Ser Freelancer em Marketing Digital: o guia completo da Scallent

ser freelancer em marketing digital

Sandra Caravana
Copywriter

Trabalhar como freelancer em marketing digital é uma escolha cada vez mais popular entre os profissionais que desejam liberdade e flexibilidade. Mas dentro de uma área tão diversa como o marketing digital, como te podes tornar um profissional independente?

Sandra Caravana
Copywriter

Trabalhar como freelancer em marketing digital é uma escolha cada vez mais popular entre os profissionais que desejam liberdade e flexibilidade. Mas dentro de uma área tão diversa como o marketing digital, como te podes tornar um profissional independente?

ser freelancer em marketing digital

O trabalho em regime freelance chegou para ficar e Portugal é um dos melhores países do mundo para freelancers. Em 2023, o Governo de Portugal emitiu 2600 vistos para nómadas digitais estrangeiros que escolheram viver no nosso país, graças ao clima agradável e benefícios fiscais.
Mas ser freelancer em Portugal não é apenas para estrangeiros. Também conhecido como trabalho independente, o freelancing refere-se à prática de oferecer serviços especializados a clientes ou empresas numa base de projeto a projeto. Criação de conteúdo, desenvolvimento web, design, marketing, modelação 3D, ou web security são alguns exemplos de serviços comumente oferecidos por trabalhadores independentes.
Embora o conceito de freelancing exista há muito tempo, a pandemia contribuiu para popularizar a imagem clássica do freelancer atual: um trabalhador qualificado, geralmente jovem e que trabalha remotamente a partir do seu computador.

Ser freelancer

O termo freelancer refere-se a um profissional autónomo que oferece serviços para diversas empresas ou clientes, sem estar vinculado a um contrato de trabalho formal ou a uma empresa específica. Ser freelancer significa ter a liberdade de escolher os projetos nos quais desejas trabalhar, definir os teus próprios horários e, muitas vezes, trabalhar remotamente em qualquer lugar do mundo.

Principais vantagens de ser freelancer:

  1. Flexibilidade e autonomia: como freelancer, tens a liberdade de escolher os teus projetos e clientes, o que te permite trabalhar em áreas que realmente te interessam e nas quais te sentes mais confortável e com mais skills. Podes definir os teus próprios horários, organizando a agenda de acordo com as tuas necessidades pessoais e profissionais.
  2. Diversidade de projetos e aprendizagem contínua: ser freelancer proporciona a oportunidade de trabalhar numa variedade de projetos com diferentes clientes e pessoas. Esta diversidade mantém o trabalho interessante e oferece uma aprendizagem ao longo da vida. Cada projeto é uma nova oportunidade de adquirir habilidades, conhecer diferentes indústrias e expandir o teu portfólio.
  3. Flexibilidade de remuneração e autonomia financeira: podes definir os teus preços com base na complexidade e no valor dos projetos, permitindo negociar diretamente com os clientes. Com uma boa gestão financeira, podes planear e economizar durante os períodos de maior trabalho, garantindo uma estabilidade ao longo do tempo.
vantagens de ser freelancer

Há duas modalidade de trabalho em regime freelancer:

  1. Completamente autónomo: és que fazes a divulgação do teu trabalho e angariação de clientes e fazes a gestão de tudo;
  2. Através de agências: não tens um compromisso contratual com a agência, mas sim de entrega de trabalho, produção e qualidade. Podes, tal como no ponto anterior, escolher os projetos nos quais queres trabalhar.

Como trabalhar online em Segurança

  • Verifica o histórico do cliente na plataforma antes de aceitar um trabalho;
  • Sê extremamente conciso na definição de prazos, tipos de serviço, e pagamentos, documentando tudo por escrito:
  • Evita fazer negociações ou discutir detalhes importantes fora da plataforma para manter sempre um registo oficial de todas as decisões;
  • Utiliza os sistemas de pagamento oferecidos pela plataforma para garantir segurança financeira;
  • Sê cuidadoso ao partilhar informações confidenciais ou propriedade intelectual.

Áreas de atuação onde podes ser freelancer em Marketing Digital

Development

No campo do desenvolvimento, há uma série de oportunidades para freelancers que se especializam em diferentes aspectos da criação de software e aplicações:

  • Web Developers: criar e manter websites que sejam eficientes, responsivos e esteticamente agradáveis. O teu trabalho ajudará empresas a ter uma presença online sólida e funcional.
  • Mobile Developers: se tens skills em desenvolvimento de aplicações móveis, podes criar soluções inovadoras para dispositivos iOS e Android, respondendo às necessidades dos clientes em termos de mobilidade e usabilidade.
  • Software Developers: especializando-te em desenvolvimento de software, irás criar programas personalizados que atendam às necessidades específicas dos clientes, desde sistemas de gestão até aplicações de produtividade.
  • Gaming Developers: podes desenvolver jogos que proporcionem entretenimento e envolvimento ao público, desde simples jogos móveis até complexos jogos para PC e consolas.
Gaming Developers em regime freelancer

Design

Na área de design, a criatividade e a atenção aos detalhes são fundamentais:

  • Designers UX/UI: focado na experiência do utilizador e no design de interfaces, irás criar soluções que sejam intuitivas e agradáveis para os utilizadores finais. Sites intuitivos e responsivos exigem o trabalho de um UX/UI Designer.
  • Branding: se tens talento para criar identidades visuais, podes desenvolver logótipos e materiais de branding que representem fielmente a essência das marcas dos teus clientes.
  • Packaging: trabalhando com design de embalagens, vais criar soluções que não só protejam os produtos, mas também atraiam os consumidores e se destaquem nas prateleiras.
  • Editorial/Print: podes trabalhar em projetos de design gráfico para materiais impressos, como revistas, livros, jogos didáticos, brochuras e outros materiais editoriais.

Marketing

O marketing é um campo vasto e multifacetado que oferece várias especializações para freelancers.

  • Especialista em Google Ads e/ou Meta Ads: como especialista nas principais plataformas de anúncios online, vais gerir campanhas publicitárias no Google, ajudando os clientes a alcançar um público mais amplo e a melhorar o retorno sobre investimento. É uma área que exige constante atualização de conhecimentos e boas-práticas, mas também vista como uma profissão de futuro.
  • Social Media Manager: com especialização em redes sociais, vais criar e gerir conteúdo que aumentem o engagement e a presença online das marcas, que procuram nesta figura alguém que mantenha a visibilidade online ativa, com a voz da marca sempre em destaque.
  • Profissional de Marketing: como estratega de marketing, vais desenvolver e implementar estratégias de comunicação e de publicidade que visam atingir os objetivos de negócios dos clientes de maneira eficaz.
  • Copywriter: se tens talento para a escrita, podes criar conteúdos persuasivos e eficazes que ressoem com o público-alvo dos teus clientes, desde blogs até campanhas publicitárias.
profissões de marketing digital em regime freelancer

Multimedia

No campo da multimídia, a imagem é rainha:

  • Videógrafo: vais produzir vídeos de alta qualidade que respondem às necessidades de comunicação e marketing dos clientes.
  • Fotógrafo: podes capturar imagens profissionais para diversas finalidades, desde retratos corporativos e fotografias de produtos.
  • Editor de Vídeo: na edição de vídeo, vais trabalhar na pós-produção, criando vídeos que sejam coesos, interessantes e visualmente atraentes. Podes também especializar-te em video motion.
  • Produtor de Áudio: vais criar e editar conteúdo de áudio para podcasts, vídeos, anúncios e outros projetos.

Como ser um freelancer na Scallent?

Com um foco em reunir os melhores profissionais em diversas áreas, a Scallent oferece um ambiente colaborativo que facilita a gestão de projetos, desde o desenvolvimento até a entrega.

Como é a jornada Scallent?
Muito mais simples do que o Portal das Finanças.

  1. Vai ao nosso site;
  2. Preenche o formulário na parte dos talentos;
  3. Submete o teu portefólio;
  4. Aguarda e aparece na entrevista;
  5. Começa a trabalhar.
trabalhar em marketing digital

A Scallent oferece um modelo híbrido: trabalhas em regime freelancer, o que te dá a possibilidade de escolher os trabalhos onde queres deixar a tua marca, mas não estás sozinho. Para cada projeto é escolhido o talento certo.
Escolher um modelo assim, proporciona-te:

  • Resolução de conflitos: ter um intermediário onde tu (ou o teu trabalho) e o cliente evita a criação de pequenos conflitos. E se eles existirem, tens sempre apoio.
  • Menos burocracia: processos simplificados para que te possas focar no teu trabalho.
  • Avaliação contínua e feedback: através de questionários de satisfação, a Scallent avalia constantemente a experiência e desempenho dos talentos. Há sempre alterações a fazer no trabalho digital, mas ter feedback e acompanhamento permite-te crescer dentro do teu nicho.
  • Inovação e agilidade: a Scallent combina a inteligência e qualidade de uma agência tradicional com a agilidade e inovação dos freelancers.

Scale your talent

Se chegaste até aqui, estás pronto para fazer parte da pool de talentos Scallent

Como criar uma estratégia de Social Media Marketing em 2024

Catarina Alves de Sousa
Social Media Manager & Content Writer

O marketing nas redes sociais é uma componente essencial da comunicação moderna. Ao utilizar plataformas como Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn, TikTok e outras, as empresas conseguem alcançar um público amplo e diversificado, promover os seus produtos ou serviços e construir uma relação duradoura com os clientes.

Catarina Alves de Sousa
Social Media Manager & Content Writer

O marketing nas redes sociais é uma componente essencial da comunicação moderna. Ao utilizar plataformas como Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn, TikTok e outras, as empresas conseguem alcançar um público amplo e diversificado, promover os seus produtos ou serviços e construir uma relação duradoura com os clientes.

Um dos principais benefícios do marketing nas redes sociais é a sua capacidade de alcançar um público amplo e diversificado. Com mais de 4 mil milhões de utilizadores ativos nas redes sociais em todo o mundo, há uma oportunidade significativa de se conectar com potenciais clientes, independentemente da sua localização ou demografia. As plataformas de redes sociais também oferecem opções avançadas de segmentação, permitindo às empresas alcançar grupos específicos de pessoas com base em fatores como idade, localização, interesses e comportamentos.

Fonte: Pexels

Neste artigo, encontrará um pequeno e conciso guia sobre como funciona o Social Media Marketing e sobre como elaborar a sua própria estratégia.

Marketing nas Redes Sociais: como funciona?

O marketing nas redes sociais envolve a criação e a partilha de conteúdo em plataformas de social media para alcançar objetivos de branding e marketing. Isso inclui publicações de texto, imagens, vídeos e outros conteúdos que impulsionam o engagement do utilizador, bem como publicidade paga.

Vantagens e Desvantagens do Social Media Marketing

Fonte: Pexels

Apesar de, hoje em dia, ser uma necessidade para praticamente qualquer empresa ou marca, não quer dizer que o Social Media Marketing não tenha as suas vantagens e desvantagens.

Vantagens do Social Media Marketing:

  • Alcance amplo: o Social Media Marketing é extremamente poderoso para as empresas devido à sua capacidade de alcançar uma audiência global ampla e diversificada. As redes sociais permitem às empresas comunicar diretamente com uma vasta gama de clientes potenciais de todas as localizações geográficas. Além disso, as plataformas de redes sociais oferecem opções avançadas de segmentação, permitindo às empresas direcionar os seus anúncios e conteúdo a grupos específicos de pessoas com base em interesses, comportamentos, demografia e muito mais. Isso aumenta a relevância e eficácia das campanhas, tornando o marketing nas redes sociais não apenas abrangente, mas também precisamente direcionado;
  • Custo-efetivo: comparado com os métodos tradicionais de publicidade, o Social Media Marketing pode ser menos dispendioso e oferecer um elevado retorno sobre o investimento. As empresas podem alcançar um grande número de pessoas a um custo relativamente baixo, aproveitando as plataformas para conectar-se diretamente com os clientes, receber feedback em tempo real, construir relações e fidelizar os clientes através de interações significativas. Além disso, o conteúdo nas redes sociais pode tornar-se viral rapidamente, o que significa que as mensagens da marca podem ser amplificadas exponencialmente, aumentando a visibilidade e o reconhecimento da marca de forma significativa.

Para ajudá-lo/a a criar uma estratégia para as redes sociais com um orçamento limitado, aconselhamos a leitura do artigo “Estratégias de marketing digital para pequenas empresas: como aproveitar ao máximo um orçamento limitado”.

  • Engagement direto: as empresas podem alcançar um grande número de pessoas a um custo relativamente baixo, aproveitando as plataformas para criar engagement diretamente com os clientes, receber feedback em tempo real, construir relações e fidelizar os clientes através de interações significativas. Além disso, o conteúdo nas redes sociais pode tornar-se viral rapidamente, o que significa que as mensagens da marca podem ser amplificadas exponencialmente, aumentando a visibilidade e o reconhecimento da marca de forma significativa.

Desvantagens do Social Media Marketing:

  • Reputação: gerir uma crise pode ser desafiante e prejudicial à reputação de uma empresa/marca;
  • Mudanças constantes: as plataformas estão em constante mudança, exigindo adaptações frequentes, ou seja, o processo de aprendizagem acerca do funcionamento das redes sociais nunca termina;
  • Visibilidade limitada: os algoritmos podem limitar o alcance das publicações, por melhor que o conteúdo seja.

Como traçar uma Estratégia de Social Media Marketing

Uma estratégia de Social Media Marketing consiste num plano detalhado que orienta como uma empresa ou marca interage com o seu público, promove produtos ou serviços e alcança os seus objetivos de negócios através das redes sociais. Consiste numa série de passos e métodos cuidadosamente planeados, baseados na compreensão do público-alvo, na escolha das plataformas mais adequadas e na criação de conteúdo que ressoa com esse público. Aqui estão os elementos essenciais de uma estratégia de social media marketing e a importância de tê-la (e de a aplicar):

  • Defina os seus objetivos: seja aumentar o reconhecimento da marca, vendas ou engagement;
  • Conheça o seu público: identifique quem são seus clientes e o que eles desejam;
  • Escolha as plataformas certas: nem todas as redes sociais são adequadas para todos os negócios;
  • Crie conteúdo relevante e atraente: criar conteúdo relevante e atraente que ressoe com o público é um dos pilares mais importantes do Social Media Marketing. Isso significa desenvolver mensagens, imagens, vídeos e outros tipos de media que captem a atenção do público, incentivem o engagement e reforcem a imagem da marca;
  • Monitorize e ajuste: use ferramentas de análise para medir o desempenho e ajustar estratégias conforme necessário.

Para melhor adaptar a sua estratégia para redes sociais, não deixe de ler o artigo “Como criar e definir o seu público-alvo nas redes sociais?”.

Exemplos de Estratégias de Marketing nas Redes Sociais

Fonte: Pexels

No dinâmico mundo do marketing nas redes sociais, as empresas têm à sua disposição uma variedade de estratégias para aumentar o alcance, envolver o público e impulsionar as vendas. A escolha da estratégia certa depende de vários fatores, incluindo os objetivos da marca, o público-alvo, o tipo de produto ou serviço oferecido e o orçamento disponível.

Abaixo listamos alguns exemplos de estratégias eficazes de marketing nas redes sociais que têm ajudado empresas a construir uma presença online sólida, criar uma comunidade e a converter seguidores em clientes. Estas estratégias são adaptáveis e podem ser personalizadas para atender às necessidades e aos objetivos específicos de cada empresa.

  • Campanhas de Influenciadores: parcerias com influenciadores para alcançar novos públicos.
  • Conteúdo gerado pelo utilizador: encoraje os clientes a partilhar as suas próprias experiências com a marca;
  • Competições e sorteios: envolva o seu público com atividades interativas;
  • Publicidade paga: invista em anúncios direcionados para aumentar o alcance.

Dicas Essenciais para manter a Estratégia de Social Media Marketing

Manter uma estratégia de Social Media Marketing eficaz requer não apenas a implementação de táticas iniciais, mas também um acompanhamento e ajuste contínuos.

Aqui estão algumas dicas essenciais que todas as empresas devem considerar para assegurar que a sua presença nas redes sociais seja produtiva e alinhada com os seus objetivos de negócio a longo prazo.

  • Consistência: mantenha uma presença regular e coerente;
  • Escuta ativa: monitorize o que é dito sobre a sua marca e responda adequadamente;
  • Adaptação: esteja pronto para mudar de estratégia conforme as tendências do mercado e o comportamento do consumidor;
  • Medição: defina métricas claras para avaliar o sucesso das suas iniciativas;

Ao considerar estes aspectos, as empresas podem aproveitar o poder das redes sociais para melhorar a visibilidade, interagir com clientes e impulsionar o crescimento. É crucial estar atualizado sobre as tendências e tecnologias mais recentes, pois o campo do marketing digital está em constante evolução.

