Social Media Manager: responsabilidades, tarefas e ferramentas

o que faz um social media manager
Sandra Caravana
Copywriter

Um Social Media Manager é responsável por desenvolver estratégias para aumentar os seguidores, criar e supervisionar campanhas, produzir conteúdo, analisar dados e comunicar com os principais stakeholders da empresa.

Sandra Caravana
Copywriter

Um Social Media Manager é responsável por desenvolver estratégias para aumentar os seguidores, criar e supervisionar campanhas, produzir conteúdo, analisar dados e comunicar com os principais stakeholders da empresa.

o que faz um social media manager

Um SMM é responsável por criar a estratégia de conteúdo e aumentar o envolvimento entre clientes e a empresa nas redes sociais. É essencial ter skills de um bom contador de histórias, sensibilidade para o design e a capacidade de analisar o que agrada (ou não) ao público.

As redes sociais tornaram-se imprescindíveis para o crescimento de qualquer negócio. É uma montra grátis, perfeita para angariar mais visibilidade e, consequentemente, clientes.

social media manager e as redes sociais

O que um Social Media Manager deve saber antes de começar a trabalhar

Estado da arte
Um Social Media Manager deve estar atento a tudo o que acontece no mundo digital e das redes. Não só às trends no que diz respeito a conteúdos, mas também à big picture: estar atento e saber interpretar as notícias, regulamentos e relatórios que são publicados sobre o tema, como é o caso do DataRePortal.

Conhecer as redes sociais
O termo redes sociais é um conceito umbrella: engloba todas as plataformas sociais digitais, não obstante de serem todas diferentes. Cada rede social tem as suas particularidades e públicos diferentes. É necessário conhecimento de usabilidade de cada rede para decidir quais as redes que determinada marca irá usar na sua estratégia de comunicação digital.
Espírito crítico quer-se em qualquer profissão.

Planeamento estratégico
Capacidade de desenvolver um plano estratégico de longo prazo que alinhe os objetivos de social media com os objetivos de negócios da empresa é o objetivo a longo prazo de um Social Media Manager.

Conhecer o público-alvo e persona
Um Social Media Manager sabe que não se faz conteúdos para todas as pessoas, todos os interesses, todos os desejos e que cure todas as dores num só espaço ou numa única publicação. A mesma marca pode ter públicos-alvo diferentes e personas… muitas!

Tendências de Mercado
Manter-se atualizado com as últimas tendências e tecnologias emergentes no campo das redes sociais e marketing digital, para aplicar as melhores práticas e inovações nas estratégias de social media.

ferramentas de um social media manager

O que faz um Social Media Manager?

Criação de conteúdo apelativo
Criar um calendário editorial das marcas, com conteúdo que seja visualmente atraente, informativo e envolvente. Isto inclui a produção (ou idealização) de textos, imagens, vídeos e outros formatos.

Análise e interpretação de dados
Ser capaz de analisar métricas e dados de desempenho para avaliar a eficácia das campanhas (orgânicas e de performance) e ajustar estratégias conforme necessário.

Gestão da comunidade
Saber como interagir com a comunidade online de maneira eficaz, respondendo a comentários, mensagens e gerindo o feedback de maneira positiva para fortalecer a relação com os seguidores. Cada vez mais, as redes sociais servem para namorar os possíveis clientes, tornando-os parte da vida da marca. É graças a uma boa gestão da comunidade que tantas marcas usam a prova social (testemunhos dos seus clientes) como o seu grande argumento de venda.

Gestão de crises
Preparar-se para lidar com situações de crise nas redes sociais, incluindo como responder a críticas negativas, reclamações e crises de credibilidade e reputação.
Nem toda a publicidade é boa publicidade. Ou será que…?

Skills de um Social Media Manager

Gestão
Um bom gestor mantém a equipa alinhada com os objetivos da empresa e/ou marca e utiliza ferramentas apropriadas para acompanhar a estratégia e as metas.

Conhecimentos de SEO e campanhas de anúncios
Dominar técnicas de SEO e gestão de campanhas pagas, como Google Ads e Meta Ads, é crucial para melhorar os resultados orgânicos e pagos. O SMM deve saber onde investir, como definir orçamentos e otimizar campanhas para obter a melhor performance e visibilidade.

Criatividade e inovação
Ser capaz de pensar fora da caixa e trazer novas ideias e abordagens para manter o conteúdo fresco e interessante, diferenciando a marca no meio digital.

o que faz um smm

SMM em ação: as ferramentas e plataformas essenciais

O SMM é o responsável por construir a identidade digital da marca. Transmite a sua visão e os seus valores, interage ativamente com o público, gere a reputação online e ajustam as estratégias conforme surgem novas tendências e tecnologias. Para isto tudo, precisam de ajuda, também ela digital:

Ferramentas de gestão de redes sociais
Para agendar, publicar, gerir e acompanhar conteúdos em várias plataformas sociais, além de analisar o desempenho das campanhas e interagir com o público de forma eficiente:

  • Hootsuite: para agendamento e análise de redes sociais.
  • Buffer: para agendamento de publicações e análise de desempenho.
  • Sprout Social: para gestão, monitorização e análise de redes sociais.
  • Emplifi: análise e benchmarking de redes sociais.
  • Later: agendamento e gestão de conteúdo no Instagram.
  • TweetDeck: focada na gestão e monitorização de contas no X.
  • Brandwatch: plataforma avançada para análise e monitorização da marca.
  • HubSpot: ferramenta integrada que inclui gestão de redes sociais, marketing e CRM.
  • Loomly: plataforma de gestão de redes sociais com foco na colaboração da equipa.
  • Zoho Social: para agendamento, monitorização e análise de redes sociais.
  • Sendible: plataforma para agendamento e gestão de múltiplas contas sociais.
  • AgoraPulse: para agendamento, monitorização e análise de redes sociais.
  • SocialBee: para agendamento de publicações e crescimento de audiência.

Ferramentas de criação de conteúdo
Permitem produzir materiais visuais e multimídia atraentes e profissionais de forma intuitiva:

  • Canva: para criação de conteúdo visual e posts para redes sociais.
  • Adobe Spark: para criar gráficos, web pages e vídeos curtos.
  • Piktochart e Visme: para criar infográficos, apresentações e relatórios visuais.
  • Lumen5 e InVideo: para criar vídeos a partir de artigos e textos.
  • Pablo by Buffer: para criar imagens rapidamente para redes sociais.
  • Adobe Creative Cloud: ferramentas profissionais como Photoshop, Illustrator e Premiere Pro para design e edição de conteúdo.
  • Stencil: para criar gráficos rápidos e fáceis para redes sociais.
  • Kapwing: ferramenta online para edição de vídeo, criação de memes e outros conteúdos visuais.

Ferramentas para copywriting
Permitem produzir textos persuasivos de forma rápida para diversas plataformas:

  • Grammarly: para correção gramatical, estilo e sugestões de melhoria de texto.
  • Hemingway Editor: simplifica e clarifica a escrita, tornando-a mais direta e legível.
  • Copy.ai: plataforma de inteligência artificial para gerar ideias de copy e textos criativos.
  • SurferSEO: combina a otimização de SEO com a criação de conteúdo orientado por dados.
  • ChatGPT: utiliza inteligência artificial para gerar e melhorar textos, fornecendo sugestões criativas e estruturadas para diversos conteúdos.

Ferramentas de estratégia de keywords
Permitem encontrar, analisar e selecionar keywords para otimizar o conteúdo e melhorar a visibilidade:

  • Google Keyword Planner: ferramenta gratuita do Google Ads que ajuda a descobrir palavras-chave relevantes e analisar o volume de pesquisas e a concorrência.
  • Ahrefs: plataforma avançada de SEO que oferece uma análise detalhada de palavras-chave, incluindo volume de pesquisas, dificuldade e sugestões relacionadas.
  • SEMrush: ferramenta completa de marketing digital que fornece dados de palavras-chave, concorrência, tendências e ideias para conteúdo.
  • Moz Keyword Explorer: ajuda a descobrir palavras-chave, analisar a dificuldade e prever o impacto potencial no tráfego de pesquisa.
  • Ubersuggest: oferece sugestões de palavras-chave, volume de pesquisa, análise de concorrentes e ideias de conteúdo.

Ferramentas de estratégia de hashtags
Permitem encontrar, analisar e selecionar hashtags com mais visibilidade:

  • Hashtagify: permite pesquisar e analisar a popularidade, tendências e conexões de hashtags no Twitter e Instagram.
  • RiteTag: sugestões de hashtags em tempo real para imagens e textos, ajudando a aumentar o alcance das postagens.
  • Keyhole: plataforma de gestão que rastreia o desempenho de hashtags, além de analisar tendências e influenciadores.
  • Display Purposes: sugestões de hashtags relevantes com base em uma hashtag inicial, ajudando a melhorar o alcance e a descoberta de conteúdo.

Plataformas para encontrar influenciadores digitais
Permitem analisar e encontrar influenciadores digitais para colaboração com as marcas:

  • Brinfer: plataforma portuguesa que conecta marcas com influenciadores digitais, facilitando a criação de campanhas de marketing de influência. Oferece ferramentas para analisar o perfil dos influenciadores, gestão de campanhas e métricas de desempenho.
  • SocialPubli: conecta marcas com micro-influenciadores e influenciadores em várias redes sociais. Permite a criação e gestão de campanhas de marketing de influência, segmentação de audiência e análise de resultados.
  • Influencity: oferece uma vasta base de dados de influenciadores, com ferramentas para análise de audiência, engajamento e alcance.
  • Heepsy: ajuda a encontrar influenciadores com filtros avançados e métricas detalhadas, facilitando a escolha dos mais adequados para campanhas.

As redes sociais continuam a ser uma plataforma chave para conectar pessoas e fazer crescer negócios. É preciso trabalhar com elas e ter sempre como parceiro alguém que a conheça bem.

Design responsivo: prioridade na hora de construir um site

Sandra Caravana
Copywriter

Com o aumento do acesso à internet através de dispositivos móveis, torna-se imperativo tornar a experiência do utilizador mais dinâmica, fácil e intuitiva. Design responsivo cria layouts para diferentes ecrãs, assegurando estética agradável, interação fácil, leitura excelente e navegação intuitiva.

Sandra Caravana
Copywriter

Com o aumento do acesso à internet através de dispositivos móveis, torna-se imperativo tornar a experiência do utilizador mais dinâmica, fácil e intuitiva. Design responsivo cria layouts para diferentes ecrãs, assegurando estética agradável, interação fácil, leitura excelente e navegação intuitiva.

Design responsivo é a capacidade desenvolver páginas web cujos elementos se ajustam automaticamente e de maneira impecável a diversas dimensões do ecrã, garantindo constantemente uma estética agradável, uma interação descomplicada, uma leitura clara e uma navegação natural.
Trocando por miúdos: se o seu site não estiver adaptado para mobile, o utilizador irá desistir da visita, compra ou interação.

No último trimestre de 2023, os dispositivos móveis (excluindo tablets) representaram 58,6% do tráfego global de sites. Desde 2017, telemóveis e smartphones mantêm uma presença constante acima de 50%, ultrapassando essa marca em 2020, segundo dados disponíveis.

O conceito de web design responsivo – RWD

Tim Berners Lee foi o responsável pela criação da World Wide Web em 1989. O Web Design Responsivo, introduzido por Ethan Marcotte em 2010, surgiu para responder às exigências das novas tecnologias do século XXI, como smartphones e tablets, adaptando o conteúdo para o utilizador, estando assim na mesma linha de pensamento (e trabalho) que o conceito de UX: a ótica do utilizador.

Em tempos passados, ao criar um site, a escolha era entre um design líquido, que se ajustava à janela do navegador, ou um design de largura fixa, com dimensões específicas em pixels.

O design líquido causava compressão em telas menores e linhas excessivamente longas em telas maiores. Enquanto isso, o design de largura fixa gerava barras de scroll horizontal em telas estreitas e espaços em branco nas bordas em telas mais amplas.

Não é preciso ter formação superior em design para perceber quando um site não é responsivo: de certo, já se cruzou com algum site que ao ser visualizado no seu smartphone, tem de rolar para os lados para conseguir ler a frase completa.

Design responsivo em 3 técnicas

O design responsivo não é uma tecnologia separada, mas uma abordagem ao web design usando práticas como:

  1. Grids fluidas: um sistema de layout que utiliza unidades percentuais para definir a largura das colunas e linhas da grid.
  2. Imagens fluidas: configurando a propriedade max-width como 100%, permite que as imagens se reduzam para se ajustar a uma coluna mais estreita, mantendo seu tamanho intrínseco, sem aumentar.
  3. Media Queries: em vez de ter um único layout para todos os tamanhos de ecrã, é possível alterá-lo. Por exemplo, as barras laterais podem ser reposicionadas em telas menores, ou uma navegação alternativa pode ser exibida, proporcionando uma adaptação flexível às diferentes condições de visualização.

Design Responsivo VS Design Adaptativo

Convém esclarecer a diferença de conceitos antes de passar para as razões e benefícios que o design responsivo pode trazer ao seu negócio ou ao seu trabalho em marketing digital, para que fique claro que este trabalho de web design e programação é muito mais que adaptar o site aos tamanhos do ecrã.

A diferença entre o design responsivo e adaptativo reside no facto de que o design responsivo ajusta a renderização de uma única versão de página, enquanto o design adaptativo oferece múltiplas versões completamente distintas da mesma página.

Design responsivo para Marketing

A responsividade é a keyword principal para estratégias de envolvimento – engajamento.
Ser responsivo já não é mais conseguir responder ao e-mail do cliente em menos de 24 horas. Passa agora pelo cliente conseguir a sua resposta enquanto visita o website do seu negócio.

Investir num design responsivo, investir em recursos humanos sensíveis a esta temática, vai resultar em conversões mais rápidas. Trará impacto em 3 vertentes: técnico, na experiência e nos objetivos.

Técnico: elimina a necessidade de criar layouts específicos para cada tipo de computador, smartphone ou tablet.

Experiência: UX/UI Designer (User experience e user interface designer) procura melhorar a experiência do utilizador em cada aspecto. O design responsivo assegura consistência e evita frustrações.

Objetivos: Além de evitar problemas como botões ausentes em layouts quebrados, ele reforça o conceito fundamental de equilíbrio entre forma e função, assegurando o sucesso da experiência do utilizador em diferentes dispositivos.

Sites responsivos evitam:

  • necessidade de fazer zoom para ler textos em dispositivos móveis;
  • sobreposição desordenada de elementos em telas menores;
  • ocultação de botões e CTA’s em diferentes resoluções;
  • perda de informações importantes em telas menores;
  • desajuste de formulários e campos de preenchimento;
  • criação de barras de scroll desnecessárias em dispositivos menores.

Fonte: Estúdio Criarte

Design responsivo e SEO

Partindo dos recentes dados que mostram o aumento do tráfego móvel para o seu site, torna-se evidente que mesmo que decida começar um site pela versão desktop, terá de investir numa versão mobile-friendly e mais tarde – mas não muito tarde – numa versão mobile first.

Desde 2018, com a adoção do princípio mobile-first pelo Google, a velocidade de carregamento de páginas tornou-se crucial para o SEO. O design responsivo condensa páginas para carregamento mais rápido, especialmente em ecrãs menores, evitando a frustração do utilizador.

Agências de SEO recomendam o design responsivo para reduzir a taxa de rejeição e melhorar a classificação nos mecanismos de procura: o design responsivo facilita a entrega de conteúdo de forma organizada e clara.

A capacidade de visualizar e navegar facilmente pelo conteúdo em qualquer dispositivo é essencial para criar boas primeiras impressões.

Com o aumento no volume de acessos à internet via dispositivos mobile, o número de compras online feitas através desses dispositivos também segue a mesma tendência de crescimento.
Um site responsivo cria mais interação, proporcionando um word-of-mouth digital, que é como quem diz, mais partilhas nas redes sociais.

Design responsivo e Copywriting

Se as imagens têm de ser optimizadas, as palavras também.

Labels e placeholders são decisões pensadas e usadas com estratégia.

Os labels indicam aos utilizadores que informações devem constar de um determinado campo de formulário e estão normalmente posicionadas fora dele. O placeholder, localizado dentro de um campo de formulário, é uma sugestão, descrição ou exemplo das informações necessárias para determinado campo. Ditam as boas práticas de UX que o placeholder desapareça quando o utilizador escreve no campo.

A decisão de escrever ou não um placeholder vai também depender da persona do seu negócio: qual o nível de literacia digital da sua persona?

Boas práticas atuais sugerem o desaparecimento do placeholder por uma label mais explicativa.

