Um guia extenso de como usar tipografia

Gabriela Polidoro Lima
UX Designer & Content Writer

A tipografia está em tudo o que lemos e muitas vezes nem nos apercebemos do impacto que as letras, palavras e frases nos causam. Está aí a importância da tipografia que, além de nos permitir ler e receber mensagens através do desenho das letras, pode transmitir-nos outros significados e emoções.

Gabriela Polidoro Lima
UX Designer & Content Writer

A tipografia está em tudo o que lemos e muitas vezes nem nos apercebemos do impacto que as letras, palavras e frases nos causam. Está aí a importância da tipografia que, além de nos permitir ler e receber mensagens através do desenho das letras, pode transmitir-nos outros significados e emoções.

Conceito

A Tipografia é o estudo das palavras quando se trata do seu visual, seja do desenho – formatos e estilos – da aplicação e até da disposição. Esse estudo é uma das ferramentas mais importantes dos profissionais das áreas de Design, Comunicação, Publicidade e Marketing, pois é essencial para a construção de marcas e transmitir diversas mensagens.

História

O processo de impressão tipográfico tem a sua origem no início do século XV, pelo alemão Gutenberg, que criou a técnica dos moldes móveis que eram, nada mais, que moldes das letras do alfabeto feitos em ferro. A sua invenção impulsionou a imprensa que rapidamente difundiu-se pela Europa chegando na América Latina em 1539, a começar pelo México. A indústria tipográfica é, historicamente, o ponto de partida do design gráfico e da comunicação impressa.

Fonte: Canva

 

Tipo = fonte ou letra desenhada + Grafia = impressão; antigamente feita através de moldes de ferro que deixavam uma textura no papel
Uma fonte é formada pelo tipo de letra, o seu estilo e tamanho, enquanto os tipos são um conjunto de diferentes fontes.

Tipologia é o estudo dos tipos de letras, que se tornou cada vez mais popular devido ao aumento da diversidade das opções de fonte.

Um conjunto de fontes com mesma característica base, mas com algumas diferenças de espessuras, largura e tamanho, tem nome de Família tipográfica.

O antigo método Tipográfico de utilizar moldes de ferro para gravar o desenho das letras em papel, a tempos foi substituído pelos modernos métodos de impressão mas, atualmente, ainda é possível combinar ambos os processos, para baixas tiragens, a fim de apresentar uma forma visual única e rica, como uma gravura.

Principais tipos de fonte

Na tipografia, os diferentes tipos de fontes se dividem em quatro, de acordo com a sua forma.

Fonte: ml paper

Serif

A fonte serifada é aquela que tem pequenos traços e prolongamentos nas suas extremidades. As fontes serifadas são muito utilizadas para textos mais extensos, como os dos jornais e das revistas. Por ser visualmente mais confortável aos olhos, ela acaba por ser a mais adequada para leituras mais demoradas. Esse tipo de fonte ainda transmite seriedade e respeito e pode remeter ao tradicional.

A fonte Times New Roman é a mais utilizada desse grupo, juntamente com as fontes Courier e Georgia.

Fonte: Pinterest

Sans Serif

A fonte sem serifa é o oposto da Serifada, ou seja, é mais reta, sem prolongamentos. Esse tipo de fonte é ideal para textos mais curtos por serem neutras, simples e contemporâneas. Elas transmitem segurança e alegria e um dos exemplos mais comuns é a Arial.

Fonte: voxel digital

Cursiva ou Script

O tipo Cursiva, Script ou manuscrita, é aquela que simula a escrita feita à mão. Ela pode ser utilizada para escrever em convites ou cartões, pois costumam ser elegantes e expressam sentimento. Além disso, quanto mais curvilíneas forem as suas formas, mais femininas serão. Uma boa dica pode ser combinar uma fonte cursiva com uma sem serifa, criando um contraste. Dois bons exemplos desse tipo de fonte são: Monotype Corsiva e Lucida Handwriting. 

Fonte: Fonts In Use

 

Display ou Decorativa

Por último, as fontes do tipo Display são as mais “artísticas”, que não se podem enquadrar nas classificações anteriores. Elas são utilizadas para efeitos comemorativos, pois remetem à festa e banda desenhada, e podem trazer, além das letras, também símbolos, desenhos e figuras como animais e objetos.

Justamente por essas características, elas não são indicadas para escrever textos longos. Um tipo bastante comum é a Comic Sans.

Fonte: voxel digital

Como escolher a tipografia mais adequada?

Ao criar um material gráfico que vai conter um texto, é importante ter em atenção a escolha do tipo de fonte que será utilizado. Isso porque, conforme já visto, a tipografia transmite outros sentimentos e emoções além da mensagem escrita.

Para escolher, existem dois caminhos: pode-se escolher uma fonte existente, ou pode-se criar uma fonte nova, inédita.

Ao escolher criar uma fonte nova, a vantagem é a possibilidade de se ter algo único, com características específicas, que transmitam os valores de uma marca ou tema, uma mensagem não-verbal. Com as novas tecnologias digitais, sempre em evolução, fica cada vez mais fácil criar sua própria tipografia e desenvolver um alfabeto inteiro para criar layouts completamente alinhados ao interesse e posicionamento da empresa ou marca.

Se escolher por utilizar uma fonte já existente, apesar de não apresentar algo exclusivo, ainda é essencial que a fonte esteja alinhada com a marca, com o PÚBLICO que se quer conversar e com a mensagem que se deseja passar e como se pretende que ela seja recebida. Outro aspeto essencial é a acessibilidade. É importante escolher uma fonte de internet, pois nem todas são utilizáveis nesse formato digital. Caso contrário, poderão ocorrer dificuldades de visualização.

Uma boa fonte é o Google Fonts, site com diversas tipografias para inspiração, além de ser um bom local para verificar a acessibilidade da fonte escolhida. Aquelas que possuem uma família maior serão mais facilmente aplicáveis, independente do tamanho e formato que você precisar.

Fonte: voxel digital

Atenção às questões gráficas:

Para auxiliar na escolha da fonte ideal, que não seja somente bonita, mas também adequada ao seu objetivo, tenha em mente elementos importantes tais como:

Composição, cores e contraste

Para garantir um bom contraste e para orientar o olhar a seguir uma ordem de leitura específica, e transmitir a sua mensagem da melhor forma possível. Use contrastes como diferentes tamanhos, tipos de fonte e versões da mesma fonte, como negrito e itálico.

Tamanho

O tamanho da fonte é essencial para uma boa visualização e leitura, seja pelo tipo de público ou dispositivo utilizado.

Composição gráfica

A forma como o conteúdo será composto impactará diretamente na sua legibilidade e leiturabilidade.

Legibilidade: é a facilidade com que uma letra pode ser diferenciada da outra. Para isso, é importante considerar contrastes de cor, escolha do tipo de fonte (serifa, sem serifa, etc) e ter atenção com os espaçamentos entre caracteres.

Leiturabilidade: refere-se à facilidade com a qual o olho absorve a mensagem. Está ligada ao espaçamento entrelinhas, entre palavras, uso de caracteres de caixa alta ou caixa baixa e alinhamento.

Ao criar um layout lembre-se:

Hierarquia para guiar os olhos do utilizador

Ao fazer o layout, é preciso considerar a hierarquia das informações, de acordo com a intenção, ou seja, considerar que partes do texto são mais importantes, e são essas as que devem chamar mais a atenção do leitor. É necessário, então, trabalhar o layout de forma a direcionar os olhos do utilizador exatamente para a parte do texto mais relevante. Pode ser um título, um depoimento ou uma citação.

Alinhamento para organizar o conteúdo

Para criar uma estrutura textual visualmente clara e fácil de ler, pode-se organizar as linhas do texto de 4 maneiras:

  • Justificado – Todas as linhas começam e terminam alinhadas, em blocos, tanto à direita quanto à esquerda. Essa forma de alinhamento requer um cuidado, pois pode acabar por forçar um maior espaçamento entre as palavras.
  • Alinhado à Esquerda – Todas as linhas iniciam no mesmo ponto, independente do seu comprimento.
  • Alinhado à Direita – Mesmo caso do formato anterior, mas com as linhas que iniciam do outro lado. Indicado para materiais que apresentem uma disposição ou formato diferenciado, deixando leitura mais natural. Para materiais com grande conteúdo, como livros, não se recomenda.
  • Centralizado – Quando o alinhamento se dá pelo centro das linhas e as pontas ficam irregulares. É bastante utilizado em revistas para destacar citações no meio de uma entrevista, por exemplo.

Espaçamentos – para dar legibilidade

É o espaço dado entre as linhas que impacta, e muito, na leitura do texto. Pouco espaço ou em demasiado faz com que os olhos de quem lê não encontre o conteúdo com facilidade e dificulte a sua absorção.

Tipografia também é estratégia

Como vimos, o estudo da tipografia é um elemento essencial do design, e tem grande impacto na construção e comunicação de uma marca.

Está diretamente vinculado ao público-alvo e, claro, à estratégia de branding.

Criar uma hierarquia, ajuda o leitor a percorrer o conteúdo da maneira desejada, e assim, transmitir a mensagem principal. Ao utilizar algumas técnicas simples é possível direcionar a atenção do utilizador para onde se quer – e essa é uma estratégia que merece ser explorada!

Assim, fica mais fácil escolher a tipografia adequada para transmitir a mensagem correta para o público certo.

Design para email marketing: como criar mensagens impactantes e eficazes

Gabriela Polidoro Lima
UX Designer & Content Writer

Quando se trata de chamar a atenção do cliente para o seu produto ou marca através de estratégicas de marketing de comunicação, uma das formas possíveis é o envio de emails.

Com a rápida evolução do Marketing Digital e das suas estratégias, é essencial estar atento às tendências e ter em mente as melhores práticas para destacar-se no meio do mar de informações que os utilizadores recebem diariamente.

Gabriela Polidoro Lima
UX Designer & Content Writer

Quando se trata de chamar a atenção do cliente para o seu produto ou marca através de estratégicas de marketing de comunicação, uma das formas possíveis é o envio de emails.

Com a rápida evolução do Marketing Digital e das suas estratégias, é essencial estar atento às tendências e ter em mente as melhores práticas para destacar-se no meio do mar de informações que os utilizadores recebem diariamente.

Boas prática de design para email

1. Remetente

Muitas vezes ignorado, o nome do remetente é um elemento crítico de qualquer email pois agrega credibilidade e deixa o leitor curioso.
Dica: mantenha-o pessoal, relevante e curto.

2. Assunto

As pessoas leem os assuntos para filtrar emails irrelevantes, por isso, um assunto bem escrito é uma maneira infalível de se destacar.

Dicas:

  • Mantenha-o curto – até 41 caracteres / 7 palavras;
  • Torne-o atraente – desperte curiosidade;
  • Seja transparente – o assunto deve ser fiel ao conteúdo para estabelecer confiança;
  • Divirta – o uso de emojis pode destacar e aumentar a taxa de abertura.
Fonte: unlayer

3. Pré-cabeçalho

O pré-cabeçalho ou texto de visualização introduz o assunto e deve transmitir a proposta de valor para convencer o utilizador a abri-lo.

Dicas:

  • Use entre 30 e 70 caracteres;
  • Não repita a linha de assunto, mas torne-a relevante;
  • Agregue valor, interesse ou contexto;
  • Ajuste o comprimento para dispositivos móveis.

4. Cabeçalho

O cabeçalho de um email é a primeira coisa que é vista quando aberto, por isso, deve ser atraente, relevante e gerar curiosidade.

Dica: combine texto com imagem.

Fonte: unlayer

5. Conteúdo

Dicas importantes ao escrever no corpo do email:

  • Não exceda 200 palavras;
  • Tenha cuidado com o uso de expressões ou calão;
  • Escolha o máximo de duas fontes, legíveis, sem serifa e entre 14 e 16pt.

6. Imagens

Imagens são sempre uma boa ferramenta para deixar o visual mais atrativo.

Dicas:

  • Até 1MB de tamanho para um carregamento mais rápido;
  • Alta resolução para maior impacto;
  • Formato PNG;
  • Prefira imagens exclusivas às de bancos de imagens;
  • O texto sobre a imagem deve ter boa leitura;
  • Inclua texto alternativo para o caso das imagens não carregarem ou serem desativadas.

7. Cores

O uso de uma paleta de cores agradável auxilia na leitura e compreensão. Defina uma paleta de no máximo 3 cores e utilize-a para criar secções ou destacar algo importante. Lembre-se de manter bom contraste entre texto e fundo para garantir a leitura.

Fonte: unlayer

8. Call to Action

O uso de Call to Action (CTA) é extremamente importante para campanhas de email.

Dicas:

  • Texto curto, significativo e orientado para a ação;
  • Posicione-o na parte superior do email, alinhado ao assunto;
  • Use tamanho e cor apropriados;
  • Máximo de 2 botões por email.
Fonte: unlayer

9. Rodapé

Essa parte do email também é muito relevante pois é onde os leitores costumam procurar informações como contactos, perfis de redes sociais e link para cancelar a subscrição.

Dicas de conteúdo extra:

  • Proposta única de venda ou código de desconto;
  • Missão e valores fundamentais da marca;
  • Localização da loja.

10. Personalização

Misturar tags

Esta ferramenta permite reconhecer o leitor com o seu primeiro ou segundo nome, usuário ou alcunha. Com isso, o leitor sente como se estivesse a ter uma conversa com a marca.

Conteúdo Dinâmico

Outra técnica utilizada para gerar proximidade através da personalização de conteúdo. Um exemplo comum é a exibição de produtos específicos para género ou idade.

11. Disposição

Proporção texto-imagem

O recomendado é seguir a regra 60% texto e 40% imagens para evitar a caixa de Spam.

Equilíbrio de branco

Ter uma quantidade adequada de espaço em branco reduz a fadiga ocular, melhora a legibilidade, proporciona uma aparência mais limpa e permite destaque ao que é essencial.

Equilíbrio espacial

Dispor adequadamente os elementos gera um visual mais agradável e uma leitura mais fluida. Os três layouts mais comuns são: coluna única, pirâmide invertida e ziguezague.

Fonte: unlayer

12. Responsividade

Ao considerar que 46% de todos os emails são abertos em telemóveis, é essencial que o conteúdo possa ser perfeitamente lido quando visualizado neste dispositivo.

Dicas:

  • Texto e imagens devem se adaptar ao tamanho do ecrã;
  • Botões CTA devem ser grandes o suficiente para que possam ser clicados com o polegar;
  • O espaço em branco deve estar adequado aos diferentes elementos.

Tendências em 2023

Depois de listar boas práticas na construção de um email, é importante estar atento às tendências de design para transformar uma simples mensagem numa experiência incrível para o utilizador.

1. Gamificação

A gamificação é a prática de integrar elementos de jogos em contextos tradicionalmente não relacionados a isso e transformar a mensagem numa verdadeira experiência de interação.

