Inteligência Artificial e Machine Learning

Gabriela Polidoro Lima
UX Designer & Content Writer

Vivemos numa nova era tecnológica, onde, a cada dia, novos produtos e ferramentas são criadas para tornar a vida e o trabalho mais eficiente, mais rápido, mais prático e mais fácil. O desenvolvimento de novos softwares produz um número elevado de ferramentas e tecnologias que permite conseguir mais com menos.

A tecnologia tem visto mais mudanças durante os últimos 12 meses do que no total dos últimos 10 anos, isso graças a um disruptivo fator: Inteligência Artificial. E se 2023 foi o ano de consolidação, 2024 será o da Operacionalização. 

Gabriela Polidoro Lima
UX Designer & Content Writer

Vivemos numa nova era tecnológica, onde, a cada dia, novos produtos e ferramentas são criadas para tornar a vida e o trabalho mais eficiente, mais rápido, mais prático e mais fácil. O desenvolvimento de novos softwares produz um número elevado de ferramentas e tecnologias que permite conseguir mais com menos.

A tecnologia tem visto mais mudanças durante os últimos 12 meses do que no total dos últimos 10 anos, isso graças a um disruptivo fator: Inteligência Artificial. E se 2023 foi o ano de consolidação, 2024 será o da Operacionalização. 

 

Inteligência Artificial (IA)

A Inteligência Artificial (IA) é um software de computador que imita as habilidades cognitivas humanas para realizar tarefas complexas que historicamente só poderiam ser realizadas por humanos, como tomada de decisões, análise de dados e tradução de idiomas.

Em outras palavras, é um código em sistemas de computador explicitamente programado para executar tarefas que requerem raciocínio humano. Embora as máquinas e os sistemas automatizados sigam um conjunto de instruções e as executem sem alterações, os que utilizam IA podem aprender com as suas interações para melhorar o seu desempenho e eficiência.

Se por um lado IA é a ciência alargada de reproduzir as capacidades humanas, Machine Learning é um subconjunto específico de IA que treina uma máquina para poder aprender. Ou seja, é um método de análise de dados que automatiza a construção de modelos analíticos. É um ramo da Inteligência Artificial baseado na ideia de que os sistemas podem aprender através dos dados, identificar padrões e tomar decisões com uma reduzida intervenção humana. 

Sabemos que a tecnologia avança sempre com o objetivo de melhorar e facilitar a vida das pessoas e quando analisamos esses avanços por uma perspetiva profissional, mais especificamente o desenvolvimento de códigos, percebemos que os benefícios são ainda mais impactantes. Além de facilitar e agilizar a sua criação, essas técnicas permitem que a programação se torne mais acessível não especialistas também pois automatiza tarefas como escrita, sintetização, verificação, testes e manutenção. 

E se a Inteligência Artificial está a desempenhar um papel revolucionário na forma como a sociedade exerce as suas atividades, na programação não é exceção. Profissionais para área de desenvolvimento podem tornar-se ainda mais eficientes se souberem aplicar, na prática, os benefícios das novas tecnologias, além de colaborar com os sistemas e aproveitar os seus insights e automatizações.

Outros benefícios:

Automatização de tarefas

Tarefas repetitivas e monótonas podem ser facilmente automatizadas, criando mais tempo para
aquelas de maior valor, como o desenvolver algoritmos e resolver problemas complexos.

Otimização de processos

Algoritmos de IA podem analisar o desempenho de aplicativos, identificar gargalos e sugerir melhorias. Isso permite a otimização dos códigos, maior eficiência do software e ainda ajuda na gestão de projetos e alocação de recursos de forma eficiente.

Assistência nas decisões

Fornecer insights valiosos durante a análise de um grande volume de dados é um grande auxílio para as tomadas de decisão. Por exemplo, determinar quais recursos devem ser priorizados, com base no feedback dos utilizadores e na análise de dados de uso.

Aprimoramento da segurança

Automatizar a detecção de pontos vulneráveis e identificar atividades suspeitas e ataques cibernéticos.