Benefícios do design responsivo

  1. Um site responsivo proporcionando fácil acesso em qualquer dispositivo, sem necessidade de zoom ou scroll horizontal.
  2. O Google recomenda sites responsivos, pois um único site com o mesmo URL facilita o rastreamento e a indexação.
  3. Utilizadores encontram facilmente o que procuram, aumentando o envolvimento e potencialmente gerando mais vendas ou leads.
  4. Gerir um único site responsivo economiza tempo e recursos
  5. Um site responsivo transmite uma imagem mais profissional e atualizada da marca.
  6. O design responsivo facilita a implementação de estratégias de marketing, permitindo análise detalhada do comportamento do utilizador em diversos dispositivos, aprimorando a estratégia global de marketing.

Inteligência Artificial e Machine Learning

Gabriela Polidoro Lima
UX Designer & Content Writer

Vivemos numa nova era tecnológica, onde, a cada dia, novos produtos e ferramentas são criadas para tornar a vida e o trabalho mais eficiente, mais rápido, mais prático e mais fácil. O desenvolvimento de novos softwares produz um número elevado de ferramentas e tecnologias que permite conseguir mais com menos.

A tecnologia tem visto mais mudanças durante os últimos 12 meses do que no total dos últimos 10 anos, isso graças a um disruptivo fator: Inteligência Artificial. E se 2023 foi o ano de consolidação, 2024 será o da Operacionalização. 

Gabriela Polidoro Lima
UX Designer & Content Writer

Vivemos numa nova era tecnológica, onde, a cada dia, novos produtos e ferramentas são criadas para tornar a vida e o trabalho mais eficiente, mais rápido, mais prático e mais fácil. O desenvolvimento de novos softwares produz um número elevado de ferramentas e tecnologias que permite conseguir mais com menos.

A tecnologia tem visto mais mudanças durante os últimos 12 meses do que no total dos últimos 10 anos, isso graças a um disruptivo fator: Inteligência Artificial. E se 2023 foi o ano de consolidação, 2024 será o da Operacionalização. 

 

Inteligência Artificial (IA)

A Inteligência Artificial (IA) é um software de computador que imita as habilidades cognitivas humanas para realizar tarefas complexas que historicamente só poderiam ser realizadas por humanos, como tomada de decisões, análise de dados e tradução de idiomas.

Em outras palavras, é um código em sistemas de computador explicitamente programado para executar tarefas que requerem raciocínio humano. Embora as máquinas e os sistemas automatizados sigam um conjunto de instruções e as executem sem alterações, os que utilizam IA podem aprender com as suas interações para melhorar o seu desempenho e eficiência.

Se por um lado IA é a ciência alargada de reproduzir as capacidades humanas, Machine Learning é um subconjunto específico de IA que treina uma máquina para poder aprender. Ou seja, é um método de análise de dados que automatiza a construção de modelos analíticos. É um ramo da Inteligência Artificial baseado na ideia de que os sistemas podem aprender através dos dados, identificar padrões e tomar decisões com uma reduzida intervenção humana. 

Sabemos que a tecnologia avança sempre com o objetivo de melhorar e facilitar a vida das pessoas e quando analisamos esses avanços por uma perspetiva profissional, mais especificamente o desenvolvimento de códigos, percebemos que os benefícios são ainda mais impactantes. Além de facilitar e agilizar a sua criação, essas técnicas permitem que a programação se torne mais acessível não especialistas também pois automatiza tarefas como escrita, sintetização, verificação, testes e manutenção. 

E se a Inteligência Artificial está a desempenhar um papel revolucionário na forma como a sociedade exerce as suas atividades, na programação não é exceção. Profissionais para área de desenvolvimento podem tornar-se ainda mais eficientes se souberem aplicar, na prática, os benefícios das novas tecnologias, além de colaborar com os sistemas e aproveitar os seus insights e automatizações.

Outros benefícios:

Automatização de tarefas

Tarefas repetitivas e monótonas podem ser facilmente automatizadas, criando mais tempo para
aquelas de maior valor, como o desenvolver algoritmos e resolver problemas complexos.

Otimização de processos

Algoritmos de IA podem analisar o desempenho de aplicativos, identificar gargalos e sugerir melhorias. Isso permite a otimização dos códigos, maior eficiência do software e ainda ajuda na gestão de projetos e alocação de recursos de forma eficiente.

Assistência nas decisões

Fornecer insights valiosos durante a análise de um grande volume de dados é um grande auxílio para as tomadas de decisão. Por exemplo, determinar quais recursos devem ser priorizados, com base no feedback dos utilizadores e na análise de dados de uso.

Aprimoramento da segurança

Automatizar a detecção de pontos vulneráveis e identificar atividades suspeitas e ataques cibernéticos.

Mas, na prática, como os algoritmos de Machine Learning podem ser aplicados?

Já é possível identificar muitos exemplos da aplicação de Machine Learning no nosso quotidiano e muitos setores já estão a ser impactados por essa tecnologia.

Entretenimento e Multimédia

– Plataformas de streaming: utilização de algoritmos de recomendação para sugerir programas e filmes aos espectadores.
– Redes sociais: recomendação personalizadas através de pesquisas, tempo de tela e curtidas.

Saúde e Medicina

– Doenças: identificação de doenças, diagnósticos mais precisos e melhoria de tratamentos.
– Exames: análise de imagens médicas (raios-X e ressonâncias magnéticas) e identificação de anomalias com mais assertividade.
– Análise de dados: detecção de tendências e riscos de saúde através da análise de dados de um grande número de pacientes, permitindo intervenções de saúde pública mais eficazes.

Finanças

– Detecção de fraudes e análise de riscos: identificação de padrões suspeitos de transações financeiras para proteger as instituições e clientes.
– Previsão de tendências de mercado: maior assertividade e segurança ao tomar decisões sobre investimentos.

Processamento de linguagem natural (PLN)

PLN é uma subárea do Machine Learning que converte informações de bancos de dados de computadores em uma linguagem compreensível ao ser humano.
– Conversão automática de informações: corretor automático do telemóvel, tradução de idiomas, assistentes virtuais e chatbots.

Em 2011 os Assistentes Virtuais ficaram conhecidos com o lançamento da Siri, pela Apple. Desde então, outros exemplos apareceram no mercado, o que ajudou a tornar-se popular e ganhar mais espaço na casa das pessoas. Um assistente virtual nada mais é do que um software desenvolvido para executar comandos por voz ou escritos. Eles aprendem a compreender os padrões de voz, a forma como as palavras são ditas, e entregam o melhor resultado para o comando que foi dado. E podem estar conectados aos telemóveis, lâmpadas, frigoríficos ou ecrãs de televisão.

Internet das Coisas (IoT) é o nome dado a integração entre esses produtos e a internet, ou seja, eles funcionam quando conectados ao wi-fi e podem ser utilizados de forma remota.
Alguns exemplos disponíveis no mercado:
– Alexa, da Amazon: lançada em 2014 como uma “inteligência artificial controlada por voz”, ela atende a comandos para tocar músicas, ler notícias e diminuir o brilho das lâmpadas.
– Cortana, da Microsoft: lançada no mesmo ano, é descrita como uma assistente de produtividade que “ajudará a economizar tempo e se concentrar no que é mais importante”.
– Siri, da Apple: a primeira versão lançada, ainda em 2011, com uma tecnologia mais simples, mas atualmente é capaz de fazer tarefas complexas por comandos de voz.

Mas a importância desses produtos vai muito além de atender aos comandos que lhes são dados, eles oferecem um papel essencial quando se trata de acessibilidade para pessoas com deficiência. Ampliar a autonomia e executar tarefas que antes poderiam parecer desafiadoras, são alguns dos benefícios. Além disso, realizar pedidos de socorro em situações de perigo pode ser muito mais fácil e seguro quando se utiliza esse tipo de tecnologia. Uma grande vantagem!

Capazes de criar textos, imagens e vídeos a partir de comandos, com velocidade e qualidade impressionantes, os chatbots são ferramentas de Inteligência Artificial generativa. Os mais populares disponíveis atualmente são:
Merly.ai, o assistente de IA: ajuda os programadores a entender, corrigir e manter código complexo, enquanto fornece informações, rastreamento e resumos sobre a qualidade do código.
GitHub Copilot, o AI pair programmer: sugere código e funções em tempo real. Segundo a própria GitHub, esta ferramenta oferece impacto real na produtividade e felicidade das equipas de desenvolvimento de software.
OpenAI Chat GPT, o chatbot: gera fragmentos de código em várias linguagens de programação com base em exemplos imediatos. O código gerado é mantido em contexto na conversação e pode ser alterado, melhorado ou corrigido durante o processo, simulando a interação com um verdadeiro ser humano.

É importante ressaltar que, embora essas aplicações tragam benefícios significativos, também levantam questões éticas e de privacidade que precisam ser abordadas de maneira cuidadosa. A exploração responsável de recursos deve estar no centro do desenvolvimento de sistemas e não envolve apenas considerações morais, mas também a prevenção de impactos negativos e a garantia do desenvolvimento benéfico.

Alguns dos principais desafios éticos relacionados à Inteligência Artificial:
Tendências e discriminação: Os algoritmos são treinados com base em dados existentes e podem conter preconceitos e discriminações embutidas, levando a decisões injustas e desigualdades sociais.
Privacidade e segurança: Com a coleta massiva de dados, a IA pode causar a violação da privacidade das pessoas através do uso indevido de informações pessoais.
Responsabilidade e transparência: A opacidade dos sistemas de IA pode dificultar a atribuição de responsabilidades em caso de erros ou acidentes causados por máquinas inteligentes.
Desemprego tecnológico: A automação impulsionada pela IA pode levar ao deslocamento de empregos tradicionais, incentivando uma abordagem ética para o reemprego e a requalificação da força de trabalho.
Autonomia das máquinas: Com o avançar da IA surge a possibilidade de máquinas autônomas tomarem decisões críticas sem intervenção humana, levantando questões sobre ética.
Manipulação de informação: Disseminação e criação de informações falsas e manipulação de conteúdos podem ser feitas através de IA.
Relação humano-máquina: À medida que as máquinas se tornam mais inteligentes e interativas, torna-se relevante pensar na questão da empatia e ética nas relações entre humano e máquina.

A fim de minimizar o impacto desses desafios, pode-se adotar medidas como:
Garantir a diversidade nos dados para treinar algoritmos a serem diversos e representativos da sociedade.
Desenvolver sistemas transparentes permitindo que os utilizadores entendam como as decisões são tomadas.
Estabelecer regulações e normas éticas para orientar o uso responsável e proteger os direitos individuais.
Educar e conscientizar sobre as questões éticas para promover o uso consciente e responsável.
Trabalhar de forma colaborativa ao abordar questões éticas entre empresas, governos, instituições académicas e sociedade civil.

O futuro está profundamente entrelaçado com a IA, e aqueles que abraçam essa parceria estão destinados a se tornar os programadores mais eficientes e bem-sucedidos de amanhã. Uma nova era tecnológica se aproxima e terá um tremendo impacto na indústria de TI, por isso, a adoção e adaptação a essa mudança posicionará muitos profissionais e organizações para o sucesso digital nos próximos anos.

Fontes das imagens:
Imagem Machine Learning
https://www.linkedin.com/pulse/machine-learning-qual-o-seu-papel-da-sociedade-t%C3%A2nia-marante/?originalSubdomain=pt

Imagem Chatbots
https://itforum.com.br/noticias/7-mitos-sobre-chatbots-e-assistentes-virtuais/

Imagem AI
https://blog.axians.pt/machine-programming-ia-no-desenvolvimento-de-software

Imagem Ética
https://medium.com/data-hackers/explainable-ai-extraindo-explica%C3%A7%C3%B5es-e-aumentando-a-confian%C3%A7a-dos-modelos-de-ml-3a89b7b5a584

Como criar uma estratégia de Social Media Marketing em 2024

Catarina Alves de Sousa
Social Media Manager & Content Writer

O marketing nas redes sociais é uma componente essencial da comunicação moderna. Ao utilizar plataformas como Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn, TikTok e outras, as empresas conseguem alcançar um público amplo e diversificado, promover os seus produtos ou serviços e construir uma relação duradoura com os clientes.

Catarina Alves de Sousa
Social Media Manager & Content Writer

O marketing nas redes sociais é uma componente essencial da comunicação moderna. Ao utilizar plataformas como Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn, TikTok e outras, as empresas conseguem alcançar um público amplo e diversificado, promover os seus produtos ou serviços e construir uma relação duradoura com os clientes.

Um dos principais benefícios do marketing nas redes sociais é a sua capacidade de alcançar um público amplo e diversificado. Com mais de 4 mil milhões de utilizadores ativos nas redes sociais em todo o mundo, há uma oportunidade significativa de se conectar com potenciais clientes, independentemente da sua localização ou demografia. As plataformas de redes sociais também oferecem opções avançadas de segmentação, permitindo às empresas alcançar grupos específicos de pessoas com base em fatores como idade, localização, interesses e comportamentos.

Fonte: Pexels

Neste artigo, encontrará um pequeno e conciso guia sobre como funciona o Social Media Marketing e sobre como elaborar a sua própria estratégia.

Marketing nas Redes Sociais: como funciona?

O marketing nas redes sociais envolve a criação e a partilha de conteúdo em plataformas de social media para alcançar objetivos de branding e marketing. Isso inclui publicações de texto, imagens, vídeos e outros conteúdos que impulsionam o engagement do utilizador, bem como publicidade paga.

Vantagens e Desvantagens do Social Media Marketing

Fonte: Pexels

Apesar de, hoje em dia, ser uma necessidade para praticamente qualquer empresa ou marca, não quer dizer que o Social Media Marketing não tenha as suas vantagens e desvantagens.

Vantagens do Social Media Marketing:

  • Alcance amplo: o Social Media Marketing é extremamente poderoso para as empresas devido à sua capacidade de alcançar uma audiência global ampla e diversificada. As redes sociais permitem às empresas comunicar diretamente com uma vasta gama de clientes potenciais de todas as localizações geográficas. Além disso, as plataformas de redes sociais oferecem opções avançadas de segmentação, permitindo às empresas direcionar os seus anúncios e conteúdo a grupos específicos de pessoas com base em interesses, comportamentos, demografia e muito mais. Isso aumenta a relevância e eficácia das campanhas, tornando o marketing nas redes sociais não apenas abrangente, mas também precisamente direcionado;
  • Custo-efetivo: comparado com os métodos tradicionais de publicidade, o Social Media Marketing pode ser menos dispendioso e oferecer um elevado retorno sobre o investimento. As empresas podem alcançar um grande número de pessoas a um custo relativamente baixo, aproveitando as plataformas para conectar-se diretamente com os clientes, receber feedback em tempo real, construir relações e fidelizar os clientes através de interações significativas. Além disso, o conteúdo nas redes sociais pode tornar-se viral rapidamente, o que significa que as mensagens da marca podem ser amplificadas exponencialmente, aumentando a visibilidade e o reconhecimento da marca de forma significativa.

Para ajudá-lo/a a criar uma estratégia para as redes sociais com um orçamento limitado, aconselhamos a leitura do artigo “Estratégias de marketing digital para pequenas empresas: como aproveitar ao máximo um orçamento limitado”.

  • Engagement direto: as empresas podem alcançar um grande número de pessoas a um custo relativamente baixo, aproveitando as plataformas para criar engagement diretamente com os clientes, receber feedback em tempo real, construir relações e fidelizar os clientes através de interações significativas. Além disso, o conteúdo nas redes sociais pode tornar-se viral rapidamente, o que significa que as mensagens da marca podem ser amplificadas exponencialmente, aumentando a visibilidade e o reconhecimento da marca de forma significativa.

Desvantagens do Social Media Marketing:

  • Reputação: gerir uma crise pode ser desafiante e prejudicial à reputação de uma empresa/marca;
  • Mudanças constantes: as plataformas estão em constante mudança, exigindo adaptações frequentes, ou seja, o processo de aprendizagem acerca do funcionamento das redes sociais nunca termina;
  • Visibilidade limitada: os algoritmos podem limitar o alcance das publicações, por melhor que o conteúdo seja.

Como traçar uma Estratégia de Social Media Marketing

Uma estratégia de Social Media Marketing consiste num plano detalhado que orienta como uma empresa ou marca interage com o seu público, promove produtos ou serviços e alcança os seus objetivos de negócios através das redes sociais. Consiste numa série de passos e métodos cuidadosamente planeados, baseados na compreensão do público-alvo, na escolha das plataformas mais adequadas e na criação de conteúdo que ressoa com esse público. Aqui estão os elementos essenciais de uma estratégia de social media marketing e a importância de tê-la (e de a aplicar):

  • Defina os seus objetivos: seja aumentar o reconhecimento da marca, vendas ou engagement;
  • Conheça o seu público: identifique quem são seus clientes e o que eles desejam;
  • Escolha as plataformas certas: nem todas as redes sociais são adequadas para todos os negócios;
  • Crie conteúdo relevante e atraente: criar conteúdo relevante e atraente que ressoe com o público é um dos pilares mais importantes do Social Media Marketing. Isso significa desenvolver mensagens, imagens, vídeos e outros tipos de media que captem a atenção do público, incentivem o engagement e reforcem a imagem da marca;
  • Monitorize e ajuste: use ferramentas de análise para medir o desempenho e ajustar estratégias conforme necessário.