Dicas:

  • Mantenha a mecânica do jogo simples;
  • Forneça instruções claras para incentivar a participação;
  • Personalize a experiência e adapte o desafio e as recompensas às preferências do utilizador;
  • Inclua um CTA para que fique claro qual a ação que espera ser realizada;
  • Certifique-se de que os elementos sejam intuitivos e não escondam a mensagem principal.
Fonte: duolingo

2. Interatividade

Elementos interativos como questionários ou sondagens que solicitam ação do utilizador podem aumentar significativamente o envolvimento.

O conteúdo dinâmico, com dados e informações baseadas no perfil do destinatário, oferece uma experiência altamente personalizada. Citar a localização, o nome, as compras anteriores ou histórico de navegação, aproxima o cliente e transmite a sensação de exclusividade.

3. Dark mode

O dark mode tem ganhado cada vez mais adesão por parte dos utilizadores e à medida que empresas de email (Gmail, Outlook, Apple Mail, etc.) e dispositivos oferecem essa opção, é essencial garantir que os emails tenham uma ótima aparência nos modos claro ou escuro.
Para isso, é importante escolher muito bem as cores, imagens e texto para garantir uma experiência de leitura confortável independentemente da escolha do utilizador.

Dicas:

  • Fundo transparente para garantir que a imagem se mistura perfeitamente no fundo;
  • Cores de alto contraste para aumentar a legibilidade;
  • Tons mais suaves ao invés de preto ou branco puro para garantir mais conforto visual.
Fonte: litmus

4. Acessibilidade

Criar emails acessíveis a diversos públicos é, além de uma medida ética, estratégica, pois ajuda a alcançar um público mais amplo e promove a inclusão.

Dicas:

  • Email bem estruturado;
  • Tamanhos de fonte maiores e facilmente legíveis;
  • Contraste de cores suficiente para boa visibilidade;
  • Uso inteligente de espaços em branco.
Fonte: mailtrap

5. Esquemas de cores

A simplicidade de uma única cor ou o contraste de duas cores pode destacar qualquer email.

Paleta Monocromática: diferentes tons de uma única cor transmitem harmonia e calma, destacando o conteúdo.

Esquemas daltónicos: o seu contraste cria envolvência e guia o olhar do leitor para o que é mais importante.

6. Animações

O uso de sutis animações em loop pode dar mais vida ao email e torná-lo muito mais interessante.

Dicas:

  • Equilibre o movimento com elementos estáticos para evitar sobrecarregar o utilizador;
  • Forneça texto alternativo para quem não consegue visualizar;
  • Certifique-se de que sejam compatíveis com diferentes dispositivos;
  • Compacte para que sejam rápidos de carregar.

Exemplos de aplicação:

  • Chamar a atenção para uma informação específica;
  • Demonstrar um processo do início ao fim;
  • Destacar um botão CTA.
Fonte: Adobe

7. Ilustrações

Ilustrações personalizadas podem ajudar a criar uma identidade de marca única além de adicionar uma camada de interatividade aos emails, tornando-os marcantes e mais agradáveis de ler.

Dica: crie uma narrativa através de uma série de ilustrações ou animações, em vários emails ou num único para explicar a jornada de um produto, desde a criação até a entrega, por exemplo.

8. Elementos nostálgicos

O tema retro aplicado na tipografia, nas cores e nos elementos pode desencadear memórias positivas e fortalecer a conexão emocional estabelecida entre marca e cliente.

Dica: o design deve se manter limpo, legível e compatível com dispositivos móveis para fornecer uma experiência perfeita.

9. Colagens

Combinar fotos, ilustrações e texturas oferece um visual envolvente, além de criar uma identidade de marca poderosa.

Dicas:

  • Não sobrecarregue o utilizador, mantenha o equilíbrio e foque na mensagem principal;
  • Mantenha os elementos visuais alinhados e com uma narrativa consistente;
  • Tenha uma hierarquia clara com destaque no que é mais importante;
  • Alinhe o visual à identidade da marca, evitando elementos que possam gerar confusão.
Fonte: Canva

10. Elementos 3D

O uso de 3D pode adicionar profundidade e dimensão ao design, tornando o email mais surpreendente.

Dica: adicione interatividade como o paralaxe – quando elementos do fundo e do primeiro plano se movem em velocidades diferentes – e tenha um design ainda mais dinâmico.

Fonte: envato

 

11. Elementos desenhados à mão e orgânicos

Incorporar elementos desenhados à mão como fontes manuscritas, bordas rabiscadas ou formas orgânicas, comunica sutilmente que existem pessoas reais por trás da marca, o que ajuda a construir uma relação mais próxima e de confiança com o público.

Fonte: Rifle Paper Co.

 

O marketing por email é e sempre será parte integrante da estratégia de marketing de qualquer empresa e, por isso, para obter sucesso com essa prática é importante estar atento a todos estes detalhes – desde a sua construção até o seu visual – e também estar sempre atualizado às novas tendências.

Estratégias de marketing digital para pequenas empresas: como aproveitar ao máximo um orçamento limitado

Catarina Alves de Sousa
Social Media Manager & Content Writer

Neste nosso mundo cada vez mais digital, o Marketing Digital tornou-se uma ferramenta essencial para todas as empresas, independentemente do seu tamanho. Para pequenas empresas com orçamentos limitados, maximizar o retorno do investimento em marketing digital pode ser um desafio. No entanto, com as estratégias certas, é possível aproveitar ao máximo um orçamento limitado.

Catarina Alves de Sousa
Social Media Manager & Content Writer

Neste nosso mundo cada vez mais digital, o Marketing Digital tornou-se uma ferramenta essencial para todas as empresas, independentemente do seu tamanho. Para pequenas empresas com orçamentos limitados, maximizar o retorno do investimento em marketing digital pode ser um desafio. No entanto, com as estratégias certas, é possível aproveitar ao máximo um orçamento limitado.

Para qualquer empresa se manter competitiva, uma forte estratégia de Marketing Digital é essencial. Se tem uma pequena empresa, uma boa estratégia de marketing digital é essencial se quiser posicionar-se à frente da concorrência. À medida que a tecnologia continua a desenvolver-se a um ritmo alucinante, a comunicação online e as próprias plataformas de redes sociais crescem em dimensão e importância, pelo que garantir a sua presença digital já não é algo opcional, mas sim essencial.

De fato, 63% das empresas aumentaram os seus orçamentos de marketing digital no ano passado, portanto, ao não fazê-lo, corre o risco de ficar para trás.

Fonte: Statista
Alocação de orçamento para online marketing de acordo com CMOs em todo o mundo em março de 2022, por canal

 

Vamos então explorar algumas estratégias de Marketing Digital que pode pôr em prática na sua empresa, independentemente da sua dimensão ou budget.

1. Conheça o seu público-alvo

A primeira etapa para uma estratégia de marketing digital eficaz é entender quem é o seu público-alvo. Isso inclui conhecer as suas preferências, comportamentos e necessidades. Com essas informações, poderá criar campanhas de marketing mais direcionadas e eficazes.

Será necessário elaborar relatórios que o ajudem a estudar e a manter um registo das principais características dos seus clientes e potenciais clientes, pelo que deve ter isso em mente no aperfeiçoamento de qualquer estratégia. 

2. SEO (Search Engine Optimization)

O SEO é uma estratégia de marketing digital de baixo custo que pode gerar um alto retorno de investimento. Ao otimizar o seu site para motores de pesquisa, poderá aumentar a visibilidade do seu negócio e atrair mais tráfego para o seu site.

Na sua forma mais simples, as boas práticas de SEO utilizam palavras-chave no seu site para ajudar a impulsionar o desempenho e garantir que tenha uma classificação mais alta nos resultados de pesquisa online. Ao fazer isso, é mais provável que sua empresa seja reconhecida e o tráfego para o seu site aumente.

Uma boa estratégia de SEO também pode ajudar a sua pequena empresa:

  • A construir confiança com os seus clientes;
  • A melhorar organicamente a sua visibilidade;
  • A aumentar a sua credibilidade;
  • A maximizar estratégias de marketing pago;
  • A expandir o seu alcance;
  • A melhorar a usabilidade do site;
  • A impulsionar as taxas de engagement dos utilizadores.

O conteúdo incorporado de SEO deve sempre ser impactante e direcionado ao tráfego, e é por isso que tantas empresas agora empregam especialistas em SEO. No entanto, se a sua pequena empresa estiver restrita a um orçamento apertado, existem vários pequenos cursos e tutoriais online e em vídeo que poderão ensinar-lhe aquilo que precisa de saber para alavancar esta estratégia essencial.

3. Marketing de conteúdo

O marketing de conteúdo é outra estratégia de baixo custo que pode ser muito eficaz. Ao criar conteúdo relevante e de alta qualidade, conseguirá atrair e envolver o seu público-alvo, aumentando a sua reputação e visibilidade online.

A pesquisa gera 53,3% do tráfego global da Web (dos quais o Google detém uma grande participação de mercado de 92%). Os 46,7% restantes são provenientes do tráfego total combinado de redes sociais, anúncios de pesquisa pagos, anúncios gráficos, tráfego direto, tráfego de email e tráfego de referência de outros sites.

Portanto, claramente, uma das maneiras mais eficazes de atrair clientes para a sua loja online com um orçamento limitado, é publicar conteúdo relevante no seu website e blog direcionado às palavras-chave que as pessoas usam ao procurar uma solução no seu nicho.

Ao criar conteúdo informativo e envolvente que aparece regularmente nos resultados de pesquisa, atrairá leitores que, de outra forma, não encontrariam o seu site. Isso pode incluir artigos sobre seus produtos ou serviços, notícias do setor ou dicas e conselhos para os consumidores.

Aqui, outra dica importante é lembrar-se de não trabalhar o conteúdo apenas para os motores de pesquisa, mas também – e acima de tudo – para leitores humanos, especialmente aqueles que ainda valorizam conteúdo de qualidade.

Leia também: Funil de Marketing de Conteúdos: um mini-guia definitivo

Fonte: Ikea

 

A Ikea tem várias publicações no seu site nas quais aborda diversos temas de lifestyle relevantes ao seu público-alvo e aproveitando sempre a oportunidade para fazer a ligação a produtos que vende nas suas lojas. 

Ainda que este seja um artigo mais direcionado a pequenas empresas, nada o impede de tirar inspiração de “gigantes” como a Ikea.

4. Redes sociais

As redes sociais são uma ferramenta poderosa para empresas de qualquer dimensão. Elas permitem que se conecte diretamente com o seu público-alvo, construa relacionamentos e promova o seu negócio. Além disso, muitas plataformas de redes sociais oferecem opções de publicidade de baixo custo que podem ser altamente direcionadas.

Outra maneira económica de publicitar o seu negócio é desenvolver uma presença nas redes sociais. Isto envolve a criação de perfis em plataformas como o Facebook, Twitter, Instagram, TikTok e LinkedIn e, em seguida, envolver-se ativamente com os seus seguidores, publicando conteúdo de qualidade, respondendo a comentários e fazendo networking com outras empresas.

A chave para uma presença bem-sucedida nas redes sociais é publicar conteúdo que ressoe com seu público-alvo e interagir com os utilizadores/seguidores regularmente para construir relações.

Mas para que essa estratégia dê frutos, precisa de conhecer muito bem os dados demográficos (quem são) e psicográficos (o que pensam e sentem) do seu público — caso contrário, as suas mensagens podem não ter o efeito que deseja.

Para além disso, precisa ainda de descobrir quais as plataformas de social media que o seu público-alvo frequenta para poder concentrar os seus esforços apenas nas plataformas que contam. Ou seja, não irá compensar estar em todas as plataformas ao mesmo tempo, mas sim nas plataformas certas.

Por exemplo, se seu público-alvo é formado por clientes com potencial B2B, publicar  regularmente no LinkedIn é uma resposta lógica e acertada, ao invés de concentrar a maior parte dos seus esforços no TikTok ou no Instagram.

Por outro lado, se tiver uma loja online que vende roupas ou acessórios para adolescentes e jovens adultos, o TikTok e o Instagram provavelmente serão a sua melhor escolha para se ligar a este público-alvo.

Algumas dicas para criar conteúdo de valor nas redes sociais:

  • Promova as publicações do blog da sua empresa com link para o website, para aumentar o tráfego;
  • Converse diretamente com os seguidores para expressar a voz da sua marca e obter mais engagement;
  • Faça sondagens e solicite feedback;
  • Utilize excertos de formas de conteúdos mais longos e crie publicações rápidas e informativas que são mais fáceis de consumir.

O mundo das redes sociais e do Social Media Marketing é vasto, complexo e em constante mudança. Não se sinta culpado por não saber navegá-lo intuitivamente à primeira. Se tiver vontade de aprender mais, existem vários tutoriais e vídeos para o orientar e ajudar a navegar nestas águas misteriosas.

Leia também: Como criar e definir o seu público-alvo nas redes sociais

Fonte: United Colors of Benetton

 

Caso tenha uma loja online, poderá aproveitar partilhas de influenciadores ou de seguidores que partilhem conteúdo no qual estão a utilizar os seus produtos. Ter uma secção no seu site com conteúdo deste género, é uma excelente ideia.

5. Email Marketing

O email marketing é uma das estratégias de marketing digital mais eficazes em termos de custo. Ele permite que se conecte diretamente com os seus clientes, fornecendo-lhes informações relevantes e ofertas personalizadas.

Apesar do aumento da utilização das redes sociais e de outras ferramentas de marketing digital semelhantes, o email marketing ainda é uma parte fundamental de qualquer estratégia de marketing digital bem-sucedida.

Independentemente da idade, quase toda a gente usa um email, o que significa que tem a oportunidade de expandir o seu alcance e atingir pessoas de todos os dados demográficos e origens. No entanto, é importante segmentar, ou seja, curar o conteúdo aos diferentes segmentos de clientes ou leads que tem na sua lista de contactos ou mailing list.

Newsletters informativas mensais, promoções, notícias e passatempos/sorteios são ótimas maneiras de se envolver com o seu público por meio de emails. Também é uma ótima opção de baixo custo que permite personalizar as suas mensagens para ajudar a sua marca a conectar-se com o seu público-alvo a um nível mais profundo.

Dicas rápidas

Embora o Marketing Digital possa parecer uma tarefa desafiadora para pequenas empresas com orçamentos limitados, com as estratégias certas, é possível obter um alto retorno do investimento. Ao conhecer o seu público-alvo, otimizar o seu website para motores de pesquisa, criar conteúdo de alta qualidade, utilizar as redes sociais e o email marketing, pode maximizar o seu orçamento de marketing e alcançar o sucesso online.