Começar 2024 em grande nas redes sociais

Fonte: Pexels

Como já mencionámos algumas vezes neste artigo, o mundo das redes sociais está sempre em mudança; seja devido ao funcionamento dos algoritmos ou como consequência da introdução (ou do desaparecimento) de certas funcionalidades. Isto significa que para a sua estratégia “vingar” nas redes sociais, terá que se manter alerta e informado/a acerca das mudanças, sim, mas também das tendências.

Para 2024, se não começou ainda, considere explorar o vídeo marketing como conteúdo preferencial a partilhar as suas redes sociais, não esquecendo também de integrar o Influencer Marketing conforme as suas necessidades na sua estratégia, uma vez que não demonstra quaisquer sinais de abrandar em eficácia e popularidade no próximo ano.

Se precisar de ajuda profissional e experiente na criação da sua estratégia de social media marketing, conte com a Scallent e com a sua pool de talentos ao serviço da sua marca.

Como produzir vídeos envolventes seguindo boas práticas

Pauliny Zito
Planner, copywriter e copydesk

3… 2… 1… Ação!

Imagem, som e movimento. O vídeo tem se consolidado como o recurso ou formato que mais impacta, envolve e converte.

Para qualquer conteúdo que você criar, sempre conecte a sua marca com a sua audiência, comunicando-se com um grupo específico pré-definido, para gerar conversas.

Pauliny Zito
Planner, copywriter e copydesk

3… 2… 1… Ação!

Imagem, som e movimento. O vídeo tem se consolidado como o recurso ou formato que mais impacta, envolve e converte.

Para qualquer conteúdo que você criar, sempre conecte a sua marca com a sua audiência, comunicando-se com um grupo específico pré-definido, para gerar conversas.

Fonte: Freepik

 

Fique a conhecer, neste artigo, as boas práticas para produzir vídeos exclusivos e atraentes que impactam e cativam.

Porque deve investir mais em vídeos?

Conteúdos em vídeos têm trazido maior envolvimento dos clientes com a marca e aumentado o tráfego orgânico.

Quase metade de todo o uso da internet é dedicado à exibição de conteúdo de vídeo.

De acordo com o Sprout Social Index™, 66% dos consumidores acham que vídeos curtos são o tipo de conteúdo mais envolvente nas redes sociais.

Vídeos curtos têm até 3 minutos de duração, no entanto 83% dos profissionais de marketing identificaram que a melhor duração de um vídeo curto é menos do que 60 segundos.

De facto, vídeos nas redes sociais são uma maneira altamente eficaz de chamar e prender a atenção do seu público-alvo e demonstrar a personalidade da sua marca.

É notável que as pessoas continuem a assistir a mais vídeos. Segundo pesquisa de video marketing da Wyzowl, a quantidade de vídeos online vistos por semana, por pessoa, quase duplicou desde 2018, embora tenha registado uma pequena diminuição em 2023.

Fonte: Video Marketing Statistics 2024

 

Os consumidores continuam a usar o vídeo como parte integrante de sua jornada com as marcas. Eles esperam ver conteúdo de vídeo de marcas – e o usar como parte fundamental das suas pesquisas e decisões de compra.

73% dos consumidores preferem assistir a vídeos curtos quando procuram aprender sobre um produto ou serviço.

Com exceção de vídeos no YouTube, que são mais longos, vídeos curtos são mais assistidos e partilhados entre os utilizadores nas redes sociais, e os algoritmos facilitam a descoberta e a visibilidade de conteúdos de vídeos curtos.

First Things First

Objetivo

Antes de começar a criar o vídeo, e já tendo definido o público que deseja atingir, o primeiro passo é ter claramente em mente o objetivo do conteúdo em causa.

Pare e pense:

Qual é a finalidade desse vídeo?

Porque estou a criar esse conteúdo?

Será para:

Entreter?

Ensinar?

Esclarecer?

Encantar?

Ou para quê?

Roteiro

Storytelling: tudo começa com uma história. Não qualquer história. Uma boa história, interessante e cativante, que valha a pena ser partilhada e, de preferência, que beneficie de alguma maneira o espectador.

Fique a conhecer as 22 regras da Pixar para contar histórias e aplique-as no seu conteúdo de vídeo.

O segundo passo é escrever um roteiro com uma linguagem que se aproxima da oralidade a fim de criar empatia.

Tipos de conteúdo que têm o maior ROI – Return Over Investment (Top 7):

Fonte: The Video Marketing Playbook – Trends & Tips to Create a Video Strategy in 2023 – HubSpot and PlayPlay

Storyboard

Crie um storyboard para pré-visualizar as principais ações que irão aparecer no vídeo.

Duração e formato

Os primeiros 15 segundos do vídeo são cruciais e devem captar a atenção do consumidor. Para isso, é preciso mostrar rapidamente do que se trata e o que o consumidor pode esperar.

Aposte em vídeos na vertical, inferiores a 15 segundos, pois tendem a ter mais envolvimento.

Boas práticas para criar vídeos curtos envolventes e, quiçá, virais

Motivo

Tem até 3 segundos para chamar a atenção, por isso dê às pessoas um motivo para continuar a assistir ao seu vídeo, quer através de imagens, quer através de um teaser do que está por vir ou de um texto no ecrã. Aposte numa narrativa emocional e escreva uma legenda explicativa, porém sucinta, com uma chamada para a ação no fim do texto.

Valor

Faça com que valha a pena. Ofereça uma proposta de valor clara e simples.

Tendências

Esteja atento às tendências de som, músicas, filtros, animações e recursos visuais, para os incorporar aos seus vídeos com intenção e se fizerem sentido.

Autenticidade

Vídeos reais, sinceros e honestos que destacam o ser humano por trás da marca aumentam a possibilidade de identificação, criam uma conexão autêntica com a audiência e atraem mais pessoas a assistir.

Originalidade

Evite publicação cruzada de vídeo com marcas d’água. O ideal é criar um vídeo original e diferente para cada rede social, para não comprometer a visibilidade dele em cada plataforma.

Design

O design do vídeo depende do objetivo e do conteúdo, no entanto, existem três principais tipos de vídeo.

Live Action

Este tipo de vídeo é ideal para entrevistas assim como testemunhos e promoção da cultura corporativa. 49% dos profissionais de video marketing disseram que vídeos de ação em direto são mais prováveis de se tornarem virais.

Animação

De diversos formatos e estilos, a animação é ideal para apresentar gráficos em movimento. É ótima especialmente para vídeos super curtos que precisam transmitir informações simples como datas de lançamento de novos produtos ou vendas.

Screen-Capture

É o tipo de vídeo perfeito para criar conteúdo informativo ou educativo, frequentemente utilizado em tutoriais técnicos e jogos gravados.

Brevidade

Um vídeo curto terá entre 5 e 90 segundos, mas a duração média de vídeos curtos é de 15 a 30 segundos, e estes são os que têm melhores resultados.

Durações ideais nas plataformas de vídeo de formato curto:

  • TikTok: entre 11 e 17 segundos;
  • Instagram: entre 7 e 15 segundos;
  • Shorts do YouTube: entre 15 e 60 segundos;
  • Destaque do Snapchat: entre 5 e 60 segundos.

Parcerias

Parcerias com influenciadores e marcas relevantes com valores semelhantes aos seus ou com profissionais do mesmo setor que o seu podem ser altamente eficazes, pois aumentam o seu alcance e ajudam a criar vídeos mais envolventes.

Demonstração de uso

Vídeos que mostram os recursos e benefícios do produto e explicam como o utilizar são apreciados pelas pessoas e uma ótima maneira de aproveitar o conteúdo como marca.

UGC – Conteúdo Gerado pelo Utilizador

Aproveite para partilhar o conteúdo gerado pelo utilizador, desde depoimentos a vídeos espontâneos dos seus clientes a falar sobre si ou a sua marca/produto/serviço.

Humor

A depender do tema e do objetivo do vídeo, o humor pode ser uma boa estratégia para criar sentimentos positivos relativamente à sua marca e consequentemente levar a um maior envolvimento e conversões.

Acessibilidade

Garanta que os textos e o áudio do seu vídeo sejam acessíveis e otimizados para pessoas com deficiência visual ou auditiva.

Como tornar o seu vídeo acessível:

  • Inclua sobreposição de texto ou legendas e dicas visuais;
  • Forneça áudio de alta qualidade;
  • Escreva legendas para descrever o conteúdo do vídeo;
  • Deixe tempo suficiente para a leitura de textos ou animações dentro do vídeo;
  • Use legendas e texto sobre fundos de cores sólidas;
  • Siga as diretrizes WCAG – Web Content Accessibility Guidance 2.1.
Fonte: Freepik

 

Equipamentos: Câmara, Tripé e Microfone

A depender do objetivo, considere investir numa câmara especializada, com lentes intercambiáveis que aproveitem a luz de maneiras diferentes, para além de um tripé e um microfone adequado.

Muito se consegue fazer com smartphones modernos, mas há três tipos de câmaras mais utilizadas pelos video marketers.

Fonte: The Video Marketing Playbook – Trends & Tips to Create a Video Strategy in 2023 – HubSpot and PlayPlay

Iluminação e Composição Visual

Uma iluminação adequada ajuda a destacar o conteúdo do vídeo, mostra detalhes de expressões faciais ou de produtos e torna-o esteticamente mais bonito, conferindo uma boa impressão ao espectador, aumentando a confiabilidade e até mesmo o seu envolvimento.

Se não estiver a gravar em ambiente externo, com a luz natural perfeita, pode utilizar alguns equipamentos.

Anel de luz ou Ring light

Solução efetiva para filmagens no estilo videolog – com uma pessoa em plano americano a cobrir boa parte do ecrã.

Lâmpadas especializadas

Há diversas opções de lâmpadas especializadas com diferentes finalidades e resultados. Aqui, vale o bom senso em investir naquelas que realmente fazem a diferença na qualidade do vídeo.

Rebatedores e softboxes

Tão importante quanto as lâmpadas é a forma de manipular a luz. Rebatedores e softboxes permitem controlar a “dureza”, a tonalização, a direção e a intensidade.

Aqui tem 6 dicas para aprimorar a iluminação dos seus vídeos:

1. Crie um set up ideal.

2. Invista nos equipamentos certos.

3. Teste luzes diferentes: diferentes temperaturas, dureza da luz, pontos focais.

4. Domine a iluminação de 3 pontos no cenário:

1) luz principal, que ilumine e destaque o objeto ou a pessoa em foco, posicionada num ângulo entre 15º e 45º em relação à câmara;

2) luz de preenchimento, colocada do lado oposto à luz principal com o objetivo de suavizar ou eliminar as sombras mais duras causadas pelo primeiro ponto; e

3) luz de fundo, que fica atrás, apontada em direção à câmara, com o objeto ou a pessoa entre elas, cuja função é criar uma aura de iluminação na silhueta dessa pessoa para que ela se destaque e se diferencie do cenário.

5. Controle ou elimine a luz natural dentro do estúdio ou espaço interno de gravação.

6. Crie a identidade da fotografia na pós-produção utilizando softwares de edição.

Edição

De acordo com a HubSpot e PlayPlay, 61% dos especialistas de video marketing preferem usar o Adobe Premiere Pro para editar os seus vídeos. E 31%, o iMovie.

As melhores práticas de edição incluem:

  • Trabalhar elementos como color grading, a exposição, o equilíbrio de branco, os contrastes entre luz e sombra;
  • Fazer cortes suaves, incluindo um tempo de pausa (1 segundo) entre os cortes;
  • Fazer cortes em momentos de ação quando estiver a usar duas câmaras durante a gravação do vídeo;
  • Incluir transições que façam sentido e estejam alinhadas ao conteúdo;
  • Remover erros, vícios de linguagem ou pausas indevidas durante uma frase;
  • Levar em consideração a acessibilidade;
  • Apostar em imagens, ilustrações e efeitos gráficos para aumentar a qualidade do vídeo final;
  • Acrescentar trilha sonora para criar ambientações específicas, como a abertura, chamada para intervalo e chamada para ação, tendo o cuidado de usar conteúdo de licença gratuita ou então obter autorização expressa dos autores da música;
  • Adicionar efeitos especiais visuais e sonoros para melhorar a estética do vídeo e criar o efeito desejado.

Ferramentas de criação e edição de vídeos curtos

  • Adobe Premiere Rush
  • Adobe Express
  • CapCut
  • Descript AI
  • Pictory AI

Design de Som e Legendas

O som aprimora o seu vídeo, e a legenda torna-o acessível. A ferramenta Clipomatic adiciona legenda automaticamente ao seu vídeo.

O áudio exerce grande influência na qualidade geral do vídeo. Por isso, é fundamental:

  • Gravar em um ambiente silencioso, sem interferência de sons externos;
  • Ensaiar bastante antes de gravar.

EVITE os problemas de gravação de áudio descritos a seguir.

Distorção: quando o volume do áudio excede a capacidade do software ou equipamento, fazendo com que o som fique áspero e incômodo, com a voz a estourar. Solução na edição: usar filtros, já que distorções não podem ser corrigidas no áudio gravado.

“Plosives”: quando alguns fonemas como ‘b’, ‘p’ ou ‘t’ soam como se uma bola de ar estivesse a explodir no áudio (normalmente porque a pessoa está a falar muito próxima do microfone). Dica: evite que isso aconteça mantendo o microfone ao lado da boca de quem está a falar (e não à frente). Solução na edição: usar filtros para diminuir os barulhos ou excluir a onda sonora do ruído.

Falar fora do microfone: deixando a voz abafada ou oca e os ruídos mais perceptíveis. Dica: posicione o microfone em direção ao queixo da pessoa e mantenha-o de 10 a 13 centímetros de distância da boca. Solução na edição: equalizar a gravação pode ser uma alternativa em programas como iZotope RX ou Audition (nota: a correção é diferente para cada tipo de voz).

Interferências: de qualquer tipo de som externo no ambiente de gravação. Dica: mude de ambiente. Entretanto, se o problema está ligado ao próprio equipamento, troque os cabos e microfones desgastados.

Chiado no fundo: pode ser o resultado de interferências ou de um microfone prestes a descarregar. Dica: certifique-se de que o microfone está carregado, e, na dúvida, troque os cabos. Solução na edição: encontrar um trecho do áudio no qual seja possível ouvir somente o chiado, sem a interferência de vozes e movimento, para que o programa reconheça o ruído e remova-o.

Eco: som reverberado normalmente ao gravar em ambientes grandes. Dica: prefira lugares pequenos, com alcatifa e tecidos macios no ambiente. Faça um teste no local falando em voz alta a ver se dá eco.

Vento: pode aparecer ao gravar em ambientes externos; o ruído fica semelhante aos “plosives”. Dica: utilize uma proteção contra o vento no microfone, como dreadcats – protetor com uma pelugem que impede que o vento produza sons indesejados.

Barulhos com a boca: provenientes de movimentos bucais naturais, quando a boca está seca ou por excesso de saliva. Mudar a posição do microfone assim como beber sumo de maçã pode ajudar. É bom evitar consumir água, café e laticínios antes da gravação.

Relativamente à mixagem de áudio, depois de finalizada, uma boa prática é escutar o resultado em vários equipamentos de som, nomeadamente no som do carro, no auscultador do telemóvel, no home theater, entre outros. O áudio final precisa estar com um bom resultado em todos esses sistemas. Se não estiver, compare e aponte as diferenças e trate de equalizar a sua mixagem.

CTA – Call to Action

Inclua uma chamada para ação, direcionando a audiência sobre o que fazer a seguir. Se possível, marque um produto ou serviço, inclua ligações de compra na descrição do vídeo, na biografia ou na story.

Consistência

Estabeleça uma frequência de publicações para que o seu público saiba quando esperar pelo seu próximo conteúdo em vídeo. Vídeos de qualidade e publicados regularmente mantêm o público envolvido e fornece ao algoritmo conteúdo suficiente para escolher e exibir.

79% dos profissionais de marketing planeiam e publicam entre 2 e 10 vídeos por mês.

Agendamento

Agende os vídeos com antecedência. Assim, terá mais tempo para planear e depois escolher os dias e horários em que o seu público está mais ativo a interagir com o seu perfil.

Canais de distribuição

De acordo com 63% dos profissionais de marketing, as redes sociais são o meio mais efetivo para promover vídeos.

Top 4 canais mais utilizados:

Fonte: The Video Marketing Playbook – Trends & Tips to Create a Video Strategy in 2023 – HubSpot and PlayPlay

Plataformas que mais geram vídeos virais:

Fonte: The Video Marketing Playbook – Trends & Tips to Create a Video Strategy in 2023 – HubSpot and PlayPlay

 

O dançarino que viralizou: assista a um dos vídeos mais viralizados no TikTok em 2023.