Mas, na prática, como os algoritmos de Machine Learning podem ser aplicados?

Já é possível identificar muitos exemplos da aplicação de Machine Learning no nosso quotidiano e muitos setores já estão a ser impactados por essa tecnologia.

Entretenimento e Multimédia

– Plataformas de streaming: utilização de algoritmos de recomendação para sugerir programas e filmes aos espectadores.
– Redes sociais: recomendação personalizadas através de pesquisas, tempo de tela e curtidas.

Saúde e Medicina

– Doenças: identificação de doenças, diagnósticos mais precisos e melhoria de tratamentos.
– Exames: análise de imagens médicas (raios-X e ressonâncias magnéticas) e identificação de anomalias com mais assertividade.
– Análise de dados: detecção de tendências e riscos de saúde através da análise de dados de um grande número de pacientes, permitindo intervenções de saúde pública mais eficazes.

Finanças

– Detecção de fraudes e análise de riscos: identificação de padrões suspeitos de transações financeiras para proteger as instituições e clientes.
– Previsão de tendências de mercado: maior assertividade e segurança ao tomar decisões sobre investimentos.

Processamento de linguagem natural (PLN)

PLN é uma subárea do Machine Learning que converte informações de bancos de dados de computadores em uma linguagem compreensível ao ser humano.
– Conversão automática de informações: corretor automático do telemóvel, tradução de idiomas, assistentes virtuais e chatbots.

Em 2011 os Assistentes Virtuais ficaram conhecidos com o lançamento da Siri, pela Apple. Desde então, outros exemplos apareceram no mercado, o que ajudou a tornar-se popular e ganhar mais espaço na casa das pessoas. Um assistente virtual nada mais é do que um software desenvolvido para executar comandos por voz ou escritos. Eles aprendem a compreender os padrões de voz, a forma como as palavras são ditas, e entregam o melhor resultado para o comando que foi dado. E podem estar conectados aos telemóveis, lâmpadas, frigoríficos ou ecrãs de televisão.

Internet das Coisas (IoT) é o nome dado a integração entre esses produtos e a internet, ou seja, eles funcionam quando conectados ao wi-fi e podem ser utilizados de forma remota.
Alguns exemplos disponíveis no mercado:
– Alexa, da Amazon: lançada em 2014 como uma “inteligência artificial controlada por voz”, ela atende a comandos para tocar músicas, ler notícias e diminuir o brilho das lâmpadas.
– Cortana, da Microsoft: lançada no mesmo ano, é descrita como uma assistente de produtividade que “ajudará a economizar tempo e se concentrar no que é mais importante”.
– Siri, da Apple: a primeira versão lançada, ainda em 2011, com uma tecnologia mais simples, mas atualmente é capaz de fazer tarefas complexas por comandos de voz.

Mas a importância desses produtos vai muito além de atender aos comandos que lhes são dados, eles oferecem um papel essencial quando se trata de acessibilidade para pessoas com deficiência. Ampliar a autonomia e executar tarefas que antes poderiam parecer desafiadoras, são alguns dos benefícios. Além disso, realizar pedidos de socorro em situações de perigo pode ser muito mais fácil e seguro quando se utiliza esse tipo de tecnologia. Uma grande vantagem!

Capazes de criar textos, imagens e vídeos a partir de comandos, com velocidade e qualidade impressionantes, os chatbots são ferramentas de Inteligência Artificial generativa. Os mais populares disponíveis atualmente são:
Merly.ai, o assistente de IA: ajuda os programadores a entender, corrigir e manter código complexo, enquanto fornece informações, rastreamento e resumos sobre a qualidade do código.
GitHub Copilot, o AI pair programmer: sugere código e funções em tempo real. Segundo a própria GitHub, esta ferramenta oferece impacto real na produtividade e felicidade das equipas de desenvolvimento de software.
OpenAI Chat GPT, o chatbot: gera fragmentos de código em várias linguagens de programação com base em exemplos imediatos. O código gerado é mantido em contexto na conversação e pode ser alterado, melhorado ou corrigido durante o processo, simulando a interação com um verdadeiro ser humano.