Para melhor adaptar a sua estratégia para redes sociais, não deixe de ler o artigo “Como criar e definir o seu público-alvo nas redes sociais?”.

Exemplos de Estratégias de Marketing nas Redes Sociais

Fonte: Pexels

No dinâmico mundo do marketing nas redes sociais, as empresas têm à sua disposição uma variedade de estratégias para aumentar o alcance, envolver o público e impulsionar as vendas. A escolha da estratégia certa depende de vários fatores, incluindo os objetivos da marca, o público-alvo, o tipo de produto ou serviço oferecido e o orçamento disponível.

Abaixo listamos alguns exemplos de estratégias eficazes de marketing nas redes sociais que têm ajudado empresas a construir uma presença online sólida, criar uma comunidade e a converter seguidores em clientes. Estas estratégias são adaptáveis e podem ser personalizadas para atender às necessidades e aos objetivos específicos de cada empresa.

  • Campanhas de Influenciadores: parcerias com influenciadores para alcançar novos públicos.
  • Conteúdo gerado pelo utilizador: encoraje os clientes a partilhar as suas próprias experiências com a marca;
  • Competições e sorteios: envolva o seu público com atividades interativas;
  • Publicidade paga: invista em anúncios direcionados para aumentar o alcance.

Dicas Essenciais para manter a Estratégia de Social Media Marketing

Manter uma estratégia de Social Media Marketing eficaz requer não apenas a implementação de táticas iniciais, mas também um acompanhamento e ajuste contínuos.

Aqui estão algumas dicas essenciais que todas as empresas devem considerar para assegurar que a sua presença nas redes sociais seja produtiva e alinhada com os seus objetivos de negócio a longo prazo.

  • Consistência: mantenha uma presença regular e coerente;
  • Escuta ativa: monitorize o que é dito sobre a sua marca e responda adequadamente;
  • Adaptação: esteja pronto para mudar de estratégia conforme as tendências do mercado e o comportamento do consumidor;
  • Medição: defina métricas claras para avaliar o sucesso das suas iniciativas;

Ao considerar estes aspectos, as empresas podem aproveitar o poder das redes sociais para melhorar a visibilidade, interagir com clientes e impulsionar o crescimento. É crucial estar atualizado sobre as tendências e tecnologias mais recentes, pois o campo do marketing digital está em constante evolução.

Começar 2024 em grande nas redes sociais

Fonte: Pexels

Como já mencionámos algumas vezes neste artigo, o mundo das redes sociais está sempre em mudança; seja devido ao funcionamento dos algoritmos ou como consequência da introdução (ou do desaparecimento) de certas funcionalidades. Isto significa que para a sua estratégia “vingar” nas redes sociais, terá que se manter alerta e informado/a acerca das mudanças, sim, mas também das tendências.

Para 2024, se não começou ainda, considere explorar o vídeo marketing como conteúdo preferencial a partilhar as suas redes sociais, não esquecendo também de integrar o Influencer Marketing conforme as suas necessidades na sua estratégia, uma vez que não demonstra quaisquer sinais de abrandar em eficácia e popularidade no próximo ano.

Se precisar de ajuda profissional e experiente na criação da sua estratégia de social media marketing, conte com a Scallent e com a sua pool de talentos ao serviço da sua marca.

Como produzir vídeos envolventes seguindo boas práticas

Pauliny Zito
Planner, copywriter e copydesk

3… 2… 1… Ação!

Imagem, som e movimento. O vídeo tem se consolidado como o recurso ou formato que mais impacta, envolve e converte.

Para qualquer conteúdo que você criar, sempre conecte a sua marca com a sua audiência, comunicando-se com um grupo específico pré-definido, para gerar conversas.

Pauliny Zito
Planner, copywriter e copydesk

3… 2… 1… Ação!

Imagem, som e movimento. O vídeo tem se consolidado como o recurso ou formato que mais impacta, envolve e converte.

Para qualquer conteúdo que você criar, sempre conecte a sua marca com a sua audiência, comunicando-se com um grupo específico pré-definido, para gerar conversas.

Fonte: Freepik

 

Fique a conhecer, neste artigo, as boas práticas para produzir vídeos exclusivos e atraentes que impactam e cativam.

Porque deve investir mais em vídeos?

Conteúdos em vídeos têm trazido maior envolvimento dos clientes com a marca e aumentado o tráfego orgânico.

Quase metade de todo o uso da internet é dedicado à exibição de conteúdo de vídeo.

De acordo com o Sprout Social Index™, 66% dos consumidores acham que vídeos curtos são o tipo de conteúdo mais envolvente nas redes sociais.

Vídeos curtos têm até 3 minutos de duração, no entanto 83% dos profissionais de marketing identificaram que a melhor duração de um vídeo curto é menos do que 60 segundos.

De facto, vídeos nas redes sociais são uma maneira altamente eficaz de chamar e prender a atenção do seu público-alvo e demonstrar a personalidade da sua marca.

É notável que as pessoas continuem a assistir a mais vídeos. Segundo pesquisa de video marketing da Wyzowl, a quantidade de vídeos online vistos por semana, por pessoa, quase duplicou desde 2018, embora tenha registado uma pequena diminuição em 2023.

Fonte: Video Marketing Statistics 2024

 

Os consumidores continuam a usar o vídeo como parte integrante de sua jornada com as marcas. Eles esperam ver conteúdo de vídeo de marcas – e o usar como parte fundamental das suas pesquisas e decisões de compra.

73% dos consumidores preferem assistir a vídeos curtos quando procuram aprender sobre um produto ou serviço.

Com exceção de vídeos no YouTube, que são mais longos, vídeos curtos são mais assistidos e partilhados entre os utilizadores nas redes sociais, e os algoritmos facilitam a descoberta e a visibilidade de conteúdos de vídeos curtos.

First Things First

Objetivo

Antes de começar a criar o vídeo, e já tendo definido o público que deseja atingir, o primeiro passo é ter claramente em mente o objetivo do conteúdo em causa.

Pare e pense:

Qual é a finalidade desse vídeo?

Porque estou a criar esse conteúdo?

Será para:

Entreter?

Ensinar?

Esclarecer?

Encantar?

Ou para quê?

Roteiro

Storytelling: tudo começa com uma história. Não qualquer história. Uma boa história, interessante e cativante, que valha a pena ser partilhada e, de preferência, que beneficie de alguma maneira o espectador.

Fique a conhecer as 22 regras da Pixar para contar histórias e aplique-as no seu conteúdo de vídeo.

O segundo passo é escrever um roteiro com uma linguagem que se aproxima da oralidade a fim de criar empatia.

Tipos de conteúdo que têm o maior ROI – Return Over Investment (Top 7):

Fonte: The Video Marketing Playbook – Trends & Tips to Create a Video Strategy in 2023 – HubSpot and PlayPlay

Storyboard

Crie um storyboard para pré-visualizar as principais ações que irão aparecer no vídeo.

Duração e formato

Os primeiros 15 segundos do vídeo são cruciais e devem captar a atenção do consumidor. Para isso, é preciso mostrar rapidamente do que se trata e o que o consumidor pode esperar.

Aposte em vídeos na vertical, inferiores a 15 segundos, pois tendem a ter mais envolvimento.

Boas práticas para criar vídeos curtos envolventes e, quiçá, virais

Motivo

Tem até 3 segundos para chamar a atenção, por isso dê às pessoas um motivo para continuar a assistir ao seu vídeo, quer através de imagens, quer através de um teaser do que está por vir ou de um texto no ecrã. Aposte numa narrativa emocional e escreva uma legenda explicativa, porém sucinta, com uma chamada para a ação no fim do texto.

Valor

Faça com que valha a pena. Ofereça uma proposta de valor clara e simples.

Tendências

Esteja atento às tendências de som, músicas, filtros, animações e recursos visuais, para os incorporar aos seus vídeos com intenção e se fizerem sentido.

Autenticidade

Vídeos reais, sinceros e honestos que destacam o ser humano por trás da marca aumentam a possibilidade de identificação, criam uma conexão autêntica com a audiência e atraem mais pessoas a assistir.

Originalidade

Evite publicação cruzada de vídeo com marcas d’água. O ideal é criar um vídeo original e diferente para cada rede social, para não comprometer a visibilidade dele em cada plataforma.

Design

O design do vídeo depende do objetivo e do conteúdo, no entanto, existem três principais tipos de vídeo.

Live Action

Este tipo de vídeo é ideal para entrevistas assim como testemunhos e promoção da cultura corporativa. 49% dos profissionais de video marketing disseram que vídeos de ação em direto são mais prováveis de se tornarem virais.

Animação

De diversos formatos e estilos, a animação é ideal para apresentar gráficos em movimento. É ótima especialmente para vídeos super curtos que precisam transmitir informações simples como datas de lançamento de novos produtos ou vendas.

Screen-Capture

É o tipo de vídeo perfeito para criar conteúdo informativo ou educativo, frequentemente utilizado em tutoriais técnicos e jogos gravados.

Brevidade

Um vídeo curto terá entre 5 e 90 segundos, mas a duração média de vídeos curtos é de 15 a 30 segundos, e estes são os que têm melhores resultados.

Durações ideais nas plataformas de vídeo de formato curto:

  • TikTok: entre 11 e 17 segundos;
  • Instagram: entre 7 e 15 segundos;
  • Shorts do YouTube: entre 15 e 60 segundos;
  • Destaque do Snapchat: entre 5 e 60 segundos.

Parcerias

Parcerias com influenciadores e marcas relevantes com valores semelhantes aos seus ou com profissionais do mesmo setor que o seu podem ser altamente eficazes, pois aumentam o seu alcance e ajudam a criar vídeos mais envolventes.

Demonstração de uso

Vídeos que mostram os recursos e benefícios do produto e explicam como o utilizar são apreciados pelas pessoas e uma ótima maneira de aproveitar o conteúdo como marca.

UGC – Conteúdo Gerado pelo Utilizador

Aproveite para partilhar o conteúdo gerado pelo utilizador, desde depoimentos a vídeos espontâneos dos seus clientes a falar sobre si ou a sua marca/produto/serviço.

Humor

A depender do tema e do objetivo do vídeo, o humor pode ser uma boa estratégia para criar sentimentos positivos relativamente à sua marca e consequentemente levar a um maior envolvimento e conversões.

Acessibilidade

Garanta que os textos e o áudio do seu vídeo sejam acessíveis e otimizados para pessoas com deficiência visual ou auditiva.

Como tornar o seu vídeo acessível:

  • Inclua sobreposição de texto ou legendas e dicas visuais;
  • Forneça áudio de alta qualidade;
  • Escreva legendas para descrever o conteúdo do vídeo;
  • Deixe tempo suficiente para a leitura de textos ou animações dentro do vídeo;
  • Use legendas e texto sobre fundos de cores sólidas;
  • Siga as diretrizes WCAG – Web Content Accessibility Guidance 2.1.
Fonte: Freepik

 

Equipamentos: Câmara, Tripé e Microfone

A depender do objetivo, considere investir numa câmara especializada, com lentes intercambiáveis que aproveitem a luz de maneiras diferentes, para além de um tripé e um microfone adequado.

Muito se consegue fazer com smartphones modernos, mas há três tipos de câmaras mais utilizadas pelos video marketers.

Fonte: The Video Marketing Playbook – Trends & Tips to Create a Video Strategy in 2023 – HubSpot and PlayPlay

Iluminação e Composição Visual

Uma iluminação adequada ajuda a destacar o conteúdo do vídeo, mostra detalhes de expressões faciais ou de produtos e torna-o esteticamente mais bonito, conferindo uma boa impressão ao espectador, aumentando a confiabilidade e até mesmo o seu envolvimento.

Se não estiver a gravar em ambiente externo, com a luz natural perfeita, pode utilizar alguns equipamentos.

Anel de luz ou Ring light

Solução efetiva para filmagens no estilo videolog – com uma pessoa em plano americano a cobrir boa parte do ecrã.

Lâmpadas especializadas

Há diversas opções de lâmpadas especializadas com diferentes finalidades e resultados. Aqui, vale o bom senso em investir naquelas que realmente fazem a diferença na qualidade do vídeo.

Rebatedores e softboxes

Tão importante quanto as lâmpadas é a forma de manipular a luz. Rebatedores e softboxes permitem controlar a “dureza”, a tonalização, a direção e a intensidade.

Aqui tem 6 dicas para aprimorar a iluminação dos seus vídeos:

1. Crie um set up ideal.

2. Invista nos equipamentos certos.

3. Teste luzes diferentes: diferentes temperaturas, dureza da luz, pontos focais.

4. Domine a iluminação de 3 pontos no cenário:

1) luz principal, que ilumine e destaque o objeto ou a pessoa em foco, posicionada num ângulo entre 15º e 45º em relação à câmara;

2) luz de preenchimento, colocada do lado oposto à luz principal com o objetivo de suavizar ou eliminar as sombras mais duras causadas pelo primeiro ponto; e

3) luz de fundo, que fica atrás, apontada em direção à câmara, com o objeto ou a pessoa entre elas, cuja função é criar uma aura de iluminação na silhueta dessa pessoa para que ela se destaque e se diferencie do cenário.

5. Controle ou elimine a luz natural dentro do estúdio ou espaço interno de gravação.

6. Crie a identidade da fotografia na pós-produção utilizando softwares de edição.

Edição

De acordo com a HubSpot e PlayPlay, 61% dos especialistas de video marketing preferem usar o Adobe Premiere Pro para editar os seus vídeos. E 31%, o iMovie.

As melhores práticas de edição incluem:

  • Trabalhar elementos como color grading, a exposição, o equilíbrio de branco, os contrastes entre luz e sombra;
  • Fazer cortes suaves, incluindo um tempo de pausa (1 segundo) entre os cortes;
  • Fazer cortes em momentos de ação quando estiver a usar duas câmaras durante a gravação do vídeo;
  • Incluir transições que façam sentido e estejam alinhadas ao conteúdo;
  • Remover erros, vícios de linguagem ou pausas indevidas durante uma frase;
  • Levar em consideração a acessibilidade;
  • Apostar em imagens, ilustrações e efeitos gráficos para aumentar a qualidade do vídeo final;
  • Acrescentar trilha sonora para criar ambientações específicas, como a abertura, chamada para intervalo e chamada para ação, tendo o cuidado de usar conteúdo de licença gratuita ou então obter autorização expressa dos autores da música;
  • Adicionar efeitos especiais visuais e sonoros para melhorar a estética do vídeo e criar o efeito desejado.

Ferramentas de criação e edição de vídeos curtos

  • Adobe Premiere Rush
  • Adobe Express
  • CapCut
  • Descript AI
  • Pictory AI

Design de Som e Legendas

O som aprimora o seu vídeo, e a legenda torna-o acessível. A ferramenta Clipomatic adiciona legenda automaticamente ao seu vídeo.

O áudio exerce grande influência na qualidade geral do vídeo. Por isso, é fundamental:

  • Gravar em um ambiente silencioso, sem interferência de sons externos;
  • Ensaiar bastante antes de gravar.

EVITE os problemas de gravação de áudio descritos a seguir.

Distorção: quando o volume do áudio excede a capacidade do software ou equipamento, fazendo com que o som fique áspero e incômodo, com a voz a estourar. Solução na edição: usar filtros, já que distorções não podem ser corrigidas no áudio gravado.

“Plosives”: quando alguns fonemas como ‘b’, ‘p’ ou ‘t’ soam como se uma bola de ar estivesse a explodir no áudio (normalmente porque a pessoa está a falar muito próxima do microfone). Dica: evite que isso aconteça mantendo o microfone ao lado da boca de quem está a falar (e não à frente). Solução na edição: usar filtros para diminuir os barulhos ou excluir a onda sonora do ruído.

Falar fora do microfone: deixando a voz abafada ou oca e os ruídos mais perceptíveis. Dica: posicione o microfone em direção ao queixo da pessoa e mantenha-o de 10 a 13 centímetros de distância da boca. Solução na edição: equalizar a gravação pode ser uma alternativa em programas como iZotope RX ou Audition (nota: a correção é diferente para cada tipo de voz).

Interferências: de qualquer tipo de som externo no ambiente de gravação. Dica: mude de ambiente. Entretanto, se o problema está ligado ao próprio equipamento, troque os cabos e microfones desgastados.

Chiado no fundo: pode ser o resultado de interferências ou de um microfone prestes a descarregar. Dica: certifique-se de que o microfone está carregado, e, na dúvida, troque os cabos. Solução na edição: encontrar um trecho do áudio no qual seja possível ouvir somente o chiado, sem a interferência de vozes e movimento, para que o programa reconheça o ruído e remova-o.

