gerar renda não é uma tarefa fácil e por isso é importante estar atento às tendências do mercado para escolher a melhor estratégia para a sua marca e o seu público.

Aplicação própria – vale a pena apostar?

De partida é importante saber que desenvolver uma nova aplicação móvel é demorado e caro. Além do investimento de dinheiro e tempo, deve-se ter em mente que esse mercado já conta com cerca de três milhões de aplicações disponíveis na app store. Ao saber disso, as empresas devem explorar esse ambiente e estudar quais as opções já existentes, de que forma se diferenciar e se vale a pena mesmo investir em mais essa ferramenta para atrair e reter clientes. Se a escolha for realmente apostar, há de se gastar tempo para perceber os desejos do seu cliente, as suas necessidades para, só então, desenhar uma solução que seja o ideal para ele.

78% dos clientes que possuem um smartphone usaram a aplicação própria de uma loja para realizar compras.

Conheça outras estratégias relacionadas a aplicações próprias:

1 – Omnichannel

Essa estratégia de conteúdo entre canais é utilizada por organizações para melhorar a experiência do utilizador e garantir melhores relacionamentos nos pontos de contato. A ideia é integrar todos os canais disponíveis, de modo inter-relacionado e assim permitir o cliente iniciar a sua comunicação com a empresa por um canal e continuar por outro.
Um exemplo prático dessa estratégia é quando um cliente inicie uma compra no website da empresa, tira dúvidas do produto desejado no webchat, encaminha o seu comprovativo de morada por e-mail e finaliza a compra numa ligação de voz, e o mais importante, sem ter de reiniciar a conversa ou repetir informações já fornecidas.

As vantagens de aplicar essa estratégia são:

  • Proporcionar uma experiência de qualidade independentemente do meio escolhido pelo cliente;
  • Melhorar o relacionamento e aumentar a fidelidade à marca;
  • Ajudar a manter o valor percebido da empresa no mercado.

Para garantir os melhores resultados é importante:

  • Garantir que todos os canais atuem com simplicidade e transparência;
  • Unificar os critérios de resolução e adaptar-se às demandas dos clientes;
  • Alinhar o tom de voz: os valores da marca devem estar presentes, ou seja, a cultura de atendimento da empresa deve ser revista e moldada para sustentar essa iniciativa.
Fonte: Mercado & Consumo

 

Web to app – conheça a ferramenta da Google

Outra forma de melhorar a experiência no universo web é redirecionar o utilizador diretamente à página desejada. Para facilitar isso, a Google oferece uma ferramenta que permite que isso aconteça de forma rápida e fácil. Através de anúncios na internet, a Web to app leva o cliente diretamente à página desejada, dentro da app.

Além de guiar o utilizador e impedir que ele “se perca” pelo caminho, é possível também medir as ações de conversão como compras, inscrições e assinaturas, o que permite o rastreio e a otimização da performance dos anúncios online.

As principais vantagens da ferramenta da Google são:

  • Proporciona experiências melhores aos usuários através de links diretos o que possibilita a integração perfeita entre Web e app;
  • Oferece taxas de conversão em média duas vezes maiores para cliques em anúncios na app, em relação ao site móvel;
  • Otimiza a performance das campanhas e anúncios a fim de manter os utilizadores de maior valor sempre conectados, além de gerar mais conversões.

2 – Exclusividades para novos clientes

Quando finalmente um novo utilizador faz o download da app, a empresa tem um momento único de oferecer uma excelente primeira impressão. Para impressionar e imediatamente reter esse novo cliente, frequentemente as empresas oferecem facilidades exclusivas, descontos, promoções, informações privilegiadas e outros benefícios que somente estão válidos aos novos utilizadores.

83% dos retalhistas dos Estados Unidos concordam que os clientes da sua aplicação própria tendem a fazer mais compras em comparação aos clientes que não usam e até 87% concordam que esses utilizadores são mais leais e têm maior lifetime value.

Campanhas pagas também podem ser um bom caminho para informar aos utilizadores que a sua marca/empresa oferece uma app própria como canal alternativo e assim direcioná-lo diretamente para lá.