  • Pesquise os seus concorrentes: conhecer as marcas dos concorrentes e o que eles oferecem é um bom ponto de partida. Isto é especialmente relevante para novas startups que ainda estão a apalpar terreno e a tentar conquistar o seu lugar;
  • Fale com os clientes e entenda o seu público: falar com clientes existentes e potenciais é absolutamente essencial, seja através de ações, sondagens ou de community management; o importante é descobrir tudo o que for possível sobre o seu público-alvo;
  • Crie uma conta no Google My Business e melhore as avaliações dos clientes: ter uma listagem no Google My Business é uma ótima maneira de melhorar a sua visibilidade online;
  • Aperfeiçoe o seu website: há inúmeras maneiras de melhorar e desenvolver o seu site, mas acertar os fundamentos primeiro é absolutamente essencial;
  • Crie conteúdo interessante: o conteúdo é rei. Sejam postagens de blog ou vídeos, o conteúdo que produz é uma das melhores ferramentas de marketing digital que existem;
  • Otimize o seu website para utilizadores de dispositivos móveis: é incrivelmente importante que o seu site seja adequado para telemóveis, uma vez que é onde ocorrem a maioria das visualizações hoje em dia;
  • Entenda e melhore o seu SEO: nenhuma estratégia de marketing digital está completa sem considerar o SEO,
  • Escolha a plataforma de social media que seja melhor para o seu negócio: cada vez mais, as redes sociais a tornar-se uma das ferramentas mais importantes que uma empresa pode usar como parte de sua estratégia de marketing digital;
  • Desenvolva o email marketing: apesar do aumento da utilização das redes sociais e de outras ferramentas de marketing digital semelhantes, o email marketing ainda é uma parte fundamental de qualquer estratégia de marketing digital bem-sucedida;
  • Entre em contato com influenciadores: trabalhar com influenciadores é uma ótima maneira de fazer com que a sua pequena empresa seja reconhecida e aumente o reconhecimento junto do seu público-alvo.
Fonte: WordStream

Não existem estratégias de marketing sem falhas

Apesar de termos partilhado consigo algumas estratégias que poderão ajudar a aumentar a notoriedade, o alcance, engagement e, quiçá, as vendas do seu negócio, saiba que não tem (nem deve) colocar todas as estratégias de marketing em curso. Algumas serão apropriadas ao seu negócio e budget, outras não. Especialmente no que diz respeito a tendências, não se sinta pressionado a embarcar em todas. Também não deverá ter receio de testar e falhar, uma vez que esse é precisamente o caminho que leva às aprendizagens mais valiosas. 

Teste, repita, analise e abandone as estratégias que não funcionarem para si.

Se precisar de ajuda para desenvolver uma estratégia de marketing digital 100% personalizada ao seu negócio, fale connosco.

Aumente as suas conversões: estratégias de email marketing para recuperar carrinhos abandonados

Pauliny Zito
Planner, copywriter e copydesk

Um cliente entra numa loja, anda pelos corredores a olhar os produtos, escolhe um, dois itens, e o telemóvel toca. Ele atende a chamada e, passados alguns minutos, desliga e sai a passos rápidos da loja.

O vendedor observa a situação, mas nada faz. Não pode abandonar a loja e ir atrás do cliente para perguntar se ele gostava que guardasse os produtos para pagar e levantar mais tarde.

Venda perdida.

Essa é apenas uma das muitas situações de desistência de uma compra em loja física. Na internet, em lojas online, o chamado abandono de carrinho também acontece, e esse é o tema deste artigo.

Pauliny Zito
Planner, copywriter e copydesk

Um cliente entra numa loja, anda pelos corredores a olhar os produtos, escolhe um, dois itens, e o telemóvel toca. Ele atende a chamada e, passados alguns minutos, desliga e sai a passos rápidos da loja.

O vendedor observa a situação, mas nada faz. Não pode abandonar a loja e ir atrás do cliente para perguntar se ele gostava que guardasse os produtos para pagar e levantar mais tarde.

Venda perdida.

Essa é apenas uma das muitas situações de desistência de uma compra em loja física. Na internet, em lojas online, o chamado abandono de carrinho também acontece, e esse é o tema deste artigo.

Independentemente da causa do abandono de carrinho, é importante tentar recuperar essa venda através de uma estratégia de e-mail.
Mas antes de falar exatamente sobre isso, conheça o panorama do e-commerce no mundo e em Portugal.

E-commerce no mundo

O Relatório Digital Global 2023 da DataReportal revela que 4,11 mil milhões de pessoas fazem compras online, alcançando um gasto total estimado de 3,59 trilhões de dólares no ano.

O gasto médio anual por pessoa em bens de consumo online é de 873 dólares.

E-commerce em Portugal

Dos mais de 8 milhões de utilizadores em Portugal (85% da população do país), mais de 5 milhões fazem compras online, com um gasto total anual estimado de 5,04 mil milhões de dólares.

O gasto médio anual por pessoa em bens de consumo online é de 930 dólares (cerca de 848€).

Os fatores decisivos que influenciam as compras online são:

  • Entrega gratuita (69,2%)
  • Cupões e desconto (51,7%)
  • Política de devolução fácil (34,7%)
  • Checkout fácil e rápido (32,2%)
  • Avaliações online de outros clientes (31,8%)
  • Entrega no dia seguinte (31,3%)

44,8% dos utilizadores, entre os 16 e os 64 anos, fizeram compras online a cada semana, e 30,8% realizaram comparações de preços em plataformas existentes.

Já a 7ª edição do CTT e-Commerce Report 2022, documento que traz resultados do estudo de mercado sobre e-commerce em Portugal promovido pelos CTT, que decorreu entre os meses de Agosto e Setembro de 2022, revela que:

A grande maioria dos utilizadores que compram online tem de 18 a 44 anos, mas a maioria dos novos aderentes está nas faixas etárias mais altas.

As mulheres são as que mais compram (52% do total das compras online).

O valor médio da última compra foi de 55,3€ em 2022.

A preferência pelo canal online dá-se pela conveniência da compra, nomeadamente a facilidade de compra (68,2%) e a possibilidade de comprar a qualquer hora (61,4%), seguida de promoções (60%) e preços mais baixos nas plataformas online (55,8%).

Das categorias mais procuradas, destacam-se o Vestuário e Calçado (73% dos consumidores), seguida de Equipamentos Eletrónicos e Informáticos, Livros e Filmes e Higiene e Cosmética.

O meio de pagamento mais utilizado pelos portugueses é o Referência MB (43,6%), seguido do PayPal (43,4%) e MB WAY (33,8%).

As principais razões que levam à recompra são “preços mais baixos” (62%) e “promoções” (57%), seguidas de “segurança” (49,2%).

Estatísticas de abandono de carrinho

Segundo o Checkout.com, o principal motivo para a desistência da compra é a falta de confiança no pagamento bem como a falta de opções para a sua realização.

O Baymard Institute reuniu 49 estatísticas da taxa de abandono de carrinho de compras no e-commerce e calculou que a taxa média de abandono de carrinho é de 70,19%.

 Fonte: Freepik

Quanto às principais razões que levam o cliente a abandonar o carrinho de compras, de acordo com a 7ª edição do CTT e-Commerce Report 2022, o “preço final ser mais caro que o previsto” continua a ser o principal motivo para o abandono no checkout (67,8%).

Fonte: CTT e-Commerce Report 2022

 

As maiores dificuldades com as compras online são: “custo com as entregas” (48%), “incerteza sobre a política de devoluções” (36,6%) e “necessidade de registo no site para poder efetuar a compra” (36,6%).

Fonte: CTT e-Commerce Report 2022

 

Estatísticas de marketing por e-mail B2C

Quase 22% de todas as campanhas de e-mail são abertas na primeira hora após o envio. (GetResponse, 2020).

59% dos entrevistados dizem que os e-mails de marketing influenciaram as suas compras. (Salecycle, 2022).

Dados demográficos de marketing por e-mail

99% dos utilizadores de e-mail verificam a sua caixa de entrada todos os dias – alguns deles, 20 vezes por dia. Desses, 58% checam os seus e-mails logo pela manhã. (OptinMonster, 2020).

84,3% dizem que verificam os seus e-mails pelo menos uma vez por dia. (Pathwire, 2021).

Os consumidores gastam em média 10 segundos a ler e-mails de marcas. (Statista, 2021).

Estratégias eficazes de e-mail marketing para converter carrinhos abandonados em vendas

A principal intenção do remarketing é convencer o potencial cliente de que vale a pena concluir a compra consigo.

E uma das ações de remarketing é o envio de e-mails para relembrar ao cliente os produtos que foram deixados no carrinho de compras.

Acontece que muitos e-mails são recebidos todos os dias, e o desafio aqui é destacar-se fazendo com que a pessoa abra e leia o seu e-mail.

E-mails de carrinho abandonado têm uma taxa média de conversão de 18,64% (Barilliance).

Quantidade de e-mail

Enviar um único e-mail de abandono de carrinho não basta. Se quer maximizar as conversões, precisa de enviar no mínimo três.

Dados coletados pela empresa Chadwick Martin Bailey – CMB indicam que 64% das pessoas abrem os seus e-mails com base na linha de assunto, que veremos a seguir.

O primeiro e-mail deve ser enviado após uma hora do abandono do carrinho; o segundo, 24 horas após o abandono do carrinho; e o terceiro, 72 horas após o abandono do carrinho.

Linhas de assunto de e-mail

A linha do assunto é o fator mais importante de cada um desses e-mails.

Linhas de assunto eficazes aumentam a taxa de abertura dos e-mails de abandono de carrinho de compras.

Escreva um assunto curto*, direto e otimista, com uma linguagem clara e concisa.

Verbos de ação no início do assunto de e-mail tendem a ser mais atrativos ao clique.

Crie um assunto de e-mail que desperte o interesse ou a curiosidade para que o cliente abra o seu e-mail.

No segundo e-mail, utilize o gatilho de urgência, informando que o carrinho irá expirar brevemente.

No terceiro e-mail, com o carrinho prestes a expirar, ofereça ao cliente um benefício de porte gratuito para incentivar a compra, ou então algum desconto, com uma chamada clara à ação.

Usar token de personalização como o nome do destinatário ou local na linha de assunto aumenta a taxa de cliques (Pesquisa HubSpot).

Outra tática é focar em algum produto que está no carrinho e ter stock limitado (gatilho de escassez).

Todo o mundo gosta de se sentir especial, ter uma sensação de pertencimento, então utilize essa tática a seu favor ao escrever as linhas de assunto de e-mail.

Use dados e números para que o seu e-mail seja notado.

E não se esqueça de sempre usar um tom amigável. Sobretudo, seja humano. E, se a sua marca permitir, use o humor.

Lembre-se da abordagem KISS – Keep It Simple, Stupid.

*Embora o assunto de e-mail mais curto seja geralmente melhor, segundo o Gartner, “as linhas de assunto mais longas e detalhadas, com mais de 70 caracteres, têm um desempenho tão competitivo quanto aquelas com 11 a 20 caracteres”.

Entretanto, o mais indicado é não ultrapassar os 50 caracteres, já que 41% das aberturas de e-mail vêm de dispositivos móveis, segundo pesquisa do blog da HubSpot de 2022.

Fonte: HubSpot Blog – Estatísticas de marketing móvel

 

Dica extra

Defina um texto de visualização atraente.

Mesmo não sendo tecnicamente parte do assunto de e-mail, o texto de visualização deve ser definido previamente e aparecer bem próximo à linha do assunto, pois será exibido ao lado da linha de assunto para destinatários que utilizem iPhone Mail, GMail e Outlook.

Se este texto não for definido, a plataforma de envio de e-mail automaticamente exibirá o início do texto do corpo do e-mail ao lado da linha de assunto, o que pode não ser o ideal e até ficar confuso para o cliente.  

O que NÃO fazer

Não use LETRAS MAIÚSCULAS nem muitos pontos de exclamação!!!! Para além de ser perturbador, o seu e-mail também parecerá spam.

Não escreva uma pergunta e uma frase com exclamação na mesma linha de assunto, pois o seu e-mail poderá ir automaticamente para a pasta de spam.

Exemplos de assunto de e-mail para carrinhos de compra abandonados

A sua compra está reservada! [ABRA] para ver…

Conclua a sua compra! O seu carrinho está prestes a expirar…

(Nome do cliente), notamos que não concluiu a sua compra

Não perca! Esvazie o seu carrinho e ganhe 10% de desconto

15% off no seu carrinho de compras!

(Nome do cliente), o seu (nome do produto) está à sua espera! 

Despacha-te! Os itens do teu carrinho estão a acabar rápido!

Estamos à sua espera! Esqueceu-se de concluir a sua compra

Lembrete: Adquira os seus produtos antes que o carrinho de compras expire 

Parabéns! Você fez ótimas escolhas, agora só falta concluir a sua compra 😉

(Nome do cliente), nós guardamos o seu carrinho

Guardamos o seu carrinho! Falta apenas um passo para concluir a sua compra

(Nome do cliente), continue a sua compra connosco!

Aviso de baixa de preço! Conclua a sua compra com desconto em até 24h

Mais de (nº) clientes já compraram e aprovaram esse (nome do produto) só nesta semana

Últimas horas para concluir a sua compra!

(Nome do cliente), temos uma oferta exclusiva no seu carrinho de compras

 

Call to Action (CTA)

Para cada e-mail, utilize apenas uma chamada para a ação, com linguagem clara e elementos de design contrastantes. Oriente o cliente a realizar a ação, ou seja, a concluir a compra, e defina expectativas sobre o que vai acontecer quando o fizer.

Testes A/B

Realize testes A/B em suas linhas de assunto de e-mail e ajuste o texto conforme os resultados.

Envio de e-mails através das principais plataformas de e-commerce

Plataformas de comércio eletrónico como Shopify, WooCommerce e BigCommerce automaticamente rastreiam as ações dos utilizadores no website e registam clientes potenciais que adicionam produtos no carrinho e deixam o website sem concluir a compra.

Shopify

O Shopify disponibiliza modelos básicos de e-mail de carrinho abandonado, que podem ser editados na seção Configurações > Notificações. É possível também editar o design através da folha de estilo de CSS e adicionar uma mensagem personalizada.

Fonte: O Guia de Ação para E-mails de Carrinho de Compras Abandonado – Kinsta Blog

Para controlar o modelo e o conteúdo de seus e-mails, é necessário instalar uma aplicação como o Abandoned Cart Recovery.

Fonte: O Guia de Ação para E-mails de Carrinho de Compras Abandonado – Kinsta Blog

Outras ferramentas de e-mail de abandono de carrinho para o Shopify:

WooCommerce

O WooCommerce não tem a funcionalidade de e-mails de abandono de carrinho, mas pode usar a extensão oficial do WooCommerce Follow-Ups (pago), ou então o plugin gratuito Abandoned Cart Lite para WooCommerce, que adiciona uma nova seção ao seu painel de controlo do WeCommerce chamada Carros Abandonados, onde é possível editar o seu conteúdo de e-mail, alterar as configurações de envio de e-mail, verificar os carrinhos recuperados, entre outras ações.

Fonte: O Guia de Ação para E-mails de Carrinho de Compras Abandonado – Kinsta Blog

 

Opção: use o editor WordPress WYSIWYG padrão para criar os seus e-mails na seção Carrinhos Abandonados > Modelos de e-mail (clicando no link Adicionar Novo Modelo).