Eco: som reverberado normalmente ao gravar em ambientes grandes. Dica: prefira lugares pequenos, com alcatifa e tecidos macios no ambiente. Faça um teste no local falando em voz alta a ver se dá eco.

Vento: pode aparecer ao gravar em ambientes externos; o ruído fica semelhante aos “plosives”. Dica: utilize uma proteção contra o vento no microfone, como dreadcats – protetor com uma pelugem que impede que o vento produza sons indesejados.

Barulhos com a boca: provenientes de movimentos bucais naturais, quando a boca está seca ou por excesso de saliva. Mudar a posição do microfone assim como beber sumo de maçã pode ajudar. É bom evitar consumir água, café e laticínios antes da gravação.

Relativamente à mixagem de áudio, depois de finalizada, uma boa prática é escutar o resultado em vários equipamentos de som, nomeadamente no som do carro, no auscultador do telemóvel, no home theater, entre outros. O áudio final precisa estar com um bom resultado em todos esses sistemas. Se não estiver, compare e aponte as diferenças e trate de equalizar a sua mixagem.

CTA – Call to Action

Inclua uma chamada para ação, direcionando a audiência sobre o que fazer a seguir. Se possível, marque um produto ou serviço, inclua ligações de compra na descrição do vídeo, na biografia ou na story.

Consistência

Estabeleça uma frequência de publicações para que o seu público saiba quando esperar pelo seu próximo conteúdo em vídeo. Vídeos de qualidade e publicados regularmente mantêm o público envolvido e fornece ao algoritmo conteúdo suficiente para escolher e exibir.

79% dos profissionais de marketing planeiam e publicam entre 2 e 10 vídeos por mês.

Agendamento

Agende os vídeos com antecedência. Assim, terá mais tempo para planear e depois escolher os dias e horários em que o seu público está mais ativo a interagir com o seu perfil.

Canais de distribuição

De acordo com 63% dos profissionais de marketing, as redes sociais são o meio mais efetivo para promover vídeos.

Top 4 canais mais utilizados:

Fonte: The Video Marketing Playbook – Trends & Tips to Create a Video Strategy in 2023 – HubSpot and PlayPlay

Plataformas que mais geram vídeos virais:

Fonte: The Video Marketing Playbook – Trends & Tips to Create a Video Strategy in 2023 – HubSpot and PlayPlay

 

O dançarino que viralizou: assista a um dos vídeos mais viralizados no TikTok em 2023.

E este vídeo, que explica como viralizar no TikTok em 2023, também viralizou!

Vídeos do Instagram

Stories

Até 60 segundos de duração, informal, de consumo rápido, ideal para mostrar os bastidores, o dia a dia. Adicione elementos interativos como filtros, emojis, tags, caixinha de perguntas, sondagens etc. Utilize ligação direta, um ótimo recurso para gerar leads e conversões orgânicas.

Dica extra: mantenha cerca de 14% (~250 pixels) da parte superior e inferior do vídeo livre de conteúdo essencial.

Reels

Vídeo abrangente, formato retrato vertical (9:16), de 15 a 90 segundos de duração, se gravar usando a câmara do Instagram, ou de 3 segundos a 15 minutos, se fizer o upload do vídeo criado em outra app ou software. Dinamize o seu vídeo utilizando os recursos da app, como stickers, filtros, velocidade, áudio, entre outros.

Dica extra: inclua texto, música e legendas no ecrã para tornar os seus Reels envolventes e acessíveis.

Ferramentas úteis de vídeo:

  • Adobe Creative Cloud Express
  • Hootsuite
  • Pictory
  • Clipomatic
  • Apple Clips
  • Lumen5
  • Headliner

4 maneiras de criar anúncios em vídeo que se destacam

  1. Use slow-motion para um efeito dramático.
  2. Crie com o recurso de stop-motion para contar uma história rápida focada no produto e chamar a atenção.
  3. Conte uma história usando o recurso de slideshow com fotografias.
  4. Adicione textos animados para destacar novos produtos ou características e descontos especiais.

Vídeos no YouTube

Projete uma imagem identificável e conte histórias significativas para clientes em potencial através de vídeos longos, interessantes e envolventes no Youtube.

Os tópicos mais populares no YouTube são tutoriais, videogames, ASMR (Autonomic Sensory Meridian Response) – um tipo de vídeo que ajuda os espectadores a entrar em um estado de relaxamento, mashups (mistura de duas músicas diferentes, clipes de filme ou qualquer outra combinação de fontes), música e educação.

5 elementos atraentes para melhorar o tempo de exibição do seu vídeo e obter maior retenção

  1. Um Título e uma Miniatura imperdíveis.
  2. Um Gancho de abertura emocional ou informativo que chama e retém a atenção.
  3. Uma História bem estruturada que mantém os espectadores envolvidos.
  4. Um Motivo para assistir: desafio ou situação de risco no início do vídeo.
  5. Um Final rápido com uma Chamada para Ação. Use o cartão final no seu vídeo para o vincular a outros vídeos relevantes, mantendo o espectador no seu canal. E inclua ligações para outros vídeos na descrição.

Dica extra 1: nos segundos finais do vídeo, não encerre a ação nem se despeça. Finalize o vídeo repentinamente para fazer com que o espectador queira mais!

Dica extra 2: adicione um clipe de poucos segundos logo após o vídeo, como erro de gravação ou cenas de bastidores ou última dica ou lembrete para treinar o espectador a sempre assistir aos seus vídeos até o fim.

Interrupções padrão regulares em vídeos no Youtube

Com esse tipo de vídeo (longo) e a diminuição da nossa capacidade de atenção, é fundamental usar interrupções padrão a cada 30 segundos através de:

  • Mudança de ângulo da câmara, da perspetiva ou do local de filmagem;
  • Filmagem em locais diferentes: se o conteúdo do vídeo tiver uma lista de pontos, filme cada um deles em locais diferentes;
  • Senso de urgência: nas tarefas, adicione cronômetros e contagens regressivas;
  • Recurso de velocidade: filme os produtos em câmara lenta e depois volte à velocidade normal;
  • Retornos de chamada: se um personagem aparece no seu vídeo, consulte-o novamente ao longo do vídeo;
  • Sinalização de um problema ou uma pergunta no início do vídeo, sem, no entanto, trazer a solução de imediato.

Gráficos e outros elementos visuais para além de música também são recursos essenciais para manter o espectador interessado o suficiente para assistir ao vídeo longo até o fim.

The Wrap Up

Mais de nove em cada 10 pessoas disseram querer ver mais vídeos de marcas em 2023, o que torna o vídeo uma excelente ferramenta para geração de leads e reconhecimento de marca.

A supersaturação de vídeos eleva o nível em termos de qualidade do conteúdo. Mais uma razão para planear os seus vídeos e os executar muito bem.

O conteúdo de vídeo está entre os mais partilhados nas redes sociais.

Entretanto, não basta o vídeo ser bom e relevante. É preciso que ele seja envolvente para converter.

Quando criar o seu próximo vídeo, tenha em conta essas 4 dicas:

  1. Seja visual.
  2. Seja relevante.
  3. Tenha um propósito claro e fale dele muitas vezes.
  4. Tenha um CTA.

Quer na criação de vídeos, quer na criação de imagens, textos ou áudios, considere sempre o modelo AIDA:

ATENÇÃO: chame a atenção nos primeiros 3 segundos.

INTERESSE: desperte o interesse.

DESEJO: desperte algum desejo do seu público.

AÇÃO: finalize com uma chamada clara para alguma ação.

Corta!

Preparado para transformar os seus vídeos em poderosas ferramentas de conversão?!

Vídeo marketing: o que resultou no passado e o que se espera para o futuro

Catarina Alves Sousa
Social Media Manager & Content Writer

Já reparou que estamos constantemente expostos a vídeos? Mais do que nunca estamos  a ser alvo deste tipo de conteúdo, quer procuremos por ele, quer não. As marcas também já repararam neste fenómeno e estão a procurar manter-se a par do mesmo, aumentando o investimento – e até a criatividade – em vídeo marketing. Neste artigo, vamos explorar o que nos levou a este consumo e debruçamo-nos sobre as maiores tendências para o futuro do vídeo marketing.

Catarina Alves Sousa
Social Media Manager & Content Writer

Já reparou que estamos constantemente expostos a vídeos? Mais do que nunca estamos  a ser alvo deste tipo de conteúdo, quer procuremos por ele, quer não. As marcas também já repararam neste fenómeno e estão a procurar manter-se a par do mesmo, aumentando o investimento – e até a criatividade – em vídeo marketing. Neste artigo, vamos explorar o que nos levou a este consumo e debruçamo-nos sobre as maiores tendências para o futuro do vídeo marketing.

Seja em redes sociais, sites ou até mesmo em landing pages, os vídeos marcam presença por todo o lado e é impossível ignorá-los. Porém, a ascensão do vídeo marketing não aconteceu por acaso e se, atualmente os conteúdos em vídeo alcançam até 1200% mais engagement comparativamente a outros formatos, existem factos que explicam estes números, começando pela pandemia.

A pandemia da COVID-19, que assolou o mundo em 2020, trouxe consigo uma série de mudanças significativas no comportamento e hábitos humanos. Uma das transformações mais notáveis foi o boom exponencial do vídeo e do vídeo marketing. Com as restrições de mobilidade e o confinamento, as pessoas passaram a consumir (e a produzir) mais conteúdo online, e as empresas rapidamente perceberam a importância de se adaptar a esta nova realidade. O vídeo, pela sua capacidade de transmitir mensagens de forma dinâmica e envolvente, tornou-se a ferramenta de eleição para muitas marcas. Empresas de todos os tamanhos e setores intensificaram a sua presença digital, apostando em campanhas de vídeo marketing para alcançar e envolver o seu público-alvo. Esta tendência, que começou como uma resposta imediata à pandemia, promete continuar a crescer e a moldar o futuro do marketing digital.

Mas o que torna o vídeo tão poderoso e quais são as tendências emergentes a que as empresas devem estar atentas?

The play button is the most compelling call-to-action on the web.” – Michael Litt, co-fundador e CEO da Vidyard

Fonte: Pexels

 

A ciência por trás da conexão do vídeo

Desde os primórdios da humanidade, as histórias têm sido uma ferramenta poderosa para transmitir conhecimento, cultura e valores. Os seres humanos são intrinsecamente atraídos por narrativas e imagens em movimento, uma predisposição que tem raízes profundas na nossa evolução enquanto espécie. Esta atração não é mera coincidência; tem uma explicação científica. O nosso cérebro, uma máquina incrivelmente complexa e eficiente, processa informações visuais 60.000 vezes mais rápido do que o texto. Esta rapidez é uma vantagem evolutiva, permitindo-nos reagir prontamente a estímulos e situações do ambiente. Além disso, é estimado que cerca de 90% das informações transmitidas ao nosso cérebro são de natureza visual.

Esta predominância do visual sobre outros sentidos destaca a importância e eficácia dos vídeos como meio de comunicação. Num mundo saturado de informação, os vídeos emergem como uma ferramenta primordial, não apenas por serem rapidamente processados, mas também por sua capacidade inigualável de capturar a atenção, evocar emoções e transmitir mensagens de forma clara e impactante.

Tendências emergentes no Vídeo Marketing

Fonte: Pexels

 

No mundo dinâmico do vídeo marketing, as tendências estão em constante evolução.
Estas tendências refletem a busca incessante por inovação e a adaptação às mudanças nos hábitos de consumo de media.

  • Vídeos curtos: plataformas como TikTok e Instagram Reels popularizaram o formato de vídeo curto. Estes vídeos, geralmente com duração de 15 a 60 segundos, são ideais para transmitir mensagens rápidas e cativar o público.
  • Vídeo vertical: antes considerado um erro, o vídeo vertical tornou-se a norma, especialmente com o aumento do consumo de conteúdo em dispositivos móveis.
  • Vídeos 360º: estes vídeos oferecem uma experiência totalmente imersiva, permitindo que os espectadores se sintam como se estivessem dentro do vídeo. São particularmente populares em setores como turismo e imobiliário.
  • Vídeo ao vivo: o streaming ao vivo permite uma interação em tempo real com o público, criando uma sensação de urgência e exclusividade.

Além destas tendências que se vão manter, já se adivinham e alinhavam novidades no panorama da produção de conteúdos em vídeo para 2024. Entre as tendências esperadas para o próximo ano, encontram-se as seguintes:

  • Produção com smartphone;
  • Vídeos otimizados para pesquisa;
  • Vlogs;
  • Stories nas redes sociais;
  • Vídeos AR/VR/IA (Realidade Aumentada/Realidade Virtual/Inteligência Artificial);
  • Vídeos silenciosos;
  • Experiências de vídeo personalizadas.

Mudanças no paradigma humano e a procura por short-form content

A ascensão dos vídeos curtos, como os encontrados no TikTok, Instagram Reels e YouTube Shorts, reflete mudanças significativas no comportamento e nas preferências do consumidor, que, por sua vez, podem estar ligadas a evoluções mais amplas na espécie humana e nas nossas capacidades de concentração e atenção.

Devido à omnipresença dos smartphones, estamos constantemente rodeados de estímulos. Notificações, mensagens, atualizações de aplicações e outras interrupções frequentes condicionaram muitos de nós a alternar rapidamente a nossa atenção entre tarefas e informações. Este ambiente de estímulos constantes pode ter contribuído para a diminuição dos nossos períodos de atenção.

Neste mundo saturado de informação e conteúdo, a atenção tornou-se uma moeda valiosa. As plataformas de social media competem ferozmente pela atenção dos utilizadores, e os vídeos curtos surgiram como uma solução eficaz para captar e reter essa atenção, mesmo que por breves momentos.

Para além disso, a espécie humana tem mostrado uma crescente procura por gratificações instantâneas. Queremos entretenimento, informação e satisfação imediatos. Os vídeos curtos satisfazem essa necessidade, oferecendo conteúdo digerível e frequentemente cativante numa questão de segundos.

Outro fator que explica a ascensão dos vídeos curtos é o tempo. A vida moderna é muitas vezes caracterizada por ritmos acelerados e agendas preenchidas, pelo que os vídeos curtos se encaixam perfeitamente nos breves intervalos do dia-a-dia, seja numa pausa para café, numa espera pelo transporte público ou entre compromissos.

Apesar da sua brevidade, muitos vídeos curtos são capazes de criar uma conexão emocional rápida com o público. Seja através do humor, surpresa ou emoção, estes vídeos são projetados para provocar uma reação imediata, incentivando a partilha e a interação.

Exemplos de Campanhas de Vídeo de Sucesso

Algumas campanhas, devido à sua criatividade, mensagem e execução, destacam-se e tornam-se icónicas, influenciando não apenas as decisões de compra, mas também a forma como vemos e interpretamos o mundo à nossa volta. Aqui estão alguns exemplos notáveis de campanhas de vídeo que deixaram uma marca indelével na paisagem publicitária e na mente dos consumidores.

Nike – “Just Do It”

A campanha “Just Do It” da Nike tornou-se icónica não apenas pelo seu slogan simples, mas poderoso, mas também pela forma como foi apresentada ao público. Os vídeos desta campanha são frequentemente curtos, mas carregados de emoção, mostrando atletas e indivíduos comuns a superar obstáculos e a alcançar os seus objetivos. A mensagem subjacente é clara: com determinação e o equipamento certo, qualquer um pode superar desafios e alcançar a excelência. Os vídeos desta campanha ressoam profundamente com o público porque apelam ao desejo humano de superação e realização.

O primeiro anúncio “Just do it”, da Nike data de 1988 e, apesar da antiguidade, mantém a intemporalidade da inspiração por detrás da campanha e do desejo de superação humano, comum a qualquer época, género, idade e contexto económico-social.

Dove – “Real Beauty”

A campanha “Real Beauty” da Dove destacou-se por desafiar os padrões tradicionais e muitas vezes inatingíveis de beleza promovidos pela indústria da moda e dos media. Em vez de usar modelos perfeitos, a Dove optou por apresentar mulheres reais, com corpos e histórias reais, celebrando a diversidade e a beleza natural. Os vídeos desta campanha tocaram num ponto sensível da sociedade, questionando os ideais de beleza e promovendo a autoaceitação. Ao criar uma conexão emocional profunda com o público, a Dove não só promoveu os seus produtos, mas também iniciou um movimento de positividade corporal.

Ler também: Marketing Inclusivo: porque a inclusão e a diversidade são essenciais para as marcas

Red Bull – Adrenalina ao máximo

A Red Bull é mais do que uma simples bebida energética; é uma marca associada à aventura, ao desporto extremo e à adrenalina. Através dos seus anúncios em vídeo, a Red Bull capta momentos de pura emoção, desde saltos de paraquedas a partir da estratosfera até corridas de carros em terrenos no mínimo desafiantes. Estes vídeos não são apenas promoções de produtos, são experiências. Ao associar-se a momentos extremos e emocionantes, a Red Bull solidifica a sua posição como uma marca para aqueles que vivem no limite e buscam emoções fortes, mostrando que conhece bem o seu público-alvo.