É importante ressaltar que, embora essas aplicações tragam benefícios significativos, também levantam questões éticas e de privacidade que precisam ser abordadas de maneira cuidadosa. A exploração responsável de recursos deve estar no centro do desenvolvimento de sistemas e não envolve apenas considerações morais, mas também a prevenção de impactos negativos e a garantia do desenvolvimento benéfico.

Alguns dos principais desafios éticos relacionados à Inteligência Artificial:
Tendências e discriminação: Os algoritmos são treinados com base em dados existentes e podem conter preconceitos e discriminações embutidas, levando a decisões injustas e desigualdades sociais.
Privacidade e segurança: Com a coleta massiva de dados, a IA pode causar a violação da privacidade das pessoas através do uso indevido de informações pessoais.
Responsabilidade e transparência: A opacidade dos sistemas de IA pode dificultar a atribuição de responsabilidades em caso de erros ou acidentes causados por máquinas inteligentes.
Desemprego tecnológico: A automação impulsionada pela IA pode levar ao deslocamento de empregos tradicionais, incentivando uma abordagem ética para o reemprego e a requalificação da força de trabalho.
Autonomia das máquinas: Com o avançar da IA surge a possibilidade de máquinas autônomas tomarem decisões críticas sem intervenção humana, levantando questões sobre ética.
Manipulação de informação: Disseminação e criação de informações falsas e manipulação de conteúdos podem ser feitas através de IA.
Relação humano-máquina: À medida que as máquinas se tornam mais inteligentes e interativas, torna-se relevante pensar na questão da empatia e ética nas relações entre humano e máquina.

A fim de minimizar o impacto desses desafios, pode-se adotar medidas como:
Garantir a diversidade nos dados para treinar algoritmos a serem diversos e representativos da sociedade.
Desenvolver sistemas transparentes permitindo que os utilizadores entendam como as decisões são tomadas.
Estabelecer regulações e normas éticas para orientar o uso responsável e proteger os direitos individuais.
Educar e conscientizar sobre as questões éticas para promover o uso consciente e responsável.
Trabalhar de forma colaborativa ao abordar questões éticas entre empresas, governos, instituições académicas e sociedade civil.

O futuro está profundamente entrelaçado com a IA, e aqueles que abraçam essa parceria estão destinados a se tornar os programadores mais eficientes e bem-sucedidos de amanhã. Uma nova era tecnológica se aproxima e terá um tremendo impacto na indústria de TI, por isso, a adoção e adaptação a essa mudança posicionará muitos profissionais e organizações para o sucesso digital nos próximos anos.

Fontes das imagens:
Imagem Machine Learning
https://www.linkedin.com/pulse/machine-learning-qual-o-seu-papel-da-sociedade-t%C3%A2nia-marante/?originalSubdomain=pt

Imagem Chatbots
https://itforum.com.br/noticias/7-mitos-sobre-chatbots-e-assistentes-virtuais/

Imagem AI
https://blog.axians.pt/machine-programming-ia-no-desenvolvimento-de-software

Imagem Ética
https://medium.com/data-hackers/explainable-ai-extraindo-explica%C3%A7%C3%B5es-e-aumentando-a-confian%C3%A7a-dos-modelos-de-ml-3a89b7b5a584

A Inteligência Artificial ao serviço da criação de conteúdos

Sandra Caravana
Copywriter

Prós e contras de 9 ferramentas de IA na criação de conteúdo 

Criadores/as de conteúdo, copy e content writers, designers, músicos e tudo e tudo e tudo… o fim está próximo!

Está?

Não. Podem respirar.

Sandra Caravana
Copywriter

Prós e contras de 9 ferramentas de IA na criação de conteúdo 

Criadores/as de conteúdo, copy e content writers, designers, músicos e tudo e tudo e tudo… o fim está próximo!

Está?

Não. Podem respirar.

Nos últimos anos, a Inteligência Artificial (IA) tem vindo a desempenhar um papel cada vez mais importante na criação de conteúdos para várias plataformas e canais. 