Outras ferramentas de e-mail de abandono de carrinho para o WooCommerce:

BigCommerce

O BigCommerce permite o controlo total sobre os seus e-mails de abandono de carrinho, desde o design, imagens de produtos, textos, até a quantidade de e-mails a serem enviados e quando estes e-mails devem ser enviados.

Fonte: O Guia de Ação para E-mails de Carrinho de Compras Abandonado – Kinsta Blog

 

É possível editar todas as configurações da seção Notificações de Carrinho Abandonado do painel de instrumentos.

Fonte: O Guia de Ação para E-mails de Carrinho de Compras Abandonado – Kinsta Blog

 

Outras ferramentas de e-mail de abandono de carrinho para o BigCommerce:

Softwares de e-mail marketing de terceiros 

Para criar, otimizar e personalizar ainda mais as suas campanhas de e-mail, sem ter experiência técnica ou mesmo habilidades com design gráfico, há várias opções de ferramentas especializadas para o comércio eletrônico, que não só enviam e-mails de abandono de carrinho, como também lembretes e recomendações baseadas em seu histórico de navegação e compras, nomeadamente:

7 Hacks para otimizar a sua loja online

  1. Website mobile friendly e responsivo.
  2. Processo de compra o mais rápido e simples possível.
  3. Segurança do pagamento.
  4. Diversas opções de métodos de pagamento.
  5. Opções de checkout para os clientes que não têm conta registada ou disponibilização da opção de completar o registo de forma automática, através de um login social, por exemplo.
  6. Transparência sobre todos os custos adicionais.
  7. Política de reembolso e devolução completa e sólida.

Antecipa-te! Tendo em conta os diversos motivos que levam o cliente a abandonar o carrinho de compras, otimize a sua loja online para uma melhor experiência de compra do seu cliente evitando que o abandono ocorra. 

Escreva linhas de assunto eficazes, envie os e-mails no momento certo e crie uma sequência de e-mails que convertem.

Desenvolvimento de aplicações móveis para impulsionar o marketing

Gabriela Polidoro Lima
UX Designer & Content Writer

Não é novidade para ninguém que a internet transformou a forma como as marcas se comunicam com os seus clientes e, por conta disso, novas ferramentas e meios de potencializar essa relação vem surgindo a todo o momento. Mais e mais empresas recorrem a estratégias avançadas de Marketing a fim de gerar melhores resultados para os seus negócios.

Apostar numa aplicação própria tem sido um dos caminhos adotados por diversas marcas que, com essa ferramenta, procuram aprimorar a fidelização do cliente e aumentar o seu valor de presença na web. Se diferenciar em meio à avalanche de informações disponíveis e ainda gerar renda não é uma tarefa fácil e por isso é importante estar atento às tendências do mercado para escolher a melhor estratégia para a sua marca e o seu público.

Gabriela Polidoro Lima
UX Designer & Content Writer

Não é novidade para ninguém que a internet transformou a forma como as marcas se comunicam com os seus clientes e, por conta disso, novas ferramentas e meios de potencializar essa relação vem surgindo a todo o momento. Mais e mais empresas recorrem a estratégias avançadas de Marketing a fim de gerar melhores resultados para os seus negócios.

Apostar numa aplicação própria tem sido um dos caminhos adotados por diversas marcas que, com essa ferramenta, procuram aprimorar a fidelização do cliente e aumentar o seu valor de presença na web. Se diferenciar em meio à avalanche de informações disponíveis e ainda gerar renda não é uma tarefa fácil e por isso é importante estar atento às tendências do mercado para escolher a melhor estratégia para a sua marca e o seu público.

Aplicação própria – vale a pena apostar?

De partida é importante saber que desenvolver uma nova aplicação móvel é demorado e caro. Além do investimento de dinheiro e tempo, deve-se ter em mente que esse mercado já conta com cerca de três milhões de aplicações disponíveis na app store. Ao saber disso, as empresas devem explorar esse ambiente e estudar quais as opções já existentes, de que forma se diferenciar e se vale a pena mesmo investir em mais essa ferramenta para atrair e reter clientes. Se a escolha for realmente apostar, há de se gastar tempo para perceber os desejos do seu cliente, as suas necessidades para, só então, desenhar uma solução que seja o ideal para ele.

78% dos clientes que possuem um smartphone usaram a aplicação própria de uma loja para realizar compras.

Conheça outras estratégias relacionadas a aplicações próprias:

1 – Omnichannel

Essa estratégia de conteúdo entre canais é utilizada por organizações para melhorar a experiência do utilizador e garantir melhores relacionamentos nos pontos de contato. A ideia é integrar todos os canais disponíveis, de modo inter-relacionado e assim permitir o cliente iniciar a sua comunicação com a empresa por um canal e continuar por outro.
Um exemplo prático dessa estratégia é quando um cliente inicie uma compra no website da empresa, tira dúvidas do produto desejado no webchat, encaminha o seu comprovativo de morada por e-mail e finaliza a compra numa ligação de voz, e o mais importante, sem ter de reiniciar a conversa ou repetir informações já fornecidas.

As vantagens de aplicar essa estratégia são:

  • Proporcionar uma experiência de qualidade independentemente do meio escolhido pelo cliente;
  • Melhorar o relacionamento e aumentar a fidelidade à marca;
  • Ajudar a manter o valor percebido da empresa no mercado.

Para garantir os melhores resultados é importante:

  • Garantir que todos os canais atuem com simplicidade e transparência;
  • Unificar os critérios de resolução e adaptar-se às demandas dos clientes;
  • Alinhar o tom de voz: os valores da marca devem estar presentes, ou seja, a cultura de atendimento da empresa deve ser revista e moldada para sustentar essa iniciativa.
Fonte: Mercado & Consumo

 

Web to app – conheça a ferramenta da Google

Outra forma de melhorar a experiência no universo web é redirecionar o utilizador diretamente à página desejada. Para facilitar isso, a Google oferece uma ferramenta que permite que isso aconteça de forma rápida e fácil. Através de anúncios na internet, a Web to app leva o cliente diretamente à página desejada, dentro da app.

Além de guiar o utilizador e impedir que ele “se perca” pelo caminho, é possível também medir as ações de conversão como compras, inscrições e assinaturas, o que permite o rastreio e a otimização da performance dos anúncios online.

As principais vantagens da ferramenta da Google são:

  • Proporciona experiências melhores aos usuários através de links diretos o que possibilita a integração perfeita entre Web e app;
  • Oferece taxas de conversão em média duas vezes maiores para cliques em anúncios na app, em relação ao site móvel;
  • Otimiza a performance das campanhas e anúncios a fim de manter os utilizadores de maior valor sempre conectados, além de gerar mais conversões.

2 – Exclusividades para novos clientes

Quando finalmente um novo utilizador faz o download da app, a empresa tem um momento único de oferecer uma excelente primeira impressão. Para impressionar e imediatamente reter esse novo cliente, frequentemente as empresas oferecem facilidades exclusivas, descontos, promoções, informações privilegiadas e outros benefícios que somente estão válidos aos novos utilizadores.

83% dos retalhistas dos Estados Unidos concordam que os clientes da sua aplicação própria tendem a fazer mais compras em comparação aos clientes que não usam e até 87% concordam que esses utilizadores são mais leais e têm maior lifetime value.

Campanhas pagas também podem ser um bom caminho para informar aos utilizadores que a sua marca/empresa oferece uma app própria como canal alternativo e assim direcioná-lo diretamente para lá.

A Amazon, por exemplo, divulgou que 45% da atividade dentro da sua aplicação tem origem da instalação paga. Dessa forma, pode-se afirmar que apostar nessa estratégia ajudou a empresa a impulsionar o aumento de 17 pontos percentuais do seu share em e-commerce entre 2016 e 2021.

3 – Retenção de dados

Obter uma boa base de dados possibilitando assim uma experiência ainda mais personalizada, permite que os utilizadores acedam a app com mais frequência. Exigir que a cada acesso ele tenha que inserir os seus dados deixa a experiência repetitiva e cansativa.

O público jovem, especialmente, deseja uma experiência com menos atrito ao fazer uma compra. Um estudo global recente, revela que as gerações Z (45%) e Millenials (48%) são significativamente mais propensas a dizer que ter suas informações de conta e pagamento já arquivadas é importante para sua decisão de comprar, além de torná-la mais regular. Se considerarmos que a Geração Z representa quase 30% da população global, essa faixa etária torna-se o principal target para essas estratégias digitais.

Mas para manter essa relação cada vez mais próxima é imprescindível ter transparência na comunicação. É essencial que a empresa deixe claro de que forma as informações obtidas serão utilizadas, bem como mostrar como essa troca de informações proporcionará uma experiência mais leve, fácil e personalizada. E, finalmente, em troca do valor fornecido aos seus usuários, incentive-os a criar uma conta no aplicativo e fazer login.

Uma vez estabelecida essa relação de confiança, as informações retidas podem gerar dados analíticos que poderão impulsionar ainda mais o crescimento da marca e da própria app, além de melhorar cada vez mais a experiência do utilizador ao utilizá-la.

Fonte: Medium

 

Depois de apostar nessa ferramenta, faz parte, então, das estratégias de marketing, planear de que forma ela será divulgada e qual a melhor forma de explorar esse canal para atrair adeptos e, consequentemente, impulsionar os ganhos.

Há diversas estratégias que podem ser utilizadas: gamificação, geolocalização, publicidade paga em redes sociais, uso de notificações push, entre outras, tudo vai depender do conceito da marca, dos objetivos da app e do budget, claro.

A razão mais importante de promover a aplicação é alcançar todos os utilizadores de smartphones em potencial e fazer com que todos saibam que a sua marca também possui esse canal de comunicação. Com várias aplicações em movimento no mercado, existe a possibilidade de eles não o detectarem na loja de aplicativos.

Perspectiva do utilizador

Ao analisar essa estratégia pela ótica do utilizador, os principais benefícios identificados podem ser:

  1. Mobilidade – o que antes exigia um portátil, hoje pode ser feito e acedido em qualquer lugar através do telemóvel.
  2. Agilidade – se o acesso está mais fácil, as respostas vêm de forma mais rápida. Rapidamente os utilizadores podem esclarecer dúvidas, obter informações e até resolver pequenas questões, a depender da app.
  3. Proximidade – o user sente-se mais próximo da marca, como se estivesse dentro da casa dela. Se dentro da app ele tiver uma boa experiência isso o fará sentir “bem recebido” o que, facilmente fará com que ele volte com frequência e utilize cada vez mais a app.
  4. Confiabilidade – o utilizador tem a sensação de que, por estar dentro de um canal próprio da marca, as informações são mais verdadeiras e confiáveis, ele sente que está num ambiente seguro, deixando-o mais confortável em fornecer dados pessoais e realizar transações financeiras, por exemplo.

Reforçar cada vez mais esses valores ao utilizador fortalece a relação entre ele e a marca. Os dois lados ficam a ganhar.

Fonte: blog.7comm

 

Pode-se concluir então que, à medida que as expectativas do consumidor aumentam e as experiências online e offline ficam mais conectadas, é essencial que os profissionais de marketing adaptem-se à novas estratégias, mais eficazes.

A importância do marketing de aplicações móveis não pode ser ignorada, especialmente num mundo onde quase tudo está disponível no telemóvel, com apenas um toque de distância do seu dedo. E se os utilizadores passam cada vez mais tempo nesse dispositivo, maiores devem ser as formas de construir relacionamentos diretos entre marca e cliente.

Adotar essa estratégia, com uma abordagem bem elaborada, pode ser uma maneira prática e eficiente para encantar consumidores, gerar vendas e elevar o negócio a outro patamar.

Personal branding para freelancers: como desenvolver uma marca de sucesso

Inês Tito
Copywriter

Cada vez mais profissionais, das mais diversas áreas, decidem transformar a sua carreira e dedicar-se ao trabalho freelance. A flexibilidade de horários, o equilíbrio saudável entre a vida profissional e a família e a possibilidade de trabalhar no que realmente os apaixona são apenas alguns dos motivos que impulsionam esta mudança.

Inês Tito
Copywriter

Cada vez mais profissionais, das mais diversas áreas, decidem transformar a sua carreira e dedicar-se ao trabalho freelance. A flexibilidade de horários, o equilíbrio saudável entre a vida profissional e a família e a possibilidade de trabalhar no que realmente os apaixona são apenas alguns dos motivos que impulsionam esta mudança.

Atualmente, quase metade da força de trabalho global é freelancer, e a tendência é de crescimento contínuo. 

Por este motivo, os freelancers são confrontados com um nível de competitividade, sem precedentes, à escala global. Para se destacar da multidão, a solução é o personal branding.

Fonte: Freepik

O que é o Personal Branding?

Quando falamos em branding, é natural pensarmos nas grandes marcas globais como a Nike ou a Coca-Cola. São marcas estabelecidas, reputadas e que transmitem um inabalável sentido de confiança e autoridade.

No personal branding, ou marca pessoal, acontece o mesmo! Enquanto freelancers, somos a cara do negócio. É a nossa personalidade que transparece. É como nos apresentamos aos outros. É o sentimento que transmitimos a quem procura os nossos serviços.

Por este motivo, o personal branding vai muito além da criação do logótipo ou da escolha do esquema de cores. A comunicação com os clientes e a imagem que transmitimos é igualmente importante.

A importância de uma marca pessoal forte

A concorrência no mercado freelance é feroz e existem milhares de profissionais de qualidade em todo o mundo. Por isso, o personal branding não é um acessório; é uma necessidade!

É assim tão vantajoso? Claro que sim!

Ao criar uma marca pessoal, o freelancer alcança o seu público-alvo com muito mais facilidade. As pessoas tendem a estabelecer uma ligação emocional com outras pessoas, não com empresas. Daí a importância de o freelancer dar a conhecer a sua personalidade e clarificar que valores defende.

Além disso, o personal branding permite criar uma relação de confiança entre o freelancer e os seus clientes. Ao posicionar-se como uma autoridade em determinado assunto, o freelancer conseguirá angariar facilmente novos clientes, bem como obter recomendações e comentários positivos sobre o seu trabalho. Isto é particularmente importante, se considerarmos que, nos dias de hoje, o cliente procura informação online antes de adquirir qualquer tipo de produto ou serviço.

Outra grande vantagem de uma marca pessoal forte é a possibilidade de cobrar mais pelos mesmos serviços. Ou seja, um freelancer bem reputado, consegue justificar preços mais elevados e encontrar possíveis clientes dispostos a pagá-los.

Como desenvolver uma marca pessoal forte?

Construir uma marca pessoal não acontece da noite para o dia. É necessário tempo, persistência e consistência. Quer saber como desenvolver uma marca pessoal forte? Continue a ler!

  • Apostar na autenticidade

A personalidade de um freelancer é a base da sua marca pessoal. De pouco adianta reinventar quem somos para ir ao encontro das expectativas dos outros. O cliente quer autenticidade

Por isso, o melhor é deixar os valores morais e profissionais falarem mais alto. A comunicação com o cliente, a tomada de decisões e o próprio processo de criação tornam-se mais fluidos. No final do dia, acabará por estabelecer uma relação mais próxima com os seus clientes.