Estas campanhas são exemplos brilhantes de como o vídeo marketing, quando bem executado, pode não apenas promover um produto, mas também criar movimentos, desafiar normas e conectar-se profundamente com o público.

O Futuro do Vídeo Marketing

“Stop thinking of video marketing as this separate entity that is optional for your business. Video is an effective form of communication that needs to be integrated into each and every aspect of your existing marketing efforts.” – James Wedmore, fundador da Vidyard

À medida que a tecnologia avança, podemos esperar ver mais inovações no espaço do vídeo marketing. A realidade virtual e aumentada, por exemplo, oferecerá oportunidades para criar experiências de vídeo ainda mais imersivas. Além disso, a personalização desempenhará um papel crucial, permitindo que as empresas criem vídeos adaptados às preferências individuais dos espectadores.

O vídeo marketing é mais do que apenas uma tendência; é uma ferramenta essencial para qualquer estratégia de marketing moderna. À medida que entramos numa era cada vez mais digital, as empresas que aproveitam o poder do vídeo estarão melhor posicionadas para se conectar com o seu público e alcançar o sucesso.

Convidamo-lo/a a conhecer alguns dos trabalhos em vídeo executados pela Jelly no seu canal no Youtube. Se gostaria de contar connosco para a produção de vídeos para a sua empresa ou marca, entre em contacto através dos contactos nesta página.

NEOBAROQ - A Delicadeza de um Legado Intemporal

Como criar um logótipo que seja acessível para pessoas com deficiência

Catarina Alves de Sousa
Social Media Manager & Content Writer

Numa era cada vez mais digitalizada e interligada, a acessibilidade torna-se um pilar fundamental, não só para os ambientes online, mas também para a identidade visual das empresas. O logótipo, um dos elementos mais vitais na composição da identidade de uma marca, deve ser concebido de forma a ser inclusivo e acessível para todos, incluindo aqueles com deficiências.

Descurar a acessibilidade no desenho do logótipo não é apenas um erro ético; é também uma oportunidade desperdiçada de comunicar com um público mais vasto e diversificado.

Catarina Alves de Sousa
Social Media Manager & Content Writer

Numa era cada vez mais digitalizada e interligada, a acessibilidade torna-se um pilar fundamental, não só para os ambientes online, mas também para a identidade visual das empresas. O logótipo, um dos elementos mais vitais na composição da identidade de uma marca, deve ser concebido de forma a ser inclusivo e acessível para todos, incluindo aqueles com deficiências.

Descurar a acessibilidade no desenho do logótipo não é apenas um erro ético; é também uma oportunidade desperdiçada de comunicar com um público mais vasto e diversificado.

Indivíduos com deficiências visuais, auditivas ou cognitivas enfrentam desafios específicos ao interagir com elementos visuais, como logótipos. Um design que não tenha em conta estas necessidades pode, inadvertidamente, excluir uma parte significativa da sociedade. Além disso, em diversos países, a legislação está a tornar-se mais rigorosa no que diz respeito à acessibilidade digital, tornando isto uma obrigação legal, para além de moral.

Neste contexto de inclusão e diversidade, um logótipo acessível não é apenas um exemplo de bom design; é um design consciente e responsável. 

Neste artigo, abordamos boas práticas e essenciais de um logótipo desenvolvido de raíz com a acessibilidade em mente, de forma a tornar a sua marca acessível a todos.

Logótipos inclusivos: há mais para além do alt-text

Os logótipos são frequentemente negligenciados quando organizações ou empresas se propõem a tornar os seus sítios web mais acessíveis. Contudo, dada a sua utilização generalizada, deveriam ocupar um lugar de destaque na lista de atualizações e prioridades em termos de acessibilidade. Isto não significa que seja necessário criar um logótipo inteiramente novo; até pequenos ajustes podem ter um impacto significativo para os utilizadores.

Muitas pessoas acreditam que, desde que se forneça o texto alternativo (alt-text) adequado no logótipo, não é preciso preocupar-se com aspetos como o contraste de cores, dimensões das letras ou efeito de foco. Embora isto possa ser tecnicamente correto, uma vez que o logótipo é tratado como uma imagem e não como conteúdo web, defendemos que a verdadeira acessibilidade implica proporcionar uma óptima experiência para cada utilizador.

A seguir, descreveremos os passos essenciais para criar um logótipo acessível, a forma de o utilizar na web e alguns recursos úteis.

O que torna um logótipo acessível

Cores: Devem ser de alto contraste e fáceis de ler. As cores da marca devem complementar-se e, mais importante ainda, devem ter contraste suficiente para não se misturarem, especialmente para utilizadores com deficiências visuais.

Fonte: Chris Holloway, Digital Accessibility Manager PwC (via Linkedin)
Fonte: Upanup

 

Leia também: Tendências de Cores para 2023

Fontes: Devem ser fáceis de ler. É recomendado o uso de fontes simples e sem serifa, evitando estilos de escrita e tipos de letra de fantasia. Além disso, as fontes devem ser grandes o suficiente para serem facilmente lidas em diferentes contextos e locais.

Os logotipos nem sempre precisam incluir a fonte; no entanto, na maioria dos casos, a fonte pode adicionar contexto e valor adicionais. Também é importante garantir que escolha uma fonte clara, legível e fácil de ler para o cliente. O uso de fontes finas, de script ou unidas pode causar problemas para clientes que dependem de software de reconhecimento óptico de caracteres (OCR).

Fonte: Upanup

 

Complexidade: Deve ser mantida ao mínimo. O logótipo deve ser fácil de identificar e não demasiado visualmente complexo. Evite o uso de muitas paletas de cores, gradientes ou muitas tonalidades da mesma cor.

Fonte: Upanup 

 

Texto Alternativo: Deve descrever o que está representado no logotipo. Se o logotipo não for um elemento clicável, deve descrever o que está na imagem. Se for um elemento clicável, o contexto também deve ser fornecido.

Dark mode: o modo escuro tornou-se uma opção presente em vários dispositivos, sendo uma opção confortável até para quem não tem qualquer problema de visão. Na verdade, a maioria dos dispositivos atuais usa frequentemente os modos escuro ou de alto contraste. Os dispositivos Apple e Android nem sequer apresentam programações configuradas para desligar a luz azul, aquecer a cor da tela e inverter cores como preto e branco. Isto, por sua vez, significa que se estiver a usar um logotipo com fundo escuro e não tiver fornecido alternativas, será mais difícil de ver. Tente criar dois logotipos, um para complementar o modo escuro e outro para o modo claro.

No seu canal no Youtube, Visually Impaired Designer, Angela, uma designer gráfica e de user experience que também é deficiente visual, aborda várias questões relacionadas com o design acessível incluindo o design de logótipos.

“Accessible design is good design – it benefits people who don’t have disabilities as well as people who do. Accessibility is all about removing barriers and providing the benefits of technology for everyone.” – Steven Ballmer, former CEO of Microsoft Corporation

Definir os básicos: começar por uma paleta de cores acessível

Quando se trata de acessibilidade de cores, o contraste é fundamental e é um fator decisivo na legibilidade do seu conteúdo.

O WCAG Nível AA (Web Content Accessibility Guidelines, diretrizes de acessibilidade para websites) estabelece índices padrão para o contraste de cores necessário entre elementos de primeiro plano e de fundo para que sejam acessíveis a indivíduos com deficiência de visão de cores (CVD), baixa visão ou cegueira.

É importante ressaltar que a acessibilidade de cores não é subjetiva. Uma combinação de cores atende aos critérios do Nível AA ou não. E convenientemente, existem ferramentas online (como o Stark) que informam se uma combinação de cores passa ou falha no teste de acessibilidade com o toque de um botão.

Se deseja que sua marca faça a transição perfeita entre espaços de impressão e digitais, precisa de uma paleta de cores distintiva e consistente – o que significa que considerar a acessibilidade nas fases iniciais da direção criativa é imperativo.

E se a sua paleta atual não atender aos requisitos?

Às vezes, pequenos ajustes na sua paleta de cores existente podem aumentar o contraste o suficiente para satisfazer os requisitos de acessibilidade (tornar este azul um pouco mais escuro, dar um toque a mais neste verde, etc.). A imagem abaixo mostra as cores de uma marca antes e depois de serem ajustadas para a acessibilidade – uma correção relativamente fácil que mantém o reconhecimento da marca intacto.

Fonte: Radish Lab

 

Independentemente da sua empresa estar a ajustar a sua marca existente ou a fazer uma reformulação completa, a acessibilidade deve sempre ser considerada nas fases iniciais do projeto.

Se estiver a trabalhar com uma agência de marketing, certifique-se de comunicar que ter uma paleta de cores e tipografia acessíveis é importante para si (embora uma boa agência já deva ter isso em mente). Desta forma, evitará gastar o orçamento em futuras alterações.

Missão: construir um Mundo Digital para todos

Fonte: Diversability

 

Na sequência da pandemia da COVID-19, a já forte dependência das plataformas digitais cresceu exponencialmente. À medida que as desigualdades em massa que afetavam desproporcionalmente as pessoas com deficiência se tornavam evidentes, os defensores recorreram às redes sociais para espalhar mensagens de inclusão, equidade e justiça.

A utilização do espaço digital aumentou rapidamente e tornou-se um foco central do ativismo em matéria de deficiência, e os defensores aproveitaram a oportunidade para destacar desigualdades de longa data e barreiras de acesso que tinham sido largamente ignoradas antes.

Refazer ou criar logotipos inclusivos é apenas uma das formas de tornar o conteúdo das marcas mais acessível a todos os consumidores, mas por outro lado esta é também uma obrigatoriedade das marcas que desejam tornar-se ou continuar relevantes no mundo cada vez mais diverso que habitamos.

Como vimos, a acessibilidade digital tornou-se uma obrigatoriedade das marcas que desejam tornar-se ou continuar relevantes no mundo cada vez mais diverso que habitamos.

Lembremo-nos de que o mundo digital é vasto e diversificado, e cada pessoa tem a sua forma única de interagir com ele. A nossa missão é abrir as portas da experiência digital para todos, sem exceção.

As diretrizes de acessibilidade são como estradas que continuamente exploramos e aperfeiçoamos. A manutenção consistente da acessibilidade é a nossa bússola, garantindo que nunca nos afastemos do caminho da inclusão.

Vamos criar conteúdo que seja mais do que funcional, que seja acolhedor, confortável e acessível para todos. Porque ultrapassar as diretrizes de conformidade não é apenas um ato de bondade, é o reflexo do nosso compromisso em fazer com que todos se sintam em casa no nosso mundo digital. Juntos, construímos um espaço onde ninguém fica para trás.

Se a sua marca está a precisar de um rebranding, leia este artigo. Se precisar de ajuda, conheça o modelo Scallent e trabalhe connosco!

Um guia extenso de como usar tipografia

Gabriela Polidoro Lima
UX Designer & Content Writer

A tipografia está em tudo o que lemos e muitas vezes nem nos apercebemos do impacto que as letras, palavras e frases nos causam. Está aí a importância da tipografia que, além de nos permitir ler e receber mensagens através do desenho das letras, pode transmitir-nos outros significados e emoções.

Gabriela Polidoro Lima
UX Designer & Content Writer

A tipografia está em tudo o que lemos e muitas vezes nem nos apercebemos do impacto que as letras, palavras e frases nos causam. Está aí a importância da tipografia que, além de nos permitir ler e receber mensagens através do desenho das letras, pode transmitir-nos outros significados e emoções.

Conceito

A Tipografia é o estudo das palavras quando se trata do seu visual, seja do desenho – formatos e estilos – da aplicação e até da disposição. Esse estudo é uma das ferramentas mais importantes dos profissionais das áreas de Design, Comunicação, Publicidade e Marketing, pois é essencial para a construção de marcas e transmitir diversas mensagens.

História

O processo de impressão tipográfico tem a sua origem no início do século XV, pelo alemão Gutenberg, que criou a técnica dos moldes móveis que eram, nada mais, que moldes das letras do alfabeto feitos em ferro. A sua invenção impulsionou a imprensa que rapidamente difundiu-se pela Europa chegando na América Latina em 1539, a começar pelo México. A indústria tipográfica é, historicamente, o ponto de partida do design gráfico e da comunicação impressa.

Fonte: Canva

 

Tipo = fonte ou letra desenhada + Grafia = impressão; antigamente feita através de moldes de ferro que deixavam uma textura no papel
Uma fonte é formada pelo tipo de letra, o seu estilo e tamanho, enquanto os tipos são um conjunto de diferentes fontes.

Tipologia é o estudo dos tipos de letras, que se tornou cada vez mais popular devido ao aumento da diversidade das opções de fonte.

Um conjunto de fontes com mesma característica base, mas com algumas diferenças de espessuras, largura e tamanho, tem nome de Família tipográfica.

O antigo método Tipográfico de utilizar moldes de ferro para gravar o desenho das letras em papel, a tempos foi substituído pelos modernos métodos de impressão mas, atualmente, ainda é possível combinar ambos os processos, para baixas tiragens, a fim de apresentar uma forma visual única e rica, como uma gravura.

Principais tipos de fonte

Na tipografia, os diferentes tipos de fontes se dividem em quatro, de acordo com a sua forma.

Fonte: ml paper

Serif

A fonte serifada é aquela que tem pequenos traços e prolongamentos nas suas extremidades. As fontes serifadas são muito utilizadas para textos mais extensos, como os dos jornais e das revistas. Por ser visualmente mais confortável aos olhos, ela acaba por ser a mais adequada para leituras mais demoradas. Esse tipo de fonte ainda transmite seriedade e respeito e pode remeter ao tradicional.

A fonte Times New Roman é a mais utilizada desse grupo, juntamente com as fontes Courier e Georgia.

Fonte: Pinterest

Sans Serif

A fonte sem serifa é o oposto da Serifada, ou seja, é mais reta, sem prolongamentos. Esse tipo de fonte é ideal para textos mais curtos por serem neutras, simples e contemporâneas. Elas transmitem segurança e alegria e um dos exemplos mais comuns é a Arial.

Fonte: voxel digital

Cursiva ou Script

O tipo Cursiva, Script ou manuscrita, é aquela que simula a escrita feita à mão. Ela pode ser utilizada para escrever em convites ou cartões, pois costumam ser elegantes e expressam sentimento. Além disso, quanto mais curvilíneas forem as suas formas, mais femininas serão. Uma boa dica pode ser combinar uma fonte cursiva com uma sem serifa, criando um contraste. Dois bons exemplos desse tipo de fonte são: Monotype Corsiva e Lucida Handwriting. 

Fonte: Fonts In Use

 

Display ou Decorativa

Por último, as fontes do tipo Display são as mais “artísticas”, que não se podem enquadrar nas classificações anteriores. Elas são utilizadas para efeitos comemorativos, pois remetem à festa e banda desenhada, e podem trazer, além das letras, também símbolos, desenhos e figuras como animais e objetos.

Justamente por essas características, elas não são indicadas para escrever textos longos. Um tipo bastante comum é a Comic Sans.

Fonte: voxel digital

Como escolher a tipografia mais adequada?

Ao criar um material gráfico que vai conter um texto, é importante ter em atenção a escolha do tipo de fonte que será utilizado. Isso porque, conforme já visto, a tipografia transmite outros sentimentos e emoções além da mensagem escrita.

Para escolher, existem dois caminhos: pode-se escolher uma fonte existente, ou pode-se criar uma fonte nova, inédita.

Ao escolher criar uma fonte nova, a vantagem é a possibilidade de se ter algo único, com características específicas, que transmitam os valores de uma marca ou tema, uma mensagem não-verbal. Com as novas tecnologias digitais, sempre em evolução, fica cada vez mais fácil criar sua própria tipografia e desenvolver um alfabeto inteiro para criar layouts completamente alinhados ao interesse e posicionamento da empresa ou marca.

Se escolher por utilizar uma fonte já existente, apesar de não apresentar algo exclusivo, ainda é essencial que a fonte esteja alinhada com a marca, com o PÚBLICO que se quer conversar e com a mensagem que se deseja passar e como se pretende que ela seja recebida. Outro aspeto essencial é a acessibilidade. É importante escolher uma fonte de internet, pois nem todas são utilizáveis nesse formato digital. Caso contrário, poderão ocorrer dificuldades de visualização.

Uma boa fonte é o Google Fonts, site com diversas tipografias para inspiração, além de ser um bom local para verificar a acessibilidade da fonte escolhida. Aquelas que possuem uma família maior serão mais facilmente aplicáveis, independente do tamanho e formato que você precisar.