Com a ajuda de algoritmos e aprendizagem automática e deep learning, a IA permite que as empresas produzam conteúdos personalizados e relevantes em grande escala. 

Tudo o que é feito/criado/alterado com os pressupostos de IA tem como objetivo criar máquinas e/ou software que pudessem realizar tarefas que normalmente requeriam inteligência humana. 

Nos anos 60 e 70, a IA experimentou um grande progresso, com o desenvolvimento de linguagens de programação especializadas para a criação de sistemas de IA e a criação de programas que podiam jogar xadrez e resolver problemas matemáticos complexos. 

Mudando de século, transcendemos de jogos para assistentes virtuais: Siri, Alexa e Google Assistant (aqui só não foram criativos a escolher o nome).

Fonte: Tek4life

 

Hipócrita seria dizer que somos contra a IA. 

Quantas opções tem a sua máquina de lavar roupa? E o seu aspirador, já anda sozinho? 

É a evolução natural do mundo, por vezes assustadora, por vezes cheia de potencial e esperança. Principalmente no mundo da medicina.

Mas no mundo dos criadores de conteúdo: será creepy ou promissor?

Criadores de conteúdo: nova profissão?

Sim.

Mas então o que é conteúdo? 

O conteúdo é rei. 

Criar conteúdo para o mundo digital passa por criar textos, imagens, vídeos, áudio ou juntar todas estas formas de comunicação. E isto é tudo feito com um objetivo: publicidade, informação e/ou entretenimento. 

São estas ferramentas de comunicação que nos fazem comprar um artigo, aderir a um serviço, aumentar o nosso conhecimento (tendo preferencialmente uma plataforma de fact checking, mas isso são outros quinhentos) ou nos fazem rir. 

Vejamos o exemplo dos podcasts:

Por definição, podcast é um conteúdo em áudio, semelhante a um rádio. A diferença é que está disponível para ouvir quando o/a utilizador/a quiser, pois não exige ser em direto. Podemos dizer que têm na sua base o conceito de audio marketing. Em Portugal, é usado essencialmente para entrevistas, mas há quem use esta plataforma para aulas, desabafos e até auxiliares de meditação. Seja para que objetivo for, é um sucesso. O que é que sucede? Os criadores de conteúdo decidiram transcender o podcast para a plataforma de vídeo. Assim, raro é o podcast de entrevistas que não seja filmado e possa ser visualizado no YouTube.

Mas esta viagem não tem só um sentido: há rubricas de rádio e programas de TV que disponibilizam o seu conteúdo para podcast

Cabe também aos criadores de conteúdo perceber em que plataformas faz sentido estar. E de uma boa análise, cresceu o sucesso dos podcast. Até porque se podem ouvir no carro, atrevendo-me a dizer que é uma questão de UX – ouvimos e conduzimos.

Fonte: Pixabay

E como divulgamos um podcast de uma entrevista de uma hora, com vídeo no YouTube, nas redes sociais? Criando publicações com short videos – quando estes fazem parte da estratégia. Mas é preciso estratégia para fazer um podcast? Sim. E um script também. Mesmo que as perguntas não sejam combinadas (como numa entrevista política), o fio condutor de qualquer conversa tem de ser estável para que ninguém comece a divagar. 

Tudo isto é conteúdo, incluindo o script. Mais a edição do áudio e do vídeo. Bem, isso é conteúdo e talento.

Para ter o nosso episódio de uma hora ‘no ar’, são necessárias 24h de edição, filmagens e escrita. Se ao menos existisse algo que otimizasse esse tempo…

Há. Chama-se Inteligência Artificial. A missão da IA é poupar tempo. Fazer as coisa mais rápido – não necessariamente melhor. 

Sim, a conversa do momento, só que não é do momento.

homem sem rosto Fonte: Pixabay

 

Quem se lembra do Facebook? Pois, está assente na IA. 