  • Contar a própria história

Enquanto freelancer, este será um dos maiores desafios que enfrentará. Como descrever a sua personalidade, crenças e gostos pessoais, em poucas palavras, e de forma envolvente?

Quando escrevemos sobre outras pessoas, temos uma visão global e simplificada. Porém, quando escrevemos sobre nós, as coisas complicam-se. Por isso, o melhor é escrever várias versões até encontrar aquela que melhor o representa. 

Outra dica é escrever como se estivesse a falar com um potencial cliente. Um texto simples e próximo da oralidade facilita a leitura, capta a atenção do leitor e cria uma ligação emocional mais forte.

  • Escolher o nome do negócio

Esta é outra dúvida frequente. Muitos freelancers decidem utilizar o próprio nome, seguido do serviço que prestam. É uma excelente forma de começar, principalmente se trabalha sozinho e é a cara do negócio.

No entanto, se tem um nome comum, ou se pretende expandir o negócio futuramente, o melhor é apostar num nome que perdure no tempo. Se lhe faltam ideias para um nome marcante, pode sempre utilizar um gerador de nomes de empresa.

  • Criar a imagem da marca

A imagem de uma marca é a forma de construir associações mentais memoráveis junto dos clientes. Por isso, é importante escolher uma imagem que represente os serviços prestados, os valores da marca e que seja facilmente reconhecida.

A psicologia das cores assume aqui um papel-chave. Cada cor está associada a diferentes emoções. Assim, é de evitar escolher qualquer cor, apenas por ser a sua favorita. Podemos gostar muito de preto, mas se queremos transmitir uma imagem de calma e tranquilidade, talvez seja melhor escolher outra.

Em suma, queremos transmitir as emoções certas. Por isso, é importante analisar quais as cores que melhor transmitem o sentimento, ou emoção, desejados. 

Fonte: howtoartist.com

 

Na internet existem várias plataformas, como o Canva, que facilitam a criação de logótipos. Essa é uma opção. Contudo, no que respeita ao desenvolvimento de uma marca, o melhor é deixar esta parte para um designer especializado. 

  • Investir em fotografia profissional

Por esta altura, já deve ter reparado na importância da imagem. Além de investir na imagem do negócio, é vital investir em fotos de perfil profissionais. 

Vários estudos indicam que uma fotografia de perfil de uma cara sorridente tem maior probabilidade de gerar resultados positivos. Um deles é demonstrar abertura para estabelecer contacto. Além disso, pode incluir as cores da marca na foto, quer seja através da roupa escolhida ou do pano de fundo.

Para transmitir uma imagem profissional e consistente, é essencial utilizar a mesma fotografia em todas as redes sociais e websites pessoais.

  • Desenvolver uma página pessoal

É a melhor forma de mostrar ao mundo quem é, o que faz e o que o motiva. É a sua casa no mundo digital. 

Atualmente, é possível desenvolver uma página pessoal em poucos minutos, sem gastar uma fortuna. Plataformas, como o WordPress ou Wix, fornecem templates gratuitos prontos a usar. Basta escolher o que melhor se adapta ao seu objetivo e avançar.

Ao longo do tempo, é importante atualizar o conteúdo do website, principalmente se o utiliza como portefólio. Desta forma, potenciais clientes têm a oportunidade de ver o seu trabalho antes de o contratar.

  • Estar presente nas redes sociais

As redes sociais são uma poderosa ferramenta na construção de uma marca pessoal forte. Entre as mais utilizadas por freelancers em todo o mundo está o LinkedIn e o Facebook. Contudo, dependendo o tipo de trabalho que desenvolve e do seu público-alvo, também poderá utilizar o Instagram, Youtube ou TikTok.

Fonte: Freepik

 

Além de poder interagir com os seus clientes, as redes sociais são um dos métodos mais eficazes para atrair novos clientes, promover o seu trabalho e apresentar o testemunho de quem já o contratou. 

Contudo, as relações de um freelancer não se ficam por aqui. Uma forte presença online permite criar uma rede de contactos com profissionais da mesma área. A probabilidade de encontrar novas oportunidades cresce exponencialmente.

Ser freelancer

Especialmente quando estamos a começar, promover os nossos serviços é a tarefa que nos consome mais tempo. Passamos várias horas à procura de oportunidades, a enviar propostas e a partilhar o nosso melhor produto com potenciais clientes. Pelo meio, também trabalhamos um pouco. 

Por mais difícil que seja esta fase inicial, o trabalho desenvolvido na criação de uma marca pessoal é fundamental. É o que define o futuro como freelancer. Por isso, ser freelancer implica disciplina e comprometimento ao ofício que escolhemos. Isso significa dedicarmo-nos também a construir uma marca pessoal forte que seja facilmente reconhecida.

E, por aí? Já sabe qual será o seu próximo passo?

O impacto das avaliações online na reputação de marcas

Pauliny Zito
Planner, copywriter e copydesk

Se, por definição, reputação é um conceito, a opinião pública favorável ou desfavorável sobre algo, a reputação da marca é a opinião geral que o público partilha sobre ela.

Todos nós, como profissionais de comunicação e marketing, somos (ou deveríamos ser) gestores de reputação, com a missão essencial de cuidar e proteger a imagem da marca, dos seus líderes e de tudo o que a cerca. No fundo, devemos ser verdadeiros guardiões da marca.

Em tempos de Internet, onde todos têm vez e voz, é preciso definir posicionamentos, comunicar com clareza e em todas as plataformas os valores e o propósito da marca.

Pauliny Zito
Planner, copywriter e copydesk

Se, por definição, reputação é um conceito, a opinião pública favorável ou desfavorável sobre algo, a reputação da marca é a opinião geral que o público partilha sobre ela.

Todos nós, como profissionais de comunicação e marketing, somos (ou deveríamos ser) gestores de reputação, com a missão essencial de cuidar e proteger a imagem da marca, dos seus líderes e de tudo o que a cerca. No fundo, devemos ser verdadeiros guardiões da marca.

Em tempos de Internet, onde todos têm vez e voz, é preciso definir posicionamentos, comunicar com clareza e em todas as plataformas os valores e o propósito da marca.

Um artigo da Minc Law sobre a importância da reputação da marca enumera cinco componentes principais que contribuem para a reputação de uma empresa:

  1. Qualidade
  2. Desempenho financeiro
  3. Atendimento ao cliente
  4. Cultura do local de trabalho e
  5. Reputação do CEO
Fonte: Freepik

“A reputação é responsável pelo soft power e pela licença social para operação das organizações com e sem fins lucrativos.” – Tatiana Maia Lins Consultora em Reputação Corporativa da Makemake

Reviews ou avaliações online

As avaliações online são uma das maneiras de medir a reputação de uma marca.

Estudo da Ogilvy Cannes aponta que, ainda hoje, quase 75% dos clientes citam o marketing boca a boca como um fator crítico nas suas decisões de compra.

No que toca às avaliações online, 92% dos tomadores de decisão business-to-business (B2B) têm maior probabilidade de fazer uma compra depois de ler uma avaliação confiável, segundo Kristen McCabe – Comentários do consumidor – Relatório de vendas e marketing B2B. G2 (2018).

Reviews negativos afetam diretamente as vendas e a capacidade de atrair e reter talentos. Está mais do que claro que a percepção da marca e o sentimento do público sobre ela impactam o processo de tomada de decisão dos consumidores.

E não só. Avaliações online negativas também têm um impacto direto nos resultados da empresa, pois 25% do valor de mercado de uma empresa podem estar relacionados à sua reputação, de acordo com uma pesquisa de 2015 da Deloitte.

Mais do que monitorar as avaliações online e responder às demandas no menor tempo possível, é crucial aplicar boas práticas para manter a saúde da marca.

Boas práticas na gestão da reputação da marca

A gestão da reputação da marca é a arte de a manter positiva.

Não há estratégia que vença um produto ou serviço ruim, de má qualidade.

Considerando que o produto é bom, a regra de ouro para gerir a reputação da marca é estar sempre atento e escutar as pessoas.

A Hootsuite partilha estratégias importantes para evitar danos na gestão da reputação da marca. Essas práticas também ajudam a melhorar a sua reputação online.

Reconhecimento de marca

Aumente o reconhecimento da sua marca, com estética e voz próprias.

Consistência de marca

Mantenha a sua marca consistente através do fornecimento de um produto ou serviço e conteúdo excelentes e envolventes.

Diretrizes sociais e plano de gestão de crise

Crie diretrizes sociais e um plano de gestão de crise para saber como se comportar no pior cenário.  

Senso de comunidade

Contribua com a sua comunidade, oferecendo valor genuíno e cultivando conexões.

Parcerias alinhadas à marca

Aborde as parcerias com cautela, certificando-se de que os valores de marcas, influenciadores ou embaixadores parceiros estejam alinhados com os valores da sua marca.

Social Listening e monitorização de marca

Pratique a escuta social, interagindo com comentários e reações. Para isso, monitore menções à sua marca e produtos, e analise também a reputação dos seus concorrentes.

O Social Listening (Escuta Social) serve para obter insights relevantes sobre:

  • O comportamento do público;
  • Novas oportunidades de negócio para a empresa;
  • O nível de satisfação dos clientes;
  • Possíveis crises de marca (prevenir crises de reputação de marca);
  • A evolução da presença digital da marca.

É um ciclo de melhoria contínua da experiência do utilizador, composto por quatro etapas: 1. Monitoramento, 2. Escuta, 3. Análise e 4. Novas Ações.

Responsividade

Seja responsivo. Nada pior para uma má reputação do que um mau atendimento ao cliente.

Sentimento social

Acompanhe o sentimento social, monitorando as palavras mais comuns usadas para falar sobre a sua marca.

Programa de defesa social 

Crie um programa de defesa social, que recompensa as pessoas que elogiam a sua marca no meio digital. Isso porque os defensores da marca a ajudam a se conectar com clientes em potencial e a reduzir o ruído online, podendo aumentar a visibilidade por meio de demonstração de seus produtos nas redes sociais, de avaliações online positivas e de direcionamento de mais tráfego para os seus produtos.

Conteúdo Gerado pelo Utilizador (User Generated Content – UGC)

Partilhe conteúdo gerado pelo utilizador. O conteúdo original e específico da marca criado por clientes e partilhado online influencia na formação de perceção da marca e atua como um sinal de confiança.

Segurança da marca

Pratique a segurança da marca, garantindo que os anúncios não sejam associados a conteúdo impróprio que possa prejudicar a reputação da marca.

Como gerir e responder às avaliações de clientes em plataformas como Google e TripAdvisor

Segundo o próprio Google, as críticas dos seus clientes podem fornecer feedbacks valiosos para a sua empresa.

E as suas respostas podem ajudar a ganhar a confiança dos seus clientes, que, depois de as ler, podem inclusivamente atualizar a crítica que fizeram.

Considere as críticas como uma oportunidade de melhoria, quer do produto ou serviço, quer da experiência do cliente. E não como um problema a ser resolvido.

Responda atempadamente

Essa é a recomendação número um relativamente às avaliações online, pois demonstra que a empresa está atenta e se importa com a experiência do seu cliente. 

Mostre que é uma pessoa real

Assine com o seu nome ou as suas iniciais, pois isso ajuda a transmitir uma imagem de maior autenticidade.

Analise os temas comuns nas reclamações

Ao notar padrões nas avaliações negativas, é possível identificar o problema e agir para o solucionar.

Se cometeu um erro, assuma-o e peça desculpas

Não é vergonhoso nem sinal de fraqueza assumir a responsabilidade pelos erros cometidos e desculpar-se. Ao fazer isso, demonstre compaixão e empatia. Seja honesto, explique o que pode e o que não pode fazer na situação.

Responda as avaliações online negativas, evitando ataques e discussões online com os clientes e promessas que não pode cumprir

Concentre-se em perceber e resolver o problema. E agradeça ao cliente por chamar a sua atenção para o caso em questão.

Fonte: Freepik

Escreva uma resposta útil, breve e simples 

Não há espaço para floreios. Seja objetivo. Escreva respostas úteis, legíveis e educadas.

Agradeça aos comentadores

O Google sugere responder a comentários positivos quando tiver novidades ou informações relevantes para partilhar. Não tem de agradecer publicamente a cada comentador, uma vez que cada resposta alcança vários clientes.

Não seja um vendedor

Não ofereça incentivos nem faça publicidade. O que pode fazer é contar aos comentadores algo novo sobre a sua empresa ou partilhar algo que possam não ter ficado a saber na primeira visita.

Nunca partilhe dados pessoais

Sugira ao comentador que entre em contacto consigo pessoalmente por email ou telefone para resolver o problema.

Investigue as razões por detrás da impressão negativa

Verifique os seus registos relativos ao comentador e a experiência que teve com a sua empresa.

Contrate um advogado de marca ou de difamação na Internet

Se for o caso, considere entrar em contacto com um advogado experiente e especializado para remoção de conteúdo negativo difamatório e mitigação dos danos.

A importância de dar a palavra aos clientes

Não ter uma forte presença online NÃO é opção para a marca que deseja ter sucesso e crescimento.

Ocultar, eliminar, ignorar ou responder a comentários de clientes com frases prontas e “frias” têm uma única consequência: irritar e afastar os clientes da sua marca.

Um cliente irritado impacta exponencialmente muitos mais clientes e também não clientes, estes que possivelmente não tornar-se-ão clientes da sua marca. 

Mas, ao focar nas necessidades, desejos, valores e opiniões dos clientes, você alinha as experiências da marca com esses fatores e, assim, ajuda a moldar a percepção do cliente em relação à sua marca.

Percebeu como é um ciclo sem fim que se retroalimenta?

Mantenha uma boa reputação de marca para obter avaliações online positivas

A reputação positiva de uma marca é um dos seus ativos intangíveis mais desejáveis ​​e valiosos. 

No contexto atual, a reputação pode mudar rapidamente como consequência de mudanças nas expectativas dos clientes ou publicidade negativa.

Avaliações online positivas geram reputação de marca positiva e vice-versa.

Comece por ter sempre um comportamento ético e envolvente com os seus clientes e a comunidade em geral.

Faça o certo e seja atencioso com colaboradores, clientes, fãs, seguidores, investidores, fornecedores e demais stakeholders.

Priorize a escuta social para detectar problemas e reclamações antes que virem uma bola de neve, prejudicando demais a marca e, consequentemente, a sua reputação. A social listening também serve para antecipar problemas.

Uma boa reputação gera confiança. E confiança é a base para qualquer relacionamento saudável.

Funil de Marketing de Conteúdos: um mini-guia definitivo

Catarina Alves de Sousa
Social Media Manager & Content Writer

O marketing de conteúdos é uma estratégia de marketing que diz respeito à criação, publicação e distribuição de conteúdo relevante, útil e consistente para atrair e reter um público-alvo claramente definido, com o objetivo final de impulsionar ações por parte dos leitores.