Fonte: voxel digital

Atenção às questões gráficas:

Para auxiliar na escolha da fonte ideal, que não seja somente bonita, mas também adequada ao seu objetivo, tenha em mente elementos importantes tais como:

Composição, cores e contraste

Para garantir um bom contraste e para orientar o olhar a seguir uma ordem de leitura específica, e transmitir a sua mensagem da melhor forma possível. Use contrastes como diferentes tamanhos, tipos de fonte e versões da mesma fonte, como negrito e itálico.

Tamanho

O tamanho da fonte é essencial para uma boa visualização e leitura, seja pelo tipo de público ou dispositivo utilizado.

Composição gráfica

A forma como o conteúdo será composto impactará diretamente na sua legibilidade e leiturabilidade.

Legibilidade: é a facilidade com que uma letra pode ser diferenciada da outra. Para isso, é importante considerar contrastes de cor, escolha do tipo de fonte (serifa, sem serifa, etc) e ter atenção com os espaçamentos entre caracteres.

Leiturabilidade: refere-se à facilidade com a qual o olho absorve a mensagem. Está ligada ao espaçamento entrelinhas, entre palavras, uso de caracteres de caixa alta ou caixa baixa e alinhamento.

Ao criar um layout lembre-se:

Hierarquia para guiar os olhos do utilizador

Ao fazer o layout, é preciso considerar a hierarquia das informações, de acordo com a intenção, ou seja, considerar que partes do texto são mais importantes, e são essas as que devem chamar mais a atenção do leitor. É necessário, então, trabalhar o layout de forma a direcionar os olhos do utilizador exatamente para a parte do texto mais relevante. Pode ser um título, um depoimento ou uma citação.

Alinhamento para organizar o conteúdo

Para criar uma estrutura textual visualmente clara e fácil de ler, pode-se organizar as linhas do texto de 4 maneiras:

  • Justificado – Todas as linhas começam e terminam alinhadas, em blocos, tanto à direita quanto à esquerda. Essa forma de alinhamento requer um cuidado, pois pode acabar por forçar um maior espaçamento entre as palavras.
  • Alinhado à Esquerda – Todas as linhas iniciam no mesmo ponto, independente do seu comprimento.
  • Alinhado à Direita – Mesmo caso do formato anterior, mas com as linhas que iniciam do outro lado. Indicado para materiais que apresentem uma disposição ou formato diferenciado, deixando leitura mais natural. Para materiais com grande conteúdo, como livros, não se recomenda.
  • Centralizado – Quando o alinhamento se dá pelo centro das linhas e as pontas ficam irregulares. É bastante utilizado em revistas para destacar citações no meio de uma entrevista, por exemplo.

Espaçamentos – para dar legibilidade

É o espaço dado entre as linhas que impacta, e muito, na leitura do texto. Pouco espaço ou em demasiado faz com que os olhos de quem lê não encontre o conteúdo com facilidade e dificulte a sua absorção.

Tipografia também é estratégia

Como vimos, o estudo da tipografia é um elemento essencial do design, e tem grande impacto na construção e comunicação de uma marca.

Está diretamente vinculado ao público-alvo e, claro, à estratégia de branding.

Criar uma hierarquia, ajuda o leitor a percorrer o conteúdo da maneira desejada, e assim, transmitir a mensagem principal. Ao utilizar algumas técnicas simples é possível direcionar a atenção do utilizador para onde se quer – e essa é uma estratégia que merece ser explorada!

Assim, fica mais fácil escolher a tipografia adequada para transmitir a mensagem correta para o público certo.

Design para email marketing: como criar mensagens impactantes e eficazes

Gabriela Polidoro Lima
UX Designer & Content Writer

Quando se trata de chamar a atenção do cliente para o seu produto ou marca através de estratégicas de marketing de comunicação, uma das formas possíveis é o envio de emails.

Com a rápida evolução do Marketing Digital e das suas estratégias, é essencial estar atento às tendências e ter em mente as melhores práticas para destacar-se no meio do mar de informações que os utilizadores recebem diariamente.

Gabriela Polidoro Lima
UX Designer & Content Writer

Quando se trata de chamar a atenção do cliente para o seu produto ou marca através de estratégicas de marketing de comunicação, uma das formas possíveis é o envio de emails.

Com a rápida evolução do Marketing Digital e das suas estratégias, é essencial estar atento às tendências e ter em mente as melhores práticas para destacar-se no meio do mar de informações que os utilizadores recebem diariamente.

Boas prática de design para email

1. Remetente

Muitas vezes ignorado, o nome do remetente é um elemento crítico de qualquer email pois agrega credibilidade e deixa o leitor curioso.
Dica: mantenha-o pessoal, relevante e curto.

2. Assunto

As pessoas leem os assuntos para filtrar emails irrelevantes, por isso, um assunto bem escrito é uma maneira infalível de se destacar.

Dicas:

  • Mantenha-o curto – até 41 caracteres / 7 palavras;
  • Torne-o atraente – desperte curiosidade;
  • Seja transparente – o assunto deve ser fiel ao conteúdo para estabelecer confiança;
  • Divirta – o uso de emojis pode destacar e aumentar a taxa de abertura.
Fonte: unlayer

3. Pré-cabeçalho

O pré-cabeçalho ou texto de visualização introduz o assunto e deve transmitir a proposta de valor para convencer o utilizador a abri-lo.

Dicas:

  • Use entre 30 e 70 caracteres;
  • Não repita a linha de assunto, mas torne-a relevante;
  • Agregue valor, interesse ou contexto;
  • Ajuste o comprimento para dispositivos móveis.

4. Cabeçalho

O cabeçalho de um email é a primeira coisa que é vista quando aberto, por isso, deve ser atraente, relevante e gerar curiosidade.

Dica: combine texto com imagem.

Fonte: unlayer

5. Conteúdo

Dicas importantes ao escrever no corpo do email:

  • Não exceda 200 palavras;
  • Tenha cuidado com o uso de expressões ou calão;
  • Escolha o máximo de duas fontes, legíveis, sem serifa e entre 14 e 16pt.

6. Imagens

Imagens são sempre uma boa ferramenta para deixar o visual mais atrativo.

Dicas:

  • Até 1MB de tamanho para um carregamento mais rápido;
  • Alta resolução para maior impacto;
  • Formato PNG;
  • Prefira imagens exclusivas às de bancos de imagens;
  • O texto sobre a imagem deve ter boa leitura;
  • Inclua texto alternativo para o caso das imagens não carregarem ou serem desativadas.

7. Cores

O uso de uma paleta de cores agradável auxilia na leitura e compreensão. Defina uma paleta de no máximo 3 cores e utilize-a para criar secções ou destacar algo importante. Lembre-se de manter bom contraste entre texto e fundo para garantir a leitura.

Fonte: unlayer

8. Call to Action

O uso de Call to Action (CTA) é extremamente importante para campanhas de email.

Dicas:

  • Texto curto, significativo e orientado para a ação;
  • Posicione-o na parte superior do email, alinhado ao assunto;
  • Use tamanho e cor apropriados;
  • Máximo de 2 botões por email.
Fonte: unlayer

9. Rodapé

Essa parte do email também é muito relevante pois é onde os leitores costumam procurar informações como contactos, perfis de redes sociais e link para cancelar a subscrição.

Dicas de conteúdo extra:

  • Proposta única de venda ou código de desconto;
  • Missão e valores fundamentais da marca;
  • Localização da loja.

10. Personalização

Misturar tags

Esta ferramenta permite reconhecer o leitor com o seu primeiro ou segundo nome, usuário ou alcunha. Com isso, o leitor sente como se estivesse a ter uma conversa com a marca.

Conteúdo Dinâmico

Outra técnica utilizada para gerar proximidade através da personalização de conteúdo. Um exemplo comum é a exibição de produtos específicos para género ou idade.

11. Disposição

Proporção texto-imagem

O recomendado é seguir a regra 60% texto e 40% imagens para evitar a caixa de Spam.

Equilíbrio de branco

Ter uma quantidade adequada de espaço em branco reduz a fadiga ocular, melhora a legibilidade, proporciona uma aparência mais limpa e permite destaque ao que é essencial.

Equilíbrio espacial

Dispor adequadamente os elementos gera um visual mais agradável e uma leitura mais fluida. Os três layouts mais comuns são: coluna única, pirâmide invertida e ziguezague.

Fonte: unlayer

12. Responsividade

Ao considerar que 46% de todos os emails são abertos em telemóveis, é essencial que o conteúdo possa ser perfeitamente lido quando visualizado neste dispositivo.

Dicas:

  • Texto e imagens devem se adaptar ao tamanho do ecrã;
  • Botões CTA devem ser grandes o suficiente para que possam ser clicados com o polegar;
  • O espaço em branco deve estar adequado aos diferentes elementos.

Tendências em 2023

Depois de listar boas práticas na construção de um email, é importante estar atento às tendências de design para transformar uma simples mensagem numa experiência incrível para o utilizador.

1. Gamificação

A gamificação é a prática de integrar elementos de jogos em contextos tradicionalmente não relacionados a isso e transformar a mensagem numa verdadeira experiência de interação.

Dicas:

  • Mantenha a mecânica do jogo simples;
  • Forneça instruções claras para incentivar a participação;
  • Personalize a experiência e adapte o desafio e as recompensas às preferências do utilizador;
  • Inclua um CTA para que fique claro qual a ação que espera ser realizada;
  • Certifique-se de que os elementos sejam intuitivos e não escondam a mensagem principal.
Fonte: duolingo

2. Interatividade

Elementos interativos como questionários ou sondagens que solicitam ação do utilizador podem aumentar significativamente o envolvimento.

O conteúdo dinâmico, com dados e informações baseadas no perfil do destinatário, oferece uma experiência altamente personalizada. Citar a localização, o nome, as compras anteriores ou histórico de navegação, aproxima o cliente e transmite a sensação de exclusividade.

3. Dark mode

O dark mode tem ganhado cada vez mais adesão por parte dos utilizadores e à medida que empresas de email (Gmail, Outlook, Apple Mail, etc.) e dispositivos oferecem essa opção, é essencial garantir que os emails tenham uma ótima aparência nos modos claro ou escuro.
Para isso, é importante escolher muito bem as cores, imagens e texto para garantir uma experiência de leitura confortável independentemente da escolha do utilizador.

Dicas:

  • Fundo transparente para garantir que a imagem se mistura perfeitamente no fundo;
  • Cores de alto contraste para aumentar a legibilidade;
  • Tons mais suaves ao invés de preto ou branco puro para garantir mais conforto visual.
Fonte: litmus

4. Acessibilidade

Criar emails acessíveis a diversos públicos é, além de uma medida ética, estratégica, pois ajuda a alcançar um público mais amplo e promove a inclusão.

Dicas:

  • Email bem estruturado;
  • Tamanhos de fonte maiores e facilmente legíveis;
  • Contraste de cores suficiente para boa visibilidade;
  • Uso inteligente de espaços em branco.
Fonte: mailtrap

5. Esquemas de cores

A simplicidade de uma única cor ou o contraste de duas cores pode destacar qualquer email.

Paleta Monocromática: diferentes tons de uma única cor transmitem harmonia e calma, destacando o conteúdo.

Esquemas daltónicos: o seu contraste cria envolvência e guia o olhar do leitor para o que é mais importante.

6. Animações

O uso de sutis animações em loop pode dar mais vida ao email e torná-lo muito mais interessante.

Dicas:

  • Equilibre o movimento com elementos estáticos para evitar sobrecarregar o utilizador;
  • Forneça texto alternativo para quem não consegue visualizar;
  • Certifique-se de que sejam compatíveis com diferentes dispositivos;
  • Compacte para que sejam rápidos de carregar.

Exemplos de aplicação:

  • Chamar a atenção para uma informação específica;
  • Demonstrar um processo do início ao fim;
  • Destacar um botão CTA.
Fonte: Adobe

7. Ilustrações

Ilustrações personalizadas podem ajudar a criar uma identidade de marca única além de adicionar uma camada de interatividade aos emails, tornando-os marcantes e mais agradáveis de ler.

Dica: crie uma narrativa através de uma série de ilustrações ou animações, em vários emails ou num único para explicar a jornada de um produto, desde a criação até a entrega, por exemplo.

8. Elementos nostálgicos

O tema retro aplicado na tipografia, nas cores e nos elementos pode desencadear memórias positivas e fortalecer a conexão emocional estabelecida entre marca e cliente.

Dica: o design deve se manter limpo, legível e compatível com dispositivos móveis para fornecer uma experiência perfeita.

9. Colagens

Combinar fotos, ilustrações e texturas oferece um visual envolvente, além de criar uma identidade de marca poderosa.

Dicas:

  • Não sobrecarregue o utilizador, mantenha o equilíbrio e foque na mensagem principal;
  • Mantenha os elementos visuais alinhados e com uma narrativa consistente;
  • Tenha uma hierarquia clara com destaque no que é mais importante;
  • Alinhe o visual à identidade da marca, evitando elementos que possam gerar confusão.
Fonte: Canva

10. Elementos 3D

O uso de 3D pode adicionar profundidade e dimensão ao design, tornando o email mais surpreendente.

Dica: adicione interatividade como o paralaxe – quando elementos do fundo e do primeiro plano se movem em velocidades diferentes – e tenha um design ainda mais dinâmico.

Fonte: envato

 

11. Elementos desenhados à mão e orgânicos

Incorporar elementos desenhados à mão como fontes manuscritas, bordas rabiscadas ou formas orgânicas, comunica sutilmente que existem pessoas reais por trás da marca, o que ajuda a construir uma relação mais próxima e de confiança com o público.

Fonte: Rifle Paper Co.

 

O marketing por email é e sempre será parte integrante da estratégia de marketing de qualquer empresa e, por isso, para obter sucesso com essa prática é importante estar atento a todos estes detalhes – desde a sua construção até o seu visual – e também estar sempre atualizado às novas tendências.

Estratégias de marketing digital para pequenas empresas: como aproveitar ao máximo um orçamento limitado

Catarina Alves de Sousa
Social Media Manager & Content Writer

Neste nosso mundo cada vez mais digital, o Marketing Digital tornou-se uma ferramenta essencial para todas as empresas, independentemente do seu tamanho. Para pequenas empresas com orçamentos limitados, maximizar o retorno do investimento em marketing digital pode ser um desafio. No entanto, com as estratégias certas, é possível aproveitar ao máximo um orçamento limitado.

Catarina Alves de Sousa
Social Media Manager & Content Writer

Neste nosso mundo cada vez mais digital, o Marketing Digital tornou-se uma ferramenta essencial para todas as empresas, independentemente do seu tamanho. Para pequenas empresas com orçamentos limitados, maximizar o retorno do investimento em marketing digital pode ser um desafio. No entanto, com as estratégias certas, é possível aproveitar ao máximo um orçamento limitado.

Para qualquer empresa se manter competitiva, uma forte estratégia de Marketing Digital é essencial. Se tem uma pequena empresa, uma boa estratégia de marketing digital é essencial se quiser posicionar-se à frente da concorrência. À medida que a tecnologia continua a desenvolver-se a um ritmo alucinante, a comunicação online e as próprias plataformas de redes sociais crescem em dimensão e importância, pelo que garantir a sua presença digital já não é algo opcional, mas sim essencial.

De fato, 63% das empresas aumentaram os seus orçamentos de marketing digital no ano passado, portanto, ao não fazê-lo, corre o risco de ficar para trás.

Fonte: Statista
Alocação de orçamento para online marketing de acordo com CMOs em todo o mundo em março de 2022, por canal

 

Vamos então explorar algumas estratégias de Marketing Digital que pode pôr em prática na sua empresa, independentemente da sua dimensão ou budget.

1. Conheça o seu público-alvo

A primeira etapa para uma estratégia de marketing digital eficaz é entender quem é o seu público-alvo. Isso inclui conhecer as suas preferências, comportamentos e necessidades. Com essas informações, poderá criar campanhas de marketing mais direcionadas e eficazes.

Será necessário elaborar relatórios que o ajudem a estudar e a manter um registo das principais características dos seus clientes e potenciais clientes, pelo que deve ter isso em mente no aperfeiçoamento de qualquer estratégia. 

2. SEO (Search Engine Optimization)

O SEO é uma estratégia de marketing digital de baixo custo que pode gerar um alto retorno de investimento. Ao otimizar o seu site para motores de pesquisa, poderá aumentar a visibilidade do seu negócio e atrair mais tráfego para o seu site.

Na sua forma mais simples, as boas práticas de SEO utilizam palavras-chave no seu site para ajudar a impulsionar o desempenho e garantir que tenha uma classificação mais alta nos resultados de pesquisa online. Ao fazer isso, é mais provável que sua empresa seja reconhecida e o tráfego para o seu site aumente.