A Amazon, por exemplo, divulgou que 45% da atividade dentro da sua aplicação tem origem da instalação paga. Dessa forma, pode-se afirmar que apostar nessa estratégia ajudou a empresa a impulsionar o aumento de 17 pontos percentuais do seu share em e-commerce entre 2016 e 2021.

3 – Retenção de dados

Obter uma boa base de dados possibilitando assim uma experiência ainda mais personalizada, permite que os utilizadores acedam a app com mais frequência. Exigir que a cada acesso ele tenha que inserir os seus dados deixa a experiência repetitiva e cansativa.

O público jovem, especialmente, deseja uma experiência com menos atrito ao fazer uma compra. Um estudo global recente, revela que as gerações Z (45%) e Millenials (48%) são significativamente mais propensas a dizer que ter suas informações de conta e pagamento já arquivadas é importante para sua decisão de comprar, além de torná-la mais regular. Se considerarmos que a Geração Z representa quase 30% da população global, essa faixa etária torna-se o principal target para essas estratégias digitais.

Mas para manter essa relação cada vez mais próxima é imprescindível ter transparência na comunicação. É essencial que a empresa deixe claro de que forma as informações obtidas serão utilizadas, bem como mostrar como essa troca de informações proporcionará uma experiência mais leve, fácil e personalizada. E, finalmente, em troca do valor fornecido aos seus usuários, incentive-os a criar uma conta no aplicativo e fazer login.

Uma vez estabelecida essa relação de confiança, as informações retidas podem gerar dados analíticos que poderão impulsionar ainda mais o crescimento da marca e da própria app, além de melhorar cada vez mais a experiência do utilizador ao utilizá-la.

Fonte: Medium

 

Depois de apostar nessa ferramenta, faz parte, então, das estratégias de marketing, planear de que forma ela será divulgada e qual a melhor forma de explorar esse canal para atrair adeptos e, consequentemente, impulsionar os ganhos.

Há diversas estratégias que podem ser utilizadas: gamificação, geolocalização, publicidade paga em redes sociais, uso de notificações push, entre outras, tudo vai depender do conceito da marca, dos objetivos da app e do budget, claro.

A razão mais importante de promover a aplicação é alcançar todos os utilizadores de smartphones em potencial e fazer com que todos saibam que a sua marca também possui esse canal de comunicação. Com várias aplicações em movimento no mercado, existe a possibilidade de eles não o detectarem na loja de aplicativos.

Perspectiva do utilizador

Ao analisar essa estratégia pela ótica do utilizador, os principais benefícios identificados podem ser:

  1. Mobilidade – o que antes exigia um portátil, hoje pode ser feito e acedido em qualquer lugar através do telemóvel.
  2. Agilidade – se o acesso está mais fácil, as respostas vêm de forma mais rápida. Rapidamente os utilizadores podem esclarecer dúvidas, obter informações e até resolver pequenas questões, a depender da app.
  3. Proximidade – o user sente-se mais próximo da marca, como se estivesse dentro da casa dela. Se dentro da app ele tiver uma boa experiência isso o fará sentir “bem recebido” o que, facilmente fará com que ele volte com frequência e utilize cada vez mais a app.
  4. Confiabilidade – o utilizador tem a sensação de que, por estar dentro de um canal próprio da marca, as informações são mais verdadeiras e confiáveis, ele sente que está num ambiente seguro, deixando-o mais confortável em fornecer dados pessoais e realizar transações financeiras, por exemplo.

Reforçar cada vez mais esses valores ao utilizador fortalece a relação entre ele e a marca. Os dois lados ficam a ganhar.

Fonte: blog.7comm

 

Pode-se concluir então que, à medida que as expectativas do consumidor aumentam e as experiências online e offline ficam mais conectadas, é essencial que os profissionais de marketing adaptem-se à novas estratégias, mais eficazes.

A importância do marketing de aplicações móveis não pode ser ignorada, especialmente num mundo onde quase tudo está disponível no telemóvel, com apenas um toque de distância do seu dedo. E se os utilizadores passam cada vez mais tempo nesse dispositivo, maiores devem ser as formas de construir relacionamentos diretos entre marca e cliente.

Adotar essa estratégia, com uma abordagem bem elaborada, pode ser uma maneira prática e eficiente para encantar consumidores, gerar vendas e elevar o negócio a outro patamar.