E este vídeo, que explica como viralizar no TikTok em 2023, também viralizou!

Vídeos do Instagram

Stories

Até 60 segundos de duração, informal, de consumo rápido, ideal para mostrar os bastidores, o dia a dia. Adicione elementos interativos como filtros, emojis, tags, caixinha de perguntas, sondagens etc. Utilize ligação direta, um ótimo recurso para gerar leads e conversões orgânicas.

Dica extra: mantenha cerca de 14% (~250 pixels) da parte superior e inferior do vídeo livre de conteúdo essencial.

Reels

Vídeo abrangente, formato retrato vertical (9:16), de 15 a 90 segundos de duração, se gravar usando a câmara do Instagram, ou de 3 segundos a 15 minutos, se fizer o upload do vídeo criado em outra app ou software. Dinamize o seu vídeo utilizando os recursos da app, como stickers, filtros, velocidade, áudio, entre outros.

Dica extra: inclua texto, música e legendas no ecrã para tornar os seus Reels envolventes e acessíveis.

Ferramentas úteis de vídeo:

  • Adobe Creative Cloud Express
  • Hootsuite
  • Pictory
  • Clipomatic
  • Apple Clips
  • Lumen5
  • Headliner

4 maneiras de criar anúncios em vídeo que se destacam

  1. Use slow-motion para um efeito dramático.
  2. Crie com o recurso de stop-motion para contar uma história rápida focada no produto e chamar a atenção.
  3. Conte uma história usando o recurso de slideshow com fotografias.
  4. Adicione textos animados para destacar novos produtos ou características e descontos especiais.

Vídeos no YouTube

Projete uma imagem identificável e conte histórias significativas para clientes em potencial através de vídeos longos, interessantes e envolventes no Youtube.

Os tópicos mais populares no YouTube são tutoriais, videogames, ASMR (Autonomic Sensory Meridian Response) – um tipo de vídeo que ajuda os espectadores a entrar em um estado de relaxamento, mashups (mistura de duas músicas diferentes, clipes de filme ou qualquer outra combinação de fontes), música e educação.

5 elementos atraentes para melhorar o tempo de exibição do seu vídeo e obter maior retenção

  1. Um Título e uma Miniatura imperdíveis.
  2. Um Gancho de abertura emocional ou informativo que chama e retém a atenção.
  3. Uma História bem estruturada que mantém os espectadores envolvidos.
  4. Um Motivo para assistir: desafio ou situação de risco no início do vídeo.
  5. Um Final rápido com uma Chamada para Ação. Use o cartão final no seu vídeo para o vincular a outros vídeos relevantes, mantendo o espectador no seu canal. E inclua ligações para outros vídeos na descrição.

Dica extra 1: nos segundos finais do vídeo, não encerre a ação nem se despeça. Finalize o vídeo repentinamente para fazer com que o espectador queira mais!

Dica extra 2: adicione um clipe de poucos segundos logo após o vídeo, como erro de gravação ou cenas de bastidores ou última dica ou lembrete para treinar o espectador a sempre assistir aos seus vídeos até o fim.

Interrupções padrão regulares em vídeos no Youtube

Com esse tipo de vídeo (longo) e a diminuição da nossa capacidade de atenção, é fundamental usar interrupções padrão a cada 30 segundos através de:

  • Mudança de ângulo da câmara, da perspetiva ou do local de filmagem;
  • Filmagem em locais diferentes: se o conteúdo do vídeo tiver uma lista de pontos, filme cada um deles em locais diferentes;
  • Senso de urgência: nas tarefas, adicione cronômetros e contagens regressivas;
  • Recurso de velocidade: filme os produtos em câmara lenta e depois volte à velocidade normal;
  • Retornos de chamada: se um personagem aparece no seu vídeo, consulte-o novamente ao longo do vídeo;
  • Sinalização de um problema ou uma pergunta no início do vídeo, sem, no entanto, trazer a solução de imediato.

Gráficos e outros elementos visuais para além de música também são recursos essenciais para manter o espectador interessado o suficiente para assistir ao vídeo longo até o fim.

The Wrap Up

Mais de nove em cada 10 pessoas disseram querer ver mais vídeos de marcas em 2023, o que torna o vídeo uma excelente ferramenta para geração de leads e reconhecimento de marca.

A supersaturação de vídeos eleva o nível em termos de qualidade do conteúdo. Mais uma razão para planear os seus vídeos e os executar muito bem.

O conteúdo de vídeo está entre os mais partilhados nas redes sociais.

Entretanto, não basta o vídeo ser bom e relevante. É preciso que ele seja envolvente para converter.

Quando criar o seu próximo vídeo, tenha em conta essas 4 dicas:

  1. Seja visual.
  2. Seja relevante.
  3. Tenha um propósito claro e fale dele muitas vezes.
  4. Tenha um CTA.

Quer na criação de vídeos, quer na criação de imagens, textos ou áudios, considere sempre o modelo AIDA:

ATENÇÃO: chame a atenção nos primeiros 3 segundos.

INTERESSE: desperte o interesse.

DESEJO: desperte algum desejo do seu público.

AÇÃO: finalize com uma chamada clara para alguma ação.

Corta!

Preparado para transformar os seus vídeos em poderosas ferramentas de conversão?!

Vídeo marketing: o que resultou no passado e o que se espera para o futuro

Catarina Alves Sousa
Social Media Manager & Content Writer

Já reparou que estamos constantemente expostos a vídeos? Mais do que nunca estamos  a ser alvo deste tipo de conteúdo, quer procuremos por ele, quer não. As marcas também já repararam neste fenómeno e estão a procurar manter-se a par do mesmo, aumentando o investimento – e até a criatividade – em vídeo marketing. Neste artigo, vamos explorar o que nos levou a este consumo e debruçamo-nos sobre as maiores tendências para o futuro do vídeo marketing.

Catarina Alves Sousa
Social Media Manager & Content Writer

Já reparou que estamos constantemente expostos a vídeos? Mais do que nunca estamos  a ser alvo deste tipo de conteúdo, quer procuremos por ele, quer não. As marcas também já repararam neste fenómeno e estão a procurar manter-se a par do mesmo, aumentando o investimento – e até a criatividade – em vídeo marketing. Neste artigo, vamos explorar o que nos levou a este consumo e debruçamo-nos sobre as maiores tendências para o futuro do vídeo marketing.

Seja em redes sociais, sites ou até mesmo em landing pages, os vídeos marcam presença por todo o lado e é impossível ignorá-los. Porém, a ascensão do vídeo marketing não aconteceu por acaso e se, atualmente os conteúdos em vídeo alcançam até 1200% mais engagement comparativamente a outros formatos, existem factos que explicam estes números, começando pela pandemia.

A pandemia da COVID-19, que assolou o mundo em 2020, trouxe consigo uma série de mudanças significativas no comportamento e hábitos humanos. Uma das transformações mais notáveis foi o boom exponencial do vídeo e do vídeo marketing. Com as restrições de mobilidade e o confinamento, as pessoas passaram a consumir (e a produzir) mais conteúdo online, e as empresas rapidamente perceberam a importância de se adaptar a esta nova realidade. O vídeo, pela sua capacidade de transmitir mensagens de forma dinâmica e envolvente, tornou-se a ferramenta de eleição para muitas marcas. Empresas de todos os tamanhos e setores intensificaram a sua presença digital, apostando em campanhas de vídeo marketing para alcançar e envolver o seu público-alvo. Esta tendência, que começou como uma resposta imediata à pandemia, promete continuar a crescer e a moldar o futuro do marketing digital.

Mas o que torna o vídeo tão poderoso e quais são as tendências emergentes a que as empresas devem estar atentas?

The play button is the most compelling call-to-action on the web.” – Michael Litt, co-fundador e CEO da Vidyard

Fonte: Pexels

 

A ciência por trás da conexão do vídeo

Desde os primórdios da humanidade, as histórias têm sido uma ferramenta poderosa para transmitir conhecimento, cultura e valores. Os seres humanos são intrinsecamente atraídos por narrativas e imagens em movimento, uma predisposição que tem raízes profundas na nossa evolução enquanto espécie. Esta atração não é mera coincidência; tem uma explicação científica. O nosso cérebro, uma máquina incrivelmente complexa e eficiente, processa informações visuais 60.000 vezes mais rápido do que o texto. Esta rapidez é uma vantagem evolutiva, permitindo-nos reagir prontamente a estímulos e situações do ambiente. Além disso, é estimado que cerca de 90% das informações transmitidas ao nosso cérebro são de natureza visual.

Esta predominância do visual sobre outros sentidos destaca a importância e eficácia dos vídeos como meio de comunicação. Num mundo saturado de informação, os vídeos emergem como uma ferramenta primordial, não apenas por serem rapidamente processados, mas também por sua capacidade inigualável de capturar a atenção, evocar emoções e transmitir mensagens de forma clara e impactante.

Tendências emergentes no Vídeo Marketing

Fonte: Pexels

 

No mundo dinâmico do vídeo marketing, as tendências estão em constante evolução.
Estas tendências refletem a busca incessante por inovação e a adaptação às mudanças nos hábitos de consumo de media.

  • Vídeos curtos: plataformas como TikTok e Instagram Reels popularizaram o formato de vídeo curto. Estes vídeos, geralmente com duração de 15 a 60 segundos, são ideais para transmitir mensagens rápidas e cativar o público.
  • Vídeo vertical: antes considerado um erro, o vídeo vertical tornou-se a norma, especialmente com o aumento do consumo de conteúdo em dispositivos móveis.
  • Vídeos 360º: estes vídeos oferecem uma experiência totalmente imersiva, permitindo que os espectadores se sintam como se estivessem dentro do vídeo. São particularmente populares em setores como turismo e imobiliário.
  • Vídeo ao vivo: o streaming ao vivo permite uma interação em tempo real com o público, criando uma sensação de urgência e exclusividade.

Além destas tendências que se vão manter, já se adivinham e alinhavam novidades no panorama da produção de conteúdos em vídeo para 2024. Entre as tendências esperadas para o próximo ano, encontram-se as seguintes:

  • Produção com smartphone;
  • Vídeos otimizados para pesquisa;
  • Vlogs;
  • Stories nas redes sociais;
  • Vídeos AR/VR/IA (Realidade Aumentada/Realidade Virtual/Inteligência Artificial);
  • Vídeos silenciosos;
  • Experiências de vídeo personalizadas.

Mudanças no paradigma humano e a procura por short-form content

A ascensão dos vídeos curtos, como os encontrados no TikTok, Instagram Reels e YouTube Shorts, reflete mudanças significativas no comportamento e nas preferências do consumidor, que, por sua vez, podem estar ligadas a evoluções mais amplas na espécie humana e nas nossas capacidades de concentração e atenção.

Devido à omnipresença dos smartphones, estamos constantemente rodeados de estímulos. Notificações, mensagens, atualizações de aplicações e outras interrupções frequentes condicionaram muitos de nós a alternar rapidamente a nossa atenção entre tarefas e informações. Este ambiente de estímulos constantes pode ter contribuído para a diminuição dos nossos períodos de atenção.

Neste mundo saturado de informação e conteúdo, a atenção tornou-se uma moeda valiosa. As plataformas de social media competem ferozmente pela atenção dos utilizadores, e os vídeos curtos surgiram como uma solução eficaz para captar e reter essa atenção, mesmo que por breves momentos.

Para além disso, a espécie humana tem mostrado uma crescente procura por gratificações instantâneas. Queremos entretenimento, informação e satisfação imediatos. Os vídeos curtos satisfazem essa necessidade, oferecendo conteúdo digerível e frequentemente cativante numa questão de segundos.

Outro fator que explica a ascensão dos vídeos curtos é o tempo. A vida moderna é muitas vezes caracterizada por ritmos acelerados e agendas preenchidas, pelo que os vídeos curtos se encaixam perfeitamente nos breves intervalos do dia-a-dia, seja numa pausa para café, numa espera pelo transporte público ou entre compromissos.

Apesar da sua brevidade, muitos vídeos curtos são capazes de criar uma conexão emocional rápida com o público. Seja através do humor, surpresa ou emoção, estes vídeos são projetados para provocar uma reação imediata, incentivando a partilha e a interação.

Exemplos de Campanhas de Vídeo de Sucesso

Algumas campanhas, devido à sua criatividade, mensagem e execução, destacam-se e tornam-se icónicas, influenciando não apenas as decisões de compra, mas também a forma como vemos e interpretamos o mundo à nossa volta. Aqui estão alguns exemplos notáveis de campanhas de vídeo que deixaram uma marca indelével na paisagem publicitária e na mente dos consumidores.

Nike – “Just Do It”

A campanha “Just Do It” da Nike tornou-se icónica não apenas pelo seu slogan simples, mas poderoso, mas também pela forma como foi apresentada ao público. Os vídeos desta campanha são frequentemente curtos, mas carregados de emoção, mostrando atletas e indivíduos comuns a superar obstáculos e a alcançar os seus objetivos. A mensagem subjacente é clara: com determinação e o equipamento certo, qualquer um pode superar desafios e alcançar a excelência. Os vídeos desta campanha ressoam profundamente com o público porque apelam ao desejo humano de superação e realização.

O primeiro anúncio “Just do it”, da Nike data de 1988 e, apesar da antiguidade, mantém a intemporalidade da inspiração por detrás da campanha e do desejo de superação humano, comum a qualquer época, género, idade e contexto económico-social.

Dove – “Real Beauty”

A campanha “Real Beauty” da Dove destacou-se por desafiar os padrões tradicionais e muitas vezes inatingíveis de beleza promovidos pela indústria da moda e dos media. Em vez de usar modelos perfeitos, a Dove optou por apresentar mulheres reais, com corpos e histórias reais, celebrando a diversidade e a beleza natural. Os vídeos desta campanha tocaram num ponto sensível da sociedade, questionando os ideais de beleza e promovendo a autoaceitação. Ao criar uma conexão emocional profunda com o público, a Dove não só promoveu os seus produtos, mas também iniciou um movimento de positividade corporal.

Ler também: Marketing Inclusivo: porque a inclusão e a diversidade são essenciais para as marcas

Red Bull – Adrenalina ao máximo

A Red Bull é mais do que uma simples bebida energética; é uma marca associada à aventura, ao desporto extremo e à adrenalina. Através dos seus anúncios em vídeo, a Red Bull capta momentos de pura emoção, desde saltos de paraquedas a partir da estratosfera até corridas de carros em terrenos no mínimo desafiantes. Estes vídeos não são apenas promoções de produtos, são experiências. Ao associar-se a momentos extremos e emocionantes, a Red Bull solidifica a sua posição como uma marca para aqueles que vivem no limite e buscam emoções fortes, mostrando que conhece bem o seu público-alvo.

Estas campanhas são exemplos brilhantes de como o vídeo marketing, quando bem executado, pode não apenas promover um produto, mas também criar movimentos, desafiar normas e conectar-se profundamente com o público.

O Futuro do Vídeo Marketing

“Stop thinking of video marketing as this separate entity that is optional for your business. Video is an effective form of communication that needs to be integrated into each and every aspect of your existing marketing efforts.” – James Wedmore, fundador da Vidyard

À medida que a tecnologia avança, podemos esperar ver mais inovações no espaço do vídeo marketing. A realidade virtual e aumentada, por exemplo, oferecerá oportunidades para criar experiências de vídeo ainda mais imersivas. Além disso, a personalização desempenhará um papel crucial, permitindo que as empresas criem vídeos adaptados às preferências individuais dos espectadores.

O vídeo marketing é mais do que apenas uma tendência; é uma ferramenta essencial para qualquer estratégia de marketing moderna. À medida que entramos numa era cada vez mais digital, as empresas que aproveitam o poder do vídeo estarão melhor posicionadas para se conectar com o seu público e alcançar o sucesso.

Convidamo-lo/a a conhecer alguns dos trabalhos em vídeo executados pela Jelly no seu canal no Youtube. Se gostaria de contar connosco para a produção de vídeos para a sua empresa ou marca, entre em contacto através dos contactos nesta página.

NEOBAROQ - A Delicadeza de um Legado Intemporal

Design para email marketing: como criar mensagens impactantes e eficazes

Gabriela Polidoro Lima
UX Designer & Content Writer

Quando se trata de chamar a atenção do cliente para o seu produto ou marca através de estratégicas de marketing de comunicação, uma das formas possíveis é o envio de emails.

Com a rápida evolução do Marketing Digital e das suas estratégias, é essencial estar atento às tendências e ter em mente as melhores práticas para destacar-se no meio do mar de informações que os utilizadores recebem diariamente.

Gabriela Polidoro Lima
UX Designer & Content Writer

Quando se trata de chamar a atenção do cliente para o seu produto ou marca através de estratégicas de marketing de comunicação, uma das formas possíveis é o envio de emails.