No caso deste artigo, o nosso objetivo é que o leia até ao fim e que ponha em prática o que aqui aprender de forma a potenciar a sua marca ou negócio.

Catarina Alves de Sousa
Social Media Manager & Content Writer

O marketing de conteúdos é uma estratégia de marketing que diz respeito à criação, publicação e distribuição de conteúdo relevante, útil e consistente para atrair e reter um público-alvo claramente definido, com o objetivo final de impulsionar ações por parte dos leitores.

No caso deste artigo, o nosso objetivo é que o leia até ao fim e que ponha em prática o que aqui aprender de forma a potenciar a sua marca ou negócio.

Diga-se o que se disser acerca da diminuição do tempo de atenção dos cibernautas e do interesse em conteúdo de longo formato, a verdade é que o marketing de conteúdos ainda é uma das mais poderosas ferramentas de marketing.

Entre as principais funções do marketing de conteúdos, destacam-se as seguintes:

  1. Atrair e reter a atenção do público: através da partilha de informações valiosas ao público-alvo;
  2. Construir confiança e autoridade: ao fornecer conteúdo de alta qualidade;
  3. Melhorar o SEO: conteúdo de qualidade pode ajudar a melhorar o ranking de uma empresa nos motores de pesquisa, tornando-a mais visível para potenciais clientes;
  4. Gerar leads e vendas: o marketing de conteúdos pode ser usado para captar informações de contato de potenciais clientes (leads) ou para incentivar compras diretas;
  5. Nutrir relações com clientes: o marketing de conteúdos não termina com a venda. Ele pode ser utilizado para continuar a fornecer valor aos clientes, mantendo-os engajados e incentivando a lealdade à marca e a vendas repetidas.
  6. Educar o público: o marketing de conteúdos também pode ser usado para educar o público sobre os produtos ou serviços de uma empresa, ajudando-os a entender porque são a melhor escolha.
Fonte:  Doutor Finanças

 

A fintech portuguesa Doutor Finanças disponibiliza vários conteúdos que visam apenas informar os leitores, ou seja, acrescentam valor sem intenção de compra ou captação de leads. Já noutros artigos sobre temas mais em linha com os serviços que disponibilizam, colocam formulários de contacto. Diferentes conteúdos para diferentes intenções e etapas do funil (já lá iremos, mais para a frente).

Abordada a importância que o Marketing de Conteúdos tem para as empresas, há que explorar agora o seu funil.

O que é um Funil de Marketing de Conteúdos?

Um Funil de Marketing de Conteúdos é uma representação visual da jornada do cliente, desde o primeiro ponto de contato com a sua marca até à conversão final. Esta jornada é geralmente dividida em três etapas: topo do funil (ToFu), meio do funil (MoFu) e fundo do funil (BoFu). Cada etapa requer diferentes tipos de conteúdo para mover os potenciais clientes através do funil em direção à ação desejada.

Fonte: Search Engine Journal

Como começar a mapear o seu Funil de Marketing de Conteúdos?

Mapear o seu Funil de Marketing de Conteúdos pode parecer uma tarefa assustadora, mas não precisa de ser. Aqui estão alguns passos para começar de forma simples:

  1. Identifique o seu público-alvo: antes de mais nada, é preciso entender quem é o seu público-alvo. Quais são as suas necessidades, desejos e desafios? Que tipo de conteúdo considera valioso?
  2. Defina as etapas do seu funil: como mencionado anteriormente, um funil de marketing de conteúdos é geralmente dividido em ToFu, MoFu e BoFu. No entanto, o seu funil pode ter mais ou menos etapas, dependendo do seu negócio e do seu público-alvo. Use este guia como inspiração, mas sinta-se livre de personalizar o seu funil!
  3. Mapeie o conteúdo para cada etapa: uma vez que as etapas do funil estejam definidas, é hora de mapear o conteúdo para cada uma delas. Que tipo de conteúdo irá atrair o seu público-alvo para o funil? Que tipo de conteúdo irá levá-lo para a próxima etapa?

O que fazer após mapear todas as etapas do Funil?

Depois de mapear todas as etapas do seu Funil de Marketing de Conteúdos, o trabalho ainda não acabou. Eis as ações que deverá pôr em prática na etapa seguinte:

  1. Produza e distribua o conteúdo: agora que tem um plano, é hora de criar e distribuir o conteúdo. Lembre-se de que a qualidade é mais importante do que a quantidade.
  2. Monitorize e ajuste: use ferramentas de análise para monitorizar o desempenho do seu conteúdo. Está a atrair e a mover o público através do funil como esperado? Se não, pode ser necessário ajustar o seu conteúdo ou a sua estratégia.

Quais os melhores Conteúdos para cada etapa do Funil?

Para respondermos a esta questão, teríamos que analisar a sua empresa (e podemos fazê-lo, se assim o desejar!). O tipo de conteúdo que funciona melhor varia dependendo do seu público-alvo e da sua indústria, mas aqui estão algumas sugestões gerais:

Topo do Funil – ToFu: gerar interesse e captar atenção

O topo do funil é o ponto de partida da jornada do comprador e é o estágio mais populoso. Aqui, as pessoas ainda não estão prontas para comprar e provavelmente nunca ouviram falar da sua empresa. 

O objetivo nesta etapa é, portanto, atrair o público. Segundo um estudo da SEMRUSH, os tipos de conteúdo mais eficazes para esta etapa tendem a ser mais educativos e acrescentam valor, o que ajuda a direcionar utilizadores e leitores para o seu site.

O ToFu geralmente é medido pelas seguintes métricas:

  • Tráfego orgânico, tráfego de referência e tráfego total;
  • Engagement nas redes sociais (partilhas, comentários, gostos);
  • Menções de influenciadores e media;
  • Métricas de engagement no site (taxa de rejeição, tempo gasto na página);
  • Assinaturas de newsletters.

Com base no mesmo estudo, estes são os cinco principais tipos de conteúdo que funcionam melhor no topo do funil:

  1. Guias de “como fazer”
  2. Landing pages
  3. Infográficos
  4. Checklists
  5. E-books
Fonte: SEMRUSH

 

Meio do funil – MoFu: guiar e educar

Nesta etapa, o objetivo é nutrir as leads e movê-las para o próximo estado. O conteúdo deve ser mais aprofundado e específico. Aqui, o objetivo é converter as leads em clientes. O conteúdo deve ser altamente personalizado e focado em demonstrar o valor do seu produto ou serviço. 

O conteúdo do MoFu é geralmente  medido pelas taxas de conversão e pelo número de leads. Normalmente, o conteúdo do meio do funil ainda gera mais tráfego de pesquisa orgânica.

Nesta fase, os cinco principais tipos de conteúdo comumente usados incluem:

  1. Guias de “como fazer”
  2. Visão geral do produto
  3. Estudos de caso
  4. Landing pages
  5. Webinars
Fonte: SEMRUSH

Fundo do Funil – BoFu

O estágio do fundo do funil é a linha da meta, onde o conteúdo pode ajudar a posicionar a sua marca como superior aos concorrentes, criar confiança e acelerar a compra.

O conteúdo que cria nesta fase deve responder a questões muito específicas sobre o seu produto ou serviço (por exemplo, como é que ele realmente funciona ou que competências são necessárias para lidar com ele).

Os três principais tipos de conteúdo para o estágio BOFU são:

  1. Visão geral do produto
  2. Avaliações de Clientes
  3. Histórias de sucesso
Fonte: SEMRUSH

Dicas e Boas Práticas

Para concluir, aqui estão algumas dicas e boas práticas para o seu Funil de Marketing de Conteúdos:

  • Conheça o seu público: a chave para um marketing de conteúdo eficaz é entender o seu público. Quanto mais souber sobre ele, mais eficaz será o seu conteúdo.
  • Seja consistente: a consistência é fundamental quando se trata de marketing de conteúdos. Isto não significa apenas ser consistente na publicação de conteúdo, mas também na manutenção de uma voz e estilo de marca consistentes.
  • Use vários formatos de conteúdo: não se limite a um tipo de conteúdo. Experimente diferentes formatos para ver o que funciona melhor com o seu público.
  • Otimize para SEO: o SEO é crucial para atrair tráfego para o seu conteúdo. Certifique-se de que o seu conteúdo está otimizado para os motores de pesquisa.
  • Meça e ajuste: Por fim, lembre-se de que o marketing de conteúdo é um processo contínuo. Meça frequentemente o desempenho do seu conteúdo e ajuste-o à sua estratégia conforme necessário.
Fonte: Airbnb Magazine, um exemplo de diversificação na produção de conteúdos

 

Um Funil de Marketing de Conteúdo é uma ferramenta poderosa para atrair, envolver e converter o seu público. Com um planeamento cuidadoso e uma execução estratégica, poderá usar o marketing de conteúdo para impulsionar o crescimento do seu negócio.

Se precisar de ajuda para desenvolver uma estratégia de conteúdos 100% personalizada e adaptada ao seu público e às características do seu negócio, fale connosco.

A importância da segmentação em inbound marketing

Inês Tito
Copywriter

Diariamente, somos bombardeados com publicidade não solicitada a produtos e serviços que não nos interessam. As marcas que adotam uma estratégia tão intrusiva fazem-nos sentir que somos apenas um número.

Eventualmente, acabamos nos afastar e procurar marcas que nos façam sentir únicos. Afinal de contas, quem não gosta de se sentir especial?

Inês Tito
Copywriter

Diariamente, somos bombardeados com publicidade não solicitada a produtos e serviços que não nos interessam. As marcas que adotam uma estratégia tão intrusiva fazem-nos sentir que somos apenas um número.

Eventualmente, acabamos nos afastar e procurar marcas que nos façam sentir únicos. Afinal de contas, quem não gosta de se sentir especial?

Diferenciar o público-alvo para conhecer melhor os clientes, tem-se revelado uma estratégia de sucesso. Por isso, questões como a segmentação e personalização das campanhas de marketing assumem um papel primordial. 

Pretende fidelizar os seus clientes? Vejamos como a segmentação em inbound marketing pode ajudá-lo.

Inbound vs. Outbound marketing

Nos últimos cem anos, a sociedade passou por mudanças drásticas que afetaram a nossa perceção do mundo. O mesmo aconteceu com o marketing.

À medida que a sociedade evoluiu, surgiram novos métodos para promover produtos e serviços. Originalmente, as marcas contavam com estratégias tradicionais de outbound marketing que consistiam em anúncios em jornais e rádio ou do contacto direto com o cliente.

Fonte: Georgia Exhibits, Anúncio da Coca-Cola publicado em jornal no início do século XX.

 

Contudo, esta procura pelo cliente perdeu eficácia. A vasta oferta de produtos e serviços, bem como a promoção desmesurada dos mesmos, alterou a perceção do cliente. Por isso, tornou-se imperativo encontrar novas formas de atrair o cliente, sem o assediar.

Assim, surgem as estratégias de inbound marketing. O objetivo é atrair e envolver o cliente através de conteúdos do seu interesse, que promovam a descoberta da marca. Os métodos são variados e, nos dias que correm, a internet é o lugar onde todos querem estar.

Como atrair clientes no mundo digital? Através da segmentação de clientes e de uma estratégia de conteúdo eficaz!

“Dividir e conquistar”

Júlio César desconhecia a existência do marketing. No entanto, a sua premissa assenta que nem uma luva!

A segmentação de clientes é uma forma de dividir o público-alvo em pequenos grupos que apresentam características comuns como a idade, género, comportamento ou interesses. Desta forma, os profissionais de marketing desenvolvem campanhas mais relevantes e eficazes.

Através da segmentação de clientes, as marcas conseguem melhorar a eficácia da sua mensagem, promover a personalização das suas campanhas e elevar a qualidade do serviço ao cliente.

Fonte: Freepik

Isto não significa que estamos a rotular clientes. O que se pretende é aprender mais sobre as suas preferências para apresentar conteúdos do seu interesse. Esta abordagem de personalização oferece vantagem competitiva às empresas e permite gerar leads de melhor qualidade. 

Por isso, as marcas habitualmente utilizam um (ou mais) métodos de segmentação do público-alvo, com base em características comuns:

  • Demografia – idade, género, rendimentos, nível de escolaridade, nacionalidade ou estado civil;
  • Geografia – localização por país, região ou cidade;
  • Psicologia – personalidade, valores ou interesses;
  • Tecnologia – dispositivos móveis, computadores, aplicações ou software; 
  • Comportamento – tendências e comportamentos frequentes, conhecimento sobre a marca e produtos ou serviços;
  • Posicionamento na jornada do cliente – descoberta, consideração, decisão.

Uma vez concluído este processo, será mais fácil desenvolver mensagens focadas nas necessidades e desejos de cada segmento.

O impacto da segmentação na estratégia de inbound marketing

Em teoria, o conceito de “dividir e conquistar” parece ser a melhor estratégia. Mas, será que a segmentação é a escolha mais acertada?

Ora vejamos…

Resumindo, as estratégias de segmentação permitem personalizar o contacto com o cliente, apresentar-lhe o que procura e levá-lo a adquirir os produtos e serviços que deseja. Em última instância, as marcas conseguem desenvolver produtos focados no cliente, diferenciar-se da concorrência e melhorar o serviço ao cliente, promovendo a sua fidelização. 

Agora coloca-se outra questão… Qual a melhor forma de alcançar estes benefícios?

O papel da inteligência artificial na segmentação de clientes

Atualmente, a inteligência artificial (IA) está presente por todo o lado, desde o atendimento ao cliente até carros ou tradutores automáticos. Quase toda a tecnologia que utilizamos apresenta algoritmos de IA.

Como seria de esperar, os profissionais de marketing não perderam tempo ao identificar as potencialidades desta ferramenta.

A IA na segmentação de clientes

O volume de informação online cresce exponencialmente a cada segundo. Por esse motivo, é impossível para o comum mortal monitorizar tudo.

Fonte: Freepik

Por este motivo, mais de 61% dos profissionais de marketing assumem recorrer à inteligência artificial nas suas atividades diárias. Além disso, 44% utilizam a IA na criação de conteúdo. Ainda assim, não escondem a crença de que a inteligência artificial poderá superar o seu desempenho. 

Um paradoxo intrigante, não?

Este comportamento dos profissionais deve-se essencialmente às vantagens que a inteligência artificial oferece no curto prazo:

  • Permite segmentar o público-alvo 100 vezes mais depressa do que um humano.
  • Prevê com 90% mais precisão os clientes que abandonam a marca.
  • Assegura a personalização de campanhas de marketing 80% mais exatas.
  • Aumenta o ciclo de vida do cliente em 25%.
  • Reduz os custos com estratégias de marketing em 30%.

Em termos gerais, a segmentação através de ferramentas de inteligência artificial permite melhorar as campanhas de marketing. Como?