Uma boa estratégia de SEO também pode ajudar a sua pequena empresa:

  • A construir confiança com os seus clientes;
  • A melhorar organicamente a sua visibilidade;
  • A aumentar a sua credibilidade;
  • A maximizar estratégias de marketing pago;
  • A expandir o seu alcance;
  • A melhorar a usabilidade do site;
  • A impulsionar as taxas de engagement dos utilizadores.

O conteúdo incorporado de SEO deve sempre ser impactante e direcionado ao tráfego, e é por isso que tantas empresas agora empregam especialistas em SEO. No entanto, se a sua pequena empresa estiver restrita a um orçamento apertado, existem vários pequenos cursos e tutoriais online e em vídeo que poderão ensinar-lhe aquilo que precisa de saber para alavancar esta estratégia essencial.

3. Marketing de conteúdo

O marketing de conteúdo é outra estratégia de baixo custo que pode ser muito eficaz. Ao criar conteúdo relevante e de alta qualidade, conseguirá atrair e envolver o seu público-alvo, aumentando a sua reputação e visibilidade online.

A pesquisa gera 53,3% do tráfego global da Web (dos quais o Google detém uma grande participação de mercado de 92%). Os 46,7% restantes são provenientes do tráfego total combinado de redes sociais, anúncios de pesquisa pagos, anúncios gráficos, tráfego direto, tráfego de email e tráfego de referência de outros sites.

Portanto, claramente, uma das maneiras mais eficazes de atrair clientes para a sua loja online com um orçamento limitado, é publicar conteúdo relevante no seu website e blog direcionado às palavras-chave que as pessoas usam ao procurar uma solução no seu nicho.

Ao criar conteúdo informativo e envolvente que aparece regularmente nos resultados de pesquisa, atrairá leitores que, de outra forma, não encontrariam o seu site. Isso pode incluir artigos sobre seus produtos ou serviços, notícias do setor ou dicas e conselhos para os consumidores.

Aqui, outra dica importante é lembrar-se de não trabalhar o conteúdo apenas para os motores de pesquisa, mas também – e acima de tudo – para leitores humanos, especialmente aqueles que ainda valorizam conteúdo de qualidade.

Leia também: Funil de Marketing de Conteúdos: um mini-guia definitivo

Fonte: Ikea

 

A Ikea tem várias publicações no seu site nas quais aborda diversos temas de lifestyle relevantes ao seu público-alvo e aproveitando sempre a oportunidade para fazer a ligação a produtos que vende nas suas lojas. 

Ainda que este seja um artigo mais direcionado a pequenas empresas, nada o impede de tirar inspiração de “gigantes” como a Ikea.

4. Redes sociais

As redes sociais são uma ferramenta poderosa para empresas de qualquer dimensão. Elas permitem que se conecte diretamente com o seu público-alvo, construa relacionamentos e promova o seu negócio. Além disso, muitas plataformas de redes sociais oferecem opções de publicidade de baixo custo que podem ser altamente direcionadas.

Outra maneira económica de publicitar o seu negócio é desenvolver uma presença nas redes sociais. Isto envolve a criação de perfis em plataformas como o Facebook, Twitter, Instagram, TikTok e LinkedIn e, em seguida, envolver-se ativamente com os seus seguidores, publicando conteúdo de qualidade, respondendo a comentários e fazendo networking com outras empresas.

A chave para uma presença bem-sucedida nas redes sociais é publicar conteúdo que ressoe com seu público-alvo e interagir com os utilizadores/seguidores regularmente para construir relações.

Mas para que essa estratégia dê frutos, precisa de conhecer muito bem os dados demográficos (quem são) e psicográficos (o que pensam e sentem) do seu público — caso contrário, as suas mensagens podem não ter o efeito que deseja.

Para além disso, precisa ainda de descobrir quais as plataformas de social media que o seu público-alvo frequenta para poder concentrar os seus esforços apenas nas plataformas que contam. Ou seja, não irá compensar estar em todas as plataformas ao mesmo tempo, mas sim nas plataformas certas.

Por exemplo, se seu público-alvo é formado por clientes com potencial B2B, publicar  regularmente no LinkedIn é uma resposta lógica e acertada, ao invés de concentrar a maior parte dos seus esforços no TikTok ou no Instagram.

Por outro lado, se tiver uma loja online que vende roupas ou acessórios para adolescentes e jovens adultos, o TikTok e o Instagram provavelmente serão a sua melhor escolha para se ligar a este público-alvo.

Algumas dicas para criar conteúdo de valor nas redes sociais:

  • Promova as publicações do blog da sua empresa com link para o website, para aumentar o tráfego;
  • Converse diretamente com os seguidores para expressar a voz da sua marca e obter mais engagement;
  • Faça sondagens e solicite feedback;
  • Utilize excertos de formas de conteúdos mais longos e crie publicações rápidas e informativas que são mais fáceis de consumir.

O mundo das redes sociais e do Social Media Marketing é vasto, complexo e em constante mudança. Não se sinta culpado por não saber navegá-lo intuitivamente à primeira. Se tiver vontade de aprender mais, existem vários tutoriais e vídeos para o orientar e ajudar a navegar nestas águas misteriosas.

Leia também: Como criar e definir o seu público-alvo nas redes sociais

Fonte: United Colors of Benetton

 

Caso tenha uma loja online, poderá aproveitar partilhas de influenciadores ou de seguidores que partilhem conteúdo no qual estão a utilizar os seus produtos. Ter uma secção no seu site com conteúdo deste género, é uma excelente ideia.

5. Email Marketing

O email marketing é uma das estratégias de marketing digital mais eficazes em termos de custo. Ele permite que se conecte diretamente com os seus clientes, fornecendo-lhes informações relevantes e ofertas personalizadas.

Apesar do aumento da utilização das redes sociais e de outras ferramentas de marketing digital semelhantes, o email marketing ainda é uma parte fundamental de qualquer estratégia de marketing digital bem-sucedida.

Independentemente da idade, quase toda a gente usa um email, o que significa que tem a oportunidade de expandir o seu alcance e atingir pessoas de todos os dados demográficos e origens. No entanto, é importante segmentar, ou seja, curar o conteúdo aos diferentes segmentos de clientes ou leads que tem na sua lista de contactos ou mailing list.

Newsletters informativas mensais, promoções, notícias e passatempos/sorteios são ótimas maneiras de se envolver com o seu público por meio de emails. Também é uma ótima opção de baixo custo que permite personalizar as suas mensagens para ajudar a sua marca a conectar-se com o seu público-alvo a um nível mais profundo.

Dicas rápidas

Embora o Marketing Digital possa parecer uma tarefa desafiadora para pequenas empresas com orçamentos limitados, com as estratégias certas, é possível obter um alto retorno do investimento. Ao conhecer o seu público-alvo, otimizar o seu website para motores de pesquisa, criar conteúdo de alta qualidade, utilizar as redes sociais e o email marketing, pode maximizar o seu orçamento de marketing e alcançar o sucesso online.

  • Pesquise os seus concorrentes: conhecer as marcas dos concorrentes e o que eles oferecem é um bom ponto de partida. Isto é especialmente relevante para novas startups que ainda estão a apalpar terreno e a tentar conquistar o seu lugar;
  • Fale com os clientes e entenda o seu público: falar com clientes existentes e potenciais é absolutamente essencial, seja através de ações, sondagens ou de community management; o importante é descobrir tudo o que for possível sobre o seu público-alvo;
  • Crie uma conta no Google My Business e melhore as avaliações dos clientes: ter uma listagem no Google My Business é uma ótima maneira de melhorar a sua visibilidade online;
  • Aperfeiçoe o seu website: há inúmeras maneiras de melhorar e desenvolver o seu site, mas acertar os fundamentos primeiro é absolutamente essencial;
  • Crie conteúdo interessante: o conteúdo é rei. Sejam postagens de blog ou vídeos, o conteúdo que produz é uma das melhores ferramentas de marketing digital que existem;
  • Otimize o seu website para utilizadores de dispositivos móveis: é incrivelmente importante que o seu site seja adequado para telemóveis, uma vez que é onde ocorrem a maioria das visualizações hoje em dia;
  • Entenda e melhore o seu SEO: nenhuma estratégia de marketing digital está completa sem considerar o SEO,
  • Escolha a plataforma de social media que seja melhor para o seu negócio: cada vez mais, as redes sociais a tornar-se uma das ferramentas mais importantes que uma empresa pode usar como parte de sua estratégia de marketing digital;
  • Desenvolva o email marketing: apesar do aumento da utilização das redes sociais e de outras ferramentas de marketing digital semelhantes, o email marketing ainda é uma parte fundamental de qualquer estratégia de marketing digital bem-sucedida;
  • Entre em contato com influenciadores: trabalhar com influenciadores é uma ótima maneira de fazer com que a sua pequena empresa seja reconhecida e aumente o reconhecimento junto do seu público-alvo.
Fonte: WordStream

Não existem estratégias de marketing sem falhas

Apesar de termos partilhado consigo algumas estratégias que poderão ajudar a aumentar a notoriedade, o alcance, engagement e, quiçá, as vendas do seu negócio, saiba que não tem (nem deve) colocar todas as estratégias de marketing em curso. Algumas serão apropriadas ao seu negócio e budget, outras não. Especialmente no que diz respeito a tendências, não se sinta pressionado a embarcar em todas. Também não deverá ter receio de testar e falhar, uma vez que esse é precisamente o caminho que leva às aprendizagens mais valiosas. 

Teste, repita, analise e abandone as estratégias que não funcionarem para si.

Se precisar de ajuda para desenvolver uma estratégia de marketing digital 100% personalizada ao seu negócio, fale connosco.

Aumente as suas conversões: estratégias de email marketing para recuperar carrinhos abandonados

Pauliny Zito
Planner, copywriter e copydesk

Um cliente entra numa loja, anda pelos corredores a olhar os produtos, escolhe um, dois itens, e o telemóvel toca. Ele atende a chamada e, passados alguns minutos, desliga e sai a passos rápidos da loja.

O vendedor observa a situação, mas nada faz. Não pode abandonar a loja e ir atrás do cliente para perguntar se ele gostava que guardasse os produtos para pagar e levantar mais tarde.

Venda perdida.

Essa é apenas uma das muitas situações de desistência de uma compra em loja física. Na internet, em lojas online, o chamado abandono de carrinho também acontece, e esse é o tema deste artigo.

Pauliny Zito
Planner, copywriter e copydesk

Um cliente entra numa loja, anda pelos corredores a olhar os produtos, escolhe um, dois itens, e o telemóvel toca. Ele atende a chamada e, passados alguns minutos, desliga e sai a passos rápidos da loja.

O vendedor observa a situação, mas nada faz. Não pode abandonar a loja e ir atrás do cliente para perguntar se ele gostava que guardasse os produtos para pagar e levantar mais tarde.

Venda perdida.

Essa é apenas uma das muitas situações de desistência de uma compra em loja física. Na internet, em lojas online, o chamado abandono de carrinho também acontece, e esse é o tema deste artigo.

Independentemente da causa do abandono de carrinho, é importante tentar recuperar essa venda através de uma estratégia de e-mail.
Mas antes de falar exatamente sobre isso, conheça o panorama do e-commerce no mundo e em Portugal.

E-commerce no mundo

O Relatório Digital Global 2023 da DataReportal revela que 4,11 mil milhões de pessoas fazem compras online, alcançando um gasto total estimado de 3,59 trilhões de dólares no ano.

O gasto médio anual por pessoa em bens de consumo online é de 873 dólares.

E-commerce em Portugal

Dos mais de 8 milhões de utilizadores em Portugal (85% da população do país), mais de 5 milhões fazem compras online, com um gasto total anual estimado de 5,04 mil milhões de dólares.

O gasto médio anual por pessoa em bens de consumo online é de 930 dólares (cerca de 848€).

Os fatores decisivos que influenciam as compras online são:

  • Entrega gratuita (69,2%)
  • Cupões e desconto (51,7%)
  • Política de devolução fácil (34,7%)
  • Checkout fácil e rápido (32,2%)
  • Avaliações online de outros clientes (31,8%)
  • Entrega no dia seguinte (31,3%)

44,8% dos utilizadores, entre os 16 e os 64 anos, fizeram compras online a cada semana, e 30,8% realizaram comparações de preços em plataformas existentes.

Já a 7ª edição do CTT e-Commerce Report 2022, documento que traz resultados do estudo de mercado sobre e-commerce em Portugal promovido pelos CTT, que decorreu entre os meses de Agosto e Setembro de 2022, revela que:

A grande maioria dos utilizadores que compram online tem de 18 a 44 anos, mas a maioria dos novos aderentes está nas faixas etárias mais altas.

As mulheres são as que mais compram (52% do total das compras online).

O valor médio da última compra foi de 55,3€ em 2022.

A preferência pelo canal online dá-se pela conveniência da compra, nomeadamente a facilidade de compra (68,2%) e a possibilidade de comprar a qualquer hora (61,4%), seguida de promoções (60%) e preços mais baixos nas plataformas online (55,8%).

Das categorias mais procuradas, destacam-se o Vestuário e Calçado (73% dos consumidores), seguida de Equipamentos Eletrónicos e Informáticos, Livros e Filmes e Higiene e Cosmética.

O meio de pagamento mais utilizado pelos portugueses é o Referência MB (43,6%), seguido do PayPal (43,4%) e MB WAY (33,8%).

As principais razões que levam à recompra são “preços mais baixos” (62%) e “promoções” (57%), seguidas de “segurança” (49,2%).

Estatísticas de abandono de carrinho

Segundo o Checkout.com, o principal motivo para a desistência da compra é a falta de confiança no pagamento bem como a falta de opções para a sua realização.

O Baymard Institute reuniu 49 estatísticas da taxa de abandono de carrinho de compras no e-commerce e calculou que a taxa média de abandono de carrinho é de 70,19%.

 Fonte: Freepik

Quanto às principais razões que levam o cliente a abandonar o carrinho de compras, de acordo com a 7ª edição do CTT e-Commerce Report 2022, o “preço final ser mais caro que o previsto” continua a ser o principal motivo para o abandono no checkout (67,8%).

Fonte: CTT e-Commerce Report 2022

 

As maiores dificuldades com as compras online são: “custo com as entregas” (48%), “incerteza sobre a política de devoluções” (36,6%) e “necessidade de registo no site para poder efetuar a compra” (36,6%).

Fonte: CTT e-Commerce Report 2022

 

Estatísticas de marketing por e-mail B2C

Quase 22% de todas as campanhas de e-mail são abertas na primeira hora após o envio. (GetResponse, 2020).

59% dos entrevistados dizem que os e-mails de marketing influenciaram as suas compras. (Salecycle, 2022).

Dados demográficos de marketing por e-mail

99% dos utilizadores de e-mail verificam a sua caixa de entrada todos os dias – alguns deles, 20 vezes por dia. Desses, 58% checam os seus e-mails logo pela manhã. (OptinMonster, 2020).

84,3% dizem que verificam os seus e-mails pelo menos uma vez por dia. (Pathwire, 2021).

Os consumidores gastam em média 10 segundos a ler e-mails de marcas. (Statista, 2021).

Estratégias eficazes de e-mail marketing para converter carrinhos abandonados em vendas

A principal intenção do remarketing é convencer o potencial cliente de que vale a pena concluir a compra consigo.

E uma das ações de remarketing é o envio de e-mails para relembrar ao cliente os produtos que foram deixados no carrinho de compras.

Acontece que muitos e-mails são recebidos todos os dias, e o desafio aqui é destacar-se fazendo com que a pessoa abra e leia o seu e-mail.

E-mails de carrinho abandonado têm uma taxa média de conversão de 18,64% (Barilliance).

Quantidade de e-mail

Enviar um único e-mail de abandono de carrinho não basta. Se quer maximizar as conversões, precisa de enviar no mínimo três.

Dados coletados pela empresa Chadwick Martin Bailey – CMB indicam que 64% das pessoas abrem os seus e-mails com base na linha de assunto, que veremos a seguir.

O primeiro e-mail deve ser enviado após uma hora do abandono do carrinho; o segundo, 24 horas após o abandono do carrinho; e o terceiro, 72 horas após o abandono do carrinho.

Linhas de assunto de e-mail

A linha do assunto é o fator mais importante de cada um desses e-mails.

Linhas de assunto eficazes aumentam a taxa de abertura dos e-mails de abandono de carrinho de compras.

Escreva um assunto curto*, direto e otimista, com uma linguagem clara e concisa.

Verbos de ação no início do assunto de e-mail tendem a ser mais atrativos ao clique.

Crie um assunto de e-mail que desperte o interesse ou a curiosidade para que o cliente abra o seu e-mail.

No segundo e-mail, utilize o gatilho de urgência, informando que o carrinho irá expirar brevemente.

No terceiro e-mail, com o carrinho prestes a expirar, ofereça ao cliente um benefício de porte gratuito para incentivar a compra, ou então algum desconto, com uma chamada clara à ação.