Com a rápida evolução do Marketing Digital e das suas estratégias, é essencial estar atento às tendências e ter em mente as melhores práticas para destacar-se no meio do mar de informações que os utilizadores recebem diariamente.

Boas prática de design para email

1. Remetente

Muitas vezes ignorado, o nome do remetente é um elemento crítico de qualquer email pois agrega credibilidade e deixa o leitor curioso.
Dica: mantenha-o pessoal, relevante e curto.

2. Assunto

As pessoas leem os assuntos para filtrar emails irrelevantes, por isso, um assunto bem escrito é uma maneira infalível de se destacar.

Dicas:

  • Mantenha-o curto – até 41 caracteres / 7 palavras;
  • Torne-o atraente – desperte curiosidade;
  • Seja transparente – o assunto deve ser fiel ao conteúdo para estabelecer confiança;
  • Divirta – o uso de emojis pode destacar e aumentar a taxa de abertura.
Fonte: unlayer

3. Pré-cabeçalho

O pré-cabeçalho ou texto de visualização introduz o assunto e deve transmitir a proposta de valor para convencer o utilizador a abri-lo.

Dicas:

  • Use entre 30 e 70 caracteres;
  • Não repita a linha de assunto, mas torne-a relevante;
  • Agregue valor, interesse ou contexto;
  • Ajuste o comprimento para dispositivos móveis.

4. Cabeçalho

O cabeçalho de um email é a primeira coisa que é vista quando aberto, por isso, deve ser atraente, relevante e gerar curiosidade.

Dica: combine texto com imagem.

Fonte: unlayer

5. Conteúdo

Dicas importantes ao escrever no corpo do email:

  • Não exceda 200 palavras;
  • Tenha cuidado com o uso de expressões ou calão;
  • Escolha o máximo de duas fontes, legíveis, sem serifa e entre 14 e 16pt.

6. Imagens

Imagens são sempre uma boa ferramenta para deixar o visual mais atrativo.

Dicas:

  • Até 1MB de tamanho para um carregamento mais rápido;
  • Alta resolução para maior impacto;
  • Formato PNG;
  • Prefira imagens exclusivas às de bancos de imagens;
  • O texto sobre a imagem deve ter boa leitura;
  • Inclua texto alternativo para o caso das imagens não carregarem ou serem desativadas.

7. Cores

O uso de uma paleta de cores agradável auxilia na leitura e compreensão. Defina uma paleta de no máximo 3 cores e utilize-a para criar secções ou destacar algo importante. Lembre-se de manter bom contraste entre texto e fundo para garantir a leitura.

Fonte: unlayer

8. Call to Action

O uso de Call to Action (CTA) é extremamente importante para campanhas de email.

Dicas:

  • Texto curto, significativo e orientado para a ação;
  • Posicione-o na parte superior do email, alinhado ao assunto;
  • Use tamanho e cor apropriados;
  • Máximo de 2 botões por email.
Fonte: unlayer

9. Rodapé

Essa parte do email também é muito relevante pois é onde os leitores costumam procurar informações como contactos, perfis de redes sociais e link para cancelar a subscrição.

Dicas de conteúdo extra:

  • Proposta única de venda ou código de desconto;
  • Missão e valores fundamentais da marca;
  • Localização da loja.

10. Personalização

Misturar tags

Esta ferramenta permite reconhecer o leitor com o seu primeiro ou segundo nome, usuário ou alcunha. Com isso, o leitor sente como se estivesse a ter uma conversa com a marca.

Conteúdo Dinâmico

Outra técnica utilizada para gerar proximidade através da personalização de conteúdo. Um exemplo comum é a exibição de produtos específicos para género ou idade.

11. Disposição

Proporção texto-imagem

O recomendado é seguir a regra 60% texto e 40% imagens para evitar a caixa de Spam.

Equilíbrio de branco

Ter uma quantidade adequada de espaço em branco reduz a fadiga ocular, melhora a legibilidade, proporciona uma aparência mais limpa e permite destaque ao que é essencial.

Equilíbrio espacial

Dispor adequadamente os elementos gera um visual mais agradável e uma leitura mais fluida. Os três layouts mais comuns são: coluna única, pirâmide invertida e ziguezague.

Fonte: unlayer

12. Responsividade

Ao considerar que 46% de todos os emails são abertos em telemóveis, é essencial que o conteúdo possa ser perfeitamente lido quando visualizado neste dispositivo.

Dicas:

  • Texto e imagens devem se adaptar ao tamanho do ecrã;
  • Botões CTA devem ser grandes o suficiente para que possam ser clicados com o polegar;
  • O espaço em branco deve estar adequado aos diferentes elementos.

Tendências em 2023

Depois de listar boas práticas na construção de um email, é importante estar atento às tendências de design para transformar uma simples mensagem numa experiência incrível para o utilizador.

1. Gamificação

A gamificação é a prática de integrar elementos de jogos em contextos tradicionalmente não relacionados a isso e transformar a mensagem numa verdadeira experiência de interação.

Dicas:

  • Mantenha a mecânica do jogo simples;
  • Forneça instruções claras para incentivar a participação;
  • Personalize a experiência e adapte o desafio e as recompensas às preferências do utilizador;
  • Inclua um CTA para que fique claro qual a ação que espera ser realizada;
  • Certifique-se de que os elementos sejam intuitivos e não escondam a mensagem principal.
Fonte: duolingo

2. Interatividade

Elementos interativos como questionários ou sondagens que solicitam ação do utilizador podem aumentar significativamente o envolvimento.

O conteúdo dinâmico, com dados e informações baseadas no perfil do destinatário, oferece uma experiência altamente personalizada. Citar a localização, o nome, as compras anteriores ou histórico de navegação, aproxima o cliente e transmite a sensação de exclusividade.

3. Dark mode

O dark mode tem ganhado cada vez mais adesão por parte dos utilizadores e à medida que empresas de email (Gmail, Outlook, Apple Mail, etc.) e dispositivos oferecem essa opção, é essencial garantir que os emails tenham uma ótima aparência nos modos claro ou escuro.
Para isso, é importante escolher muito bem as cores, imagens e texto para garantir uma experiência de leitura confortável independentemente da escolha do utilizador.

Dicas:

  • Fundo transparente para garantir que a imagem se mistura perfeitamente no fundo;
  • Cores de alto contraste para aumentar a legibilidade;
  • Tons mais suaves ao invés de preto ou branco puro para garantir mais conforto visual.
Fonte: litmus

4. Acessibilidade

Criar emails acessíveis a diversos públicos é, além de uma medida ética, estratégica, pois ajuda a alcançar um público mais amplo e promove a inclusão.

Dicas:

  • Email bem estruturado;
  • Tamanhos de fonte maiores e facilmente legíveis;
  • Contraste de cores suficiente para boa visibilidade;
  • Uso inteligente de espaços em branco.
Fonte: mailtrap

5. Esquemas de cores

A simplicidade de uma única cor ou o contraste de duas cores pode destacar qualquer email.

Paleta Monocromática: diferentes tons de uma única cor transmitem harmonia e calma, destacando o conteúdo.

Esquemas daltónicos: o seu contraste cria envolvência e guia o olhar do leitor para o que é mais importante.

6. Animações

O uso de sutis animações em loop pode dar mais vida ao email e torná-lo muito mais interessante.

Dicas:

  • Equilibre o movimento com elementos estáticos para evitar sobrecarregar o utilizador;
  • Forneça texto alternativo para quem não consegue visualizar;
  • Certifique-se de que sejam compatíveis com diferentes dispositivos;
  • Compacte para que sejam rápidos de carregar.

Exemplos de aplicação:

  • Chamar a atenção para uma informação específica;
  • Demonstrar um processo do início ao fim;
  • Destacar um botão CTA.
Fonte: Adobe

7. Ilustrações

Ilustrações personalizadas podem ajudar a criar uma identidade de marca única além de adicionar uma camada de interatividade aos emails, tornando-os marcantes e mais agradáveis de ler.

Dica: crie uma narrativa através de uma série de ilustrações ou animações, em vários emails ou num único para explicar a jornada de um produto, desde a criação até a entrega, por exemplo.

8. Elementos nostálgicos

O tema retro aplicado na tipografia, nas cores e nos elementos pode desencadear memórias positivas e fortalecer a conexão emocional estabelecida entre marca e cliente.

Dica: o design deve se manter limpo, legível e compatível com dispositivos móveis para fornecer uma experiência perfeita.

9. Colagens

Combinar fotos, ilustrações e texturas oferece um visual envolvente, além de criar uma identidade de marca poderosa.

Dicas:

  • Não sobrecarregue o utilizador, mantenha o equilíbrio e foque na mensagem principal;
  • Mantenha os elementos visuais alinhados e com uma narrativa consistente;
  • Tenha uma hierarquia clara com destaque no que é mais importante;
  • Alinhe o visual à identidade da marca, evitando elementos que possam gerar confusão.
Fonte: Canva

10. Elementos 3D

O uso de 3D pode adicionar profundidade e dimensão ao design, tornando o email mais surpreendente.

Dica: adicione interatividade como o paralaxe – quando elementos do fundo e do primeiro plano se movem em velocidades diferentes – e tenha um design ainda mais dinâmico.

Fonte: envato

 

11. Elementos desenhados à mão e orgânicos

Incorporar elementos desenhados à mão como fontes manuscritas, bordas rabiscadas ou formas orgânicas, comunica sutilmente que existem pessoas reais por trás da marca, o que ajuda a construir uma relação mais próxima e de confiança com o público.

Fonte: Rifle Paper Co.

 

O marketing por email é e sempre será parte integrante da estratégia de marketing de qualquer empresa e, por isso, para obter sucesso com essa prática é importante estar atento a todos estes detalhes – desde a sua construção até o seu visual – e também estar sempre atualizado às novas tendências.

Estratégias de marketing digital para pequenas empresas: como aproveitar ao máximo um orçamento limitado

Catarina Alves de Sousa
Social Media Manager & Content Writer

Neste nosso mundo cada vez mais digital, o Marketing Digital tornou-se uma ferramenta essencial para todas as empresas, independentemente do seu tamanho. Para pequenas empresas com orçamentos limitados, maximizar o retorno do investimento em marketing digital pode ser um desafio. No entanto, com as estratégias certas, é possível aproveitar ao máximo um orçamento limitado.

Catarina Alves de Sousa
Social Media Manager & Content Writer

Neste nosso mundo cada vez mais digital, o Marketing Digital tornou-se uma ferramenta essencial para todas as empresas, independentemente do seu tamanho. Para pequenas empresas com orçamentos limitados, maximizar o retorno do investimento em marketing digital pode ser um desafio. No entanto, com as estratégias certas, é possível aproveitar ao máximo um orçamento limitado.

Para qualquer empresa se manter competitiva, uma forte estratégia de Marketing Digital é essencial. Se tem uma pequena empresa, uma boa estratégia de marketing digital é essencial se quiser posicionar-se à frente da concorrência. À medida que a tecnologia continua a desenvolver-se a um ritmo alucinante, a comunicação online e as próprias plataformas de redes sociais crescem em dimensão e importância, pelo que garantir a sua presença digital já não é algo opcional, mas sim essencial.

De fato, 63% das empresas aumentaram os seus orçamentos de marketing digital no ano passado, portanto, ao não fazê-lo, corre o risco de ficar para trás.

Fonte: Statista
Alocação de orçamento para online marketing de acordo com CMOs em todo o mundo em março de 2022, por canal

 

Vamos então explorar algumas estratégias de Marketing Digital que pode pôr em prática na sua empresa, independentemente da sua dimensão ou budget.

1. Conheça o seu público-alvo

A primeira etapa para uma estratégia de marketing digital eficaz é entender quem é o seu público-alvo. Isso inclui conhecer as suas preferências, comportamentos e necessidades. Com essas informações, poderá criar campanhas de marketing mais direcionadas e eficazes.

Será necessário elaborar relatórios que o ajudem a estudar e a manter um registo das principais características dos seus clientes e potenciais clientes, pelo que deve ter isso em mente no aperfeiçoamento de qualquer estratégia. 

2. SEO (Search Engine Optimization)

O SEO é uma estratégia de marketing digital de baixo custo que pode gerar um alto retorno de investimento. Ao otimizar o seu site para motores de pesquisa, poderá aumentar a visibilidade do seu negócio e atrair mais tráfego para o seu site.

Na sua forma mais simples, as boas práticas de SEO utilizam palavras-chave no seu site para ajudar a impulsionar o desempenho e garantir que tenha uma classificação mais alta nos resultados de pesquisa online. Ao fazer isso, é mais provável que sua empresa seja reconhecida e o tráfego para o seu site aumente.

Uma boa estratégia de SEO também pode ajudar a sua pequena empresa:

  • A construir confiança com os seus clientes;
  • A melhorar organicamente a sua visibilidade;
  • A aumentar a sua credibilidade;
  • A maximizar estratégias de marketing pago;
  • A expandir o seu alcance;
  • A melhorar a usabilidade do site;
  • A impulsionar as taxas de engagement dos utilizadores.

O conteúdo incorporado de SEO deve sempre ser impactante e direcionado ao tráfego, e é por isso que tantas empresas agora empregam especialistas em SEO. No entanto, se a sua pequena empresa estiver restrita a um orçamento apertado, existem vários pequenos cursos e tutoriais online e em vídeo que poderão ensinar-lhe aquilo que precisa de saber para alavancar esta estratégia essencial.

3. Marketing de conteúdo

O marketing de conteúdo é outra estratégia de baixo custo que pode ser muito eficaz. Ao criar conteúdo relevante e de alta qualidade, conseguirá atrair e envolver o seu público-alvo, aumentando a sua reputação e visibilidade online.

A pesquisa gera 53,3% do tráfego global da Web (dos quais o Google detém uma grande participação de mercado de 92%). Os 46,7% restantes são provenientes do tráfego total combinado de redes sociais, anúncios de pesquisa pagos, anúncios gráficos, tráfego direto, tráfego de email e tráfego de referência de outros sites.

Portanto, claramente, uma das maneiras mais eficazes de atrair clientes para a sua loja online com um orçamento limitado, é publicar conteúdo relevante no seu website e blog direcionado às palavras-chave que as pessoas usam ao procurar uma solução no seu nicho.

Ao criar conteúdo informativo e envolvente que aparece regularmente nos resultados de pesquisa, atrairá leitores que, de outra forma, não encontrariam o seu site. Isso pode incluir artigos sobre seus produtos ou serviços, notícias do setor ou dicas e conselhos para os consumidores.

Aqui, outra dica importante é lembrar-se de não trabalhar o conteúdo apenas para os motores de pesquisa, mas também – e acima de tudo – para leitores humanos, especialmente aqueles que ainda valorizam conteúdo de qualidade.

Leia também: Funil de Marketing de Conteúdos: um mini-guia definitivo

Fonte: Ikea

 

A Ikea tem várias publicações no seu site nas quais aborda diversos temas de lifestyle relevantes ao seu público-alvo e aproveitando sempre a oportunidade para fazer a ligação a produtos que vende nas suas lojas. 

Ainda que este seja um artigo mais direcionado a pequenas empresas, nada o impede de tirar inspiração de “gigantes” como a Ikea.

4. Redes sociais

As redes sociais são uma ferramenta poderosa para empresas de qualquer dimensão. Elas permitem que se conecte diretamente com o seu público-alvo, construa relacionamentos e promova o seu negócio. Além disso, muitas plataformas de redes sociais oferecem opções de publicidade de baixo custo que podem ser altamente direcionadas.

Outra maneira económica de publicitar o seu negócio é desenvolver uma presença nas redes sociais. Isto envolve a criação de perfis em plataformas como o Facebook, Twitter, Instagram, TikTok e LinkedIn e, em seguida, envolver-se ativamente com os seus seguidores, publicando conteúdo de qualidade, respondendo a comentários e fazendo networking com outras empresas.

A chave para uma presença bem-sucedida nas redes sociais é publicar conteúdo que ressoe com seu público-alvo e interagir com os utilizadores/seguidores regularmente para construir relações.

Mas para que essa estratégia dê frutos, precisa de conhecer muito bem os dados demográficos (quem são) e psicográficos (o que pensam e sentem) do seu público — caso contrário, as suas mensagens podem não ter o efeito que deseja.

Para além disso, precisa ainda de descobrir quais as plataformas de social media que o seu público-alvo frequenta para poder concentrar os seus esforços apenas nas plataformas que contam. Ou seja, não irá compensar estar em todas as plataformas ao mesmo tempo, mas sim nas plataformas certas.

Por exemplo, se seu público-alvo é formado por clientes com potencial B2B, publicar  regularmente no LinkedIn é uma resposta lógica e acertada, ao invés de concentrar a maior parte dos seus esforços no TikTok ou no Instagram.