O Facebook revolucionou as relações digitais porque não existia nada assim. Nem o mirc. Tudo o resto, tudo o que veio após Facebook, mesmo Instagram, tem por base a mesma estratégia digital, algo a que estamos habituados/as a chamar algoritmo – esse demónio! 

A noção de redes sociais possibilitou um rebranding ao marketing.

publicidade antiga 7upFonte: 7Up

Hoje, fazemos publicidade usando #pub, com vídeos na vertical com 15 segundos, máximo. Deixem nos comentários a melhor publicação de vendas que viram no Instagram. 

Há plataformas/ferramentas/sites/aplicações para ajudar a criar qualquer tipo de conteúdo. 

Os mais famosos auxiliares de criação de conteúdo são:

ChatGTP 

Desde o seu lançamento no final de 2022, o Chat mais famoso evoluiu bastante, podendo agora criar tabelas enquanto conversa connosco. Já estão disponíveis alguns cursos de ChatGPT, para tirarmos partido de todas as suas funções. A ferramenta é altamente intuitiva (até o WhatsApp pode ser mais difícil de explicar aos nossos avós), mas há sempre aquele truque ou atalho que justifique dar formação. Também já se pode encontrar à venda template de prompts, adequados a cada objetivo: vendas, criação de conteúdo escrito… Para saber mais sobre esta ferramenta, link na bio. Estou a brincar! O ChatGPT usa a tecnologia subjacente a muitas das ferramentas deste artigo.

Para os/as criadores/as de conteúdo: conseguem fazer o copy de 10 publicações em menos de 10 minutos. Muito útil para vender algum produto ou serviço, com ou sem #pub. 

Cool, but… Podemos dar um nome ao chat? António Pedro, por exemplo. Trate o ChatGPT como um amigo que chegou agora do Luxemburgo: é preciso dar contexto para que as 10 publicações não sejam iguais. As mais criativas agências de publicidade gostam de pessoas… criativas. Dizem por aí que já existem aplicações que detetam textos escritos por IA. Ou seja, uma ferramenta de IA para detetar uma criação de IA. 

CANVA 

Já não há um estudante neste país que use o PowerPoint. O Canva é o melhor amigo do/a criador/a de conteúdo que não é designer. E mesmo para os designers, faz um jeitinho de ter conta no site – nem que seja para inspiração. São muitos os cursos que ensinam todas as ferramentas e ferragens do Canva, truques e dicas. 

Para os/as criadores/as de conteúdo: não precisam de ter qualquer formação em design. 

Cool, but… Quem usa Canva, reconhece os templates. As publicações patrocinadas sem personalização parecem todas iguais. O melhor será mesmo investir num plano PRO. Vale bem a pena quando tem edições de imagem para fazer.

STABLE DIFFUSION

Prompts para imagens. Um Pixabay evoluído. 

Para os/as criadores/as de conteúdo: quando os bancos de imagens não respondem aos objetivos, estas plataformas de IA respondem. 

Cool, but… Não tem uma usabilidade intuitiva. 

DALL-E

Uma imagem que parece um desenho, uma obra de arte! É espantosa a qualidade das imagens criadas por esta ferramenta. A nova versão altera o tamanho e formato das imagens, conseguindo assim usar a mesma imagem. Pode usar um formato quadrado e pedir para expandir para um formato retangular. Há espaço para preencher? A Dall-E trata do assunto. 

Para os/as criadores/as de conteúdo: permite a geração automática de imagens altamente personalizadas e criativas com base em descrições de texto. Estas imagens altamente personalizadas e criativas podem ser usadas para uma variedade de fins, como ilustrar histórias, criar anúncios ou gerar conteúdo de marketing.

Cool, but… É só cool. Irá ser usada para ilustrar livros infantis? Fazer poster de filmes? Talvez. 

Ever wish the “Mona Lisa” was a bit bigger? The image generator DALL-E can handle that. The outpainting feature expands images, using AI to expand the edges of an image. 

SOUNDRAW

Quem diz criar imagens, diz criar música. 