Usar token de personalização como o nome do destinatário ou local na linha de assunto aumenta a taxa de cliques (Pesquisa HubSpot).

Outra tática é focar em algum produto que está no carrinho e ter stock limitado (gatilho de escassez).

Todo o mundo gosta de se sentir especial, ter uma sensação de pertencimento, então utilize essa tática a seu favor ao escrever as linhas de assunto de e-mail.

Use dados e números para que o seu e-mail seja notado.

E não se esqueça de sempre usar um tom amigável. Sobretudo, seja humano. E, se a sua marca permitir, use o humor.

Lembre-se da abordagem KISS – Keep It Simple, Stupid.

*Embora o assunto de e-mail mais curto seja geralmente melhor, segundo o Gartner, “as linhas de assunto mais longas e detalhadas, com mais de 70 caracteres, têm um desempenho tão competitivo quanto aquelas com 11 a 20 caracteres”.

Entretanto, o mais indicado é não ultrapassar os 50 caracteres, já que 41% das aberturas de e-mail vêm de dispositivos móveis, segundo pesquisa do blog da HubSpot de 2022.

Fonte: HubSpot Blog – Estatísticas de marketing móvel

 

Dica extra

Defina um texto de visualização atraente.

Mesmo não sendo tecnicamente parte do assunto de e-mail, o texto de visualização deve ser definido previamente e aparecer bem próximo à linha do assunto, pois será exibido ao lado da linha de assunto para destinatários que utilizem iPhone Mail, GMail e Outlook.

Se este texto não for definido, a plataforma de envio de e-mail automaticamente exibirá o início do texto do corpo do e-mail ao lado da linha de assunto, o que pode não ser o ideal e até ficar confuso para o cliente.  

O que NÃO fazer

Não use LETRAS MAIÚSCULAS nem muitos pontos de exclamação!!!! Para além de ser perturbador, o seu e-mail também parecerá spam.

Não escreva uma pergunta e uma frase com exclamação na mesma linha de assunto, pois o seu e-mail poderá ir automaticamente para a pasta de spam.

Exemplos de assunto de e-mail para carrinhos de compra abandonados

A sua compra está reservada! [ABRA] para ver…

Conclua a sua compra! O seu carrinho está prestes a expirar…

(Nome do cliente), notamos que não concluiu a sua compra

Não perca! Esvazie o seu carrinho e ganhe 10% de desconto

15% off no seu carrinho de compras!

(Nome do cliente), o seu (nome do produto) está à sua espera! 

Despacha-te! Os itens do teu carrinho estão a acabar rápido!

Estamos à sua espera! Esqueceu-se de concluir a sua compra

Lembrete: Adquira os seus produtos antes que o carrinho de compras expire 

Parabéns! Você fez ótimas escolhas, agora só falta concluir a sua compra 😉

(Nome do cliente), nós guardamos o seu carrinho

Guardamos o seu carrinho! Falta apenas um passo para concluir a sua compra

(Nome do cliente), continue a sua compra connosco!

Aviso de baixa de preço! Conclua a sua compra com desconto em até 24h

Mais de (nº) clientes já compraram e aprovaram esse (nome do produto) só nesta semana

Últimas horas para concluir a sua compra!

(Nome do cliente), temos uma oferta exclusiva no seu carrinho de compras

 

Call to Action (CTA)

Para cada e-mail, utilize apenas uma chamada para a ação, com linguagem clara e elementos de design contrastantes. Oriente o cliente a realizar a ação, ou seja, a concluir a compra, e defina expectativas sobre o que vai acontecer quando o fizer.

Testes A/B

Realize testes A/B em suas linhas de assunto de e-mail e ajuste o texto conforme os resultados.

Envio de e-mails através das principais plataformas de e-commerce

Plataformas de comércio eletrónico como Shopify, WooCommerce e BigCommerce automaticamente rastreiam as ações dos utilizadores no website e registam clientes potenciais que adicionam produtos no carrinho e deixam o website sem concluir a compra.

Shopify

O Shopify disponibiliza modelos básicos de e-mail de carrinho abandonado, que podem ser editados na seção Configurações > Notificações. É possível também editar o design através da folha de estilo de CSS e adicionar uma mensagem personalizada.

Fonte: O Guia de Ação para E-mails de Carrinho de Compras Abandonado – Kinsta Blog

Para controlar o modelo e o conteúdo de seus e-mails, é necessário instalar uma aplicação como o Abandoned Cart Recovery.

Fonte: O Guia de Ação para E-mails de Carrinho de Compras Abandonado – Kinsta Blog

Outras ferramentas de e-mail de abandono de carrinho para o Shopify:

WooCommerce

O WooCommerce não tem a funcionalidade de e-mails de abandono de carrinho, mas pode usar a extensão oficial do WooCommerce Follow-Ups (pago), ou então o plugin gratuito Abandoned Cart Lite para WooCommerce, que adiciona uma nova seção ao seu painel de controlo do WeCommerce chamada Carros Abandonados, onde é possível editar o seu conteúdo de e-mail, alterar as configurações de envio de e-mail, verificar os carrinhos recuperados, entre outras ações.

Fonte: O Guia de Ação para E-mails de Carrinho de Compras Abandonado – Kinsta Blog

 

Opção: use o editor WordPress WYSIWYG padrão para criar os seus e-mails na seção Carrinhos Abandonados > Modelos de e-mail (clicando no link Adicionar Novo Modelo).

Outras ferramentas de e-mail de abandono de carrinho para o WooCommerce:

BigCommerce

O BigCommerce permite o controlo total sobre os seus e-mails de abandono de carrinho, desde o design, imagens de produtos, textos, até a quantidade de e-mails a serem enviados e quando estes e-mails devem ser enviados.

Fonte: O Guia de Ação para E-mails de Carrinho de Compras Abandonado – Kinsta Blog

 

É possível editar todas as configurações da seção Notificações de Carrinho Abandonado do painel de instrumentos.

Fonte: O Guia de Ação para E-mails de Carrinho de Compras Abandonado – Kinsta Blog

 

Outras ferramentas de e-mail de abandono de carrinho para o BigCommerce:

Softwares de e-mail marketing de terceiros 

Para criar, otimizar e personalizar ainda mais as suas campanhas de e-mail, sem ter experiência técnica ou mesmo habilidades com design gráfico, há várias opções de ferramentas especializadas para o comércio eletrônico, que não só enviam e-mails de abandono de carrinho, como também lembretes e recomendações baseadas em seu histórico de navegação e compras, nomeadamente:

7 Hacks para otimizar a sua loja online

  1. Website mobile friendly e responsivo.
  2. Processo de compra o mais rápido e simples possível.
  3. Segurança do pagamento.
  4. Diversas opções de métodos de pagamento.
  5. Opções de checkout para os clientes que não têm conta registada ou disponibilização da opção de completar o registo de forma automática, através de um login social, por exemplo.
  6. Transparência sobre todos os custos adicionais.
  7. Política de reembolso e devolução completa e sólida.

Antecipa-te! Tendo em conta os diversos motivos que levam o cliente a abandonar o carrinho de compras, otimize a sua loja online para uma melhor experiência de compra do seu cliente evitando que o abandono ocorra. 

Escreva linhas de assunto eficazes, envie os e-mails no momento certo e crie uma sequência de e-mails que convertem.

Desenvolvimento de aplicações móveis para impulsionar o marketing

Gabriela Polidoro Lima
UX Designer & Content Writer

Não é novidade para ninguém que a internet transformou a forma como as marcas se comunicam com os seus clientes e, por conta disso, novas ferramentas e meios de potencializar essa relação vem surgindo a todo o momento. Mais e mais empresas recorrem a estratégias avançadas de Marketing a fim de gerar melhores resultados para os seus negócios.

Apostar numa aplicação própria tem sido um dos caminhos adotados por diversas marcas que, com essa ferramenta, procuram aprimorar a fidelização do cliente e aumentar o seu valor de presença na web. Se diferenciar em meio à avalanche de informações disponíveis e ainda gerar renda não é uma tarefa fácil e por isso é importante estar atento às tendências do mercado para escolher a melhor estratégia para a sua marca e o seu público.

Gabriela Polidoro Lima
UX Designer & Content Writer

Não é novidade para ninguém que a internet transformou a forma como as marcas se comunicam com os seus clientes e, por conta disso, novas ferramentas e meios de potencializar essa relação vem surgindo a todo o momento. Mais e mais empresas recorrem a estratégias avançadas de Marketing a fim de gerar melhores resultados para os seus negócios.

Apostar numa aplicação própria tem sido um dos caminhos adotados por diversas marcas que, com essa ferramenta, procuram aprimorar a fidelização do cliente e aumentar o seu valor de presença na web. Se diferenciar em meio à avalanche de informações disponíveis e ainda gerar renda não é uma tarefa fácil e por isso é importante estar atento às tendências do mercado para escolher a melhor estratégia para a sua marca e o seu público.

Aplicação própria – vale a pena apostar?

De partida é importante saber que desenvolver uma nova aplicação móvel é demorado e caro. Além do investimento de dinheiro e tempo, deve-se ter em mente que esse mercado já conta com cerca de três milhões de aplicações disponíveis na app store. Ao saber disso, as empresas devem explorar esse ambiente e estudar quais as opções já existentes, de que forma se diferenciar e se vale a pena mesmo investir em mais essa ferramenta para atrair e reter clientes. Se a escolha for realmente apostar, há de se gastar tempo para perceber os desejos do seu cliente, as suas necessidades para, só então, desenhar uma solução que seja o ideal para ele.

78% dos clientes que possuem um smartphone usaram a aplicação própria de uma loja para realizar compras.

Conheça outras estratégias relacionadas a aplicações próprias:

1 – Omnichannel

Essa estratégia de conteúdo entre canais é utilizada por organizações para melhorar a experiência do utilizador e garantir melhores relacionamentos nos pontos de contato. A ideia é integrar todos os canais disponíveis, de modo inter-relacionado e assim permitir o cliente iniciar a sua comunicação com a empresa por um canal e continuar por outro.
Um exemplo prático dessa estratégia é quando um cliente inicie uma compra no website da empresa, tira dúvidas do produto desejado no webchat, encaminha o seu comprovativo de morada por e-mail e finaliza a compra numa ligação de voz, e o mais importante, sem ter de reiniciar a conversa ou repetir informações já fornecidas.

As vantagens de aplicar essa estratégia são:

  • Proporcionar uma experiência de qualidade independentemente do meio escolhido pelo cliente;
  • Melhorar o relacionamento e aumentar a fidelidade à marca;
  • Ajudar a manter o valor percebido da empresa no mercado.

Para garantir os melhores resultados é importante:

  • Garantir que todos os canais atuem com simplicidade e transparência;
  • Unificar os critérios de resolução e adaptar-se às demandas dos clientes;
  • Alinhar o tom de voz: os valores da marca devem estar presentes, ou seja, a cultura de atendimento da empresa deve ser revista e moldada para sustentar essa iniciativa.
Fonte: Mercado & Consumo

 

Web to app – conheça a ferramenta da Google

Outra forma de melhorar a experiência no universo web é redirecionar o utilizador diretamente à página desejada. Para facilitar isso, a Google oferece uma ferramenta que permite que isso aconteça de forma rápida e fácil. Através de anúncios na internet, a Web to app leva o cliente diretamente à página desejada, dentro da app.

Além de guiar o utilizador e impedir que ele “se perca” pelo caminho, é possível também medir as ações de conversão como compras, inscrições e assinaturas, o que permite o rastreio e a otimização da performance dos anúncios online.

As principais vantagens da ferramenta da Google são:

  • Proporciona experiências melhores aos usuários através de links diretos o que possibilita a integração perfeita entre Web e app;
  • Oferece taxas de conversão em média duas vezes maiores para cliques em anúncios na app, em relação ao site móvel;
  • Otimiza a performance das campanhas e anúncios a fim de manter os utilizadores de maior valor sempre conectados, além de gerar mais conversões.

2 – Exclusividades para novos clientes

Quando finalmente um novo utilizador faz o download da app, a empresa tem um momento único de oferecer uma excelente primeira impressão. Para impressionar e imediatamente reter esse novo cliente, frequentemente as empresas oferecem facilidades exclusivas, descontos, promoções, informações privilegiadas e outros benefícios que somente estão válidos aos novos utilizadores.

83% dos retalhistas dos Estados Unidos concordam que os clientes da sua aplicação própria tendem a fazer mais compras em comparação aos clientes que não usam e até 87% concordam que esses utilizadores são mais leais e têm maior lifetime value.

Campanhas pagas também podem ser um bom caminho para informar aos utilizadores que a sua marca/empresa oferece uma app própria como canal alternativo e assim direcioná-lo diretamente para lá.

A Amazon, por exemplo, divulgou que 45% da atividade dentro da sua aplicação tem origem da instalação paga. Dessa forma, pode-se afirmar que apostar nessa estratégia ajudou a empresa a impulsionar o aumento de 17 pontos percentuais do seu share em e-commerce entre 2016 e 2021.

3 – Retenção de dados

Obter uma boa base de dados possibilitando assim uma experiência ainda mais personalizada, permite que os utilizadores acedam a app com mais frequência. Exigir que a cada acesso ele tenha que inserir os seus dados deixa a experiência repetitiva e cansativa.

O público jovem, especialmente, deseja uma experiência com menos atrito ao fazer uma compra. Um estudo global recente, revela que as gerações Z (45%) e Millenials (48%) são significativamente mais propensas a dizer que ter suas informações de conta e pagamento já arquivadas é importante para sua decisão de comprar, além de torná-la mais regular. Se considerarmos que a Geração Z representa quase 30% da população global, essa faixa etária torna-se o principal target para essas estratégias digitais.

Mas para manter essa relação cada vez mais próxima é imprescindível ter transparência na comunicação. É essencial que a empresa deixe claro de que forma as informações obtidas serão utilizadas, bem como mostrar como essa troca de informações proporcionará uma experiência mais leve, fácil e personalizada. E, finalmente, em troca do valor fornecido aos seus usuários, incentive-os a criar uma conta no aplicativo e fazer login.

Uma vez estabelecida essa relação de confiança, as informações retidas podem gerar dados analíticos que poderão impulsionar ainda mais o crescimento da marca e da própria app, além de melhorar cada vez mais a experiência do utilizador ao utilizá-la.

Fonte: Medium

 

Depois de apostar nessa ferramenta, faz parte, então, das estratégias de marketing, planear de que forma ela será divulgada e qual a melhor forma de explorar esse canal para atrair adeptos e, consequentemente, impulsionar os ganhos.

Há diversas estratégias que podem ser utilizadas: gamificação, geolocalização, publicidade paga em redes sociais, uso de notificações push, entre outras, tudo vai depender do conceito da marca, dos objetivos da app e do budget, claro.

A razão mais importante de promover a aplicação é alcançar todos os utilizadores de smartphones em potencial e fazer com que todos saibam que a sua marca também possui esse canal de comunicação. Com várias aplicações em movimento no mercado, existe a possibilidade de eles não o detectarem na loja de aplicativos.

Perspectiva do utilizador

Ao analisar essa estratégia pela ótica do utilizador, os principais benefícios identificados podem ser:

  1. Mobilidade – o que antes exigia um portátil, hoje pode ser feito e acedido em qualquer lugar através do telemóvel.
  2. Agilidade – se o acesso está mais fácil, as respostas vêm de forma mais rápida. Rapidamente os utilizadores podem esclarecer dúvidas, obter informações e até resolver pequenas questões, a depender da app.
  3. Proximidade – o user sente-se mais próximo da marca, como se estivesse dentro da casa dela. Se dentro da app ele tiver uma boa experiência isso o fará sentir “bem recebido” o que, facilmente fará com que ele volte com frequência e utilize cada vez mais a app.
  4. Confiabilidade – o utilizador tem a sensação de que, por estar dentro de um canal próprio da marca, as informações são mais verdadeiras e confiáveis, ele sente que está num ambiente seguro, deixando-o mais confortável em fornecer dados pessoais e realizar transações financeiras, por exemplo.

Reforçar cada vez mais esses valores ao utilizador fortalece a relação entre ele e a marca. Os dois lados ficam a ganhar.

Fonte: blog.7comm

 

Pode-se concluir então que, à medida que as expectativas do consumidor aumentam e as experiências online e offline ficam mais conectadas, é essencial que os profissionais de marketing adaptem-se à novas estratégias, mais eficazes.

A importância do marketing de aplicações móveis não pode ser ignorada, especialmente num mundo onde quase tudo está disponível no telemóvel, com apenas um toque de distância do seu dedo. E se os utilizadores passam cada vez mais tempo nesse dispositivo, maiores devem ser as formas de construir relacionamentos diretos entre marca e cliente.

Adotar essa estratégia, com uma abordagem bem elaborada, pode ser uma maneira prática e eficiente para encantar consumidores, gerar vendas e elevar o negócio a outro patamar.