Por outro lado, se tiver uma loja online que vende roupas ou acessórios para adolescentes e jovens adultos, o TikTok e o Instagram provavelmente serão a sua melhor escolha para se ligar a este público-alvo.

Algumas dicas para criar conteúdo de valor nas redes sociais:

  • Promova as publicações do blog da sua empresa com link para o website, para aumentar o tráfego;
  • Converse diretamente com os seguidores para expressar a voz da sua marca e obter mais engagement;
  • Faça sondagens e solicite feedback;
  • Utilize excertos de formas de conteúdos mais longos e crie publicações rápidas e informativas que são mais fáceis de consumir.

O mundo das redes sociais e do Social Media Marketing é vasto, complexo e em constante mudança. Não se sinta culpado por não saber navegá-lo intuitivamente à primeira. Se tiver vontade de aprender mais, existem vários tutoriais e vídeos para o orientar e ajudar a navegar nestas águas misteriosas.

Leia também: Como criar e definir o seu público-alvo nas redes sociais

Fonte: United Colors of Benetton

 

Caso tenha uma loja online, poderá aproveitar partilhas de influenciadores ou de seguidores que partilhem conteúdo no qual estão a utilizar os seus produtos. Ter uma secção no seu site com conteúdo deste género, é uma excelente ideia.

5. Email Marketing

O email marketing é uma das estratégias de marketing digital mais eficazes em termos de custo. Ele permite que se conecte diretamente com os seus clientes, fornecendo-lhes informações relevantes e ofertas personalizadas.

Apesar do aumento da utilização das redes sociais e de outras ferramentas de marketing digital semelhantes, o email marketing ainda é uma parte fundamental de qualquer estratégia de marketing digital bem-sucedida.

Independentemente da idade, quase toda a gente usa um email, o que significa que tem a oportunidade de expandir o seu alcance e atingir pessoas de todos os dados demográficos e origens. No entanto, é importante segmentar, ou seja, curar o conteúdo aos diferentes segmentos de clientes ou leads que tem na sua lista de contactos ou mailing list.

Newsletters informativas mensais, promoções, notícias e passatempos/sorteios são ótimas maneiras de se envolver com o seu público por meio de emails. Também é uma ótima opção de baixo custo que permite personalizar as suas mensagens para ajudar a sua marca a conectar-se com o seu público-alvo a um nível mais profundo.

Dicas rápidas

Embora o Marketing Digital possa parecer uma tarefa desafiadora para pequenas empresas com orçamentos limitados, com as estratégias certas, é possível obter um alto retorno do investimento. Ao conhecer o seu público-alvo, otimizar o seu website para motores de pesquisa, criar conteúdo de alta qualidade, utilizar as redes sociais e o email marketing, pode maximizar o seu orçamento de marketing e alcançar o sucesso online.

  • Pesquise os seus concorrentes: conhecer as marcas dos concorrentes e o que eles oferecem é um bom ponto de partida. Isto é especialmente relevante para novas startups que ainda estão a apalpar terreno e a tentar conquistar o seu lugar;
  • Fale com os clientes e entenda o seu público: falar com clientes existentes e potenciais é absolutamente essencial, seja através de ações, sondagens ou de community management; o importante é descobrir tudo o que for possível sobre o seu público-alvo;
  • Crie uma conta no Google My Business e melhore as avaliações dos clientes: ter uma listagem no Google My Business é uma ótima maneira de melhorar a sua visibilidade online;
  • Aperfeiçoe o seu website: há inúmeras maneiras de melhorar e desenvolver o seu site, mas acertar os fundamentos primeiro é absolutamente essencial;
  • Crie conteúdo interessante: o conteúdo é rei. Sejam postagens de blog ou vídeos, o conteúdo que produz é uma das melhores ferramentas de marketing digital que existem;
  • Otimize o seu website para utilizadores de dispositivos móveis: é incrivelmente importante que o seu site seja adequado para telemóveis, uma vez que é onde ocorrem a maioria das visualizações hoje em dia;
  • Entenda e melhore o seu SEO: nenhuma estratégia de marketing digital está completa sem considerar o SEO,
  • Escolha a plataforma de social media que seja melhor para o seu negócio: cada vez mais, as redes sociais a tornar-se uma das ferramentas mais importantes que uma empresa pode usar como parte de sua estratégia de marketing digital;
  • Desenvolva o email marketing: apesar do aumento da utilização das redes sociais e de outras ferramentas de marketing digital semelhantes, o email marketing ainda é uma parte fundamental de qualquer estratégia de marketing digital bem-sucedida;
  • Entre em contato com influenciadores: trabalhar com influenciadores é uma ótima maneira de fazer com que a sua pequena empresa seja reconhecida e aumente o reconhecimento junto do seu público-alvo.
Fonte: WordStream

Não existem estratégias de marketing sem falhas

Apesar de termos partilhado consigo algumas estratégias que poderão ajudar a aumentar a notoriedade, o alcance, engagement e, quiçá, as vendas do seu negócio, saiba que não tem (nem deve) colocar todas as estratégias de marketing em curso. Algumas serão apropriadas ao seu negócio e budget, outras não. Especialmente no que diz respeito a tendências, não se sinta pressionado a embarcar em todas. Também não deverá ter receio de testar e falhar, uma vez que esse é precisamente o caminho que leva às aprendizagens mais valiosas. 

Teste, repita, analise e abandone as estratégias que não funcionarem para si.

Se precisar de ajuda para desenvolver uma estratégia de marketing digital 100% personalizada ao seu negócio, fale connosco.

Aumente as suas conversões: estratégias de email marketing para recuperar carrinhos abandonados

Pauliny Zito
Planner, copywriter e copydesk

Um cliente entra numa loja, anda pelos corredores a olhar os produtos, escolhe um, dois itens, e o telemóvel toca. Ele atende a chamada e, passados alguns minutos, desliga e sai a passos rápidos da loja.

O vendedor observa a situação, mas nada faz. Não pode abandonar a loja e ir atrás do cliente para perguntar se ele gostava que guardasse os produtos para pagar e levantar mais tarde.

Venda perdida.

Essa é apenas uma das muitas situações de desistência de uma compra em loja física. Na internet, em lojas online, o chamado abandono de carrinho também acontece, e esse é o tema deste artigo.

Pauliny Zito
Planner, copywriter e copydesk

Um cliente entra numa loja, anda pelos corredores a olhar os produtos, escolhe um, dois itens, e o telemóvel toca. Ele atende a chamada e, passados alguns minutos, desliga e sai a passos rápidos da loja.

O vendedor observa a situação, mas nada faz. Não pode abandonar a loja e ir atrás do cliente para perguntar se ele gostava que guardasse os produtos para pagar e levantar mais tarde.

Venda perdida.

Essa é apenas uma das muitas situações de desistência de uma compra em loja física. Na internet, em lojas online, o chamado abandono de carrinho também acontece, e esse é o tema deste artigo.

Independentemente da causa do abandono de carrinho, é importante tentar recuperar essa venda através de uma estratégia de e-mail.
Mas antes de falar exatamente sobre isso, conheça o panorama do e-commerce no mundo e em Portugal.

E-commerce no mundo

O Relatório Digital Global 2023 da DataReportal revela que 4,11 mil milhões de pessoas fazem compras online, alcançando um gasto total estimado de 3,59 trilhões de dólares no ano.

O gasto médio anual por pessoa em bens de consumo online é de 873 dólares.

E-commerce em Portugal

Dos mais de 8 milhões de utilizadores em Portugal (85% da população do país), mais de 5 milhões fazem compras online, com um gasto total anual estimado de 5,04 mil milhões de dólares.

O gasto médio anual por pessoa em bens de consumo online é de 930 dólares (cerca de 848€).

Os fatores decisivos que influenciam as compras online são:

  • Entrega gratuita (69,2%)
  • Cupões e desconto (51,7%)
  • Política de devolução fácil (34,7%)
  • Checkout fácil e rápido (32,2%)
  • Avaliações online de outros clientes (31,8%)
  • Entrega no dia seguinte (31,3%)

44,8% dos utilizadores, entre os 16 e os 64 anos, fizeram compras online a cada semana, e 30,8% realizaram comparações de preços em plataformas existentes.

Já a 7ª edição do CTT e-Commerce Report 2022, documento que traz resultados do estudo de mercado sobre e-commerce em Portugal promovido pelos CTT, que decorreu entre os meses de Agosto e Setembro de 2022, revela que:

A grande maioria dos utilizadores que compram online tem de 18 a 44 anos, mas a maioria dos novos aderentes está nas faixas etárias mais altas.

As mulheres são as que mais compram (52% do total das compras online).

O valor médio da última compra foi de 55,3€ em 2022.

A preferência pelo canal online dá-se pela conveniência da compra, nomeadamente a facilidade de compra (68,2%) e a possibilidade de comprar a qualquer hora (61,4%), seguida de promoções (60%) e preços mais baixos nas plataformas online (55,8%).

Das categorias mais procuradas, destacam-se o Vestuário e Calçado (73% dos consumidores), seguida de Equipamentos Eletrónicos e Informáticos, Livros e Filmes e Higiene e Cosmética.

O meio de pagamento mais utilizado pelos portugueses é o Referência MB (43,6%), seguido do PayPal (43,4%) e MB WAY (33,8%).

As principais razões que levam à recompra são “preços mais baixos” (62%) e “promoções” (57%), seguidas de “segurança” (49,2%).

Estatísticas de abandono de carrinho

Segundo o Checkout.com, o principal motivo para a desistência da compra é a falta de confiança no pagamento bem como a falta de opções para a sua realização.

O Baymard Institute reuniu 49 estatísticas da taxa de abandono de carrinho de compras no e-commerce e calculou que a taxa média de abandono de carrinho é de 70,19%.

 Fonte: Freepik

Quanto às principais razões que levam o cliente a abandonar o carrinho de compras, de acordo com a 7ª edição do CTT e-Commerce Report 2022, o “preço final ser mais caro que o previsto” continua a ser o principal motivo para o abandono no checkout (67,8%).

Fonte: CTT e-Commerce Report 2022

 

As maiores dificuldades com as compras online são: “custo com as entregas” (48%), “incerteza sobre a política de devoluções” (36,6%) e “necessidade de registo no site para poder efetuar a compra” (36,6%).

Fonte: CTT e-Commerce Report 2022

 

Estatísticas de marketing por e-mail B2C

Quase 22% de todas as campanhas de e-mail são abertas na primeira hora após o envio. (GetResponse, 2020).

59% dos entrevistados dizem que os e-mails de marketing influenciaram as suas compras. (Salecycle, 2022).

Dados demográficos de marketing por e-mail

99% dos utilizadores de e-mail verificam a sua caixa de entrada todos os dias – alguns deles, 20 vezes por dia. Desses, 58% checam os seus e-mails logo pela manhã. (OptinMonster, 2020).

84,3% dizem que verificam os seus e-mails pelo menos uma vez por dia. (Pathwire, 2021).

Os consumidores gastam em média 10 segundos a ler e-mails de marcas. (Statista, 2021).

Estratégias eficazes de e-mail marketing para converter carrinhos abandonados em vendas

A principal intenção do remarketing é convencer o potencial cliente de que vale a pena concluir a compra consigo.

E uma das ações de remarketing é o envio de e-mails para relembrar ao cliente os produtos que foram deixados no carrinho de compras.

Acontece que muitos e-mails são recebidos todos os dias, e o desafio aqui é destacar-se fazendo com que a pessoa abra e leia o seu e-mail.

E-mails de carrinho abandonado têm uma taxa média de conversão de 18,64% (Barilliance).

Quantidade de e-mail

Enviar um único e-mail de abandono de carrinho não basta. Se quer maximizar as conversões, precisa de enviar no mínimo três.

Dados coletados pela empresa Chadwick Martin Bailey – CMB indicam que 64% das pessoas abrem os seus e-mails com base na linha de assunto, que veremos a seguir.

O primeiro e-mail deve ser enviado após uma hora do abandono do carrinho; o segundo, 24 horas após o abandono do carrinho; e o terceiro, 72 horas após o abandono do carrinho.

Linhas de assunto de e-mail

A linha do assunto é o fator mais importante de cada um desses e-mails.

Linhas de assunto eficazes aumentam a taxa de abertura dos e-mails de abandono de carrinho de compras.

Escreva um assunto curto*, direto e otimista, com uma linguagem clara e concisa.

Verbos de ação no início do assunto de e-mail tendem a ser mais atrativos ao clique.

Crie um assunto de e-mail que desperte o interesse ou a curiosidade para que o cliente abra o seu e-mail.

No segundo e-mail, utilize o gatilho de urgência, informando que o carrinho irá expirar brevemente.

No terceiro e-mail, com o carrinho prestes a expirar, ofereça ao cliente um benefício de porte gratuito para incentivar a compra, ou então algum desconto, com uma chamada clara à ação.

Usar token de personalização como o nome do destinatário ou local na linha de assunto aumenta a taxa de cliques (Pesquisa HubSpot).

Outra tática é focar em algum produto que está no carrinho e ter stock limitado (gatilho de escassez).

Todo o mundo gosta de se sentir especial, ter uma sensação de pertencimento, então utilize essa tática a seu favor ao escrever as linhas de assunto de e-mail.

Use dados e números para que o seu e-mail seja notado.

E não se esqueça de sempre usar um tom amigável. Sobretudo, seja humano. E, se a sua marca permitir, use o humor.

Lembre-se da abordagem KISS – Keep It Simple, Stupid.

*Embora o assunto de e-mail mais curto seja geralmente melhor, segundo o Gartner, “as linhas de assunto mais longas e detalhadas, com mais de 70 caracteres, têm um desempenho tão competitivo quanto aquelas com 11 a 20 caracteres”.

Entretanto, o mais indicado é não ultrapassar os 50 caracteres, já que 41% das aberturas de e-mail vêm de dispositivos móveis, segundo pesquisa do blog da HubSpot de 2022.

Fonte: HubSpot Blog – Estatísticas de marketing móvel

 

Dica extra

Defina um texto de visualização atraente.

Mesmo não sendo tecnicamente parte do assunto de e-mail, o texto de visualização deve ser definido previamente e aparecer bem próximo à linha do assunto, pois será exibido ao lado da linha de assunto para destinatários que utilizem iPhone Mail, GMail e Outlook.

Se este texto não for definido, a plataforma de envio de e-mail automaticamente exibirá o início do texto do corpo do e-mail ao lado da linha de assunto, o que pode não ser o ideal e até ficar confuso para o cliente.  

O que NÃO fazer

Não use LETRAS MAIÚSCULAS nem muitos pontos de exclamação!!!! Para além de ser perturbador, o seu e-mail também parecerá spam.

Não escreva uma pergunta e uma frase com exclamação na mesma linha de assunto, pois o seu e-mail poderá ir automaticamente para a pasta de spam.

Exemplos de assunto de e-mail para carrinhos de compra abandonados

A sua compra está reservada! [ABRA] para ver…

Conclua a sua compra! O seu carrinho está prestes a expirar…

(Nome do cliente), notamos que não concluiu a sua compra

Não perca! Esvazie o seu carrinho e ganhe 10% de desconto

15% off no seu carrinho de compras!

(Nome do cliente), o seu (nome do produto) está à sua espera! 

Despacha-te! Os itens do teu carrinho estão a acabar rápido!

Estamos à sua espera! Esqueceu-se de concluir a sua compra

Lembrete: Adquira os seus produtos antes que o carrinho de compras expire 

Parabéns! Você fez ótimas escolhas, agora só falta concluir a sua compra 😉

(Nome do cliente), nós guardamos o seu carrinho

Guardamos o seu carrinho! Falta apenas um passo para concluir a sua compra

(Nome do cliente), continue a sua compra connosco!

Aviso de baixa de preço! Conclua a sua compra com desconto em até 24h

Mais de (nº) clientes já compraram e aprovaram esse (nome do produto) só nesta semana

Últimas horas para concluir a sua compra!

(Nome do cliente), temos uma oferta exclusiva no seu carrinho de compras

 

Call to Action (CTA)

Para cada e-mail, utilize apenas uma chamada para a ação, com linguagem clara e elementos de design contrastantes. Oriente o cliente a realizar a ação, ou seja, a concluir a compra, e defina expectativas sobre o que vai acontecer quando o fizer.

Testes A/B

Realize testes A/B em suas linhas de assunto de e-mail e ajuste o texto conforme os resultados.

Envio de e-mails através das principais plataformas de e-commerce

Plataformas de comércio eletrónico como Shopify, WooCommerce e BigCommerce automaticamente rastreiam as ações dos utilizadores no website e registam clientes potenciais que adicionam produtos no carrinho e deixam o website sem concluir a compra.