A IA consegue gerir volumes colossais de dados, identificar padrões e tendências e estabelecer correlações que passariam facilmente despercebidas aos humanos. Assim, os profissionais conseguem aprofundar o conhecimento sobre os seus clientes.

Além disso, a IA permite a automatização da segmentação de clientes através da análise de dados em tempo real. Para os profissionais, isto significa que conseguem acompanhar, a todo o momento, as alterações nos padrões de comportamento dos clientes. Desta forma, é possível adaptar a estratégia de marketing em função das alterações percebidas.

Ferramentas de IA úteis na segmentação de clientes

O investimento na inteligência artificial tem aumentado nos últimos anos. Não só pela sua aplicação nas mais variadas áreas de negócio, mas também devido à especificidade de cada uma.

Fonte: HubSpot, 20 Artificial Intelligence Statistics that Marketers Need to Know in 2023

 

Assim, surgem ferramentas de IA (algumas novas e outras melhoradas) que visam facilitar o quotidiano dos profissionais de marketing. 

Google Analytics 

Esta é considerada por alguns como a melhor ferramenta para a segmentação de clientes

Fonte: Google Analytics

 

O Google Analytics é uma plataforma gratuita desenvolvida pela Google para recolher dados em websites e aplicações. Através dos dados recolhidos, as marcas obtêm informação sobre o número de visitantes, o seu comportamento na página ou o tipo de dispositivo utilizado. 

O Google Analytics apresenta algumas sugestões segmentar o público-alvo rapidamente. No entanto, é sempre possível personalizar cada grupo segundo as suas necessidades. 

Além disso, permite filtrar dados para focar toda a atenção em utilizadores específicos. Assim, torna-se possível compreender por que motivo algumas páginas apresentam taxas de rejeição mais elevadas que outras.

Mas as vantagens desta ferramenta não se ficam por aqui. A sua interface é intuitiva e todas as funcionalidades podem ser aprendidas através do Google Analytics Academy. Além disso, pode ser facilmente integrado com outras plataformas, como o WordPress, por exemplo. 

Porém, esta poderosa ferramenta pode tornar-se incompreensível para aqueles que não têm o conhecimento técnico necessário. Além disso, o grande volume de dados recolhidos podem gerar confusão quando não são devidamente tratados.

HubSpot

No mundo do marketing, a HubSpot dispensa apresentações. Esta empresa de inbound marketing e software, desenvolveu uma ferramenta imprescindível para os profissionais desta área.

Fonte: HubSpot

 

A sua plataforma de CRM (Customer Relationship Management, ou em português, Gestão de Relacionamento com o Cliente), procura unir marcas e clientes. Assim, a HubSpot permite segmentar clientes através da classificação de listas de contacto. Outra opção é a segmentação baseada em eventos, o que permite localizar clientes-chave em áreas específicas.

Para utilizar esta ferramenta, basta selecionar os critérios de segmentação, recolher dados de contacto e criar listas segmentadas de clientes. A partir daqui, é possível criar conteúdos personalizados para alcançar os clientes no momento exato da sua jornada.

Neste sentido, as principais vantagens do software da HubSpot são a capacidade de gerar campanhas focadas em cada segmento e de aumentar a satisfação e fidelização dos clientes. Contudo, este software é pouco flexível e a sua implementação é desafiante.

A não esquecer…

A segmentação de clientes é uma das melhores opções para reforçar a estratégia de inbound marketing. 

Ao apresentar conteúdos dirigidos ao cliente certo, melhorará a experiência do cliente e a aumentará as conversões. Por isso, deixamos algumas dicas importantes:

  • Segmentar sem exageros – ao segmentar o público-alvo corremos o risco de focar em demasiados detalhes e criar grupos demasiado restritivos. Por isso, é importante criar segmentos pequenos e, simultaneamente, abrangentes.
  • Melhoria contínua – como vimos, a informação recolhida está em constante alteração. Assim, é essencial monitorizar os critérios de segmentação e ajustar conforme necessário.
  • Definir objetivos claros – o mesmo acontece com os objetivos que fundamentam toda a estratégia. Testar e analisar os resultados é o melhor método para segmentar clientes segundo as necessidades da marca.

Cumprir todos estes requisitos é um verdadeiro desafio. Daí a importância da inteligência artificial. A tecnologia existe e está aqui para ser utilizada. Quem não o faz, estará a perder tempo e dinheiro.

CRM: como a relação com o cliente conduz as marcas ao sucesso

Inês Tito
Copywriter

Somos seres sociais. Nascemos programados para nos relacionarmos. 

Na verdade, temos mais sucesso quando nós interagimos com quem nos rodeia. É a nossa receita para dar significado a um mundo cheio de incertezas. Sem as relações que nutrimos desde o nascimento, estaríamos condenados à extinção.

O mesmo acontece no mundo dos negócios.

Inês Tito
Copywriter

Somos seres sociais. Nascemos programados para nos relacionarmos. 

Na verdade, temos mais sucesso quando nós interagimos com quem nos rodeia. É a nossa receita para dar significado a um mundo cheio de incertezas. Sem as relações que nutrimos desde o nascimento, estaríamos condenados à extinção.

O mesmo acontece no mundo dos negócios.

As marcas que desenvolvem um vínculo especial com os clientes têm mais hipóteses de alcançar o sucesso. Na era digital, quem gere relacionamentos está um passo à frente da concorrência. Afinal de contas, sem clientes não há negócio!

Gestão de relacionamento com o cliente

A evolução do marketing conduziu-nos até um modelo focado na experiência do cliente. Esta mudança de paradigma foi impulsionada pelo interesse em compreender as necessidades dos clientes e a estabelecer uma relação próxima.

As lojas de rua e outros pequenos negócios conhecem os seus clientes habituais pelo primeiro nome. As grandes marcas mundiais também querem essa cumplicidade. A gestão de relacionamento com o cliente, ou Customer Relationship Management (CRM), é a fórmula para concretizar esse objetivo. 

CRM refere-se ao conjunto de estratégias e técnicas utilizadas para gerir e analisar o comportamento do cliente. Mediante um software CRM, as marcas armazenam e categorizam informação sobre os seus clientes e potenciais interessados. A gestão de contactos, o acompanhamento de interações com a marca e o agendamento de lembretes são algumas das funções mais utilizadas.

Fonte: Super Office, 2022

Mas é possível ir mais além…

Qual o impacto do CRM nas marcas?

Estudos recentes demonstram que 43% das empresas ainda usam folhas de cálculo para registar e monitorizar a informação dos clientes. 

O CRM permite descartar este tipo de procedimentos manuais obsoletos, automatizando-os. Na verdade, mais de 80% das empresas usam software CRM para obter relatórios de vendas e automatizar processos. 

Esta ferramenta também permite aumentar receitas, gerir o funil de vendas e captar leads. Desta forma, a análise de dados será o alicerce para desenvolver campanhas de marketing e definir objetivos de vendas e de atendimento ao cliente.

A recolha de informação, em todos os pontos de contacto da jornada, proporciona uma visão holística do cliente. Para os funcionários da empresa é a oportunidade para personalizar o atendimento e aumentar a sua produtividade e autonomia.

Por outro lado, os clientes favorecem marcas com as quais já estão familiarizados ou que oferecem uma experiência personalizada. Assim, utilizar um software CRM permite aumentar a satisfação do cliente em 45% e elevar a receita gerada em 37%.

Implementar uma estratégia CRM 

Desenvolver e implementar uma estratégia de gestão do relacionamento ao cliente exige alguma ponderação. Vejamos quais os passos mais importantes.

1. Auditoria

A análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats, ou em português Pontos Fortes, Pontos Fracos, Oportunidades e Ameaças) permite estudar o mercado e avaliar a concorrência e determinar se a empresa dispõe dos recursos necessários. Assim, é mais fácil identificar o caminho a seguir.

2. Definir objetivos SMART

Sem objetivos, um negócio navega à deriva, mantendo-se à tona até eventualmente afundar. Por isso, é fundamental formular objetivos SMART (Specific, Measurable, Achievable, Realistic, Time-Bound). Estes devem ser específicos, mensuráveis, alcançáveis, realistas e temporais. Através desta técnica, é mais fácil monitorizar e ajustar a estratégia CRM.

3. Mapear a jornada do cliente

Saber quem contacta a marca, como e quando o faz, permite identificar as etapas do funil de vendas. 

Além disso, criar um buyer persona ajuda a compreender quem comprou os produtos ou serviços. Dados como idade, género, localização, estatuto socioeconómico, ou qual a plataforma de contacto preferencial, constituem o arquétipo do cliente ideal. Daqui à personalização das campanhas de marketing é um passo.

4. Mapear o funil de vendas

Esta etapa permite visualizar os pontos de contacto do cliente com a marca. Alinhar a estratégia CRM com o funil de vendas ajuda a determinar quando é necessário agir para converter o cliente.

Fonte: Asana, 2023

5. Partilhar informação

O software CRM recolhe informação a partir de várias fontes para apresentá-la de forma organizada aos vários departamentos da empresa. Deste modo, os funcionários poupam tempo e são mais autónomos nas suas tarefas diárias.

Para que este circuito funcione, é necessário garantir canais de comunicação internos adequados e uma estratégia de comunicação transparente. Ao partilhar a informação, cada departamento evitar repetir as questões colocadas ao cliente. 

6. Personalizar a experiência do cliente

O software CRM organiza os detalhes dos clientes e facilita a compreensão dos objetivos estratégicos. Assim sendo, os funcionários conseguem personalizar o contacto com o cliente e melhorar a sua experiência em toda a jornada.

7. Automatizar

Tarefas como integrar dados de novos clientes ou enviar newsletters eram feitas manualmente, ocupando grandes períodos de tempo. Através da automatização, é possível reduzir custos e alocar recursos noutras tarefas. 

8. Monitorizar o desempenho da estratégia

É importante definir objetivos para alcançar o nosso destino. Contudo, é igualmente importante analisar se estamos no caminho certo. O software CRM permite avaliar o desempenho das equipas para garantir que todos cumprem os objetivos definidos. Assim, é possível analisar os aspetos positivos e identificar os pontos a melhorar.

Estratégias de CRM para impulsionar os negócios

Os motivos que levam as marcas a adotar uma estratégia CRM são muitos. Contudo, grande parte das estratégias são transversais a qualquer negócio. Aqui ficam alguns exemplos:

  • Personalizar a experiência do cliente
  • Criar campanhas de marketing personalizadas
  • Reduzir custos com a automatização
  • Analisar KPI’s
  • Gerir conteúdos

Para onde nos leva o CRM do futuro?

A evolução da indústria CRM tem sido galopante. Não é de admirar que, em 2023, esta indústria valha cerca de 65 biliões de dólares. Até 2029, as previsões indicam um crescimento para 145 biliões de dólares.

Fonte: Abdalslam, 2023

O que alimenta um crescimento tão acentuado? As empresas adotam estratégias CRM para manter a competitividade perante a evolução tecnológica e a mudança no comportamento do consumidor.

Assim, o que devemos esperar nos próximos anos?

Inteligência artificial (IA)

Diariamente, ouvimos falar de inteligência artificial e da sua aplicação nos mais diversos sectores. No caso do CRM, a IA é uma poderosa ferramenta para melhorar a relação com o cliente, através da automatização de tarefas e personalização do atendimento.

Internet of Things 

A Internet das Coisas refere-se à rede que conecta biliões de dispositivos ligados à internet. Estamos a falar de objetos do dia a dia, como um frigorífico, um smartphone ou um sistema de segurança inteligente.

Estes dispositivos recolhem e armazenam dados sobre o nosso dia-a-dia. Ao integrar esta informação num software CRM, é possível obter informação detalhada sobre o comportamento do consumidor. Assim, as marcas conseguem fornecer um serviço altamente personalizado.

Mobile CRM 

A pandemia acelerou a aceitação do trabalho remoto. Isto significa a dispersão das equipas de trabalho por todo o mundo. Apesar disso, continua a ser necessário acederem à informação contida no CRM. Através de um tablet ou smartphone, os profissionais conseguem aceder à informação dos seus clientes em qualquer lugar e a qualquer hora.

CRM Social

A integração das redes sociais com o software CRM é uma tendência em crescimento. Mais do que nunca, os clientes podem comentar a sua satisfação (ou desagrado) em qualquer plataforma digital. Para as marcas, é a oportunidade de ouvir os seus clientes e manter um contacto próximo em tempo real.

CRM Self-Service

Na gestão de relacionamento com o cliente, a automatização é sinónimo de bots que executam tarefas e poupam tempo aos funcionários. Numa lógica de self-service, é o próprio cliente quem procura as respostas de que necessita.

Para as empresas, o CRM self-service permite poupar dinheiro ao recorrer a software simples sem necessidade de suporte informático especializado.

Interface de voz

A evolução tecnológica é acompanhada por interfaces cada vez mais simples para o utilizador. Os assistentes virtuais ativados por voz, como a Siri ou Alexa, estão a ganhar terreno na indústria CRM. Esta tecnologia oferece uma experiência mais envolvente e simples para o utilizador. Basta utilizar a linguagem natural para interagir com o software e, consequentemente, construir uma relação personalizada com o cliente.

A relação com o cliente é um investimento a longo prazo

As relações pessoais são o resultado da nossa entrega e dedicação. São o resultado daquilo que damos e do que recebemos. São o pilar da nossa felicidade e bem-estar. 

Nos negócios, as marcas que oferecem uma experiência envolvente e dedicada são aquelas que prosperam. Por isso, uma estratégia CRM não é um sprint. É uma maratona! Os resultados surgirão a longo prazo, através de consistência e dedicação. 

Por isso, e também devido à evolução tecnológica, é difícil prever em que direção a gestão de relacionamento com o cliente seguirá. Em qualquer caso, podemos afirmar que desenvolver uma estratégia CRM sólida é fundamental para superar os desafios do relacionamento com o cliente.

Como descolar o seu negócio através de um plano de marketing

Pauliny Zito
Planner, copywriter e copydesk

O Plano de Marketing é um documento detalhado das estratégias e ações para alcançar objetivos pré-definidos orientados para resultados e alinhados com o propósito da empresa, a curto e longo prazos.

Pode ser específico para uma marca, para uma campanha, para um produto ou serviço, ou ainda para linhas de produtos.

Pauliny Zito
Planner, copywriter e copydesk

O Plano de Marketing é um documento detalhado das estratégias e ações para alcançar objetivos pré-definidos orientados para resultados e alinhados com o propósito da empresa, a curto e longo prazos.

Pode ser específico para uma marca, para uma campanha, para um produto ou serviço, ou ainda para linhas de produtos.

Entretanto, antes de tudo, o empreendedor que quer desenvolver o seu negócio, precisa pensar num Plano de Marketing para o seu Negócio.

Nesse artigo, partilho consigo a estrutura de um Plano de Marketing para o seu negócio descolar. 

Fonte: Freepik

Por que é tão importante ter um Plano de Marketing

O Plano de Marketing auxilia o gestor a identificar, antecipar, implementar e a tomar as decisões mais importantes do seu negócio.