Para os/as criadores/as de conteúdo: acabaram-se as stories bloqueadas por causa dos direitos de autor. Pode ser um auxílio para muitos músicos com menos recursos, tal como o YouTube. Pode criar o jingle do seu podcast

Cool, but… Ficará tudo demasiado computadorizado? 

UNREALPERSON

E se imagens não reais criassem pessoas não reais? E gatos? A internet adora gatos. #thispersondoesnotexis 

Os rostos são o resultado de imagens criadas por IA, pelo que se pode certificar de que esta pessoa não existe. É semelhante em funcionalidade a um cérebro humano enquanto tenta lembrar e imaginar a rapariga ou o rapaz que viu no mês passado.

Para os/as criadores/as de conteúdo: perfeita para quem não se quer expor. Carlos, já pensaste nisto? 

Cool, but… Não faz lembrar aquele filme?

Fonte: Filme Her

CapCut

À imagem do Canva, este editor de vídeo parece básico, mas… cria legendas automáticas. Não perfeitas, mas quase lá. Faz mil e uma outras coisas, mas esta funcionalidade tão importante está à distância de um click (perdoem-me o clichê). Torna tudo logo tão mais inclusivo. 

Para os/as criadores/as de conteúdo: é o editor de vídeo perfeito para dummies. 

Cool, but… Será que sou a única a precisar muito mais de uma formação para edição de vídeos do que para usar o ChatGPT?

MURF

Já temos imagens e música artificiais, agora temos vozes. Este serviço sofisticado pode criar um discurso com sons muito naturais a partir de texto em 120 vozes e 20 línguas. A mais recente atualização é o Voice Cloning, onde o serviço irá tentar clonar vozes humanas.

Para os/as criadores/as de conteúdo: uma grande ajuda para a locução de vídeos. 

Cool, but… É importante que tenha qualidade. Caso contrário, o sentimento que um computador está a falar connosco pode arruinar as métricas de um ad

linguagem e comunicação inclusiva Fonte: Pexels

DeepL

Apresenta-se como o melhor tradutor do mundo. Bem… é de facto melhor que o Google Tradutor. 

Para os/as criadores/as de conteúdo: facilita o acesso à informação.  

Cool, but…ter um/a amigo/a tradutor seria o ideal. 

Para pesquisar mais tarde:

Análise de hashtags no instagram e Twitter: Hashtagify – mas vou só criar aqui o pânico com a ideia que o uso de # não afeta o alcance. 

Testar e avaliar títulos: Headline Studio 

Correcção gramatical e ortográfica: Grammarly 

Na vertente da comunicação inclusiva, podemos usar a NaturalReader para ler textos em fotografias, pdf e até e-books.

O que têm em comum todas estas ferramentas? Elas evoluem através do deep learning

Deep learning é uma área da IA que se concentra no desenvolvimento de algoritmos capazes de aprender a partir de grandes conjuntos de dados e, em seguida, aplicar esse conhecimento para realizar tarefas específicas.

Estas redes neurais profundas são projetadas para imitar a forma como o cérebro humano funciona, aprendendo e ajustando os seus parâmetros à medida que se processam grandes quantidades de dados. Com o tempo, a rede neural é capaz de identificar padrões e características em dados complexos, permitindo que ela faça previsões ou classificações precisas em novos dados.

Agradecemos ao deep learning, ou redes neutrais, pela Siri, pelo reconhecimento de vozes, pelo reconhecimento facial e por todas as aplicações e ferramentas mencionadas neste artigo.

ligações do cérebroFonte: TechTalks

Cool, but…
O Facebook nasceu com o objetivo de unir pessoas, aproximar estudantes, melhorar as relações humanas através de uma rede no computador. Ninguém imaginou, na altura da sua criação, que iria ser usado como disseminador de fake news. Se não somos cautelosos ao introduzir os inputs e prompts em sistemas de tradução e criação de textos, o resultado pode ser catastrófico.

Para uma reflexão inquietante, mas cómica, sugiro que veja este vídeo na sua pausa de almoço.
Alguns parágrafos deste texto foram escritos pelo ChatGPT. Desafio a descobrirem quais.