Shopify

O Shopify disponibiliza modelos básicos de e-mail de carrinho abandonado, que podem ser editados na seção Configurações > Notificações. É possível também editar o design através da folha de estilo de CSS e adicionar uma mensagem personalizada.

Fonte: O Guia de Ação para E-mails de Carrinho de Compras Abandonado – Kinsta Blog

Para controlar o modelo e o conteúdo de seus e-mails, é necessário instalar uma aplicação como o Abandoned Cart Recovery.

Fonte: O Guia de Ação para E-mails de Carrinho de Compras Abandonado – Kinsta Blog

Outras ferramentas de e-mail de abandono de carrinho para o Shopify:

WooCommerce

O WooCommerce não tem a funcionalidade de e-mails de abandono de carrinho, mas pode usar a extensão oficial do WooCommerce Follow-Ups (pago), ou então o plugin gratuito Abandoned Cart Lite para WooCommerce, que adiciona uma nova seção ao seu painel de controlo do WeCommerce chamada Carros Abandonados, onde é possível editar o seu conteúdo de e-mail, alterar as configurações de envio de e-mail, verificar os carrinhos recuperados, entre outras ações.

Fonte: O Guia de Ação para E-mails de Carrinho de Compras Abandonado – Kinsta Blog

 

Opção: use o editor WordPress WYSIWYG padrão para criar os seus e-mails na seção Carrinhos Abandonados > Modelos de e-mail (clicando no link Adicionar Novo Modelo).

Outras ferramentas de e-mail de abandono de carrinho para o WooCommerce:

BigCommerce

O BigCommerce permite o controlo total sobre os seus e-mails de abandono de carrinho, desde o design, imagens de produtos, textos, até a quantidade de e-mails a serem enviados e quando estes e-mails devem ser enviados.

Fonte: O Guia de Ação para E-mails de Carrinho de Compras Abandonado – Kinsta Blog

 

É possível editar todas as configurações da seção Notificações de Carrinho Abandonado do painel de instrumentos.

Fonte: O Guia de Ação para E-mails de Carrinho de Compras Abandonado – Kinsta Blog

 

Outras ferramentas de e-mail de abandono de carrinho para o BigCommerce:

Softwares de e-mail marketing de terceiros 

Para criar, otimizar e personalizar ainda mais as suas campanhas de e-mail, sem ter experiência técnica ou mesmo habilidades com design gráfico, há várias opções de ferramentas especializadas para o comércio eletrônico, que não só enviam e-mails de abandono de carrinho, como também lembretes e recomendações baseadas em seu histórico de navegação e compras, nomeadamente:

7 Hacks para otimizar a sua loja online

  1. Website mobile friendly e responsivo.
  2. Processo de compra o mais rápido e simples possível.
  3. Segurança do pagamento.
  4. Diversas opções de métodos de pagamento.
  5. Opções de checkout para os clientes que não têm conta registada ou disponibilização da opção de completar o registo de forma automática, através de um login social, por exemplo.
  6. Transparência sobre todos os custos adicionais.
  7. Política de reembolso e devolução completa e sólida.

Antecipa-te! Tendo em conta os diversos motivos que levam o cliente a abandonar o carrinho de compras, otimize a sua loja online para uma melhor experiência de compra do seu cliente evitando que o abandono ocorra. 

Escreva linhas de assunto eficazes, envie os e-mails no momento certo e crie uma sequência de e-mails que convertem.

Desenvolvimento de aplicações móveis para impulsionar o marketing

Gabriela Polidoro Lima
UX Designer & Content Writer

Não é novidade para ninguém que a internet transformou a forma como as marcas se comunicam com os seus clientes e, por conta disso, novas ferramentas e meios de potencializar essa relação vem surgindo a todo o momento. Mais e mais empresas recorrem a estratégias avançadas de Marketing a fim de gerar melhores resultados para os seus negócios.

Apostar numa aplicação própria tem sido um dos caminhos adotados por diversas marcas que, com essa ferramenta, procuram aprimorar a fidelização do cliente e aumentar o seu valor de presença na web. Se diferenciar em meio à avalanche de informações disponíveis e ainda gerar renda não é uma tarefa fácil e por isso é importante estar atento às tendências do mercado para escolher a melhor estratégia para a sua marca e o seu público.

Gabriela Polidoro Lima
UX Designer & Content Writer

Não é novidade para ninguém que a internet transformou a forma como as marcas se comunicam com os seus clientes e, por conta disso, novas ferramentas e meios de potencializar essa relação vem surgindo a todo o momento. Mais e mais empresas recorrem a estratégias avançadas de Marketing a fim de gerar melhores resultados para os seus negócios.

Apostar numa aplicação própria tem sido um dos caminhos adotados por diversas marcas que, com essa ferramenta, procuram aprimorar a fidelização do cliente e aumentar o seu valor de presença na web. Se diferenciar em meio à avalanche de informações disponíveis e ainda gerar renda não é uma tarefa fácil e por isso é importante estar atento às tendências do mercado para escolher a melhor estratégia para a sua marca e o seu público.

Aplicação própria – vale a pena apostar?

De partida é importante saber que desenvolver uma nova aplicação móvel é demorado e caro. Além do investimento de dinheiro e tempo, deve-se ter em mente que esse mercado já conta com cerca de três milhões de aplicações disponíveis na app store. Ao saber disso, as empresas devem explorar esse ambiente e estudar quais as opções já existentes, de que forma se diferenciar e se vale a pena mesmo investir em mais essa ferramenta para atrair e reter clientes. Se a escolha for realmente apostar, há de se gastar tempo para perceber os desejos do seu cliente, as suas necessidades para, só então, desenhar uma solução que seja o ideal para ele.

78% dos clientes que possuem um smartphone usaram a aplicação própria de uma loja para realizar compras.

Conheça outras estratégias relacionadas a aplicações próprias:

1 – Omnichannel

Essa estratégia de conteúdo entre canais é utilizada por organizações para melhorar a experiência do utilizador e garantir melhores relacionamentos nos pontos de contato. A ideia é integrar todos os canais disponíveis, de modo inter-relacionado e assim permitir o cliente iniciar a sua comunicação com a empresa por um canal e continuar por outro.
Um exemplo prático dessa estratégia é quando um cliente inicie uma compra no website da empresa, tira dúvidas do produto desejado no webchat, encaminha o seu comprovativo de morada por e-mail e finaliza a compra numa ligação de voz, e o mais importante, sem ter de reiniciar a conversa ou repetir informações já fornecidas.

As vantagens de aplicar essa estratégia são:

  • Proporcionar uma experiência de qualidade independentemente do meio escolhido pelo cliente;
  • Melhorar o relacionamento e aumentar a fidelidade à marca;
  • Ajudar a manter o valor percebido da empresa no mercado.

Para garantir os melhores resultados é importante:

  • Garantir que todos os canais atuem com simplicidade e transparência;
  • Unificar os critérios de resolução e adaptar-se às demandas dos clientes;
  • Alinhar o tom de voz: os valores da marca devem estar presentes, ou seja, a cultura de atendimento da empresa deve ser revista e moldada para sustentar essa iniciativa.
Fonte: Mercado & Consumo

 

Web to app – conheça a ferramenta da Google

Outra forma de melhorar a experiência no universo web é redirecionar o utilizador diretamente à página desejada. Para facilitar isso, a Google oferece uma ferramenta que permite que isso aconteça de forma rápida e fácil. Através de anúncios na internet, a Web to app leva o cliente diretamente à página desejada, dentro da app.

Além de guiar o utilizador e impedir que ele “se perca” pelo caminho, é possível também medir as ações de conversão como compras, inscrições e assinaturas, o que permite o rastreio e a otimização da performance dos anúncios online.

As principais vantagens da ferramenta da Google são:

  • Proporciona experiências melhores aos usuários através de links diretos o que possibilita a integração perfeita entre Web e app;
  • Oferece taxas de conversão em média duas vezes maiores para cliques em anúncios na app, em relação ao site móvel;
  • Otimiza a performance das campanhas e anúncios a fim de manter os utilizadores de maior valor sempre conectados, além de gerar mais conversões.

2 – Exclusividades para novos clientes

Quando finalmente um novo utilizador faz o download da app, a empresa tem um momento único de oferecer uma excelente primeira impressão. Para impressionar e imediatamente reter esse novo cliente, frequentemente as empresas oferecem facilidades exclusivas, descontos, promoções, informações privilegiadas e outros benefícios que somente estão válidos aos novos utilizadores.

83% dos retalhistas dos Estados Unidos concordam que os clientes da sua aplicação própria tendem a fazer mais compras em comparação aos clientes que não usam e até 87% concordam que esses utilizadores são mais leais e têm maior lifetime value.

Campanhas pagas também podem ser um bom caminho para informar aos utilizadores que a sua marca/empresa oferece uma app própria como canal alternativo e assim direcioná-lo diretamente para lá.

A Amazon, por exemplo, divulgou que 45% da atividade dentro da sua aplicação tem origem da instalação paga. Dessa forma, pode-se afirmar que apostar nessa estratégia ajudou a empresa a impulsionar o aumento de 17 pontos percentuais do seu share em e-commerce entre 2016 e 2021.

3 – Retenção de dados

Obter uma boa base de dados possibilitando assim uma experiência ainda mais personalizada, permite que os utilizadores acedam a app com mais frequência. Exigir que a cada acesso ele tenha que inserir os seus dados deixa a experiência repetitiva e cansativa.

O público jovem, especialmente, deseja uma experiência com menos atrito ao fazer uma compra. Um estudo global recente, revela que as gerações Z (45%) e Millenials (48%) são significativamente mais propensas a dizer que ter suas informações de conta e pagamento já arquivadas é importante para sua decisão de comprar, além de torná-la mais regular. Se considerarmos que a Geração Z representa quase 30% da população global, essa faixa etária torna-se o principal target para essas estratégias digitais.

Mas para manter essa relação cada vez mais próxima é imprescindível ter transparência na comunicação. É essencial que a empresa deixe claro de que forma as informações obtidas serão utilizadas, bem como mostrar como essa troca de informações proporcionará uma experiência mais leve, fácil e personalizada. E, finalmente, em troca do valor fornecido aos seus usuários, incentive-os a criar uma conta no aplicativo e fazer login.

Uma vez estabelecida essa relação de confiança, as informações retidas podem gerar dados analíticos que poderão impulsionar ainda mais o crescimento da marca e da própria app, além de melhorar cada vez mais a experiência do utilizador ao utilizá-la.

Fonte: Medium

 

Depois de apostar nessa ferramenta, faz parte, então, das estratégias de marketing, planear de que forma ela será divulgada e qual a melhor forma de explorar esse canal para atrair adeptos e, consequentemente, impulsionar os ganhos.

Há diversas estratégias que podem ser utilizadas: gamificação, geolocalização, publicidade paga em redes sociais, uso de notificações push, entre outras, tudo vai depender do conceito da marca, dos objetivos da app e do budget, claro.

A razão mais importante de promover a aplicação é alcançar todos os utilizadores de smartphones em potencial e fazer com que todos saibam que a sua marca também possui esse canal de comunicação. Com várias aplicações em movimento no mercado, existe a possibilidade de eles não o detectarem na loja de aplicativos.

Perspectiva do utilizador

Ao analisar essa estratégia pela ótica do utilizador, os principais benefícios identificados podem ser:

  1. Mobilidade – o que antes exigia um portátil, hoje pode ser feito e acedido em qualquer lugar através do telemóvel.
  2. Agilidade – se o acesso está mais fácil, as respostas vêm de forma mais rápida. Rapidamente os utilizadores podem esclarecer dúvidas, obter informações e até resolver pequenas questões, a depender da app.
  3. Proximidade – o user sente-se mais próximo da marca, como se estivesse dentro da casa dela. Se dentro da app ele tiver uma boa experiência isso o fará sentir “bem recebido” o que, facilmente fará com que ele volte com frequência e utilize cada vez mais a app.
  4. Confiabilidade – o utilizador tem a sensação de que, por estar dentro de um canal próprio da marca, as informações são mais verdadeiras e confiáveis, ele sente que está num ambiente seguro, deixando-o mais confortável em fornecer dados pessoais e realizar transações financeiras, por exemplo.

Reforçar cada vez mais esses valores ao utilizador fortalece a relação entre ele e a marca. Os dois lados ficam a ganhar.

Fonte: blog.7comm

 

Pode-se concluir então que, à medida que as expectativas do consumidor aumentam e as experiências online e offline ficam mais conectadas, é essencial que os profissionais de marketing adaptem-se à novas estratégias, mais eficazes.

A importância do marketing de aplicações móveis não pode ser ignorada, especialmente num mundo onde quase tudo está disponível no telemóvel, com apenas um toque de distância do seu dedo. E se os utilizadores passam cada vez mais tempo nesse dispositivo, maiores devem ser as formas de construir relacionamentos diretos entre marca e cliente.

Adotar essa estratégia, com uma abordagem bem elaborada, pode ser uma maneira prática e eficiente para encantar consumidores, gerar vendas e elevar o negócio a outro patamar.

Personal branding para freelancers: como desenvolver uma marca de sucesso

Inês Tito
Copywriter

Cada vez mais profissionais, das mais diversas áreas, decidem transformar a sua carreira e dedicar-se ao trabalho freelance. A flexibilidade de horários, o equilíbrio saudável entre a vida profissional e a família e a possibilidade de trabalhar no que realmente os apaixona são apenas alguns dos motivos que impulsionam esta mudança.

Inês Tito
Copywriter

Cada vez mais profissionais, das mais diversas áreas, decidem transformar a sua carreira e dedicar-se ao trabalho freelance. A flexibilidade de horários, o equilíbrio saudável entre a vida profissional e a família e a possibilidade de trabalhar no que realmente os apaixona são apenas alguns dos motivos que impulsionam esta mudança.

Atualmente, quase metade da força de trabalho global é freelancer, e a tendência é de crescimento contínuo. 

Por este motivo, os freelancers são confrontados com um nível de competitividade, sem precedentes, à escala global. Para se destacar da multidão, a solução é o personal branding.

Fonte: Freepik

O que é o Personal Branding?

Quando falamos em branding, é natural pensarmos nas grandes marcas globais como a Nike ou a Coca-Cola. São marcas estabelecidas, reputadas e que transmitem um inabalável sentido de confiança e autoridade.

No personal branding, ou marca pessoal, acontece o mesmo! Enquanto freelancers, somos a cara do negócio. É a nossa personalidade que transparece. É como nos apresentamos aos outros. É o sentimento que transmitimos a quem procura os nossos serviços.

Por este motivo, o personal branding vai muito além da criação do logótipo ou da escolha do esquema de cores. A comunicação com os clientes e a imagem que transmitimos é igualmente importante.

A importância de uma marca pessoal forte

A concorrência no mercado freelance é feroz e existem milhares de profissionais de qualidade em todo o mundo. Por isso, o personal branding não é um acessório; é uma necessidade!

É assim tão vantajoso? Claro que sim!

Ao criar uma marca pessoal, o freelancer alcança o seu público-alvo com muito mais facilidade. As pessoas tendem a estabelecer uma ligação emocional com outras pessoas, não com empresas. Daí a importância de o freelancer dar a conhecer a sua personalidade e clarificar que valores defende.

Além disso, o personal branding permite criar uma relação de confiança entre o freelancer e os seus clientes. Ao posicionar-se como uma autoridade em determinado assunto, o freelancer conseguirá angariar facilmente novos clientes, bem como obter recomendações e comentários positivos sobre o seu trabalho. Isto é particularmente importante, se considerarmos que, nos dias de hoje, o cliente procura informação online antes de adquirir qualquer tipo de produto ou serviço.

Outra grande vantagem de uma marca pessoal forte é a possibilidade de cobrar mais pelos mesmos serviços. Ou seja, um freelancer bem reputado, consegue justificar preços mais elevados e encontrar possíveis clientes dispostos a pagá-los.

Como desenvolver uma marca pessoal forte?

Construir uma marca pessoal não acontece da noite para o dia. É necessário tempo, persistência e consistência. Quer saber como desenvolver uma marca pessoal forte? Continue a ler!

  • Apostar na autenticidade

A personalidade de um freelancer é a base da sua marca pessoal. De pouco adianta reinventar quem somos para ir ao encontro das expectativas dos outros. O cliente quer autenticidade

Por isso, o melhor é deixar os valores morais e profissionais falarem mais alto. A comunicação com o cliente, a tomada de decisões e o próprio processo de criação tornam-se mais fluidos. No final do dia, acabará por estabelecer uma relação mais próxima com os seus clientes.

  • Contar a própria história

Enquanto freelancer, este será um dos maiores desafios que enfrentará. Como descrever a sua personalidade, crenças e gostos pessoais, em poucas palavras, e de forma envolvente?