Contribui para a organização do trabalho

Com um bom Plano de Marketing, é possível alinhar a sua equipa, determinar todas as etapas das suas ações de marketing online e offline, indicar as ferramentas a usar e os prazos a cumprir, melhorando as práticas da sua empresa consoante aos objetivos traçados.

Ajuda a definir e a atingir objetivos

Porque permite traçar metas e definir objetivos estratégicos, orientando a tomada de decisão através de dados reais e concretos e melhorando os resultados da empresa, para além da satisfação dos clientes e motivação dos colaboradores.

Melhora o posicionamento, a notoriedade e a competitividade da marca

Estabelece uma presença sólida da empresa online e offline, por meio de decisões de marketing bem-sucedidas, aumentando a satisfação dos clientes e posicionando bem os seus produtos ou serviços no mercado. 

Aumenta as vendas

A empresa torna-se mais competitiva através de uma comunicação mais assertiva e estratégias de marketing mais eficazes. 

Otimiza recursos

Porque você e toda a sua equipa sabem qual o caminho a seguir para minimizar as fraquezas e maximizar as potencialidades da empresa e, assim, aumentar a rentabilidade do negócio.

Reduz erros estratégicos

Um bom Plano de Marketing melhora a tomada de decisão dos gestores e ajuda a reduzir erros estratégicos, porque fornece dados detalhados sobre variantes internas e externas.

Proporciona maior controlo financeiro

Permite planear os investimentos (quanto, quando e onde investir) bem como ajustá-los à medida que os objetivos são alcançados. E permite também saber, ou pelo menos ter uma projeção, do Return On Investment (ROI) para cada ação de marketing do seu negócio.

Antecipa e/ou previne crises

Um bom Plano de Marketing conhece as necessidades e os desejos dos seus clientes bem como o mercado e a situação financeira da empresa, por isso pode prever ou indicar mudanças ou problemas, atuando atempadamente para evitar maus resultados.

Fonte: Freepik

Como criar um Plano de Marketing para o seu Negócio

Introdução

Primeiro, escreva uma breve introdução sobre o que pretende para o Plano de Marketing do seu negócio, sempre orientado para resultados.

Visão Estratégica

Em segundo lugar, perceba o seu negócio: inclua e descreva a visão estratégica do seu negócio bem como os seus pontos fortes e pontos a melhorar (Forças/Strengths e Fraquezas/Weaknesses da análise SWOT).

“People don’t buy what you do. They buy why you do it.” – Simon Sinek

Ativos (produtos, canais e público-alvo)

Depois, descreva os ativos da empresa, considerando o trio produtos, canais e consumidores, tanto os atuais quanto os potenciais.

Contexto do Negócio

Analise o contexto do negócio: os seus concorrentes, para além das oportunidades e ameaças (Oportunidades/Opportunities e Ameaças/Threats da análise SWOT).

Fonte: Rock Content

 

Matriz BCG

A Matriz BCG é uma ferramenta desenvolvida por Bruce Henderson para a empresa de consultoria empresarial americana Boston Consulting Group. 

O objetivo da Matriz BCG é avaliar o portfólio de produtos ou de unidades de negócio em função do ciclo de vida em que se encontram. 

Por isso, ela é utilizada para alocar recursos em atividades de gestão de marcas e produtos (marketing), planeamento estratégico e análise de portfólio. 

A Matriz BCG é uma das formas mais usadas de representação da integração da empresa nas envolventes externas e internas, apresentando uma vantagem competitiva para a empresa à medida que possibilita perceber melhor os seus produtos e onde investir.

Fonte: SEMRUSH

 

São quatro os quadrantes presentes na Matriz BCG:

  • Estrela: alta participação e alto crescimento do mercado;
  • Dúvida: baixa participação e alto crescimento do mercado;
  • Vaca leiteira: alta participação e baixo crescimento do mercado;
  • Ananás: baixa participação e baixo crescimento do mercado.

De modo geral, essa é a relação entre a Matriz BCG e o Ciclo de Vida do Produto:

Fonte: SEMRUSH

Objetivos de Marketing

Delimite os seus objetivos utilizando a técnica SMART: Specific, Measurable, Attainable, Relevant, Timely.

Cronograma

Crie um cronograma de atividades.

Ao preencher esses itens do Plano de Marketing para o seu negócio, será capaz de avaliar o ponto de situação da marca.

Como definir os Objetivos de Marketing

Defina e descreva vários tipos de objetivos alinhados com a realidade e estratégia atual do seu negócio.

Top-level

Objetivos top-level são mais abrangentes para perceber como o seu negócio pode beneficiar o mercado.

Mid-long

Objetivos mid-long ajudam a comunicar a transformação necessária numa grande organização.

Específicos

Para os objetivos específicos, use a técnica SMART, termo creditado a Peter Drucker em seu livro de 1954, The Practice of Management.

Specific – Específico: especifique de forma clara o que deseja fazer.

Measurable – Mensurável: quantifique o que pretende.

Attainable – Alcançável: seja realista, estabeleça metas onde seja possível chegar na atual conjuntura.

Realistic – Realista: estabeleça objetivos realistas em função dos recursos que dispõe.

Timely – Definido no Tempo: defina o intervalo temporal para cada objetivo.

Como medir o desempenho das Tácticas

Os Key Performance Indicators (KPIs) são indicadores que ajudam a medir os resultados.

Os KPIs possibilitam o acompanhamento e a melhor gestão do nível de desempenho e sucesso das estratégias da sua empresa porque:

  • Monitoram a saúde do negócio;
  • Medem o progresso;
  • Analisam padrões ao longo do tempo;
  • Auxiliam o gestor a fazer ajustes e a manter-se no caminho certo;
  • Auxiliam a resolver problemas e a aproveitar oportunidades.

Para medir o desempenho das tácticas, associe o orçamento aos indicadores e ao tempo previsto. 

Os indicadores têm de ter visão gerencial, ser fácil de perceber, para a tomada de decisão.

Resumo Executivo

Escreva um resumo de uma página do seu Plano de Marketing e dê a ler à sua equipa para obter feedbacks.

Esse resumo executivo do Plano de Marketing deve conter a análise, os objetivos, as estratégias, as ferramentas, o orçamento, os recursos e outros elementos que julgar importantes.  

Não existe Plano de Marketing perfeito

O Plano de Marketing é uma poderosa ferramenta de gestão que mantém a competitividade da empresa no seu mercado de atuação.

Não espere pelo plano perfeito, pois ele não existe.

Faça agora o que for capaz e implemente.

Aprenda e corrija rapidamente, ajustando o Plano de Marketing de acordo com a sua realidade.

Aterre, revise e comece de novo.

Esteja preparado para atualizar o Plano de Marketing sempre que necessário.

A importância do Google My Business na sua empresa

Sandra Caravana
Copywriter

Para fins educativos, vamos imaginar que temos um pequeno negócio. 

Pratica algum desporto? Sim? Boa. Acabou de criar uma marca de sportswear

A sua buyer persona é a Ana, mulher de 25 anos, account manager num escritório no Parque das Nações, que vai ao ginásio às 7 am. 

Qual é a dor da Ana? Precisa de roupa de desporto respirável e leve, que não se estrague com as lavagens diárias. Ana anda o dia todo com a mochila às contas. 

E assim acabamos de criar a Super Legging.

Sandra Caravana
Copywriter

Para fins educativos, vamos imaginar que temos um pequeno negócio. 

Pratica algum desporto? Sim? Boa. Acabou de criar uma marca de sportswear

A sua buyer persona é a Ana, mulher de 25 anos, account manager num escritório no Parque das Nações, que vai ao ginásio às 7 am. 

Qual é a dor da Ana? Precisa de roupa de desporto respirável e leve, que não se estrague com as lavagens diárias. Ana anda o dia todo com a mochila às contas. 

E assim acabamos de criar a Super Legging.

Decidimos que vamos criar uma loja online, contratamos uma agência de publicidade e marketing digital e… estamos no ar!

Na web. Na rede. Nas redes sociais.

Agora é só esperar que entrem na nossa loja online.

E esperamos. 

Entra o nosso primo web designer. Não vai comprar. Só quer ver se o nosso site está otimizado para mobile

Fonte: Foto de Fauxels, Pexels

Entra a nossa tia. Várias vezes em pouco tempo. Alguém lhe disse que teríamos mais sucesso com várias visitas ao site. 

Onde estão os nossos clientes?

Eles e elas existem e também estão na web à nossa procura. Estão neste momento no motor de pesquisa Google a escrever ‘leggings para ginásio’. 

Mas a Super Legging está sem perfil no Google My Business. Ainda. 

O que é o Google My Business?

O Google My Business permite que o seu negócio chegue ao local onde os seus clientes estão. 

É mais uma plataforma gratuita do Google. 

Com o Google My Business, as empresas podem criar perfis informativos com:

  • Localização
  • Horário de funcionamento
  • Contacto telefónico e e-mail
  • Promoções pontuais
  • Fotografias 

Esta é a ajuda que o Google vai dar à nossa empresa para aumentar a visibilidade online

Quando os utilizadores procuram por empresas ou serviços locais no Google, as empresas que estão registadas no Google My Business aparecem nas SERP’s (resultados de pesquisa), fornecendo informações importantes sobre a empresa e seus serviços. 

Pausa para…

Porquê aparecer no Google?

O Google domina com 94% de todo o tráfego orgânico na internet. É capaz de fornecer 22 recursos além da palavra original. Está no topo da lista – sem grande concorrência – de mecanismos de pesquisa, seguindo-se Amazon e Yahoo!. 

Há mais motores de pesquisa? Claro que sim. Pode e deve usá-los. O DuckDuckGo, por exemplo, é reconhecido por priorizar a privacidade do utilizador.

Fonte: Wikipédia

No caso da nossa empresa, a Super Legging, não procuramos privacidade, mas sim alcance. E clientes. E vendas. 

E por isso voltamos ao Google My Business. 

O que preciso para ter a minha loja online no Google My Business?

  1. Ter conta Google: aspecto, obviamente, obrigatório em qualquer ferramenta do Google. 
  2. Terá de fornecer algumas informações básicas sobre sua empresa, incluindo o nome da empresa, endereço e número de telefone.
  3. Passará pela cada vez mais importante verificação de conta. Existem várias opções para fazer isto, como receber um código de verificação no seu e-mail ou telemóvel. Nunca ignore o passo 3.
  4. Feito. Pode aceder e gerir o seu perfil no Google My Business.
Fonte: Google Support

 

Nunca se esqueça de manter todas as informações atualizadas! Ajudará a melhorar a visibilidade da sua empresa nas pesquisas do Google. Imagine o que é pensar que o seu restaurante preferido está aberto no feriado de 1 de maio. Dirige-se lá e… restaurante fechado. Por saber que muitas das vezes os empresários não comunicam as exceções à regra, o Google já lança um aviso, com direito a lettering encarnado, que existe a possibilidade de os resultados da sua pesquisa de ‘Restaurantes em Braga’ estarem fechados a 1 de maio. 

Como optimizar o perfil no Google My Business em 6 passos:

  1. Adicione informações completas e precisas. Certifique-se de que todas as informações sobre a sua empresa, incluindo o nome da empresa, endereço, número de telefone e horário de funcionamento, estejam corretas e atualizadas. Inclua também informações detalhadas sobre seus produtos e serviços.
  2. Adicione fotos de alta qualidade. As fotografias são uma ótima forma de destacar a personalidade da sua empresa e mostrar aos clientes o que eles podem esperar quando visitam sua empresa. Uma boa fotografia (de qualidade e bem construída) atrai o público. É um investimento com retorno para empresas como a Super Legging, que vende produtos. 
  3. Responda às avaliações dos clientes. Podem afetar significativamente a reputação da sua empresa. Não devem ser ignoradas ou apagadas. É um fator de comunicação. 
  4. Utilize as categorias de negócios corretas. Ajudará a garantir que sua empresa apareça nos resultados de pesquisa corretos. 
  5. Adicione um link para o site da sua empresa. É bom ter a informação na primeira página do Google, mas o grande objetivo é ter tráfego para o seu site. 
  6. Adicione informações sobre eventos e promoções. Partilhe essas informações com o Tio Google. 
Fonte: Pixabay

Estou a perceber que apresenta alguma resistência em criar perfil no Google My Business pelo anterior ponto 3: as avaliações (públicas) dos clientes/utilizadores. As críticas dos seus clientes podem fornecer feedback valioso para a sua empresa. Pode responder às críticas, o que pode ajudar a ganhar a confiança dos clientes.

Não sejamos pessimistas: não serão sempre reclamações. Uma avaliação 5 estrelas, um comentário positivo e com recomendação para os utilizadores Google, pode causar a diferença na sua empresa. As avaliações e reviews influenciam a decisão dos clientes, aumentam a visibilidade e são um feedback útil. Incentive os seus clientes/utilizadores a deixar avaliações e reviews na sua página do Google My Business. Quando receber notificações de avaliações publicadas no seu perfil, não entre em pânico!

  1. Responda a todas as avaliações. Positivas ou não. Mostre ao seu cliente que o escuta. Agradeça sempre pelas reviews positivas, mesmo que não tenha nada a acrescentar. 
  2. Mantenha uma comunicação profissional, nunca levando as críticas para o lado pessoal. 
  3. Ofereça soluções. Esteja disponível para opções mais criativas. 
  4. Acompanhe as avaliações regularmente. Tenha espírito empreendedor e tire um curso de gestão de conflitos e comunicação de crise. 

Aproveite todo o pacote Google, aliando o Google My Business com o novo Google Analytics 4 (GA4). Lembre-se sempre de se manter atualizado face às alterações que estas ferramentas vão sofrendo: todas as alterações existem com o objetivo de melhor promover o seu negócio. Algumas destas alterações são responsáveis por uma maior lista de categorias onde pode incluir o seu negócio – algo que já vimos neste artigo como é importante, principalmente quando estamos a falar de um serviço local, como pet care, serviços de canalização e electricidade e até serviços de pintura. 

“Home service providers can earn a Google Guarantee badge, while non-home providers can earn a Google Screened or License Verified by Google badge to display on their ads. These badges help potential customers feel confident booking your services, knowing you’re a fully licensed and vetted, Google-backed business.” – Social Media Today, march 7, 2023. 

 

São os chamados Anúncios de Serviços Locais que aparecem em destaque para os seus serviços na parte superior das SERP’s, com o objetivo de direcionar chamadas telefónicas, mensagens e agendamentos diretos para o serviço em questão. Enquanto empresa, só paga se o utilizador efetivar um contacto a partir desse anúncio. 

Fonte: Pixabay

O Google My Business é uma ferramenta poderosa para empresas locais que desejam aumentar sua visibilidade online e alcançar mais clientes. Ter um perfil no Google My Business não é o suficiente para se destacar num mercado cada vez mais competitivo. É necessário otimizar o perfil para garantir que ele seja exibido nas pesquisas relevantes e atrair a atenção dos utilizadores.