Quando escrevemos sobre outras pessoas, temos uma visão global e simplificada. Porém, quando escrevemos sobre nós, as coisas complicam-se. Por isso, o melhor é escrever várias versões até encontrar aquela que melhor o representa. 

Outra dica é escrever como se estivesse a falar com um potencial cliente. Um texto simples e próximo da oralidade facilita a leitura, capta a atenção do leitor e cria uma ligação emocional mais forte.

  • Escolher o nome do negócio

Esta é outra dúvida frequente. Muitos freelancers decidem utilizar o próprio nome, seguido do serviço que prestam. É uma excelente forma de começar, principalmente se trabalha sozinho e é a cara do negócio.

No entanto, se tem um nome comum, ou se pretende expandir o negócio futuramente, o melhor é apostar num nome que perdure no tempo. Se lhe faltam ideias para um nome marcante, pode sempre utilizar um gerador de nomes de empresa.

  • Criar a imagem da marca

A imagem de uma marca é a forma de construir associações mentais memoráveis junto dos clientes. Por isso, é importante escolher uma imagem que represente os serviços prestados, os valores da marca e que seja facilmente reconhecida.

A psicologia das cores assume aqui um papel-chave. Cada cor está associada a diferentes emoções. Assim, é de evitar escolher qualquer cor, apenas por ser a sua favorita. Podemos gostar muito de preto, mas se queremos transmitir uma imagem de calma e tranquilidade, talvez seja melhor escolher outra.

Em suma, queremos transmitir as emoções certas. Por isso, é importante analisar quais as cores que melhor transmitem o sentimento, ou emoção, desejados. 

Fonte: howtoartist.com

 

Na internet existem várias plataformas, como o Canva, que facilitam a criação de logótipos. Essa é uma opção. Contudo, no que respeita ao desenvolvimento de uma marca, o melhor é deixar esta parte para um designer especializado. 

  • Investir em fotografia profissional

Por esta altura, já deve ter reparado na importância da imagem. Além de investir na imagem do negócio, é vital investir em fotos de perfil profissionais. 

Vários estudos indicam que uma fotografia de perfil de uma cara sorridente tem maior probabilidade de gerar resultados positivos. Um deles é demonstrar abertura para estabelecer contacto. Além disso, pode incluir as cores da marca na foto, quer seja através da roupa escolhida ou do pano de fundo.

Para transmitir uma imagem profissional e consistente, é essencial utilizar a mesma fotografia em todas as redes sociais e websites pessoais.

  • Desenvolver uma página pessoal

É a melhor forma de mostrar ao mundo quem é, o que faz e o que o motiva. É a sua casa no mundo digital. 

Atualmente, é possível desenvolver uma página pessoal em poucos minutos, sem gastar uma fortuna. Plataformas, como o WordPress ou Wix, fornecem templates gratuitos prontos a usar. Basta escolher o que melhor se adapta ao seu objetivo e avançar.

Ao longo do tempo, é importante atualizar o conteúdo do website, principalmente se o utiliza como portefólio. Desta forma, potenciais clientes têm a oportunidade de ver o seu trabalho antes de o contratar.

  • Estar presente nas redes sociais

As redes sociais são uma poderosa ferramenta na construção de uma marca pessoal forte. Entre as mais utilizadas por freelancers em todo o mundo está o LinkedIn e o Facebook. Contudo, dependendo o tipo de trabalho que desenvolve e do seu público-alvo, também poderá utilizar o Instagram, Youtube ou TikTok.

Fonte: Freepik

 

Além de poder interagir com os seus clientes, as redes sociais são um dos métodos mais eficazes para atrair novos clientes, promover o seu trabalho e apresentar o testemunho de quem já o contratou. 

Contudo, as relações de um freelancer não se ficam por aqui. Uma forte presença online permite criar uma rede de contactos com profissionais da mesma área. A probabilidade de encontrar novas oportunidades cresce exponencialmente.

Ser freelancer

Especialmente quando estamos a começar, promover os nossos serviços é a tarefa que nos consome mais tempo. Passamos várias horas à procura de oportunidades, a enviar propostas e a partilhar o nosso melhor produto com potenciais clientes. Pelo meio, também trabalhamos um pouco. 

Por mais difícil que seja esta fase inicial, o trabalho desenvolvido na criação de uma marca pessoal é fundamental. É o que define o futuro como freelancer. Por isso, ser freelancer implica disciplina e comprometimento ao ofício que escolhemos. Isso significa dedicarmo-nos também a construir uma marca pessoal forte que seja facilmente reconhecida.

E, por aí? Já sabe qual será o seu próximo passo?

O impacto das avaliações online na reputação de marcas

Pauliny Zito
Planner, copywriter e copydesk

Se, por definição, reputação é um conceito, a opinião pública favorável ou desfavorável sobre algo, a reputação da marca é a opinião geral que o público partilha sobre ela.

Todos nós, como profissionais de comunicação e marketing, somos (ou deveríamos ser) gestores de reputação, com a missão essencial de cuidar e proteger a imagem da marca, dos seus líderes e de tudo o que a cerca. No fundo, devemos ser verdadeiros guardiões da marca.

Em tempos de Internet, onde todos têm vez e voz, é preciso definir posicionamentos, comunicar com clareza e em todas as plataformas os valores e o propósito da marca.

Pauliny Zito
Planner, copywriter e copydesk

Se, por definição, reputação é um conceito, a opinião pública favorável ou desfavorável sobre algo, a reputação da marca é a opinião geral que o público partilha sobre ela.

Todos nós, como profissionais de comunicação e marketing, somos (ou deveríamos ser) gestores de reputação, com a missão essencial de cuidar e proteger a imagem da marca, dos seus líderes e de tudo o que a cerca. No fundo, devemos ser verdadeiros guardiões da marca.

Em tempos de Internet, onde todos têm vez e voz, é preciso definir posicionamentos, comunicar com clareza e em todas as plataformas os valores e o propósito da marca.

Um artigo da Minc Law sobre a importância da reputação da marca enumera cinco componentes principais que contribuem para a reputação de uma empresa:

  1. Qualidade
  2. Desempenho financeiro
  3. Atendimento ao cliente
  4. Cultura do local de trabalho e
  5. Reputação do CEO
Fonte: Freepik

“A reputação é responsável pelo soft power e pela licença social para operação das organizações com e sem fins lucrativos.” – Tatiana Maia Lins Consultora em Reputação Corporativa da Makemake

Reviews ou avaliações online

As avaliações online são uma das maneiras de medir a reputação de uma marca.

Estudo da Ogilvy Cannes aponta que, ainda hoje, quase 75% dos clientes citam o marketing boca a boca como um fator crítico nas suas decisões de compra.

No que toca às avaliações online, 92% dos tomadores de decisão business-to-business (B2B) têm maior probabilidade de fazer uma compra depois de ler uma avaliação confiável, segundo Kristen McCabe – Comentários do consumidor – Relatório de vendas e marketing B2B. G2 (2018).

Reviews negativos afetam diretamente as vendas e a capacidade de atrair e reter talentos. Está mais do que claro que a percepção da marca e o sentimento do público sobre ela impactam o processo de tomada de decisão dos consumidores.

E não só. Avaliações online negativas também têm um impacto direto nos resultados da empresa, pois 25% do valor de mercado de uma empresa podem estar relacionados à sua reputação, de acordo com uma pesquisa de 2015 da Deloitte.

Mais do que monitorar as avaliações online e responder às demandas no menor tempo possível, é crucial aplicar boas práticas para manter a saúde da marca.

Boas práticas na gestão da reputação da marca

A gestão da reputação da marca é a arte de a manter positiva.

Não há estratégia que vença um produto ou serviço ruim, de má qualidade.

Considerando que o produto é bom, a regra de ouro para gerir a reputação da marca é estar sempre atento e escutar as pessoas.

A Hootsuite partilha estratégias importantes para evitar danos na gestão da reputação da marca. Essas práticas também ajudam a melhorar a sua reputação online.

Reconhecimento de marca

Aumente o reconhecimento da sua marca, com estética e voz próprias.

Consistência de marca

Mantenha a sua marca consistente através do fornecimento de um produto ou serviço e conteúdo excelentes e envolventes.

Diretrizes sociais e plano de gestão de crise

Crie diretrizes sociais e um plano de gestão de crise para saber como se comportar no pior cenário.  

Senso de comunidade

Contribua com a sua comunidade, oferecendo valor genuíno e cultivando conexões.

Parcerias alinhadas à marca

Aborde as parcerias com cautela, certificando-se de que os valores de marcas, influenciadores ou embaixadores parceiros estejam alinhados com os valores da sua marca.

Social Listening e monitorização de marca

Pratique a escuta social, interagindo com comentários e reações. Para isso, monitore menções à sua marca e produtos, e analise também a reputação dos seus concorrentes.

O Social Listening (Escuta Social) serve para obter insights relevantes sobre:

  • O comportamento do público;
  • Novas oportunidades de negócio para a empresa;
  • O nível de satisfação dos clientes;
  • Possíveis crises de marca (prevenir crises de reputação de marca);
  • A evolução da presença digital da marca.

É um ciclo de melhoria contínua da experiência do utilizador, composto por quatro etapas: 1. Monitoramento, 2. Escuta, 3. Análise e 4. Novas Ações.

Responsividade

Seja responsivo. Nada pior para uma má reputação do que um mau atendimento ao cliente.

Sentimento social

Acompanhe o sentimento social, monitorando as palavras mais comuns usadas para falar sobre a sua marca.

Programa de defesa social 

Crie um programa de defesa social, que recompensa as pessoas que elogiam a sua marca no meio digital. Isso porque os defensores da marca a ajudam a se conectar com clientes em potencial e a reduzir o ruído online, podendo aumentar a visibilidade por meio de demonstração de seus produtos nas redes sociais, de avaliações online positivas e de direcionamento de mais tráfego para os seus produtos.

Conteúdo Gerado pelo Utilizador (User Generated Content – UGC)

Partilhe conteúdo gerado pelo utilizador. O conteúdo original e específico da marca criado por clientes e partilhado online influencia na formação de perceção da marca e atua como um sinal de confiança.

Segurança da marca

Pratique a segurança da marca, garantindo que os anúncios não sejam associados a conteúdo impróprio que possa prejudicar a reputação da marca.

Como gerir e responder às avaliações de clientes em plataformas como Google e TripAdvisor

Segundo o próprio Google, as críticas dos seus clientes podem fornecer feedbacks valiosos para a sua empresa.

E as suas respostas podem ajudar a ganhar a confiança dos seus clientes, que, depois de as ler, podem inclusivamente atualizar a crítica que fizeram.

Considere as críticas como uma oportunidade de melhoria, quer do produto ou serviço, quer da experiência do cliente. E não como um problema a ser resolvido.

Responda atempadamente

Essa é a recomendação número um relativamente às avaliações online, pois demonstra que a empresa está atenta e se importa com a experiência do seu cliente. 

Mostre que é uma pessoa real

Assine com o seu nome ou as suas iniciais, pois isso ajuda a transmitir uma imagem de maior autenticidade.

Analise os temas comuns nas reclamações

Ao notar padrões nas avaliações negativas, é possível identificar o problema e agir para o solucionar.

Se cometeu um erro, assuma-o e peça desculpas

Não é vergonhoso nem sinal de fraqueza assumir a responsabilidade pelos erros cometidos e desculpar-se. Ao fazer isso, demonstre compaixão e empatia. Seja honesto, explique o que pode e o que não pode fazer na situação.

Responda as avaliações online negativas, evitando ataques e discussões online com os clientes e promessas que não pode cumprir

Concentre-se em perceber e resolver o problema. E agradeça ao cliente por chamar a sua atenção para o caso em questão.

Fonte: Freepik

Escreva uma resposta útil, breve e simples 

Não há espaço para floreios. Seja objetivo. Escreva respostas úteis, legíveis e educadas.

Agradeça aos comentadores

O Google sugere responder a comentários positivos quando tiver novidades ou informações relevantes para partilhar. Não tem de agradecer publicamente a cada comentador, uma vez que cada resposta alcança vários clientes.

Não seja um vendedor

Não ofereça incentivos nem faça publicidade. O que pode fazer é contar aos comentadores algo novo sobre a sua empresa ou partilhar algo que possam não ter ficado a saber na primeira visita.

Nunca partilhe dados pessoais

Sugira ao comentador que entre em contacto consigo pessoalmente por email ou telefone para resolver o problema.

Investigue as razões por detrás da impressão negativa

Verifique os seus registos relativos ao comentador e a experiência que teve com a sua empresa.

Contrate um advogado de marca ou de difamação na Internet

Se for o caso, considere entrar em contacto com um advogado experiente e especializado para remoção de conteúdo negativo difamatório e mitigação dos danos.

A importância de dar a palavra aos clientes

Não ter uma forte presença online NÃO é opção para a marca que deseja ter sucesso e crescimento.

Ocultar, eliminar, ignorar ou responder a comentários de clientes com frases prontas e “frias” têm uma única consequência: irritar e afastar os clientes da sua marca.

Um cliente irritado impacta exponencialmente muitos mais clientes e também não clientes, estes que possivelmente não tornar-se-ão clientes da sua marca. 

Mas, ao focar nas necessidades, desejos, valores e opiniões dos clientes, você alinha as experiências da marca com esses fatores e, assim, ajuda a moldar a percepção do cliente em relação à sua marca.

Percebeu como é um ciclo sem fim que se retroalimenta?

Mantenha uma boa reputação de marca para obter avaliações online positivas

A reputação positiva de uma marca é um dos seus ativos intangíveis mais desejáveis ​​e valiosos. 

No contexto atual, a reputação pode mudar rapidamente como consequência de mudanças nas expectativas dos clientes ou publicidade negativa.

Avaliações online positivas geram reputação de marca positiva e vice-versa.

Comece por ter sempre um comportamento ético e envolvente com os seus clientes e a comunidade em geral.

Faça o certo e seja atencioso com colaboradores, clientes, fãs, seguidores, investidores, fornecedores e demais stakeholders.

Priorize a escuta social para detectar problemas e reclamações antes que virem uma bola de neve, prejudicando demais a marca e, consequentemente, a sua reputação. A social listening também serve para antecipar problemas.

Uma boa reputação gera confiança. E confiança é a base para qualquer relacionamento saudável.

Funil de Marketing de Conteúdos: um mini-guia definitivo

Catarina Alves de Sousa
Social Media Manager & Content Writer

O marketing de conteúdos é uma estratégia de marketing que diz respeito à criação, publicação e distribuição de conteúdo relevante, útil e consistente para atrair e reter um público-alvo claramente definido, com o objetivo final de impulsionar ações por parte dos leitores.

No caso deste artigo, o nosso objetivo é que o leia até ao fim e que ponha em prática o que aqui aprender de forma a potenciar a sua marca ou negócio.

Catarina Alves de Sousa
Social Media Manager & Content Writer

O marketing de conteúdos é uma estratégia de marketing que diz respeito à criação, publicação e distribuição de conteúdo relevante, útil e consistente para atrair e reter um público-alvo claramente definido, com o objetivo final de impulsionar ações por parte dos leitores.

No caso deste artigo, o nosso objetivo é que o leia até ao fim e que ponha em prática o que aqui aprender de forma a potenciar a sua marca ou negócio.

Diga-se o que se disser acerca da diminuição do tempo de atenção dos cibernautas e do interesse em conteúdo de longo formato, a verdade é que o marketing de conteúdos ainda é uma das mais poderosas ferramentas de marketing.

Entre as principais funções do marketing de conteúdos, destacam-se as seguintes:

  1. Atrair e reter a atenção do público: através da partilha de informações valiosas ao público-alvo;
  2. Construir confiança e autoridade: ao fornecer conteúdo de alta qualidade;
  3. Melhorar o SEO: conteúdo de qualidade pode ajudar a melhorar o ranking de uma empresa nos motores de pesquisa, tornando-a mais visível para potenciais clientes;
  4. Gerar leads e vendas: o marketing de conteúdos pode ser usado para captar informações de contato de potenciais clientes (leads) ou para incentivar compras diretas;
  5. Nutrir relações com clientes: o marketing de conteúdos não termina com a venda. Ele pode ser utilizado para continuar a fornecer valor aos clientes, mantendo-os engajados e incentivando a lealdade à marca e a vendas repetidas.
  6. Educar o público: o marketing de conteúdos também pode ser usado para educar o público sobre os produtos ou serviços de uma empresa, ajudando-os a entender porque são a melhor escolha.
Fonte:  Doutor Finanças

 

A fintech portuguesa Doutor Finanças disponibiliza vários conteúdos que visam apenas informar os leitores, ou seja, acrescentam valor sem intenção de compra ou captação de leads. Já noutros artigos sobre temas mais em linha com os serviços que disponibilizam, colocam formulários de contacto. Diferentes conteúdos para diferentes intenções e etapas do funil (já lá iremos, mais para a frente).

Abordada a importância que o Marketing de Conteúdos tem para as empresas, há que explorar agora o seu funil.

O que é um Funil de Marketing de Conteúdos?

Um Funil de Marketing de Conteúdos é uma representação visual da jornada do cliente, desde o primeiro ponto de contato com a sua marca até à conversão final. Esta jornada é geralmente dividida em três etapas: topo do funil (ToFu), meio do funil (MoFu) e fundo do funil (BoFu). Cada etapa requer diferentes tipos de conteúdo para mover os potenciais clientes através do funil em direção à ação desejada.

Fonte: Search Engine Journal

Como começar a mapear o seu Funil de Marketing de Conteúdos?

Mapear o seu Funil de Marketing de Conteúdos pode parecer uma tarefa assustadora, mas não precisa de ser. Aqui estão alguns passos para começar de forma simples:

  1. Identifique o seu público-alvo: antes de mais nada, é preciso entender quem é o seu público-alvo. Quais são as suas necessidades, desejos e desafios? Que tipo de conteúdo considera valioso?
  2. Defina as etapas do seu funil: como mencionado anteriormente, um funil de marketing de conteúdos é geralmente dividido em ToFu, MoFu e BoFu. No entanto, o seu funil pode ter mais ou menos etapas, dependendo do seu negócio e do seu público-alvo. Use este guia como inspiração, mas sinta-se livre de personalizar o seu funil!
  3. Mapeie o conteúdo para cada etapa: uma vez que as etapas do funil estejam definidas, é hora de mapear o conteúdo para cada uma delas. Que tipo de conteúdo irá atrair o seu público-alvo para o funil? Que tipo de conteúdo irá levá-lo para a próxima etapa?

O que fazer após mapear todas as etapas do Funil?

Depois de mapear todas as etapas do seu Funil de Marketing de Conteúdos, o trabalho ainda não acabou. Eis as ações que deverá pôr em prática na etapa seguinte:

  1. Produza e distribua o conteúdo: agora que tem um plano, é hora de criar e distribuir o conteúdo. Lembre-se de que a qualidade é mais importante do que a quantidade.
  2. Monitorize e ajuste: use ferramentas de análise para monitorizar o desempenho do seu conteúdo. Está a atrair e a mover o público através do funil como esperado? Se não, pode ser necessário ajustar o seu conteúdo ou a sua estratégia.

Quais os melhores Conteúdos para cada etapa do Funil?

Para respondermos a esta questão, teríamos que analisar a sua empresa (e podemos fazê-lo, se assim o desejar!). O tipo de conteúdo que funciona melhor varia dependendo do seu público-alvo e da sua indústria, mas aqui estão algumas sugestões gerais:

Topo do Funil – ToFu: gerar interesse e captar atenção

O topo do funil é o ponto de partida da jornada do comprador e é o estágio mais populoso. Aqui, as pessoas ainda não estão prontas para comprar e provavelmente nunca ouviram falar da sua empresa. 

O objetivo nesta etapa é, portanto, atrair o público. Segundo um estudo da SEMRUSH, os tipos de conteúdo mais eficazes para esta etapa tendem a ser mais educativos e acrescentam valor, o que ajuda a direcionar utilizadores e leitores para o seu site.

O ToFu geralmente é medido pelas seguintes métricas:

  • Tráfego orgânico, tráfego de referência e tráfego total;
  • Engagement nas redes sociais (partilhas, comentários, gostos);
  • Menções de influenciadores e media;
  • Métricas de engagement no site (taxa de rejeição, tempo gasto na página);
  • Assinaturas de newsletters.

Com base no mesmo estudo, estes são os cinco principais tipos de conteúdo que funcionam melhor no topo do funil:

  1. Guias de “como fazer”
  2. Landing pages
  3. Infográficos
  4. Checklists
  5. E-books
Fonte: SEMRUSH

 

Meio do funil – MoFu: guiar e educar

Nesta etapa, o objetivo é nutrir as leads e movê-las para o próximo estado. O conteúdo deve ser mais aprofundado e específico. Aqui, o objetivo é converter as leads em clientes. O conteúdo deve ser altamente personalizado e focado em demonstrar o valor do seu produto ou serviço. 

O conteúdo do MoFu é geralmente  medido pelas taxas de conversão e pelo número de leads. Normalmente, o conteúdo do meio do funil ainda gera mais tráfego de pesquisa orgânica.

Nesta fase, os cinco principais tipos de conteúdo comumente usados incluem:

  1. Guias de “como fazer”
  2. Visão geral do produto
  3. Estudos de caso
  4. Landing pages
  5. Webinars
Fonte: SEMRUSH

Fundo do Funil – BoFu

O estágio do fundo do funil é a linha da meta, onde o conteúdo pode ajudar a posicionar a sua marca como superior aos concorrentes, criar confiança e acelerar a compra.

O conteúdo que cria nesta fase deve responder a questões muito específicas sobre o seu produto ou serviço (por exemplo, como é que ele realmente funciona ou que competências são necessárias para lidar com ele).

Os três principais tipos de conteúdo para o estágio BOFU são:

  1. Visão geral do produto
  2. Avaliações de Clientes
  3. Histórias de sucesso
Fonte: SEMRUSH

Dicas e Boas Práticas

Para concluir, aqui estão algumas dicas e boas práticas para o seu Funil de Marketing de Conteúdos:

  • Conheça o seu público: a chave para um marketing de conteúdo eficaz é entender o seu público. Quanto mais souber sobre ele, mais eficaz será o seu conteúdo.
  • Seja consistente: a consistência é fundamental quando se trata de marketing de conteúdos. Isto não significa apenas ser consistente na publicação de conteúdo, mas também na manutenção de uma voz e estilo de marca consistentes.
  • Use vários formatos de conteúdo: não se limite a um tipo de conteúdo. Experimente diferentes formatos para ver o que funciona melhor com o seu público.
  • Otimize para SEO: o SEO é crucial para atrair tráfego para o seu conteúdo. Certifique-se de que o seu conteúdo está otimizado para os motores de pesquisa.
  • Meça e ajuste: Por fim, lembre-se de que o marketing de conteúdo é um processo contínuo. Meça frequentemente o desempenho do seu conteúdo e ajuste-o à sua estratégia conforme necessário.
Fonte: Airbnb Magazine, um exemplo de diversificação na produção de conteúdos

 

Um Funil de Marketing de Conteúdo é uma ferramenta poderosa para atrair, envolver e converter o seu público. Com um planeamento cuidadoso e uma execução estratégica, poderá usar o marketing de conteúdo para impulsionar o crescimento do seu negócio.

Se precisar de ajuda para desenvolver uma estratégia de conteúdos 100% personalizada e adaptada ao seu público e às características do seu negócio, fale connosco.

A importância da segmentação em inbound marketing

Inês Tito
Copywriter

Diariamente, somos bombardeados com publicidade não solicitada a produtos e serviços que não nos interessam. As marcas que adotam uma estratégia tão intrusiva fazem-nos sentir que somos apenas um número.

Eventualmente, acabamos nos afastar e procurar marcas que nos façam sentir únicos. Afinal de contas, quem não gosta de se sentir especial?

Inês Tito
Copywriter

Diariamente, somos bombardeados com publicidade não solicitada a produtos e serviços que não nos interessam. As marcas que adotam uma estratégia tão intrusiva fazem-nos sentir que somos apenas um número.

Eventualmente, acabamos nos afastar e procurar marcas que nos façam sentir únicos. Afinal de contas, quem não gosta de se sentir especial?

Diferenciar o público-alvo para conhecer melhor os clientes, tem-se revelado uma estratégia de sucesso. Por isso, questões como a segmentação e personalização das campanhas de marketing assumem um papel primordial. 

Pretende fidelizar os seus clientes? Vejamos como a segmentação em inbound marketing pode ajudá-lo.

Inbound vs. Outbound marketing

Nos últimos cem anos, a sociedade passou por mudanças drásticas que afetaram a nossa perceção do mundo. O mesmo aconteceu com o marketing.

À medida que a sociedade evoluiu, surgiram novos métodos para promover produtos e serviços. Originalmente, as marcas contavam com estratégias tradicionais de outbound marketing que consistiam em anúncios em jornais e rádio ou do contacto direto com o cliente.

Fonte: Georgia Exhibits, Anúncio da Coca-Cola publicado em jornal no início do século XX.

 

Contudo, esta procura pelo cliente perdeu eficácia. A vasta oferta de produtos e serviços, bem como a promoção desmesurada dos mesmos, alterou a perceção do cliente. Por isso, tornou-se imperativo encontrar novas formas de atrair o cliente, sem o assediar.

Assim, surgem as estratégias de inbound marketing. O objetivo é atrair e envolver o cliente através de conteúdos do seu interesse, que promovam a descoberta da marca. Os métodos são variados e, nos dias que correm, a internet é o lugar onde todos querem estar.

Como atrair clientes no mundo digital? Através da segmentação de clientes e de uma estratégia de conteúdo eficaz!

“Dividir e conquistar”

Júlio César desconhecia a existência do marketing. No entanto, a sua premissa assenta que nem uma luva!

A segmentação de clientes é uma forma de dividir o público-alvo em pequenos grupos que apresentam características comuns como a idade, género, comportamento ou interesses. Desta forma, os profissionais de marketing desenvolvem campanhas mais relevantes e eficazes.

Através da segmentação de clientes, as marcas conseguem melhorar a eficácia da sua mensagem, promover a personalização das suas campanhas e elevar a qualidade do serviço ao cliente.

Fonte: Freepik

Isto não significa que estamos a rotular clientes. O que se pretende é aprender mais sobre as suas preferências para apresentar conteúdos do seu interesse. Esta abordagem de personalização oferece vantagem competitiva às empresas e permite gerar leads de melhor qualidade. 

Por isso, as marcas habitualmente utilizam um (ou mais) métodos de segmentação do público-alvo, com base em características comuns:

  • Demografia – idade, género, rendimentos, nível de escolaridade, nacionalidade ou estado civil;
  • Geografia – localização por país, região ou cidade;
  • Psicologia – personalidade, valores ou interesses;
  • Tecnologia – dispositivos móveis, computadores, aplicações ou software; 
  • Comportamento – tendências e comportamentos frequentes, conhecimento sobre a marca e produtos ou serviços;
  • Posicionamento na jornada do cliente – descoberta, consideração, decisão.

Uma vez concluído este processo, será mais fácil desenvolver mensagens focadas nas necessidades e desejos de cada segmento.

O impacto da segmentação na estratégia de inbound marketing

Em teoria, o conceito de “dividir e conquistar” parece ser a melhor estratégia. Mas, será que a segmentação é a escolha mais acertada?

Ora vejamos…

Resumindo, as estratégias de segmentação permitem personalizar o contacto com o cliente, apresentar-lhe o que procura e levá-lo a adquirir os produtos e serviços que deseja. Em última instância, as marcas conseguem desenvolver produtos focados no cliente, diferenciar-se da concorrência e melhorar o serviço ao cliente, promovendo a sua fidelização. 

Agora coloca-se outra questão… Qual a melhor forma de alcançar estes benefícios?

O papel da inteligência artificial na segmentação de clientes

Atualmente, a inteligência artificial (IA) está presente por todo o lado, desde o atendimento ao cliente até carros ou tradutores automáticos. Quase toda a tecnologia que utilizamos apresenta algoritmos de IA.

Como seria de esperar, os profissionais de marketing não perderam tempo ao identificar as potencialidades desta ferramenta.

A IA na segmentação de clientes

O volume de informação online cresce exponencialmente a cada segundo. Por esse motivo, é impossível para o comum mortal monitorizar tudo.

Fonte: Freepik

Por este motivo, mais de 61% dos profissionais de marketing assumem recorrer à inteligência artificial nas suas atividades diárias. Além disso, 44% utilizam a IA na criação de conteúdo. Ainda assim, não escondem a crença de que a inteligência artificial poderá superar o seu desempenho. 

Um paradoxo intrigante, não?

Este comportamento dos profissionais deve-se essencialmente às vantagens que a inteligência artificial oferece no curto prazo:

  • Permite segmentar o público-alvo 100 vezes mais depressa do que um humano.
  • Prevê com 90% mais precisão os clientes que abandonam a marca.
  • Assegura a personalização de campanhas de marketing 80% mais exatas.
  • Aumenta o ciclo de vida do cliente em 25%.
  • Reduz os custos com estratégias de marketing em 30%.

Em termos gerais, a segmentação através de ferramentas de inteligência artificial permite melhorar as campanhas de marketing. Como?

A IA consegue gerir volumes colossais de dados, identificar padrões e tendências e estabelecer correlações que passariam facilmente despercebidas aos humanos. Assim, os profissionais conseguem aprofundar o conhecimento sobre os seus clientes.

Além disso, a IA permite a automatização da segmentação de clientes através da análise de dados em tempo real. Para os profissionais, isto significa que conseguem acompanhar, a todo o momento, as alterações nos padrões de comportamento dos clientes. Desta forma, é possível adaptar a estratégia de marketing em função das alterações percebidas.

Ferramentas de IA úteis na segmentação de clientes

O investimento na inteligência artificial tem aumentado nos últimos anos. Não só pela sua aplicação nas mais variadas áreas de negócio, mas também devido à especificidade de cada uma.

Fonte: HubSpot, 20 Artificial Intelligence Statistics that Marketers Need to Know in 2023

 

Assim, surgem ferramentas de IA (algumas novas e outras melhoradas) que visam facilitar o quotidiano dos profissionais de marketing. 

Google Analytics 

Esta é considerada por alguns como a melhor ferramenta para a segmentação de clientes

Fonte: Google Analytics

 

O Google Analytics é uma plataforma gratuita desenvolvida pela Google para recolher dados em websites e aplicações. Através dos dados recolhidos, as marcas obtêm informação sobre o número de visitantes, o seu comportamento na página ou o tipo de dispositivo utilizado. 

O Google Analytics apresenta algumas sugestões segmentar o público-alvo rapidamente. No entanto, é sempre possível personalizar cada grupo segundo as suas necessidades. 

Além disso, permite filtrar dados para focar toda a atenção em utilizadores específicos. Assim, torna-se possível compreender por que motivo algumas páginas apresentam taxas de rejeição mais elevadas que outras.

Mas as vantagens desta ferramenta não se ficam por aqui. A sua interface é intuitiva e todas as funcionalidades podem ser aprendidas através do Google Analytics Academy. Além disso, pode ser facilmente integrado com outras plataformas, como o WordPress, por exemplo. 

Porém, esta poderosa ferramenta pode tornar-se incompreensível para aqueles que não têm o conhecimento técnico necessário. Além disso, o grande volume de dados recolhidos podem gerar confusão quando não são devidamente tratados.

HubSpot

No mundo do marketing, a HubSpot dispensa apresentações. Esta empresa de inbound marketing e software, desenvolveu uma ferramenta imprescindível para os profissionais desta área.

Fonte: HubSpot

 

A sua plataforma de CRM (Customer Relationship Management, ou em português, Gestão de Relacionamento com o Cliente), procura unir marcas e clientes. Assim, a HubSpot permite segmentar clientes através da classificação de listas de contacto. Outra opção é a segmentação baseada em eventos, o que permite localizar clientes-chave em áreas específicas.

Para utilizar esta ferramenta, basta selecionar os critérios de segmentação, recolher dados de contacto e criar listas segmentadas de clientes. A partir daqui, é possível criar conteúdos personalizados para alcançar os clientes no momento exato da sua jornada.

Neste sentido, as principais vantagens do software da HubSpot são a capacidade de gerar campanhas focadas em cada segmento e de aumentar a satisfação e fidelização dos clientes. Contudo, este software é pouco flexível e a sua implementação é desafiante.

A não esquecer…

A segmentação de clientes é uma das melhores opções para reforçar a estratégia de inbound marketing. 

Ao apresentar conteúdos dirigidos ao cliente certo, melhorará a experiência do cliente e a aumentará as conversões. Por isso, deixamos algumas dicas importantes:

  • Segmentar sem exageros – ao segmentar o público-alvo corremos o risco de focar em demasiados detalhes e criar grupos demasiado restritivos. Por isso, é importante criar segmentos pequenos e, simultaneamente, abrangentes.
  • Melhoria contínua – como vimos, a informação recolhida está em constante alteração. Assim, é essencial monitorizar os critérios de segmentação e ajustar conforme necessário.
  • Definir objetivos claros – o mesmo acontece com os objetivos que fundamentam toda a estratégia. Testar e analisar os resultados é o melhor método para segmentar clientes segundo as necessidades da marca.

Cumprir todos estes requisitos é um verdadeiro desafio. Daí a importância da inteligência artificial. A tecnologia existe e está aqui para ser utilizada. Quem não o faz, estará a perder tempo e dinheiro.